Seria Amor? escrita por Purilu


Capítulo 7
Você acredita nisso? [Part.2]


Notas iniciais do capítulo

Capítulo reeditado em 15/02/2010



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/25045/chapter/7

E assim Mônica fica muito incomodada com o que aconteceu á Magali, mas nada podia fazer a não ser, passar o dia inteiro na cama, já que sua mãe não a deixaria sair, até ficar boa de novo...

Mônica virava se de um lado para o outro. Estava feliz por si, mas meio incomodada com a situação de sua amiga...

Cansada de não fazer nada, ela se levanta e vai tomar um banho. Coloca uma roupa de frio - apesar do calor -, Calças jeans azul escuro, moletom cinza e tênis.

Foi em direção a cozinha avisando sua mãe que estava bem e que iria sair. Foi impedida...

-Não vai sair não senhora! Se estiver melhor mesmo vai poder me ajudar em casa não é?

Nisso Mônica diz que o resfriado havia voltado e que voltaria para cama. Subiu novamente até seu quarto e sentou-se *mas eu não to mais resfriada*.

- Saco, eu estou... –Disse após espirrar.
_____________________

Cebola queria muito terminar o ‘assunto’ de ontem com Mônica, precisava vê-la, ouvir sua voz pessoalmente...

-Ai... Não é possível. Tantas meninas aí pra eu ficar afim... Tem a gata da Irene me dando a maior bola, a Denise que até esses tempos dava em cima de mim... Mas, depois que virou mais amiguinha da Mônica... Perece que me evitou... E a Irene, ao conhecer a Mônica, faz de tudo pra ficar comigo... Mas porque?

Cebola falava sozinho... Ele não era louco, apenas queria se expressar de um jeito que não fosse só em pensamentos. Ele sabia que no momento, a preocupação precisava ser outra, mas ele não tirava sua amiga de infância da cabeça...

-Será que eu vou lá chamar ela?

Essa pequena dúvida o incomodava, queria falar pessoalmente com ela, mas ela não poderia sair neste dia...
_____________________

Depois de Magali explicar tudo para Cascão...

-Poxa Magá! Eu sei, ou melhor, não sei o que você deve estar passando, mas sei que deve ser muito difícil... Mas eu acho que você não pode acreditar em qualquer coisa Magali! Vai que isso nem é verdade e você ta aí chorando... - Disse Cascão se abaixado na frente de Magali, na altura dela que estava sentada.

-Mas Cascão! Como você disse... Você não sabe o que é isso... mesmo que não seja verdade, e que não interesse a mais ninguém, pode mudar bastante minha vida... digamos que...amorosa- Disse Magali com uma voz chorosa.

-Você acredita nisso? Magali, não pode tirar conclusões precipitadas assim, pô! Tem que correr atrás e ver se é sério ou não véi! -Disse Cascão levantando-se.

-Ui cabeção! Nem você me entende pelo jeito não é? Não é questão de ser ou não ser verdade, e sim dessa sacanagem, que não sabemos quem, fez! - Magali falou também se levantando e erguendo o tom de voz.

-Ah cabeçuda! Depois você vem chorar pra gente falando um monte de coisas, dizendo que tudo deu errado... Pô nem você se ajuda!

-Ah! Cascão! Me erra ta legal! Péssima idéia eu chamar você pra desabafar, apesar das nossas brigas, pensei que fossemos amigos... -Disse Magali sentando- se novamente e deixando uma lágrima escorrer de seu olhar.

-Ai Maga! Não fica assim não vai, você sabe que sempre pode contar comigo, mesmo que a gente discuta ás vezes quase sempre... -Disse Cascão se abaixando á altura dela novamente e acariciando seu rosto limpando suas lágrimas.

-Ai Cascão só você mesmo heim. -Disse Magali dando um breve sorriso de agradecimento para Cascão, que retribui com o mesmo.

-Filha, não vai convidar o Cascão para almoçar aqui em casa? O almoço já está quase pronto! –Disse dona Lili gritando da cozinha.

