Mansão Fairy Tail escrita por Sakurazenha


Capítulo 1
Capitulo um: Bem vinda a mansão Fairy Tail!


Notas iniciais do capítulo

Primeira fic de Fairy Tail, espero que gostem.
Comentem, por favor.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/251424/chapter/1

            Havia uma coisa que Juvia Loxar temia mais do que a morte.

            Chuva.

            De alguma forma que ela não sabia explicar a chuva funcionava como um tipo de má premonição. Avisava, ela tinha convicção, que alguma coisa ruim aconteceria ou estava acontecendo. Parecia que a chuva sempre a espreitava, sedenta por mais uma desgraça. A chuva a acompanhava. Era, definitivamente, um mal agouro.

            Chovera na vez em que ela entrara na piscina, ela se recordava em lembranças turvas, e acabara se afogando. Chovera quando, ela tremia só de lembrar, seus pais morreram em um trágico acidente de carro no dia em que ela completara oito anos. Chovera quando chegara na casa de sua primeira família adotiva – e olha no que aquilo havia dado?

            Isso sem falar das outras, é claro.

            Quantas foram, isso sem contar naquela onde tinha passado apenas duas horas, mesmo?

            O que a fazia pensar... Para onde é que ela estava indo, afinal?

            Bom... Sinceramente? Ela realmente não fazia questão de saber aonde iria.

            Tanto faz.

            Tamborilava de forma frenética e nervosa no descanso de braço do carro preto, ignorando o olhar repreensivo que Ultear, a assistente social que tentava se livrar dela, lançava ora ou outra do assento do motorista.

            Juvia estava irritada. Primeiro, ela tinha sido praticamente arrancada de sua nem tão confortável cama no orfanato de madrugada por Ultear – o que, na concepção de Juvia, era definitivamente um crime pior do que matar – e, segundo, ela estava praticamente a cinco horas naquele maldito carro com fome e enjoada.

            Bom.

            Também tinha o principal.

            Estava chovendo.

- Juvia, querida – Ultear falou com falsa calma – Você poderia parar de tamborilar os dedos? Esta me desconcentrando.

- Depende – A Loxar deu um sorriso cínico – Eu posso voltar para o orfanato, tomar meu café da manhã e dormir?

- Entenda, criança – Juvia fez uma careta, tinha dezesseis anos, não gostava de ser chamada de criança – Eu preciso achar um lar para você, você precisa de uma família.

            Juvia fechou os punhos, com raiva, parando com o barulho.

- Eu já tive família, Ultear, uma família de verdade, não preciso de uma substituta.

            Ultear suspirou.

- Já tivemos essa conversa milhares de vezes! Olha, eu entendo como você se sente...

- Não entente, não! – Juvia a cortou, colocando seu capuz – Não finja que entenda só para que eu abaixe a guarda, essa tática não funciona comigo e você sabe disso! Droga, você me acorda em plena madrugada, me joga nessa porcaria de carro e pega a estrada! Cinco horas seguidas, no mínimo! Eu estou enjoada e com fome!

- Se acalme um pouco – A morena não tirava os olhos da estrada – Já estamos chegando... Sei que você vai amar sua família adotiva.

- Porque você simplesmente não da meia volta e me leva de volta ao orfanato? Você sabe que não dará em nada mesmo! Porque você não desiste de mim? – A Loxar perguntou, com raiva.

- Juvia, esse é o meu trabalho, não me dou o luxo de desistir – Ultear sorriu, confiante.        

            Juvia bufou, inconformada. Ela não queria família nova, ela não queria nada disso! A única coisa que ela realmente precisava era fazer a maior idade e viver por conta própria. Tinha uma boa quantia guardada, fora a herança dos pais, dava para sobreviver até completar a faculdade e arranjar um emprego.

            Mas é claro que ninguém a entendia.

            É claro que ninguém a ouvia.

            Desde quando, depois de seus pais, alguém se importara verdadeiramente com ela?

            Mas, bom, ela não ligava, não é mesmo?

...

            No momento em que Juvia olhou a mansão ela percebeu logo de cara. Não iria durar muito naquele lugar.

            Ela tinha certeza disso. Não era só pela aperente decoração extravagante e luxuosa. Não era por isso.

            Bom, ainda estava chovendo.

            Suspirou. Agora além de irritada, cansada e com fome ela estava com dor de cabeça.

            Melhor impossível.

- Ultear – Sua voz era incrédula – Você realmente achou que eu ficaria aqui? Bora voltar logo, não quero mais perder o meu tempo.

            Em resposta Ultear apenas estacionou o carro.

- Juvia, você realmente vai gostar daqui – Tirou o cinto de segurança – Não é uma mansão normal. Não é uma família normal.

- Bom – Juvia deu um sorriso sarcástico – Que não era uma família normal eu percebi logo de cara, qual a novidade.

- Essa mansão foi construída pois Marcarov, excêntrico milionário, decidindo ter uma família achou que o melhor modo era adotar crianças – Sairão do carro –  Ao todo, contando com você, ele tem quinze filhos adotivos.

            Silencio.

- Ah! Juvia, não se esqueça que essa é a sua ultima chance. Você tem dezesseis anos, se sair daqui é improvável que mais alguém a adote.

            Bem no momento em que, pegando suas malas sob a fina chuva, a órfã decidia se o velho era excêntrico e louco ou apenas peidado da cabeça a confusão aconteceu.

            Juvia vivia desde os oito anos de idade em um orfanato, ela estava mais do que acostumada e treinada a lidar com um monte de crianças e adolescente cheios de energia.

            Mas nada, nem mesmo sua experiência a treinara para lidar com aquilo.

            Ela nunca soube de onde viera os gritos.

- Natsu, seu bafo de dragão – Um moreno, provavelmente da idade dela gritou, rolando pela bem cuidada grama do jardim da mansão com um menino de cabelo rosa – Como você pode quebrar a TV de cinquenta polegadas pela quinta vez, seu retardado?

- Não foi  minha culpa, porra – Tabefes – Como é que eu iria saber que aquela merda era tão frágil?

- Parem com isso os dois, não estão vendo que temos um novo membro? – Uma loira exclamou, vindo da mansão.

- Deixe eles brigarem, é assim que um verdadeiro homem resolve seus problemas – Um homem musculoso e com cara de poucos amigos gritou.

- VAI, GRAY, ACABA COM ELE, PORRA!!! – Um homem de expressão medonha e longos cabelos negros gritou.

- Já chega – Uma ruiva, e Juvia achou ela a mais medonha de todas, exclamou – Parem logo com isso ou eu mesma os obrigo a parar.

            Não dera nem dois minutos de sentença pronunciada e os dois já hvaim feito as pazes.

            Juvia teve certeza de que não queria ser inimiga da ruiva.

- Sempre colocando, ordem, Erza – Um velho, que Juvia supôs ser seu novo pai adotivo, pronuncio. Vinha calmamente da mansão – Olá, Juvia – Sorriu para ela – Bem vinda a mansão Fairy Tail.

            É, Juvia definitivamente não iria demorar naquele lugar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!