Como Um Sonho escrita por Night Crow


Capítulo 6
A grande batalha - Final.


Notas iniciais do capítulo

Deeeesculpem a demora! fiz isso na aula e terminei em casa, ah esqueci de dizer, as aulas começaram hoje! D: Que droga, não? já viram a consequência, no primeiro dia e não consigo postar, imaginem depois... mas vou me esforçar ao máximo, prometo! :D Acho que ficou grandinho... tomara que eu não me iluda haha :P Espero que gostem, beijos.



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O primeiro a sair foi Draco, ele parou em frente à porta do quarto, verificou se o cão estava por perto e então saiu de fininho. Logo depois fui eu, saí tremendo de baixo da cama e tropecei em meus próprios pés por conta do nervosismo.

Ainda penso se iremos sobreviver, digo, somos 2 crianças de 6 anos contra um cão enorme, e o pior, ele tem três cabeças! Imagino que nem um adulto seria capaz de enfrentá-lo sem sair ferido ou até mesmo morto...

Meus pensamentos são interrompidos por um grito que tive certeza ser de Draco, afinal, só havia nós dois e o cão por aqui. Saio correndo para fora e me deparo com uma cena que me parte o coração. 

Não, ele não está morto, graças aos Deuses, ele apenas está encostado no canto da parede, encolhido, enquanto o monstro avançava lentamente até ele, a baba voando por todos os lados e sujando tudo por perto.

Fico louca de desespero e faço algo que nem eu acredito direito que consegui.

- Ei! - Digo chamando a atenção dos dois. - Você mesmo seu monte de baba velho e sujo, deixa ele e vem me pegar! - Digo - Você não me pega! - Mostro a língua e saio correndo.

- Carol, não! - Ouço Draco gritar, mas já era tarde demais... Eu já estava longe.

Lembrei o caminho de volta até a porta de onde esse bicho saiu, se eu não fosse essa genia que sou, estaríamos fritos. Levei-o de volta para lá, no quarto onde estava eu havia pegado um ursinho de pelúcia para distraí-lo, se precisasse. Não tenho certeza de que dará certo, mas não custa tentar, não?

Abri a porta e entrei, e ele, obviamente, veio atrás. Ou na frente, eu estava de costas para a parede, tanto faz. Joguei o ursinho em um canto qualquer e esperei ele ir ver o que era. Não funcionou.

- Vá pegar! - Grito desesperada, mas ele nem se quer olha para o ursinho, acho que é pequeno demais para ele enxergar. - Vai, porfavor! - Digo quase sussurrando, o medo tirou minha voz. Mas ele parece que não ouve e começa a vir em minha direção, rosnando e lançando baba para todos os lados, denovo.

Aí é que fiquei desesperada mesmo, comecei a gritar feito louca, mas quando olhei, vi alguem alguém atrás da porta. Ou melhor, vi uma multidão atrás da porta.

Draco's P.O.V

Eu tinha acabado de sair do quarto para enfrentar aquela aberração, Carol sairia depois para tentar achar alguém que nos ajude, isto é, se alguém acreditar nela, não é todo dia que se ouve falar de um cão de três cabeças, até nós duvidamos se ele existia.

Encontrei-o de costas para mim, estava na frente da entrada do corredor, sentado, como se quisesse impedir alguém de entrar ou sair. Minhas pernas falharam por um momento, mas não me deixei enfraquecer.

Fui andando até uma mesa de artefatos antigos sem fazer barulho, ele nem tinha percebido minha presença, peguei um vaso qualquer e atirei em suas costas, ele virou imediatamente, encarando-me com uma expressão de pura fúria no rosto.

Recuei um passo, mas mesmo assim tentei me manter firme e forte, não poderia demonstrar fraqueza. Ele parecia não ter gostado nada daquilo. Muito menos de mim.

- O que foi, seu idiota? - Perguntei debochado, mas rezando para não morrer - Vai ficar aí parado me olhando com essa cara de bunda? - Perguntei com o mesmo tom de deboche, só que um pouco mais alto.

Péssima ideia. Ele veio para cima de mim no mesmo instante, saí correndo e berrando até o fim do corredor, até o que eu temia acontecer. Bati de costas na parede gelada, estremeci, ele ia se aproximando cada vez mais. Soltei um berro alto.

