Como Um Sonho escrita por Night Crow


Capítulo 18
That strange feeling...


Notas iniciais do capítulo

Desculpem o nome, talvez seja o mais correto, talvez não, eu ainda nem havia feito a história quando coloquei-o :)
Mas enfim, não é agora que o tal ''sentimento estranho'' se revelará, talvez até uma parte, mas com certeza este não virá completo.
Bem, vou parar de filosofar e ir direto à história. Espero que gostem.



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Harry’s P.O.V

Estava a duelar com Goyle sem parar, até que finalmente o atingi. Ele estava preste a partir para cima de mim, quando Lockhart nos chamou ao palco novamente.

– Acho que é melhor ensinar aos senhores como se bloqueia feitiços hostis. – Diz ele, parando no meio do salão. Ele olhou para Snape, cujos olhos negros brilhavam, e desviou rápido o seu olhar. – Vamos arranjar um par voluntário, Longbottom e Finch-Fletchley, que tal vocês...

– Uma má ideia, professor Lockhart. – Diz Snape andando até ele com passos pesados. – Longbottom causa devastação até com o feitiço mais simples. Deixe-me pensar direito. – Vi Carol levantar as sobrancelhas, em falsa surpresa. – Que tal Malfoy e Valery? – Sugeriu com um sorriso de meter medo em qualquer um.

–Ótima ideia! – Percebo que ela arregala os olhos.

Então ela sobre e posiciona-se em frente ao idiota, este olha-a com as sobrancelhas erguidas.

– Quando eu contar até três... Vocês já sabem. – Diz Lockhart, afastando-se dos dois. Percebi que Carol havia corado, a escola inteira os olhava com aflição. Fizeram a reverência e posicionaram-se, as varinhas erguidas.

– Expelliarmus! – Grita ela. Malfoy quase é atingido, mas se desvia rapidamente.

– Estupefaça! – Grita ele também, ela cai sentada no chão, conseguindo escapar de ser atingida por ele.

Após poucos minutos...

– Tarantallegra! – Estava quase babando em cima de Rony.

– Exuma Maximus! – Grita o loiro aguado e então ela é jogada para trás com força, quando todos perceberam ela estava desmaiada.

Olhamos tensos para a nossa amiga jogada no chão, e quando perceberam que ela não iria acordar, os professores e os alunos ali presentes amontoaram-se em volta dela. Joguei a varinha no chão e saí correndo até minha amiga, sendo seguido por Rony e Mione. Todos estavam quase passando um por cima do outro para ver se ela estava bem, e se talvez, de repente, acordasse. Lockhart dizia algo à Dumbledore e McGonagall, que estavam abaixados olhando-a preocupados.

– Deixem que eu faça o contra feitiço que a trará de volta... – Ouço-o falar.

– Mas não há contra feitiço para este caso. – Interrompe Snape, friamente.

– Ah sim, claro, é claro que eu já sabia... – Diz ele abobalhado e gaguejando. Tentamos nos aproximar, mas Lockhart vem e nos empurra para sairmos de perto.

– Voltem, voltem todos aos seus Salões Comunais. – Diz enquanto os alunos dispersavam-se lentamente. Tentei olhar para trás e ver o que estava acontecendo, não consegui ver bem, pois Lockhart ainda estava grudado em nossos traseiros, percebi também que Madame Pomfrey havia chegado e estava carregando uma Carol desacordada em seu colo.

Até chegarmos ao Salão Comunal, o que demorou um pouco já que Pirraça estava interditando um corredor e todos tiveram que esperar o Barão Sangrento chegar e ameaçá-lo para poder passar, conversamos sobre o feitiço que Malfoy havia lançado em Carol.

– Espero que ela esteja bem... – Comenta Mione, suando frio.

– Nós também... – Digo, olhando para baixo.

– E... – Começa Rony. – Qual é o efeito deste feitiço?

– Faz a vítima dormir duas semanas inteiras, ou até mesmo cair em um sono profundo com chances de nunca acordar... – Responde Mione. Ainda me impressiono com a inteligência dela. Rony arregala os olhos.

– Mas e se... – Começa ele, mais pálido que o normal. – Não, não quero pensar nesta possibilidade.

– E qual seria? – Pergunto abobalhado.

– De ela nunca acordar. – Responde simplesmente Hermione, em tom de óbvio.

– Ah... é Claro. – Digo a senha para o quadro da Mulher Gorda e entramos, enfim, em nosso Salão Comunal.

