Doin Dirt escrita por idkstyles


Capítulo 5
Capítulo Cinco


Notas iniciais do capítulo

E é o seguinte, mesmo sem leitoras, sem reviews e etc, vou continuar postando, até porque eu adoro escrever. Mas vou postar poucas vezes por semana, porque como estou no 3º ano, ta muito corrido e essas coisas todas. Então eu decidi escrever uns capítulos bem grandinhos, porque dai não preciso escrever sempre, já que o capitulo vai valer por dois ou três. enfim, espero que alguém goste e leia e só. é. até lá em baixo :)



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– E quem ta morando lá?

– Olhe por você mesma. – Ele disse apontando pro outro lado da rua. Não precisei nem de dois segundos pra perceber, que quem estava morando na nossa antiga casa… Era ele mesmo!

– Filho da...

– Filho de quem Meg? – Chaz disse me interrompendo mais uma vez. Posso matar ele agora ou depois?

– Filho da puta Chaz, caralho viu, fica me interrompendo.

– Desculpa ai Boca Suja!

– Tanto faz, vamos entrar logo que eu quero ver meu quarto.

– Seu quarto? – Chaz disse rindo. – Você vai ter uma grande surpresa quando ver o "seu quarto".

Ok, é pra eu ficar curiosa ou com medo?

Chaz foi pegar minhas malas enquanto eu ia entrando em casa. Assim que abri a porta, vi que nada tinha mudado. Nossa casa era a menor da rua, mas isso não impediu nossos pais de fazerem uma boa decoração nela. A sala continuava com aquele papel de parede amarelo clarinho, e os móveis ainda estavam no mesmo lugar. Ainda haviam quadros pendurados na parede com fotos da nossa família, e também haviam vários quadros novos de Chaz com varias pessoas. Mas tinha alguma coisa de diferentes ali. Não percebi o que era até chegar perto do meu quadro favorito, onde estava eu, Chaz e nossos pais no zoológico. Eu tinha 10 anos quando tiramos essa foto e até hoje, lembro do dia que em a tiramos. Até poderia começar a ter um daqueles flashbacks se eu não tivesse percebido, que no lugar onde era para eu estar sorrindo e fazendo pose na foto, não havia mais nada. Haviam me cortado da foto.

Aquilo foi como uma facada no peito. Minha própria familia cortou minha foto favorita e me excluiu dela. Já começava a sentir lágrimas nos olhos, mas elas só começaram a cair quando vi que não era só aquela foto que eu havia sido excluida. Em todos os quadros de família pendurados na parede e encostados nas estantes, só tinha Chaz e meus pais. Eu não estava em nenhum deles. Eles realmente haviam me cortado das fotos, e recolocaram nos quadros novamente, como se eles sempre tivessem sido daquele jeito. Como se eu nunca tivesse feito parte da familia.

Nem preciso dizer que Chaz tomou um susto quando entrou na sala e me viu sentada no sofá chorando. Já era a segunda vez só hoje que eu chorava. Mas dessa vez não era de alegria.

– O que você ta chorando pequena?

– Como vocês puderam fazer isso comigo Chaz? Como?

– Fazer o que Meg? – Ele perguntou fazendo um olhar curioso.

Não disse nada, só olhei para os quadros.

– O que tem os... – Ele parou de falar quando perceber do que eu estava falando. – Ah Meg, eu...

– Não Chaz. Não precisa falar nada. Eu já entendi tudo! – Dessa vez fui eu que o interrompi – Foi só eu sair de casa que vocês aproveitaram e me excluíram de todas as lembranças que tínhamos aqui! Foi melhor assim não é? Fingir que eu nunca existi, que eu não era filha deles também e que você não tinha nenhuma irmã!

– Claro que não Megan! Deixa eu explicar.

– Explicar o que Chaz? Só de ver essas fotos já deu pra entender tudo. Você não precisa explicar nada pra mim. Eu confesso que até pensei que papai e mamãe fossem capazes de fazer alguma coisa, mas nada desse tipo! E muito menos você Chaz! Você que disse que morreu de saudades de mim! Foi assim que sentiu saudades né? Fingindo que era filho único!

