Crônicas De Um Filho De Hades escrita por Hades the bloody rage


Capítulo 1
Eu, o filho da escuridão saí do chão


Notas iniciais do capítulo

Bem, eis aqui o primeiro capitulo e onde começa a pequena aventura do meu personagem... Espero que gostem ;)



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Pequeno passeio na terra dos vivos


Os dias andam sendo tão tempestuosos e cinzentos ultimamente... Andar pelas ruas procurando uma garota que nem sei se existe ou se está viva realmente é um saco! Meu papai Hades, que é um ser incompreensível, me revelou semana passada que eu tinha uma irmã perdida por aí e que eu tinha um mês para encontra-la se não eu morreria. Foi algo mais ou menos assim:

*Mundo inferior, castelo de Hades*

– Soube que o senhor estava me chamando, pai- Disse eu, observando os olhos cruéis de meu pai, fitando-me de cima a baixo.

– Sim Gabriel. - Disse ele, áspero- Bem, acho que você tem uma irmã que provavelmente está perdida na cidade de Nova York e você precisa encontra-la em um mês se não morrerá. Boa sorte e até mais.

Não houve tempo para pronunciar qualquer palavra. Antes mesmo de eu piscar os olhos, eu já me encontrava no mundo superior...

E agora estou aqui, andando a procura de minha irmã perdida... Valeu mesmo pai, pelos detalhes! No inicio foi difícil me acostumar com todas as ruas e todas aquelas coisinhas que andam por elas! Acho que chamam de carros ou algo assim, mas agora já sei andar sem um daqueles me atingir! Desde que cheguei aqui já fui atingido (ou quase) pelo menos umas dez vezes por eles e as pessoas dentro deles me chamaram de algo como “Babaca”, “Desgraçado” e me mandaram tomar coisas estranhas... Acho que “cu” é algum tipo de bebida da superfície ou algo assim. Eu sou fluente na maioria dos idiomas mundiais, mas prefiro falar em português do Brasil... Talvez porque minha mãe tenha nascido lá e eu queira manter uma ligação com ela ou algo assim. Resumindo minha história de vida: Nasci, minha mãe morreu e fui criado por meu pai no mundo inferior e agora estou procurando uma desconhecida que é minha irmã. Bom,

Lá no mundo inferior, meu irmão Nico Di Angelo me deu algumas dicas sobre o mundo da superfície e uma delas foi não confiar em estranhos. Digamos que um cara muito do suspeito com um capuz e uma capa preta grande esteja me olhando... Ele parece ser amigável! Quem sabe não saiba algo sobre uma semideusa filha de Hades perambulando por aí?

– Hey senhor, com licença – Falo eu em inglês- O senhor viu uma garota de mais ou menos treze ou quatorze anos, cabelos castanhos ou negros, não sei direito, com dois olhos, um nariz e uma boca?

– Sim eu a vi, meu jovem- Me responde ele em Grego... Não é uma língua muito falada aqui pelos EUA, mas tá valendo- Ela passou por aqui há pouco e entrou naquele beco escuro ali à esquerda daqui a duas ruas!

– Ah sim, muito obrigado senhor!- Retribuo em Grego dessa vez.

Depois de duas semanas infindáveis, finalmente eu a encontrei! Afilha perdida de Hades, a qual eu dependia para viver, não sei muito bem por que, tão perto de mim! Corro até o beco, sem conter minha alegria... Sorte que parei para perguntar justo para um senhor amigável falando grego que sabia a localização de minha irmã com uma descrição vaga e incompleta! Mas espera aí... Ops... Tarde demais. Da escuridão, surgem duas figuras grandes saem com um sorriso maléfico em seus rostos e com um único olho me encarando... São ciclopes. Viro-me para trás e percebo que a saída está bloqueada pelo senhor de capa, que a retira e posso observar sua expressão maléfica em torno de seu único olho. Era uma cilada! Mas estava tão bem armada que nem um filho de Atena perceberia! Droga!

– O que temos aqui, hum?- Disse um dos ciclopes do fim do beco, com baba escorrendo- Nosso almoço chegou! Nosso Almoço chegou! Eu fico com as pernas!

– Cala a boca, seu idiota!- Disse o Ciclope ao lado desse- Se você ficar assustando ele, a carne vai estar dura!

– Os dois se calem agora. - Disse o Ciclope que bloqueava a saída. Era mais alto e parecia mais velho... Acho que o líder do grupo- Um semideus tão vulnerável andando pelas ruas de NY sozinho? Ora, está sentenciando a própria morte! Mas de quem é a cria? Apolo? Afrodite? Bem, não importa! Será nosso almoço de qualquer forma!

