Renesmee capitulo 8

Só percebi a idiotice que eu fiz depois que meu pai apareceu raivoso, a porta de meu quarto, seus olhos queimavam de raiva, e ele olhava para Jacob, que estava paralisado, acho que Jacob não sabia ao certo o que estava acontecendo, ele não sabia ainda, da burrada que eu fiz.

“Renesmee Carlie Cullen!!” meu pai dizia, só que mais parecia com um grande e alto rosnado, vindo de sua boca.

Minha mãe apareceu ao seu lado, pegando em sua mão, era como se meu pai se derretesse por dentro, sua raiva ainda não acabou, mas diminuiu muito, minha ame era como um anestésico para ele. Quando ele olhou para o rosto dela, seus olhos brilharam de admiração. Minha mãe. Ela não estava brava comigo, mas sinto que ela estava brava com Jacob. Eu não tinha certeza, ela só queria acalmar meu pai, mas acho que por dentro, ela estava estressada.

Ele vinha em direção a Jacob, e eu peguei na mão de Jacob, apertando ela. Eu estava com medo. E Jacob recuou, era estranho, ele geralmente entrava na briga com meu pai. Deixo escapar uma lagrima que cai queimando minha bochecha, meu pai realmente estava bravo comigo.

Eu estava com medo. Muito medo. Por que meu pai implicava tanto com Jacob? Minha mãe tentava acalmá-lo, o que eu estou agradecida de estar funcionando. Não queria que meu pai machucasse Jacob.

“Seu cachorro, pulguento!!!” meu pai gritou para Jacob.

Enquanto eles discutiam, eu me acabava em lagrimas, que contra aminha vontade, saiam cada vez mais de meus olhos, escorriam pelas minhas bochechas, e caiam nas roupas improvisadas que Jacob me emprestou. Minha mãe continuava a tentar acalmar meu pai, o que não estava mais dando certo.

 Até que ela não queria que ninguém saísse machucado, pelo menos eu acho que esse era o motivo, ela vira o rosto de meu pai, fazendo ele olhar em seus lindos olhos dourados. E simplesmente beija ela, fazendo Jacob gemer de nojo. Ela continuava beijando ele, e agora o levava para longe de meu quarto, provavelmente para o quarto deles. O que me fazia gemer igual Jacob, de nojo. Não vou pensar nem quais são as intenções de minha mãe com o meu pai, naquele quarto, sozinhos.

“Eca, eca, que nojo, Renesmee..” eu deixei escapar sem querer, baixinho.

“Concordo com você” Jacob disse, se virando para me olhar nos olhos, em quanto estava falando.

Bom, enquanto meu pai está com a minha mãe.. eu acho melhor nós irmos para a casa de meus avôs. Antes que meu pai volte aqui, mas eu acho que vai demorar um pouquinho...

Pequei na Mao de Jacob, e o guiei até a grande casa branca, que ficava mais perto da estrada. Chegamos à porta, ninguém abrir, então abrimos nós mesmos, fazendo com que nossas mãos se toquem. Deixando um rastro quente em mim, depois que nós as tiramos de lá. Entramos, agora que percebi que já eram quatro horas da manha.

“Oi baixinha..” tio Emmett me cumprimentou em primeiro.

“Oi, Nessie” foi à vez de minha avó Esme.

Eu acenei com a mão para alguns, e os que estavam mais perto de mim dei um abraço e um beijo na bochecha. Ti Alice ficou olhando para minhas roupas, com reprovação. Como se eu tivesse cometido um crime quando resolvi colocá-las. Mas, eu ignorei aquilo, e subi direto para o segundo andar, onde meu quarto era do lado do quarto da Claire.

Jacob veio comigo para o meu quarto, enquanto eu tinha que fazer o contrário do que eu fiz quando estava no chalé, tinha que arrumar todas as minhas roupas no closet do meu “novo” quarto. Como da ultima vez, Jacob me olhava, correndo de lá pra cá, sua cabeça ficava indo de um lado para o outro, sem parar.

Foi mais fácil guardar as roupas do que arrumar a mala. Eu acabei, e sentei do lado de Jacob, na minha nova cama. Eu não tinha o que falar, não era nada do tipo.. que as palavras não saíam, é como se o silencio ao lado de Jacob não me importasse. Parece que pra ele era assim também, porque nem um de nós dois dizia alguma coisa, o silencio reinava. Foi aí que eu decidi beijá-lo de novo, eu não agüentava mais.

