Renesmee Capítulo 34

Zack parecia estar paralisado de tão surpreso com minha visita pela madrugada. Eu estava com muito frio e parecia que minha cabeça iria estourar, eu sentia dor em cada pequena parte de meus braços e pernas machucados, e quando minha mão esbarrou em meu cabelo, eu percebi o tanto de terra que nele estavam, parecia que eu tinha lavado ele com terra junto.

“Zack, por favor, me deixe entrar que eu já te explico tudo” eu consegui fazer essas palavras saírem de minha boca, as palavras pareciam sair torturadas, com voz de bêbado. Ele automaticamente e imediatamente abriu a porta para mim entrar. Mas eu mal conseguia andar.

Mas eu nem tive que pedir para que Zack me carregue, ou pelo menos me ajude a andar até lá, eu sabia que ele era forte, não tanto quanto Jacob, mas ele era muito forte também. Quase que eu não consigo chegar aqui, eu quase desisti no caminho, eu já estava ficando fraca e quase desmaiei em uma das vezes que caí. Minhas pernas tremiam e Zack percebeu porque eu não tinha entrado ainda em sua casa.

“Posso?” ele me perguntou enquanto andava em minha direção, acho que com a intenção de colocar seu braço atrás de minha cintura e me ajudar a andar para dentro de casa, a bebida tinha sido demais para mim. Eu estava prestes a desmaiar. Eu sentia a inconsciência se arrastando para perto de mim bem devagar. Eu só balancei minha cabeça, aceitando, querendo dizer que pode.

Eu me surpreendi quando ao invés de passar o braço pelas minhas costas, ele me tirou do chão, e me colocou em seu colo, e andava tranquilamente, como se eu pesasse gramas. Meus olhos às vezes fechavam e às vezes ficavam abertos. Ele me olhava enquanto subia as escadas, eu não conseguia mais diferenciar nada. Minha dor de cabeça era tanta que eu não conseguia pensar direito. Eu nem sabia mais para onde ele estava me levando.

Agora eu estava sob a influência total da bebida mais do que quando eu comecei a beber. Eu não me controlava, era como se a bebida tivesse subido a cabeça, e eu não conseguisse pensar nem me controlar, eu estava digamos, assanhada, mais do que eu já sou sem estar bêbada.

Zack começou a me colocar em sua cama, e eu estava mais elétrica do que nunca. Eu já tinha esquecido de minhas roupas rasgadas e de que eu tinha beijado um garoto que eu nem conhecia, e quase nunca vi. Eu tinha me esquecido de exatamente tudo, o que eu mais queria, eu consegui. Eu esqueci até de quem eu realmente sou. Não sei nem o motivo de eu não ter desmaiado ainda.

Antes que Zack conseguisse se desvencilhar de mim, e me deixar na cama, eu o puxei, eu sempre soube que ele desde que me conheceu gostou de mim, mais do que como amiga. E eu iria me aproveitar disso para poder conseguir o que eu queria. E tenho certeza de que vai ser fácil, porque ele também quer o que eu quero, e faz tempo que ele quer isso, coitado. E eu perdendo o meu tempo com Jacob.

Puxei Zack para o meu lado na cama, e encostei meus lábios nos dele, fui rápida e rapidamente consegui abrir sua boca. Quando eu percebi já estávamos nos beijando de verdade, parecido com aquele dia aqui nesse mesmo quarto, deve ser por isso que ele hesitou em me trazer aqui novamente. Eu não ligava mais para aquilo, eu já tinha superado, e agora eu queria ele para mim. Sem parar para pensar em Jacob, sem nem mais pensar no nome dele.

Eu estava em cima do corpo de Zack, e eu não tinha vontade de parar nenhuma, eu queria que acontecesse tudo muito rápido. Tirei sua blusa, ele me ajudou. Em um instante eu já estava sem a minha blusa, ou melhor, o pedaço de pano que sobrou dela. Eu mesma tirei minha calça, eu estava somente de lingerie«Parece que é assim que se escreve, de acordo com o Word, se estiver errado, me desculpem». Eu comecei a desabotoar sua calça, e ele logo a tirou, atirando ela longe.