– Eu não quero brigar, senhores- Falo eu calmo- Falo sério, não vão me querer ver com raiva...

– Você não está em condições de dizer nada, almoço!- Disse o ciclope babando- Está em minoria e por isso vai morrer rápido.

Ao dizer isso, ele avançou, com os braços estendidos e me pegou pelos ombros, apertando bastante. Senti meus ossos sendo quase esmagados sem poder fazer nada... Ou quase nada. Fechei os olhos e começo a sumir nas mãos do gigante de um olho. Os três não entendem nada, Ha ha!

– Ué?!! Onde está almoço?- Antes que pudesse dizer mais algo, sua barriga foi perfurada por um golpe meu e ele arregalou os olhos enquanto se transformava em pó.

– Irmão!- Berrou o Ciclope ao seu lado e minha adaga perfurou sua barriga. Mais um virou pó.

O ciclope mais velho ficou horrorizado e correu. Antes de sair do beco escuro, eu o atinjo na perna e ele cai, com metade de seu corpo na escuridão e metade na luz. Saí do beco e me tornei visível. Ele chora e implora pela sua vida, visando minha expressão impassível.

– Por favor, não me mate! Não me mate filho de... - As palavras faltaram-lhe a boca.

– Hades... - Disse eu, aproximando minha adaga Dákyafos (Rasga luz) em seu pescoço e o cortando- Filho de Hades.

Não sei o que os mortais ao redor viram, pois a névoa (Instrumento místico que oculta seres místicos) deve ter amenizado a situação, mas creio que mesmo assim não foi bom... Escutei uma delas chamar a polícia e isso não me parece nada bom. De repente, sinto alguém esbarrando em meu ombro, quase me derrubando... Era uma pessoa que usava um boné e corria muito rápido, sedo ela estava sendo perseguida por duas mulheres estranhas. Isso tirou um pouco da atenção das pessoas em mim, só que algo naquelas mulheres me chamara atenção... Elas tinham asas. Eram monstras! Meus deuses, oh lugarzinho cheio de monstros! Não hesito. Corro, ignorando os olhares surpresos dos mortais sobre mim, ignorando todos os sinais de trânsito e todos os quase atropelamentos seguidos por mandarem eu tomar aquela bebida estranha , “cu”. Eu só viso às duas mulheres aladas perseguindo em alta velocidade aquele garoto de touca. Eles entraram em um beco. Mais vantagens pra mim! Chegando lá, vejo as mulheres aladas avançarem sobre o garoto. Eram benevolentes, mulheres com asas de morcego, garras afiadas e presas amareladas. Já vira algumas no mundo inferior, mas sempre as evitei. Uma delas fez um corte na bochecha do garoto e a outra o jogou contra a parede, fazendo-o bater a cabeça e perder a consciência. Não posso deixar que elas o matem! Não daquele jeito Cruel! Pego Dákyafos, corro e invisto. Parece que elas ouviram e as duas se dispersam, fazendo com que eu ataque o vento e caía, perto do garoto inconsciente. Uma delas avança em mim e me pega pelos ombros e ergue meu corpo enquanto a outra me provoca ferimentos com suas enormes garras no rosto e na barriga. Argh! A dor é grande, mas consigo atingir a que me segurava na perna, fazendo com que me solte. A que me atacava plana em minha direção, com as garras erguidas, eu a finto e atinjo sua cabeça em cheio, transformando-a em pó. A outra olha horrorizada para a cena, emiti um grasnado e vai embora com a perna ferida... Eu desabo no chão de joelhos. Ela me ferira na barriga. Meu casaco mágico, que se reconstituía por mais que fosse rasgado, escondia o ferimento, mas pela dor parece um pouco grave... Eu observo o garoto que me metera naquela confusão. Sua touca estava quase saindo e eu a tirei... Era uma garota! Eu a observo bem por alguns minutos e sorrio! Aquela era minha irmã perdida, a filha de Hades! Cuspo um pouco de sangue... Ah sim! Eu tenho um pouco de ambrosia no bolso! É só eu comer um pouco e... E... Minhas mãos tremem. Estou tonto e tudo está ficando escuro... Eu... Preciso... Salvar a filha de... Hades.



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Notas finais do capítulo

Bom, essa história é baseada nos livros do PJ ( Afinal é uma fanfic), então não fui eu quem inventei os monstros, deuses e essas coisas. Esse crédito deve ser dado ao nosso querido Rick Riordan (Tio Rick ^-^)! Então Obrigado Tio Rick por suas maravilhosas obras que se tornaram sucesso entre crianças e adolescentes e até adultos ^^