Your Heart Is With Me escrita por Harriette


Capítulo 1
Chapter 1


Notas iniciais do capítulo

Ok, a sinopse ficou horrível, mas eu realmente espero com todas as células do meu ser que vocês gostem da fic, e eu prometo (pelo menos eu acredito no que eu to prometendo) que a fic vai estar muito melhor do que isso (: Enfim, essa é minha primeira Fic sobre One Direction, espero que vocês gostem assim como eu estou gostando de escreve-la.



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No momento, eu odiava minha vida. Estava com uma raiva infinita do mundo. Minha mãe vai se casar de novo e ela iria se mudar para a Austrália com seu novo futuro marido. Detalhe: nós moravamos no Brasil. Segundo detalhe: o tempo que ficaríamos na Austrália era incerto, poderia ser anos, mas também poderia ser meses, semanas ou até mesmo dias. Isso tudo por causa da profissão do meu novo padrasto, ele era esportista profissional, e sempre estava se mudando de pais, cidade e nunca ficava muito tempo em um lugar só. Eu até que gostava dele, ele fazia minha mãe feliz e tals, mas sério mesmo, ele caiu muito no meu conceito só por estragar minha vida. 

Minha mãe, Ariana, achou melhor que ela e meu pai, Simon, que morava na Inglaterra, que a propósito, eu só via nos natais, resolvessem meu futuro sem me consultar ou pedir minha opinião. Esse era o motivo de toda minha revolta. Porque eles decidiram que eu iria morar com meu pai a partir de agora. Na Inglaterra. Muito longe do Brasil. 

Ok, eu sei que muita gente morreria para morar na Inglaterra e bla bla bla. Eu até que gostava de passas as férias lá. Mas poxa, sempre foi por um período pequeno minhas idas para lá, minha mãe ficava num hotel perto da casa do meu pai, eu nunca ficava sozinha com ele praticamente, eu passava o dia com ele e as vezes minha mãe ia junto, mas voltava com minha mãe de noite para o hotel. Mas eu sempre voltava para o Brasil no final das férias, para meus avós que moravam no final da nossa pequena rua/condomínio de lajotas, para meus amigos, minha escola, meus vizinhos (que eram meus amigos e estudavam comigo desde, sei lá, a creche), a minha prima e melhor amiga Gabrielle que morava com meus avós já que meus tios morreram quando ela tinha meses apenas, meu melhor amigo Fred (Frederico hahahahaha adoro). Se fosse para morar na Inglaterra, queria poder colocar todos eles dentro de uma mala e levar junto comigo, poderia até deixar minha escola e ir para Hogwarts, e deixar a Carolina, aquela vaca da minha escola que eu odeio desde sempre. Mas eu só poderia levar minhas lembranças e minha tartaruga Tuddy (em minha defesa, eu tinha três anos quando ganhei a Tuddy, e além do mais, na Pet Shop falaram que ela era macho, mas anos mais tarde descobrimos que ele, na verdade era ela).

Já tinha tentado de tudo. A primeira coisa que fiz foi greve de fome, mas minha mãe descobriu o estoque de comida de baixo da minha cama. Depois deitei no meio da rua esperando que um carro passasse por cima de mim e acabasse com meu sofrimento e que tirasse o peso que eu era para a vida da minha mãe. Ela me disse que eu poderia ficar ali o dia todo que não ia passar nenhum carro por cima de mim. Alguém já disse que praga de mãe sempre pega ? Pois é, minha rua é muito parada, quase não passa carro, e quando passou era meu avô, e ele desviou de mim e perguntou se eu queria tomar café lá com eles porque vovó tinha feito bolo de chocolate, eu estava com fome e com tédio de ficar deitada lá, então eu fui. 