– Olha quem fala né! Eu fui o único que te ajudou Megan! Fui o único que sempre ficou do seu lado e que te ajudou a fugir pra poder viver a tua vida e o que você fez? Foi embora e sumiu! Não me mandou mensagem, e-mail, carta, sinal de fumaça, NADA! Eu tentei falar com você milhares de vezes Megan e você me ignorou.

– Eu já disse por que fiz isso.

– Mesmo assim! Você acha que não foi difícil pra mim ficar sem você? Caralho Megan, você era minha irmã.

– Era?

– Você é minha irmã Meg. Sempre foi e sempre vai ser. E acredite em mim quando eu digo que chorei feito uma garotinha quando você foi embora. Eu queria que você fosse feliz, claro, mas foi horrível ver a minha irmãzinha ir embora pra outro país, pra longe de mim! E quando papai e mamãe descobriram que você tinha fugido, eles... – Ele suspirou – Eles surtaram! Ficaram me perguntando onde você estava e só respondia que você tinha ido embora. E quando eles descobriram que eu tinha ajudado você a fugir Meg, você não tem idéia de como foi. Eles gritaram tanto e a mamãe chorou tanto. Foi horrivel vê-la chorando daquele jeito e o papai gritando tanto que até o vizinho do final da rua ouviu. Aquela primeira semana foi a pior da minha vida. E só depois de dois meses que você tinha ido embora, eles se tocaram que você não ia voltar. Então eles começaram a te odiar Meg. Eu também comecei a te odiar. Te odiei tanto, mas tanto... Odiei ter te ajudado a fugir Meg. Odiei ter ficado do seu lado e te ajudado. Odiei você até não poder mais. Até que um dia eu cheguei em casa e mamãe estava sentada no chão da sala chorando com uma tesoura na mão. Ela tinha cortado você de todas as nossas fotos. Quando eu vi o que ela tinha feito eu gritei tanto com ela! Ela não tinha o direito de cortar você das nossas fotos! Você tinha ido embora, mas você ainda era da nossa familia. Você ainda era minha irmãzinha! Mas a mamãe não suportou a idéia de você ter ido embora. Depois disso eles não perguntaram e nem falaram mais de você, não pra mim pelo menos. A gente sofreu muito sem você Meg. Me desculpa por isso. Me desculpa pelas fotos, me desculpa por ter te odiado. Me desculpa por tudo Meg. Eu te amo demais pequena, e você sempre vai ser minha irmã, minha baixinha. Me desculpa por favor. – Enfim ele olhou nos meus olhos. Ele estava chorando também.

Ver meu irmão chorando foi uma das piores coisas que já vi na vida. Principalmente porque não foi um choro qualquer... Ele estava chorando por minha causa. Eu tinha feito ele sofrer. Eu tinha acabado com a nossa familia. Era tudo culpa minha.

Abracei Chaz e ficamos nós dois chorando. Eu não sabia o que falar pra ele. Eu que tinha que me desculpar.

– Me desculpa Chaz.

– Você não tem que se desculpar pequena.

– Tenho sim. A culpa é minha. Me desculpa por favor.

– Só te desculpo se você me desculpar também. – Ele disse fazendo bico e logo depois dando uma pequena risada.

– Eu não tenho do que te desculpar, mas te desculpo sim. – Eu disse dando risada também.

Logo depois disso o clima entre nós começou a melhorar. Ficamos assistindo um pouco de TV e quando vi já era quase oito da noite. Eu nem tinha levado minhas coisas pro meu quarto ainda.

– Chaz?

– Oi.

– Me ajuda a levar minhas malas lá pra cima?

– Ajudo sim pequena, vamos lá.

Nos levantamos e Chaz pegou minhas malas enquanto eu ia subindo as escadas. Cheguei no segundo andar e parei em frente a porta do meu quarto. Eu estava com medo de abrir.