Primeiro, eu sentei em seu colo, ele aceitou muito bem, e me abraçou. Eu coloquei minhas mãos em seu pescoço, como sempre. E fui me aproximando. Jacob percebeu exatamente o que eu iria fazer, então ele se abaixou um pouco, chegando mais perto de mim. E tocou seus lábios nos meus delicadamente. Só que, meus lábios pressionavam os dele com urgência, como se eu precisasse daquele beijo para viver. Quando estávamos nos beijando de verdade, escuto o barulhinho que a porta faz quando abre.

Nos separamos rapidamente, com medo de que fosse meus avôs ou meus tios, mas era apenas Claire, estava com a boca em uma abertura de “O” perfeita, e estava com vergonha de não ter batido na porta antes de entrar no meu quarto. Então ela não disse nada, e fechou a aporta rápido. Eu olhei para Jacob, que ainda estava processando o que tinha acabado de acontecer. Eu lhe dei um selinho, e fui procurar por Claire.

Senti o olhar carinhoso de Jacob em mim, enquanto eu andava em direção a porta. Abri, sai de meu quarto, e logo fechei a porta novamente, deixando Jacob sozinho por um instante. Andei para perto da porta do quarto de Claire, e abri sem hesitar. Ela estava esparramada em sua cama. E quando me viu, desviou o olhar, com vergonha.

“O que você queria me falar Claire?” eu perguntei a ela.

“Er... nada, queria só conversar com você, me desculpe por ter entrado sem bater.” Ela se desculpou comigo.

“Tá tudo bem, você pode entrar no meu quarto sem bater, sempre que quiser.” Eu respondi a ela, sendo a máxima sincera possível.

“Ok” ela me respondeu.

“Então.. eu vi você se beijando com Quil.” Eu comecei a contar para ele, que foi um acidente eu ter visto ela na praia, logo naquele momento.

“Ah.. é?” ela perguntou, curiosa.

“É, me desculpa, foi sem querer.” Eu me desculpei.

“Tudo bem. Senta aqui ao meu lado, por favor.” Ela disse, batendo a mão na cama, mostrando o lugar que era para eu sentar.

“Claro” eu disse, indo em direção à sua cama.

Ela começou a me contar, que achava que estava apaixonada por Quil, mas que se a mãe ou o pai dela descobrissem, eles não iam deixar mais ela ir visitá-lo. E que ela não queria isso. Ela teria que namorar em segredo. E ela me pediu para não contar para a tia Rose nem para o tio Emmett. Eu prometi que não contaria.

Passamos mais um tempo conversando, eu contei a ela sobre meu primeiro beijo com Jacob, e também quando eu desmaiei, e quando meu pai descobriu. Ela ficou espantada. E com muito medo de seus pais descobrirem. Mas eu a acalmei, e disse que isso provavelmente não aconteceria, se a gente não pensasse nisso perto de meu pai.

“Ah é, também tem o tio Edward, que pode ver nossos pensamentos, fico pensando, sua mãe tem sorte né?” ela dizia, enquanto analisava minha expressão.

“É, eu também penso assim.” Eu disse, lembrando de quando eu queria ter o escudo de minha mãe.

“Bom, acho melhor eu me aprontar, se não vamos chegar atrasadas em nosso primeiro dia de aula.” Eu lembrei a ela que hoje começava as nossas aulas na antiga escola que minha mãe tinha estudado.

“Ah, é mesmo, a escola!” ela disse, se levantando.

Eu caminhei em direção a porta de seu quarto, sai de lá, e a fechei novamente. Será que Jacob ainda está no meu quarto? Ou será que foi embora? Ou está lá em baixo? Vou descobrir todas as respostas quando eu entrar em meu quarto.

Abri a porta de vagar, e lá estava Jacob, roncando em minha cama! Eu tive que me segurar muito para não começar a gargalhar, e assustá-lo. Fui chegando perto dele, e lhe acordei um beijo em sua boca. Ele acordou, e logo já estava retribuindo meu beijo. Eu me separo dele, mesmo contra a minha vontade.

“Hm.. eu vou me arrumar para a escola, se não vamos nos atrasar” eu disse, ansiosa.

“Ah é, escola” ele disse desanimado.

“Não fica assim não, vai ser legal” eu disse tentando animá-lo de qualquer jeito.

“Vai..” ele disse meio triste.

Eu peguei na mão dele, e o puxei para ele deixar eu me arrumar. E depois que ele levantou eu lhe dei um ultimo beijo, para ver se ele volta a ficar alegre como antes. Bom, ele ficou satisfeito, e foi andando em direção a porta, para sair do meu quarto, e deu uma olhada por cima dos ombros, me fazendo mandar um beijo e soprar para ele.