Estava quase desmaiando quando ouvi uma voz familiar que me aliviou e me desesperou ainda mais no mesmo instante. Era Carol!

- Ei! - Ela diz, chamando a minha atenção e a do cão. -  Você mesmo seu monte de baba velho e sujo, deixa ele e vem me pegar! - Diz - Você não me pega! - Ela mostra a língua e sai correndo.

-Carol, não! - Eu tento impedir, tarde demais, ela já tinha ido e deveria estar longe. Ele logo saiu em disparada atrás dela. Eu acho que até sei onde ela foi... A cela! Então é isso, ela iria tentar prendê-lo de volta. Eu bem que vi algo em sua mão. Acho que era um ursinho de pelúcia ou algo do tipo.

Pensei em ir atrás dela, mas parei e pensei de novo, eu poderia aprovetar e chamar alguém, quem sabe meu pai... Fui correndo pelos corredores na esperança de achar a volta para o Hall, onde voltaria ao salão de festas, se os Deuses quiserem eu conseguirei.

Estava quase sem fôlego quando o barulho da música estava cada vez mas alto, sorri largamente com isso, eu consegui achar a volta! Agora só preciso de alguém que me ajude...

Entrei no salão e procurei meu pai, estava com o dono da casa, que era seu velho amigo, foi o que me disse quando viemos para cá... Fui ao seu encontro e puxei-o para baixo, assim ele poderia me ouvir melhor.

- Pai, papai, tem um cão de... - Parei para respirar, afinal, havia corrido muito e estava sem fôlego - Um cão de três cabeças solto por aqui atacando uma amiga minha. - Disse finalmente, falando tudo de uma vez.

Ele arregalou os olhos e o amigo dele, que estava bem atento ao que eu dizia, fez uma cara de espanto e depois saiu correndo do lugar. Seguimos ele e logo todos que estavam lá também vieram, estavam se perguntando o que teria acontecido para alguém sair correndo desse jeito? Era o que todos iriam descobrir agora.

Quando chegamos perto da porta, ouvi Carol gritando e fui correndo até poder quase entrar dentro da cela. O dono empurrou-me de leve e olhou furioso para o cão, que logo rosnou. Ia avançar sobre todos, que gritaram de medo e se afastaram, mas o dono tirou uma gaita e começou a tocá-la.

Não era lá aquele som bonito, mas fez efeito imediato no monstro á nossa frente, que caiu duro no chão, roncando alto. Então era isso que se fazia para tirá-lo do caminho? Tocava-lhe música e este adormecia? Como não pensamos nisso? O importante é que tudo se resolveu e Carol está bem.

Ela saiu da porta correndo e me abraçou forte, correspondi o abraço com vontade, ela murmurou um obrigada e quando me soltou sorriu para mim, segurou minha mão por instantes, encarando-me nos olhos e soltou-a, indo de encontro ao seu pai, que parecia falsamente desesperado e abraçou-o. Fiquei feliz por ela não ter se machucado, se não fosse ela, nem sei o que teria me acontecido... Acho que estou gostando dela.

Enfim, paz, ou assim espero. Estávamos todos de volta ao salão, dançando e curtindo a festa como se nada houvesse acontecido. Eu e Carol estávamos conversando coisas sem sentido, como o que estaríamos fazendo se ainda estivessemos presos com aquele cão.

- Se não fosse eu para te salvar, você teria morrido. - Disse meio que se gabando, mas ainda um pouco tensa.

- E nem é convencida, não? - Disse para descontraí-la e rimos os dois - E se não fosse eu para ter aquela ideia genial de chamar meu pai, você teria morrido. - Disse, revidando. Ela bufou e cruzou os braços, virando a cara. Ri mais ainda com isso.

- Para de rir de mim. - Disse e fez biquinho, quase não resisti de apertá-la, ficou tão fofa.

- Tá... - Disse meio abobado. Ela riu. - O que foi?

- Essa sua cara de bobo ficou engraçada... - Disse ela ainda rindo. Virei os olhos, sorrindo um pouco. Olhei para ela. Agora percebi o quão bonita ela é. Estou parecendo um idiota falando isso... Um idiota apaixonado.