– Meg?

– Oi.

– Pode abrir a porta sabe? Se você quiser, claro. Se não pode dormir aqui no corredor mesmo.

– Cala a boca idiota.

Respirei fundo, criando coragem, e finalmente abri a porta.  Ah, meu bom e velho quarto estava ali e... Pera ai. Esse daqui não é meu quarto velho. Era muito melhor que ele.

[...]

Já tinha terminado de guardar todas as minhas coisas e agora estava deitada na minha nova cama, no meu quarto novo.

/* Flashback */

Fiquei de boca aberta. Aquele não era meu quarto. Lembro que quando sai de casa ele era uma bagunça total, as paredes eram um branco bem amarelado e os móveis, bem, não tinha nem o que falar deles. Eles tinham sido da minha bisavó, depois da minha avó, minha mãe e por último, tinham ficado para mim. Não que eu não gostasse deles, mas eles eram meio velhos. Enfim.

Chaz me empurrou pra dentro do quarto e adivinha? Pela terceira vez no dia – e eu já estou cansada disso – senti as lagrimas nos meus olhos. Pelo menos dessa vez eram de felicidade mesmo. Eu não conseguia falar nada. O quarto era muito bonito, e bom demais pra ser verdade.

– E ai, gostou? – Chaz disse sorrindo mostrando os dentes. Estávamos numa propaganda da colgate e eu não tava sabendo?

– É pra mim?

– Não, é pra minha namorada. Claro que é pra você né baixinha.

Nem liguei pra ironia dele, só o abracei agradecendo por tudo. Chaz é um idiota, mas é o melhor irmão que qualquer pessoa pode ter.

– Bom, vou deixar você sozinha pra arrumar suas coisas, ok? To muito feliz por você ter voltado Meg. De verdade.

– Eu também estou Chaz. Eu também estou.

Depois disso Chaz saiu do quarto me deixando sozinha. Comecei a guardar minhas coisas e em menos de uma hora já tinha arrumado tudo. Estava morrendo de sono, mas antes de dormir precisava tomar um banho. Peguei uma toalha qualquer e entrei no banheiro.

Não tem nada melhor do que tomar um belo de um banho logo depois de um longo dia. Me deitei e nem tive tempo de pensar em dar boa noite para Chaz, pois quando vi já estava dormindo.

/* Flashback off */


Acordei com um grito. Levantei correndo e quando olho para a porta, vejo uma garota. Ela parecia ter a mesma idade que eu, mas era muito mais bonita. Tinha o cabelo comprido e ondulado, e era bem loira. Além de ter o cabelo perfeito, tinha os olhos mais verdes que eu já tinha visto. Projeto de barbie, só que bem melhorado.

– Quem é você? – Ela disse pra mim com um olhar assassino. Medo?

– Hã... Meu nome é Megan.

– Ok, então a vadia tem nome.

Opa, calma ai. Ela acabou de me chamar de vadia?

– Vadia? Quem você pensa que é pra me chamar de vadia?

– Quem VOCÊ pensa que é pra estar dormindo aqui, nessa casa, e ainda por cima usando esse pijama? Se é que eu posso chamar isso de pijama. Parece só uma calcinha e essa cor nem fica boa em você e ...– De repente ela parou de falar, arregalou os olhos e começou a gritar – CHAAAAAAAAAZ!!

Já vi que vai dar merda. Depois desse grito dela, só ouvi meu irmão gritando de dor.

– Você é um filho de uma puta Chaz! Como você tem coragem de trazer essa garota pra dormir aqui? Você transou com ela, não é? E ainda colocou ela no outro quarto pra eu não pensar besteira! Você não presta Chaz, eu não acredito que aceitei namorar com você! – Ela disse “namorar”? – Eu pensei que você tinha mudado, mas você continua o mesmo galinha de sempre, seu viado!

Acho que eu precisava interferir agora.

–Você é namorada dele?

– Claro minha filha, pensou que eu fosse o que?