Seus lábios saíam de dos meus e desciam para meu pescoço depois minha barriga, nós rolamos e agora quem estava em cima de mim era ele, que continuava a me beijar, às vezes dando mordidinhas de leve. Me fazendo estremecer, como Jacob sempre fazia comigo. Eu prometi a mim mesma que não falaria esse nome.

Até que seus lábios voltaram aos meus e eu esqueci dele novamente, parecia que eu estava beijando ele a força, seus lábios pareciam estar duros, ele parecia hesitar bem quando ele estava desabotoando meu sutiã. Eu tentei reanimá-lo. Mas ele fechou seus olhos, então não tem jeito, nem se eu tentasse.

“Que foi agora?” eu disse, ainda parecia estar bêbada, eu estava mais tonta ainda enquanto eu olhava para ele, que estava sem sua blusa e sem sua calça, eu o queria como nunca o quis.

“Você está bêbada, isso não é o certo a se fazer, você mal está consciente, e ainda está chorando, por que está chorando? Eu simplesmente não posso fazer nada do que você pode se arrepender depois.” Ele disse ainda de olhos fechados, ele parecia apertar os olhos, para ver se Ásia da realidade, ou para ver se estava sonhando, não sei. Enquanto ele franzia a testa, ele já tinha saído da cama e estava encostado na parede oposta da cama, estava de braços cruzados, e parecia estar apertando um braço contra o outro com força.

 Eu não tinha visto que estava chorando, eu não percebi e muito menos senti as lágrimas saindo de meus olhos, eu também estava ocupada demais para perceber, já que minha atenção estava em outro lugar. Passei minhas mãos pela minha bochecha que estava molhada e quente. Eu deveria estar vermelha, ou melhor, corada, de vergonha por Zack ter me visto assim.

“Eu não me arrependo, e nem vou me arrepender” eu disse, com a melhor voz que pude fazer, querendo que ele acredite em mim.

Mas mesmo assim, eu tinha que insistir um pouco, não podia desistir agora. Levantei da cama e fui direto para a parede onde ele estava, eu ainda estou muito tonta e me sentindo mal, a dor de cabeça estava um pouquinho melhor, mas ainda parecia que iria estourar, mas mesmo assim, eu iria tentar mais uma vez, não iria custar tão caro assim.

Cheguei bem perto dele, já sentindo o calor que saia do seu corpo. Coloquei meus braços ao redor do pescoço dele, e ele ainda não tinha aberto seus olhos. Encostei meu corpo ao dele, ele não abria os olhos de jeito nenhum. Eu comecei a beijar seu pescoço, depois seu peito, mas de nada adiantava. Então voltei para cima, e beijei seus lábios com prazer, enquanto minhas mãos às vezes desciam para a sua cintura.

De repente seus olhos se abrem e ele já está retribuindo meu beijo, ele pegou em minha cintura, e a apertou, do jeito que eu gosto. Seus olhos queimavam, e eu me aproveitei disso para me aprofundar. Eu o guiei até a cama novamente, mas dessa vez sem parar de beijar ele. Joguei ele na cama, e depois eu deitei em cima, nossos corpos se entrelaçavam e eu quase me fundia a ele. Minhas mãos iam para sua barriga e meus dedos tocavam levemente seus músculos, provocando choques.

Eu mesma desabotoei o fecho do meu sutiã, com facilidade, e os olhos de Zack pareciam queimar de verdade, parecia que era o que ele mais queria. Meu sutiã estava quase saindo quando ele saiu debaixo de mim e fechou seus olhos, eu quase beijei o travesseiro, mas dessa vez foi o contrario, ele foi para o banheiro e se trancou lá dentro, imagino que era para não vir a ter a tentação de querer voltar aqui novamente, e para mim não entrar também.