-Er... Contanto que ele não coma muito... -Disse Magali com um sorrisinho de criança querendo provocar Cascão.

-Ah, eu não sou igual á você não ta.

-Cala a boca bestão! Eu mudei não gosto mais de comer tanto quan...

-Venham que ta pronto! –Gritou dona Lili ainda da cozinha.
Magali saiu correndo na mesma hora, sem nem terminar sua frase. Dona Lili chamou por Cascão que foi rindo em direção á cozinha, assim, aceitando o delicioso almoço a mãe da Magali.
___________________

Alguns minutos atrás...

-Ah! Eu vou, não to nem aí...
Cebola chegou á conclusão que iria chamar Mônica na casa dela...
Então, saiu de seu quarto e foi caminhando até a sala para pegar um dinheirinho que tava embaixo da toalhinha.

-Tchau Mãe!

-Onde você pensa que vai?

-Vou... er... ah, vou sair...

-Hum... Na casa de quem você vai? –Dona Cebola já desconfiava de tudo, queria apenas conferir.

-Ah mãe, duma amiga...

-Sei... fala logo moleque!

-Ah mãe!Vou na casa da Mônica pronto, falei. Agora tchau!

-Ei! Mas pra que o dinheiro?

-P-pla eu complar umas losas pla ela... É q-que ela tá doente...- Disse Cebola extremamente envergonhado.

-Hum... tá explicado! Pode ir e vê se volta pro almoço heim! -Disse Dona Cebola com cara de que “entendeu tudo”.

-T-tá, tchau!

Dito isso Cebola fechou a porta e foi rapidamente para a floricultura.
______________________

Mônica tentava arranjar uma desculpa para sua mãe pra poder sair... Pensou em absolutamente tudo em sua opinião. Nada daria certo, estava quase convencida de que não sairia hoje mesmo, até que ouve soar o irritante som da campainha. Ela vai atender porque sua mãe está limpando o banheiro.

-Cê?

-Er... o-oi Mônica, olha –Disse mostrando a flor- Tlouxe pla você...

-Ai! Que fofo... quer dizer... que legal, muito obrigado –Tentou ser formal, mas estava muito feliz e com vontade de sair pulando, gritando e retardadiando. [ta nem tanto ¬¬]

-Bom, era só isso, eu espero que você fique melhor sabe, porque deve ser horrível estar doente num domingo.

-É mais eu não to mais doente, minha mãe é que ta implicando comigo... - Ao dizer isso, ela espirra.

- Imagine se tivesse doente então... – Ele deu risada - Ta o maior calor ali fora e você de moletom... Ta mal heim... Disse com um sorriso torto, muito fofo na opinião de Mônica.

-Pois é... –A garota disse dando uma risadinha.

-Bom... descansa ta! Tchau!

Deu rapidamente um beijo na bochecha de Mônica, que quando foi retribuir, Cebola virou seu rosto “sem querer” e o beijinho pegou no canto da boca dele, meia-lua, eles estavam muito envergonhados, não sabiam o que fazer direito, olharam-se por um tempo assustados, até que Mônica se afastou e falou tchau fechando rapidamente a porta.
Cebola ficou do lado de fora, com a mão no canto dos lábios, extremamente confuso.

Mônica ficou na mesma posição do lado de dentro da casa, estava com uma mão segurando as flores e a outra nos lábios, sua mãe que viu não tudo, mas o suficiente para entender o que estava acontecendo, olhou para a filha com “aquele olhar” dizendo:

-Minha criançinha ta apaixonada!

-Pára mãe! Que é isso? Pirou de vez? Nada a ver isso que você está falando aí... Vê se pode!- Disse Mônica subindo as escadas

E subiu para seu quarto ainda com cara de boba e uma pergunta na cabeça:
*será que ele virou o rosto de propósito?*

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Muuuito obrigado meus queridos leitores que acompanham essa fic. agradeço principalmente aos que me mandam reviews, o que me deixa muito feliz e motivada!!!
valeu povooo!

deixem reviews!!!