Ok, acho que já sei como vou me vingar de Chaz por ele ter me feito esperar no aeroporto.

– Você tem namorada? – Comecei a gritar com Chaz – Não acredito que você mentiu pra mim! Ontem no bar você disse que era solteiro! – Disse segurando a risada.

– Que? O que você ta falando...

– Não se faça de idiota Chaz. – Eu disse o interrompendo – Se é que esse é realmente o seu nome! Você me seduziu! E quando eu perguntei se era solteiro você disse que sim, na maior cara de pau. Não acredito que perdi minha virgindade com um canalha igual você.

– VOCÊ O QUE? VOCÊ TIROU A VIRGINDADE DA MENINA E AINDA FALOU QUE ERA SOLTEIRO? CONSIDERESSE UM CARA MORTO CHAZ SOMERS! – E a menina se jogou em cima dele e começou a bater nele sem parar.

Chaz só reclamava e tentava explicar mas a garota não deixava ele falar. Até que eu não aguentei mais e comecei a rir. Eu ri, ri, ri, praticamente rolei no chão de tanto rir, até que a garota parou de bater nele e me encarou.

– Porque você ta rindo garota? Qual a graça?

– A graça é que você acreditou em tudo que eu disse e nem deu chance pra ele se explicar.

– Hã? Pode começar a explicar tudo agora garota!

– A “garota” tem nome, e é Megan, já te disse isso. Eu não dormi com o Chaz, nem dormi na cama dele, muito menos dormi perto dele e nem tive nada com ele. Que nojo.

– Se você não transou com ele, o que você ta fazendo aqui? E ainda mais com esse pijama que parece uma calcinha?

– Meu pijama é lindo, não fale dele. E eu estou aqui, porque eu moro aqui.

Dessa vez foi a vez da menina de dar risada.

– Você mora aqui? E porque moraria minha filha?

– Lucy, ela... – Chaz ia dizer alguma coisa mas a garota que agora tem nome o interrompeu.

– Cala a boca Chaz e deixa ela falar.

– Eu moro aqui, porque, ué, eu moro aqui. Eu sempre morei aqui.

– Sempre morou aqui? Ok, conta outra.

– Bom, vou me apresentar de novo.

– Minha filha eu já sei seu nome, não precisa repetir.

– Dá pra calar a boca? Enfim, prazer novamente, meu nome é Megan Somers.

– Somers? – Ela perguntou depois de abrir e fechar a boca algumas vezes.

– Sim, Somers. Pode me chamar de Megan, Meg, Somers ou até de cunhada.

Foi ai que a menina abriu a boca e arregalou os olhos. Acho que finalmente ela tinha percebido quem eu era.

– Você é a Megan? A Meg irmão do Chaz? Você não é nenhuma vadia que transou com ele? Você é a minha cunhada?

– Nossa, calma, uma pergunta de cada vez. – Eu disse rindo – Sim, sou a Meg, sim, sou a irmã do bocó ali, não, eu não sou uma vadia que transou com ele, e sim, sou a sua cunhada. Ufa, demorou pra você entender hein?

– Mas, você disse que tinha encontrado ele no bar e...

– Eu disse aquilo pra me vingar desse idiota que me fez ficar o esperando quase uma hora no aeroporto.

Eu ri, e ela riu comigo. Lucy me deu um abraço, e pediu desculpas por ter me chamado de vadia e por todo aquele escândalo.

– Então né – Disse Chaz, que ainda estava deitado na cama com cara de dor.

– Foi mal maninho, mas eu tinha que fazer isso, depois de me fazer esperar por você no aeroporto.

– Ta desculpada Megan, agora da licença que eu preciso falar com a minha querida NAMORADA. – Ele disse praticamente gritando a ultima palavra.

– Vou sair, mas você vai se ver comigo depois Chaz.

– Porque baixinha?

– Porque você não me disse que estava namorado!

 – Ah, eu esqueci e...