Eu rapidamente fiquei inconsciente, não coloquei roupa nenhuma nem abotoei novamente meu sutiã, apenas no jeito que eu caí na cama fiquei.

E eu não me lembrava de quase nada do que tinha acontecido depois que eu lembro ter chegado aqui na casa de Zack e ele ter me pegado em seus braços e me levado para algum lugar que eu não lembro. Pelo visto, deve ser seu quarto, porque foi onde eu acordei, deitada em sua cama, eu nem sei o que aconteceu. Acho que eu não me lembro mais a partir de quando ele me carregou, porque foi quando eu fiquei mais bêbada ainda do que eu já estava, foi só o que eu lembrei. Eu nem sabia que horas eram, eu só sabia que eu bebi muito e agora estou aqui.

Me levantei e coloquei novamente meu sutiã, que estava quase caindo de meu corpo. Quase caí quando eu saí da cama, eu não estava tão tonta quanto antes, mas eu ainda estava tonta. Minha cabeça doía mais do que ontem, parecia que agora ela ia estourar e parecia que estava inchada, mas não estava. Senti cheiro de comida, não sei o que é, mas vem de lá de baixo.

Do jeito que eu estava, de calcinha e sutiã, eu desci as escadas e fui andando e seguindo o cheiro, até que eu cheguei na cozinha devagar, e eu encontro Zack, fazendo alguma coisa para comer. Ele não tinha me visto ainda, mas eu sabia que estávamos sozinhos como sempre nessa casa. Eu parei bem na porta e fiz uma pose, esperando que ele me visse, encostei meu braço na parece e com minha mão apoiei minha cabeça, encostei um pouco meu tronco na mesma parede e dobrei um pouco meu joelho.

Ele tirou a panela do fogo e quando virou para pegar um prato ele me viu, e quase pulou de susto. Seus olhos brilharam quando me viram. Eu estraguei minha pose e comecei a gargalhar de tanto rir. Eu me dobrava de tanto rir, de sua expressão de espanto. Fui para perto dele, e o abracei, encostei minha cabeça em seu ombro e ele retribuiu meu abraço. Eu mal me sentia envergonhada pelas minhas roupas, iria ser quase a mesma coisa que eu colocar aquelas roupas todas rasgadas e esfarrapadas.

Ninguém falava nada, enquanto o silencio reinava pela casa toda. Ele apenas me ofereceu as panquecas e eu aceitei, nós comemos, e logo depois eu lavei os pratos, ele não queria que eu lavasse, mas eu insisti. Seus olhos não conseguiam desviar de mim. Mas meu corpo nem era tão bonito quanto acham. Zack estava com uma calça de pijama, mas sem sua parte de cima do pijama, que sempre me deixava hipnotizada. Fomos para sala, e eu ainda não tinha me lembrado de nada do que tinha acontecido ontem a noite, ou melhor, hoje de madrugada. Mas eu acho que ele pensava que eu sabia, eu não podia deixar que isso acontecesse, mas como eu iria comer a falar isso com ele?

“Hm. Zack.” eu tentei começar o assunto, enquanto nós nos sentávamos nos sofás, eu fiz questão de sentar ao lado dele. Ele me olhou quando eu mencionei seu nome. “Eu. Hm.” Eu tentei mais uma vez, sem êxito nenhum. Respirei fundo e resolvi tentar novamente. “Hm. Zack. Aconteceu alguma coisa ontem?” eu perguntei, as palavras saíram rapidamente, e ele parecia estar perdido em meus olhos, já que ele não me respondeu ainda. Eu acho que aconteceu então, não custava desviar um pouco a atenção dele, já que ele não parou de me olhar desde que eu entrei naquela cozinha.

“Ou” eu tentei chamar a atenção dele, enquanto o empurrava com meus lábios encostados nos dele, fazendo ele deitar no sofá. E eu sentada em cima da cintura dele.