Conversamos mais um pouco, até que nossos pais nos chamam para ir embora.

- Draco, vamos! - Esbravejou meu pai, sai correndo até ele, ele não gosta que demore.

Draco's P.O.V off

Estava conversando com Draco, coisas bobas, sabe. Como o que estaríamos fazendo se ainda estivessemos presos naquele corredor.

- Se não fosse eu para te salvar, você teria morrido. - Disse me gabando, mas ainda um pouco tensa.

- E nem é convencida, não? - Disse ele para me descontraír e rimos os dois feito idiotas

- E se não fosse eu para ter aquela ideia genial de chamar meu pai, você teria morrido. - Disse ele, revidando. Bufei e cruzei os braços, virando a cara. Ele riu ainda mais com isso.

- Para de rir de mim. - Disse e fiz biquinho. Ele parou de rir imediatamente, ninguém resiste aos meus biquinhos.

- Tá... - Disse meio abobado. Eu ri. - O que foi?

- Essa sua cara de bobo ficou engraçada... - Disse ainda rindo. Ele virou os olhos, sorrindo um pouco. Ele me olhou nos olhos, e eu tentei não desviar de seu olhar, logo ele se ''recompôs'' e voltamos a falar besteiras.

Conversamos por mais algum tempo e então nossos pais nos  chamaram para ir embora.

- Carol, vamos para casa? - Diz meu pai calmamente. Assenti e vou até ele. Parei em frente á porta, onde Draco também estava parado, ao lado de seu pai. Ele me deu medo, mas não liguei. Olhei para a fofura em pessoa que encontrava-se na minha frente e sorri, meio envergonhada.

Ele também sorriu. Aproximei-me e lhe dei um beijo levemente estalado em sua bochecha, que o fez ficar com o rosto pálido levemente rosado e sorrindo timidamente enquanto olhava para seus sapatos. Achei isso extremamente fofo e um tanto contagioso, já que também fiquei com a cara rosa.

Nos despedimos com um ''tchau'' baixo, e enquanto eu andava até o carro com meu pai, ouvi-o falando algo para seu pai, que lhe disse algo como ''Não, Draco Malfoy, vamos para casa''. Wow! Draco Malfoy, então esse é o nome dele? Que chique... Nome de gente de classe nobre...

Juro que fiquei com vontade de rir, mas não o fiz, meu pai me acharia doida, mais até do que ele já acha. Mas porque mentiria? Eu realmente sou muito doida. Mesmo com apenas 6 anos. Imagine quando crescer? Nem quero pensar nisso.

Voltamos para casa, minha mãe me deu um abraço apertado, e disse que ficou com saudades. Meu pai já chegou querendo estragar o momento de minha pobre mamãe, dizendo que ''Saudades para quê, mulher? Ela é sua filha, vai vê-la e sentí-la até sua vida acabar, e até lá ainda tens muito!'' Mas eu não concordo com você papaizinho querido. Minha mãe anda muito doente ultimamente, temo que o pior aconteça.

Mas não é tempo de pensar isso, subi para meu quarto, e pedi para minha mãe me ajudar a trocar. Não, não estou sendo folgada, eu a amo mais que tudo, e quero passar mais tempo com ela, ultimamente não passamos muitas horas juntas, pelo simples, nem tão simples assim, fato de ela estar seriamente doente.

Enfim, me troquei e entrei por debaixo das cobertas, adormeci de imediato, estava tão cansada por conta de tudo o que aconteceu hoje... Acho que me apaixonei, eu não acreditava em amor à primeira vista, e continuo não acreditando, mas hoje a vida realmente me surpreendeu. Espero poder encontrá-lo de novo qualquer dia desses, como sempre digo, se os Deuses quiserem. Acho que encontrei o amor de minha vida.

                              FIM!!! Por enquanto.


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Notas finais do capítulo

Ei gente, esse é o final do sonho, mas é lóóóógico que vou continuar a história. O SONHO termina aqui, mas a história ainda tem muito pela frente! Espero que tenham gostado até aqui, obrigada por acompanharem e beijos.



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