– VOCÊ O QUE? – Lucy disse gritando com ele. Mais uma vez. – Como você esquece de contar pra sua irmã que está namorando? E como você esquece de contar pra mim, a sua namorada, que a tua irmã tava voltando pra cá? Eu quase bati na menina pensando que era uma vadia que passou a noite contigo.

– Você sabe que eu to contigo né Lucy, não ia te trair.

– Não sei né, de você eu espero de tudo...

Já prevendo a briga que ia acontecer ali, sai do quarto e fui fazer minha higiene. Quando sai do banheiro, dava pra ouvir os dois brigando dentro do quarto de Chaz. Nem dei muita bola e desci pra comer alguma coisa. Entrei na cozinha, fucei nos armários e achei uma bolacha pra comer. Fucei também na geladeira e achei um suco de laranja que eu iria beber, se não me assustasse e derrubasse todo o suco ao ver alguém atrás da porta da geladeira assim que eu fechasse a mesma.

Meu coração disparou. Era o garoto do aeroporto.

– O que você ta fazendo aqui? Como entrou? Você me matou de susto, filho da...

– Filho de quem Meg? – Disse meu irmão entrando na cozinha carregando Lucy nas costas.

– Cala a boca Chaz.

O menino continuava me encarando, abriu e fechou a boca varias vezes até que eu percebi o porque de ele não parar de me olhar. Eu estava usando o pijama “calcinha” como Lucy tinha dito. Fiquei vermelha na mesma hora.

– Cara, você quer parar de olhar assim pra minha irmã?! – Chaz disse, assim que reparou que o garoto não parava de me olhar. Olhar pras minhas pernas, pra ser mais especifica.

Ao ouvir a palavra irmã, o olhar do menino saiu de mim e foi parar em Chaz.

– Irmã?

– É cara, irmã. – Chaz disse como se fosse a coisa mais obvia do mundo.

– Eu não sabia que você tinha uma irmã. Ainda mais uma estressadinha igual essa aqui. – Estressada? Como é que é?

– E eu não sabia que você tinha um amigo tão metido, mal educado e cheio de si igual esse ser. – Eu disse olhando para o garoto, que apesar de idiota era maravilhoso, e depois olhando para Chaz.

– Vocês se conhecem? – Lucy e Chaz falaram juntos, fazendo caretas. Opa, já estão até falando igual?

– Infelizmente. – Eu disse ao mesmo tempo que o garoto. Droga.

– Awn, que bonitinho amor. – Lucy disse olhando pro meu irmão – A gente falou junto e eles também!

Alguém tem uma arma pra eu dar um tiro na cabeça dela?

– Que bonitinho o que! Deus me livre. – Eu disse.

– Tanto faz. De onde vocês se conhecem? Não me diga que vocês já se pegaram? – Chaz disse olhando para nós, desconfiado.

– Claro que não Chaz, até parece que eu pegaria com essa dai. – Essa dai? Ele disse mesmo isso? – Essa garota ai derrubou café em mim no aeroporto e depois ficou toda estressadinha.

– Eu fiquei estressadinha? Se liga garoto. Eu pedi desculpas e você foi super ignorante comigo, mesmo quando eu me ofereci pra te comprar outro café e outra camisa. Nem vem se fazer de coitadinho, porque de coitado você não tem absolutamente nada. – Eu disse praticamente cuspindo as palavras na cara desse ser, até agora sem nome.

Lucy e Chaz nos encaravam sem falar nada. O garoto ficou quieto, porque acho que percebeu que estava errado. Claro que ele estava errado.

– Ok então, já ouvimos a história de amor de vocês dois, agora, Meg, dá pra você subir e trocar de roupa? É impossível conversar com você quando você ta usando essa calcinha e tem mais gente aqui né?

– ISSO NÃO É UMA CALCINHA! – Eu gritei irritada, já saindo da cozinha e subindo as escadas.

Antes de subir, ainda consegui ouvir aquele ser insuportável dizer:

– Falei que ela era estressadinha.

Agora me diz, como não se estressar com um garoto igual aquele?


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Notas finais do capítulo

E ai, ficou bom? :)



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