Harry’s P.O.V off

Draco’s P.O.V

Sentia-me um completo idiota. Não sei o por quê disto, mas ver Carol desmaiada, inconsciente no chão, bem a minha frente, fez-me sentir o culpado de tudo. Bem, talvez eu fosse mesmo, mas apenas não quero admitir. O único pensamento que ronda minha mente é “Como foi capaz de fazer aquilo? Ela é especial para você, e você ainda tenta mata-la?”. Bem, sim, eu admito que gosto dela, talvez... Mas os amigos dela, se é assim que ela os considera, eles me dão nojo...

Eu apenas queria estar próximo a ela, mas parece que ela não me quer por perto, e isto me corrompe. Eu não deveria estar me sentindo assim, desta maneira, afinal, eu sou um Malfoy e sou, para completar, sonserino, o que praticamente me “obriga” a não ter sentimentos. Mas não, ela é diferente. Eu apenas implico com ela para tê-la por perto, não que eu a odeie por completo, mas às vezes ela defende os amigos de forma tão patética... Isso me faz sentir agonia. Lembro bem da cena em que ela caiu desacordada bem em minha frente.

Estava duelando com ela, até que para uma nascida trouxa ela duela muito bem. Ela sabia poucos feitiços, poderia até conta-los nos dedos, e mesmo assim ela havia conseguido me atingir uma vez, sendo que eu não conseguia atingi-la por pura covardia, afinal, não queria machucá-la seriamente, mas em um momento de descontrole acabei por fazê-la desmaiar. As cenas rolavam em minha mente, não deixavam-me em paz.

Após atingi-la me senti um tanto vitorioso, mas quando percebi que ela não levantaria, arregalei os olhos, ficando espantado. Minhas mãos tremiam fortemente enquanto segurava a varinha, e por conta do desespero acabei por larga-la no chão, não sendo capaz de me mover. Assistia os alunos e professores amontoados em sua volta, Snape, ah, maldito seja, olhava-me com um olhar de desprezo, sendo que a culpa nem fora realmente minha, ele quem havia mandado-me realizar tal feitiço sobre ela.

A cena de Madame Pomfrey carregando-a até a Ala Hospitalar deixou-me com o sentimento de culpa mais intenso. Havia decidido também que pediria desculpas, não era digno de um ser como eu fazer aquilo, mas ela era diferente, e como havia dito, ela é especial. Passaram-se então dois dias desde que ela estava na Ala Hospitalar, e hoje então tomarei coragem para ir vê-la, mesmo sabendo que ela estará desacordada pelas próximas semanas, com o risco de não acordar. Ando até o meu destino, e quando entro vejo Madame Pomfrey parada ao seu lado, observando-a com o semblante sério com um misto de tristeza.

– Olá. – Digo baixo, mas o suficiente para ela se virar e encarar-me, parecendo ligeiramente surpresa.

– Draco! – Exclama subitamente, em tom não muito alto também. – O que faz aqui, há essa hora?

– Eu... ah... – Perco-me em minhas próprias palavras, ela apenas olhando-me com curiosidade e interesse. – Bem... eu...

– Ah sim, compreendo. – Diz finalmente, balançando levemente a cabeça. – Mas não demore tanto. – Diz sorrindo um pouco, em seguida passa por mim, saindo da Ala.

Acomodo-me ao lado da garota deitada na cama e observo-a bem. Feições angelicais, bochechas não muito rechonchudas, mas o suficiente para fazer qualquer um querer mordê-la. Sorri um pouco com este pensamento e encarei-a mais uma vez, um pouco mais próximo, mas mesmo assim nem tão perto. Dormia tranquilamente, sua face serena transmitia uma calma aconchegante, admito que fiquei tentado a abraça-la, mas não seria apropriado, e se alguém entrasse e visse? Não me importo muito com isso, mas daria uma impressão errada, além de que nem sei se gosto realmente dela, ou se é apenas afeto de “amigos”, como no passado.

Não resisto e toco sua face, mas sou interrompido por alguém entrando pela porta, quando vejo são os três patetas que ela chama de amigos. Eles param subitamente e encaram-me perplexos, seus olhares logo passam de preocupação a ódio. Levanto lentamente e os encaro com um olhar sarcástico.

– O que faz aqui, Malfoy? – Diz o cabeça de cenoura, dando um passo para frente. Apenas dou um sorriso debochado.

– Nada que te interesse a você, Weasley. – Digo seu nome com repulsa, andando lentamente para fora da Ala, sem antes rir desdenhosamente ao passar por eles. Percebo-os virando para observar-me, ainda com o olhar odioso. Mas eles que se afoguem no lago negro, não me importo com gentinha inferior.

Draco’s P.O.V off


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Notas finais do capítulo

Está demasiado chato, mas se gostou comente... E me ajude pois não sei o que fazer depois.