Também fiz greve de palavras, sabe, ficar sem falar nada. Durou uma semana e meia, o que foi muito já que sempre me descrevem como "faladeira". Acho isso um absurdo, eu sou simpática e gosto de ficar conversando com as pessoas, desculpa se tenho educação e falo com todo mundo. Outra coisa que eu fiz foi uma campanha contra a Inglaterra, mas só a Tuddy entrou nela porque todo mundo estava com medo da minha mãe. Bando de frangos isso sim. Agora, como último recurso ou carta na manga, como você preferir, tinha mudado meu estilo. TOTALMENTE. 

Eu tinha comprado uns apliques de cabelo que era de um castanho escuro quase preto, que quando eu usava, destacava-se no meu cabelo loiro claro. Comecei a usar roupas de tons escuros apenas, mas as vezes me dava um aperto no coração por não usar meus vestidinhos fofos nesse calor desgraçado do Brasil. Eu já tinha um piercing de argolinha no nariz, e coloquei mais alguns, só que eram falsos, como meus apliques, mas minha mãe não sabiam dessas partes. Fora o make super preto que eu só usava em festas, comecei a usar no meu dia-a-dia, destacando meus olhos azuis e a pele clara (le-se branco leite, quase transparente, que da para ver as veias da menina, que quando eu tomo sol, se eu não passar protetor 50 eu fico vermelha, uma merda). Minha mãe quase teve um filho pela boca, e olha que ela nem ta grávida, mas infelizmente, não mudou em nada isso tudo, só serviu para brigar mais com a minha mãe. As vezes fico com pena dela, por me ter como filha, porque, sério, eu devo ser muito chata, mas dessa vez eu tinha um motivo, certo ?

Agora estou aqui, presa no avião, faltando 15 min para chegar em Londres, segurando o mini aquário da Tuddy para viagens. Em uma escala do avião, comprei uma peruca preta para encontrar meu pai com ela, assim ele vai me mandar de volta para o Brasil como castigo e eu vou fingir que esse infortunio nunca aconteceu. EEEEEE. 

O avião pousou, desci carregando minha mochila de mão e a Tuddy e ainda precisava pegar minhas malas na esteira. Coloquei todas as minhas coisas num carrinho porque estava quase morrendo com todo aquele peso, quem via deveria estar morrendo de rir por dentro, uma menina baixinha igual a mim com uma tartaruga e um monte de tralha. As pessoas que estavam comigo no voo começaram a ir embora, o aeroporto se esvaziou um pouco, e nada do meu pai. Sentei numa cadeira da sala de espera com meu carrinho e minha tartaruga na frente e resolvi ligar para ele.

-Pai? Onde você ta ? - Perguntei quando ele finalmente atendeu o telefone. Não sei para que os pais tem celulares se quando a gente precisa falar com eles, eles nunca atendem. 

-Nina, desculpa querida, eu estava numa reunião, e ja vou voltar para ela, você poderia pegar um taxi e ir para casa ? Eu não posso sair para te pegar, essa reunião é importante, os produtores e os meninos da banda estão aqui, estamos decidindo as novidades, o novo cd, você sabe como é né ? - esse é meu pai, trabalho sempre em primeiro lugar. 

-É claro, porque não ? Posso ir para minha nova casda, do outro lado do mundo, onde o vento faz a curva, no meio do inferno, sozinha em um taxi - ironizei e desliguei o telefone sem esperar uma resposta do meu pai para ele não notar como as lágrimas caiam. 

-Bem vinda ao Infernoterra Nina, já estou até vendo como vai ser ótimo viver aqui - pensei alto enquanto me dirigia ao taxi mais próximo.


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Notas finais do capítulo

E ai ? Gostaram ? Odiaram ? Amaram ? Querem me apedrejar ? Devo me tacar da janela do primeiro andar ? rimou kakaka LYUVFSAKDHJBKSA, só pra constar aqui, amo quando vocês deixam reviews com a opinião de vocês ♥ Pode mandar xingando mesmo, pq não sou dessas que fica magoada, quero saber o que vocês realmente acharam (: enfim, é isso, beijos, tchauuuu



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