Doin Dirt escrita por idkstyles


Capítulo 1
Capítulo Um


Notas iniciais do capítulo

Essa é minha primeira fic, me desculpem por erros e etc. Esse capítulo tem poucas falas.



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Ser a nova queridinha de toda a Londres - e bem, de todo o Reino Unido também - não estava nos meus planos. Juro. Na verdade, eu nem sei o porquê de eu ser querida por aqui. Apareci um dia em um reality show e desde então recebo milhares de convites para participar dos mais diversos programas. Já apareci em pelo menos 5 programas de TV, daqueles que toda a família senta no sofá para assistir. E agora, entrei no elenco da série mais querida daqui. Não que eu quisesse participar, já que bom, a série é daquelas bem sensuais e tudo mais, e eu... Bom, eu sou daquelas que ainda dorme de pijama de ursinho e que lê romances esperando que eles aconteçam comigo. Enfim. Quando minha “agente” me ligou dizendo que eu estava na série, eu quase enlouqueci. Como eu consegui um papel superimportante em uma série sem nunca ter feito um teste? Como que ela me colocou na série sem nem ter falado comigo antes? Ela estava ficando louca só pode. Bom, louca devia estar eu ao pensar que contratar minha melhor amiga como minha agente seria uma boa idéia. E agora não posso desistir se não vou desapontar todos os fãs da série e também minha melhor amiga. Muito bem Meg, olha em que você se meteu. Entrou em uma série e não sabe nem como vai representar o papel da sexy Katy, já que de sensualidade você não entende e experiência você não tem. Ok, sem pânico. Vou falar com a Anne (que é a minha melhor idiota amiga) e resolver isso. Ela vai saber o que fazer, ela sempre sabe. Ela me meteu nessa, ela vai saber me tirar. Liguei pra ela e ela atendeu no primeiro toque:

– Fala queridinha de Londres. “Idiota.”

– Anne você tem que me tirar dessa série.

– Nem pensar! Os produtores adoraram a idéia de você estar na série, e eu também. Bom, o Reino Unido adorou.

– E dai que o Reino Unido inteiro adorou? Eu não posso fazer parte dessa série! Se você não se lembra, sensualidade não é comigo.

– Fala sério Meg, você é a mulher mais bonita e sensual que eu conheço. “Ok amiga, ok.”

– Fala sério você. Você sabe que eu não sou sexy e que eu não tenho nada a ver com esse tipo de trabalho.

– Você não tinha Megan, agora você tem. E nem adianta ficar me enchendo o saco, porque você vai fazer essa série ou não me chamo Anne Robbins!

– Anne, por favor!

– Não Meg. Agora fica quieta e escuta. A série só vai começar a ser gravada daqui a 3 meses, então você tem esse tempo pra, sei lá, achar a sua sensualidade.

– Ok Anne, e como você quer que eu ache a minha sensualidade, como você mesmo disse, em apenas 3 meses?

– Sei lá Meg, dá seus pulos. Sai mais, vai num pub, conhece um cara, faça sexo casual...

– Anne! Não acredito que você falou isso!

– A qual é Meg. Sexo casual é a coisa mais normal do mundo.

– Só se for pra você. Se você não lembra, eu não sou daqui. Sexo casual não é normal pra mim.

– Ok Meg, desculpe. Mas infelizmente se você quer achar a sua sensualidade e praticá-la, você vai ter que fazer sexo. Muito por sinal.

– Eu não posso sair fazendo sexo com qualquer cara por aqui Anne. Se você não se lembra, eu sou a queridinha daqui lembra?

– Eu sei Meg. Enfim, vou ter que desligar Meg. Depois nos falamos.

Não consegui nem responder já que ela desligou o telefone na minha cara. Ótimo, e agora? Falei com ela e mesmo assim continuo com o problema. Não tem como eu sair da série sem desapontar essa gente que me ama (mesmo eu nem sabendo o motivo de tanto amor), sem desapontar a Anne (que é uma péssima agente) e sem desapontar a mim mesma (por desistir de um sonho). Claro que o meu sonho não era fazer uma série sexy e adolescente. A única coisa que eu queria era cantar e atuar em alguns filmes. Sempre foi meu sonho. E foi por causa disso que sai do Canadá. Não sei agora, mas no meu tempo, se você quisesse ser cantora lá, ou você ia pros Estados Unidos ou se mandava pro Reino Unido. E foi exatamente isso que eu fiz. Empacotei minhas coisas e saí de lá assim que fiz 18 anos. Claro que a minha família foi contra isso. A filha caçula se mudando pra outro país pra tentar realizar seu sonho. Muito patético, eu sei. Mas era meu sonho, e eu sempre corri atrás do que acreditava ser certo. E eu, com 18 anos nas costas e um sonho como esse, achei que a coisa certa era fugir de casa e tentar a sorte. O problema é que eu não tive sorte nenhuma. Assim que eu fugi não tive mais o apoio dos meus pais pra nada. Eles não me ajudaram quando precisei de dinheiro e agradeço a Deus todos os dias por ter encontrado a Anne. Se não fosse por ela, eu ainda estaria vivendo num apê velho de 2 cômodos perto da estação de trem. Agora to com 20, e fazem dois anos que não falo com meus pais. Dois anos sem nenhuma noticia da parte deles. Eu ainda mando cartas e postais sempre que posso, e sempre fico com aquela esperança de que eles vão me responder sabe? Mas tenho que encarar os fatos. Fugi de casa, desobedeci meus pais e mudei de país. Acho que eles não me responderem era um bom castigo. Mas será que eu já não tava sendo castigada demais? Além de não ter noticias deles, ainda tenho esse problema da série que eu não sei como resolver. Eu não posso sair e ir a um pub qualquer pra beber e transar com qualquer cara, já que agora sou a queridinha daqui. Apesar de não me importar com a opinião dos outros, se não fosse por esse “título”, eu ainda estaria na pobreza. Se eu não fosse a queridinha, eu seria só mais uma pobre garota que divide o aluguel com a melhor amiga. Mas eu não sou. Sou Megan Somers. A garota que na escola era a líder das líderes de torcida. A garota que todos os caras desejavam. A garota que desistiu de toda a sua vida perfeita pra realizar um sonho. E então foi aí que eu percebi. Fazer parte dessa série estava realizando meu sonho. Não do jeito que eu esperava claro, mas ainda assim, estava. E depois de tudo que eu tinha passado, não posso deixar essa oportunidade passar de jeito nenhum. Mas como eu vou fazer a personagem sexy se eu não sei como interpretá-la? Eu preciso de ajuda. Alguém que tenha essa vida agitada e que poderia me “ensinar” quem sabe. Daí eu me toquei. Esse tempo todo, eu esqueci da única pessoa que me apoiou quando eu fui seguir meu sonho. A única pessoa que me ajudava quando eu precisava. Claro. Sei que poderia contar com ele sempre. Tudo que eu precisava fazer era ligar. Mas como eu faria isso? Como eu ligaria agora, depois de dois anos sem nos falarmos, na maior cara de pau? E se eu ligasse o que eu falaria? Como ele reagiria? Pensei por muito tempo até ter coragem de pegar o papelzinho com seu numero. Nele, tinham alguns dígitos e um único nome. Chaz.



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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram? :)



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