Edward cullen me rejeitou como se eu fosse uma qualquer.

Por mais que eu não quisesse demonstrar fraquezas,porque afinal eu não deveria ter nenhuma sendo uma vampira,eu me afundei em pensamentos sobre minha vida humana e lembrei como era feliz... A rejeição de Edward me marcou,me machucou. eu não o amava,então porque aquilo doia tanto? Eu nunca havia sido rejeiteda em toda minha vida! a tristeza foi abrindo caminho para a raiva e        angústia,eu me revelava cada vez mais tomada pela raiva,eu deixava que ela me tomasse por inteiro,talvez assim eu esquecesse o porque de tanta dor... O dia que Edward se apaixonasse eu estaria lá só para ver a beleza da criatura,porque ele ME rejeitou então ela deveria ser desumanamente bonita. FOI NESSE DIA QUE ME PROMETI QUE NUNCA UM HUMANO IA SER MAIS BONITO QUE EU...

Quando nasci as ruas ainda eram tomadas pelas lindas e misteriosas carruagens,seus cavalos de cores pasteis,suas cortinas combinando com seus cavalos,as ladys que ali eram levadas eram loiras,morenas ou ruivas,bonitas ou feias,porém dentro de uma carruagem todos se tornam impecávelmente lindos. Nasci saudável e linda como todos diziam à minha mãe,loira,grandes olhos azuis e branca como a neve... Todos os dias até meu terceiro ano de vida minha mãe ma levava para tomar a luz matinal,foi minha primeira lembrança,nunca irei me esqucer, a luz entrando um pouco pela cobertura do berço,uma luz rosa,amarela,azul. Era como se todas as cores se juntassem para formar a luz que me aquecia... Eu cresci com todos a minha volta,elogindo minha beleza. Quando tinha apenas cinco anos de idade um belo menininho de 10 anos pediu à minha mãe para que me deixasse casar com ele, eu esperava a resposta de minha mãe quando um homem muito bonito montado num cavalo branco  veio em nossa direção,ele chamava o que eu julguei ser o nome do meu nova amigo,Gustavo, um nome muito belo e que combinava perfeitamente com meu amigo,seus cabelos eram de um loiro intenso que quando  iluminado pela luz do sol se tornava quase branco,seus olhos eram verdes mas quando me aproximei para analisar direito percebi que nos olhos daquele menino estavam todas as cores,como minha primeira lembrança,como a luz que me aquecia... Quando fiz dez anos de idade, continuva analisando cuidadosamente as cores dos olhos de meu querido Gustavo e admirando nossas reações quando nos aproximavamos um do outro,Gustavo parecia estar em outro lugar, quando olhava dentro de seus olhos,era como se um pedacinho de um mundo só nosso era criado cada vez que nosso olhares se cruzavam,era como se todas as vezes que ficavamos em silêncio admirando as belezas um do outro nós estavamos criando um mundo novo,que só eu e meu amado Gustavo poderiamos entrar. cada ano que passava eu me apaixonava mais por Gustavo,e num belo dia de verão estavamos como sempre debaixo de nosso carvalho favorito ele se aproximou mais que o normal, eu era eu mesma,era como se Gustavo libertasse cada parte minha que estava presa durante todos meus 15 anos de vida,ele me tomou gentilmente em seus braços e me beijou com todo o carinho e amor que tinhamos guardado para esse aguardado momento,quantas vezes não havia sonhado com isso...

Não me lembro muito bem o que aconteceu mas me lembro perfeitamente de dor que me tomou quando vi Gustavo se apaixonar por outra,ele me jurava que continuaria me amando como me amou desde aquela tarde ensolarada no parque onde ele me pediu em casamento quando nem sabiamos soletrar amor... Ele me jurou que não era apaixonado pela moça ,então porque ele estava se casando-se com ela? Quando perguntei isso à ele,Gustavo me beijou com todo seu desespero eu também porque sabia que esse provavelmente seria nosso último beijo então quando nosso desespero se esvaiu nos separamos devagar para olhar para o rosto de nossos afetos,ele me disse que seu pai,aquelo lindo homem que chamava seu nome no parque,o havia forçado a casar-se com a moça por dinheiro,quando ouvi a palavra dinheiro desabei a chorar, minha família era umas das mais ricas da cidade e eu poderia oferecer a ele todo o dinheiro do mundo se ele assim desejasse,mas eu não conseguia compreender porque ele não era capaz de enxergar isso então simplesmante me despedi e fui para casa.

nunca foi muito competente em curar minhas feridas e quando entrei em meu quarto ,rosa com uma inspiração francesa, percibi que para sempre uma cicatriz estaria entalhada em minha macia pele,e essa cicatriz tinha o nome mais belo jamais ouvido... GUSTAVO...  

Depois da partida de Gustavo eu resolvi que daqui pra frente amaria apenas à mim mesma,daqui pra frente seria somente eu Roselie Hale!