HARRY POTTER E O ESPECTRO DA TRAIÇÃO escrita por JMFlamel
Notas iniciais do capítulo
O mal não descansa e o perigo logo voltará a rondar a Bruxidade. Quais serão os novos planos do pérfido Lorde das Trevas?
CAPÍTULO 17
EPÍLOGO
Duas semanas depois dos fatos que culminaram na reafirmação da inocência de Sirius Black, ele estava no continente, seguindo as pistas que obtivera. Não se atrevia a desaparatar pois, com a revelação do fato de que estava vivo, aquilo permitiria que os Aurores o rastreassem. Ele limitava-se a utilizar feitiços não muito poderosos tipo conjurar e multiplicar alimentos e água com uma varinha que havia roubado em Graz, na Áustria, pois a outra, aquela que guardava praticamente com sua vida, ele não se atrevia a usar.
Sair do país em forma de rato havia sido fácil, pois a Animagia não era detectável. Encontrou algumas dificuldades na Hungria, onde quase foi reconhecido por um Auror em Budapeste, tendo sido obrigado a matar outro em Restelicë, Kosovo, apunhalando-o, pois não queria arriscar-se a chamar a atenção de Monitoradores de Magia, usando Feitiços de Combate.
Sua jornada o levou, assim como anteriormente havia levado Quirinus Quirrell, a uma estreita passagem no sopé do Monte Korab, na fronteira entre a Albânia e a Macedônia na qual ele voltou à forma humana, após certificar-se de que não havia ninguém por perto. Expondo o antebraço esquerdo, deixou que o olho mágico o examinasse, confirmando a autenticidade da Marca Negra.
Chegando à caverna, entrou e chamou em voz baixa.
—Mestre? O senhor está aí?
—Quem é? _ ouviu-se uma voz fraca e sibilante.
—Wormtail, Mestre. _ disse Pettigrew, avançando cada vez mais para o fundo da caverna.
—Então você está vivo, meu servo. Aproxime-se, deixe que eu o veja.
Pettigrew chegou ao fundo da caverna e viu a debilitada figura semi-etérea de Lord Voldemort.
—Mestre! O senhor está vivo!
—Estou, Pettigrew. Mas veja só no que foi que eu me transformei.
—O senhor ainda poderá retornar, Mestre. Possua minha mente e ocupe o meu corpo.
—Não, Wormtail. Usei todo o sangue seco daquele lenço que você entregou a Quirrell. Se eu o possuísse sem aquilo, você não resistiria muito tempo e ambos morreríamos. Será necessário colocar em prática outro plano que desenvolvi e que agora será possível, pois você está aqui e poderá obter o que preciso sem despertar suspeitas, graças à sua Animagia, coisa que Quirrell não poderia fazer. Está com minha varinha?
—Sim, Mestre. Cuidei de mantê-la segura por esses doze anos.
—Ótimo. Mal posso esperar para tê-la novamente nas mãos. Preciso que me consiga certos ingredientes fundamentais para o que tenho em mente. Nagini ajudará você, no que for necessário.
—Conte comigo, Mestre. _ disse Pettigrew, com um sorriso maligno que acentuava seus incisivos superiores _ Farei o que o senhor determinar e em breve estaremos de volta à Inglaterra, reuniremos seus exércitos e o senhor retomará o poder.
—Excelente, Wormtail. _ disse Voldemort, acompanhando seu servo no sorriso malévolo _ vamos até a beira do lago. Nagini deve ter trazido outro unicórnio e eu preciso me alimentar. Espero que logo tenhamos resultados, pois já estou ficando enjoado de sangue de unicórnio.
Amparado por Wormtail, Voldemort foi sugar o sangue de mais um unicórnio, ansiando para que fosse uma das últimas vezes que o faria.
Se seus planos se concretizassem, logo estaria de volta à Inglaterra e Harry Potter não lhe escaparia.
FIM DESTA HISTÓRIA.
CONTINUA NA QUARTA AVENTURA
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