Seria Amor? escrita por Purilu


Capítulo 17
Depois da aula...


Notas iniciais do capítulo

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Capítulo reeditado em 16/02/2010



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Na saída, Mônica chegou para Cascão perguntando o que havia acontecido no dia anterior, o garoto ficou quieto. Estranhando a reação, Mônica refaz a pergunta.

-Ahh Mônica, não aconteceu nada demais...

-Tudo bem, se você não quer falar... – Mônica sabia que a amiga contaria depois, caso contrário, faria de tudo para Cascão contar.

E seguiram para a casa da comilona.

Cebola demorou a sair da sala. Queria falar com Mônica, mas não achava ela em lugar nenhum, então seguiu para a casa de Magali, para ver como a garota estava após a humilhação.

Denise saiu da sala e foi direto na casa de Carmem, para fofocar, é claro.

Enquanto isso, Denise encontrou Titi. Começaram a conversar.

A garota acabou confirmando que Ana sairia com Luca esta tarde, e que era para o dentucinho tomar cuidado...

Ele se distancia da moça e corre pra casa pensando num jeito de pega-los no flagra.*Porque o Cebola não aparece com seus planos “geniais” á essas horas?*

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-Eu quero morrer! –Magali estava chorando descontroladamente, deitada em sua cama, dramática como sempre.

Ela estava estressada. Talvez seja essa a palavra correta para expressar o que sentia a menina. Ela não sabia o que fazer... Não amava mais o Quinzo, mas seu filme estava totalmente queimado perante a escola, pois ela ainda não havia terminado seu relacionamento com o garoto, seria humilhada pela escola inteira, talvez...

-Porque essas coisas só acontecem comigo? Por quê? –Magali se lamentava, mais uma vez...

Foi interrompida por seu pai gritando de fora do quarto.

- Magali! O Cascão e a Mônica tão aí na sala querendo falar com você...

*O Cascão?* *O que eu vou fazer agora?* Pensava Magali enquanto se levantava da cama enxugando os olhos.

Olhou-se no espelho e desceu as escadas em direção ao cômodo onde se encontravam seus amigos.

Percebendo a presença da comilona, os dois se levantam do sofá e vão abraçá-la.

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Cebola estava quase chegando à casa da amiga, quando cruza seu caminho com Irene.

Sem dar muita “moral”, ele questiona sobre ela mudar de escola. Ela começa a dizer, o que os seus pais falaram... O motivo (parte dele)... Até que começa á chorar...

Cebola fica sem palavras. Sabia que Irene era uma falsa e tudo mais. Mas podia jurar que seu choro era sincero aquele momento.

Então a abraçou.

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Magali e Cascão estavam explicando á Mônica o que havia acontecido no dia anterior. Claro que não explicaram tudo, pelo menos na frente de Cascão, Magali não contaria sobre o beijo.

A mãe de Magali chegou na sala e pediu para que sua filha fosse á farmácia comprar uma tintura para cabelo. A filha não queria ir, então Mônica se ofereceu para fazer esse favor á Dona Lili.

A senhora agradeceu a simpatia da moça e disse que sua filha deveria ser igual á ela (toda mãe fala isso ¬¬). E Mônica foi.

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Magali e Cascão ficaram na sala conversando com Dona Lili, que depois de um tempo, foi lá fora lavar roupa, deixando os dois á sós.

Estava um silêncio constrangedor entre eles, Mas Cascão quebrou o gelo.

-E aí Magá, o que você vai me dar de aniversário?

-er... quando é seu aniversário mesmo?

-esse sábado...

-Oh! Que legal... eu nem pensei nisso ainda, tanta coisa que eu não consigo raciocinar direito – Disse Magali, tentando dar uma desculpa.

-Olha, eu estava só brincando, se não quiser me dar nada, não precisa... Mas eu gostaria muito que você fosse à festa – Disse Cascão com um sorriso gentil.

-C-claro... eu vou sim, com certeza. –Disse Magali dando um leve sorriso.

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Mônica ia em direção á farmácia, quando para no meio da rua ao ver, não muito longe, Cebola abraçado Irene.

A garota dona do corte chanel, fica sem reação alguma. Sua sorte é que a rua não era movimentada, e não seria um carro que á despertaria do transe, ou seria?

Não um carro, mas uma moto. Que vinha em velocidade exagerada, talvez pelo pouco movimento do local. O motoqueiro só percebeu a garota parada ali quando já era tarde demais. Tentou buzinar, mas em vão, pois já estava muito em cima. Mônica só se dá conta de si quando está praticamente voando á alguns metros á frente de onde estava há poucos segundos atrás. O motoqueiro não saiu bem dessa, pois na tentativa frustrada de frear muito em cima da hora, o fez derrapar, além de jogá-lo longe, quase na mesma distância em que a morena se encontrava.

Cebola e Irene, apenas ouviram alguns barulhos de derrapadas e coisas assim. O garoto quis sair correndo para ver o atropelamento, mas a loira tentou o impedir, dizendo que aquilo não era da conta deles. Mas a curiosidade do garoto foi maior. Saiu correndo para ver quem era. Irene foi atrás.

Quase teve um treco ao se dar conta de que quem estava ali era Mônica.

Um tumulto se formou. A ambulância já estava á caminho.


Cebola correu para os braços de Mônica que permanecia deitada no chão sangrando um pouco na cabeça e nos braços.

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Notas finais do capítulo

gente me desculpem a demora --'
era pra eu ter postado há uns três dias atrás
mas é que deu um rolo familiar aqui, e o tempo que eu conseguia pegar o PC, não dava pra escrever a fic --'
perdão galera
o/
obg por tudo mais uma vez, beijokitas
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