Como Um Sonho escrita por Night Crow


Capítulo 11
Beco Diagonal.


Notas iniciais do capítulo

Necessito de reviews, talvez eu não continue... ou talvez sim.



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Draco's P.O.V

Estava com meu pai à caminho da Floreios e Borrões, para comprarmos o material. Eu nem sei por que tenho que ir até lá, eu poderia muito bem estar dormindo. Entramos naquele lugar e eu fui ver os livros, primeiro em baixo e depois em cima.

Percebi que havia um retardado famoso em baixo de mim, e as pessoas logo começavam a se amontoar em volta dele, quase taquei o livro que segurava em sua cabeça. Notei uma grande quantidade de pessoas entrando de uma vez só pela porta, e quando vi eram os Weasley, o Potter e a sangue-ruim da Granger. Mas entre eles havia uma garota que me lembrava... Ela me lembrava alguém que certamente não lembro. Lógica para que?

Eles foram se aproximando para onde Gilderoy Lockhart estava, e eu pude vê-la direito. Era a garota que conheci aos 6 anos, na mansão onde quase morremos enfrentando sozinhos um cão de três cabeças. Encarei-a por algum tempo, ela olhou para cima, e quando me viu arregalou levemente os olhos, tive vontade de rir mas continuei encarando-a sem expressão. Logo ela abaixou a cabeça, percebi que ela havia ficado vermelha. Sorri levemente com isso, mas logo voltei à minha expressão de indiferença.

Quando Lockhart viu Potter, era como se houvesse descoberto vida em Marte. Não era para menos, já que essa era a reação das pessoas quando o viam. Faço uma careta, observando Lockhart e Potter sendo fotografados, e depois de um pequeno discurso em que Lockhart revelou que seria o novo professor de DCAT, deu à ele uma pilha de livros, certamente autografados.

Eles vinham andando para perto da escada que desci logo em seguida. Parei na frente do santo herói do mundo bruxo.

– Aposto que adorou isso, não foi, Potty? - Perguntei com desdém. Logo vi a Weasley fêmea passar por ele - O Famoso Harry Potter - Continuei - Não consegue nem ir a uma livraria sem parar na primeira página do jornal.

– Deixe-o em paz, ele não sabia que isso aconteceria. - Fez, ou tentou fazer, uma cara revoltada, que saiu mais como uma careta bicuda. Sorri sarcástico.

– Olhem o Potter arranjou uma namoradinha. - Ri com isso, vi que Carol quase pulava para ver o que acontecia.

– Ah, é você. - Exclamou o Weasley, olhando-me como se eu fosse algo desagradável, mas eu nem liguei, continuei com a mesma expressão desdenhosa de antes - Aposto como ficou surpreso de ver Harry aqui, hein?

– Não tão surpreso como estou de ver você numa loja, Weasley — retruquei - Imagino que seus pais vão passar fome um mês para pagar todas essas compras.

Rony ficou tão vermelho quanto seus cabelos. Largou os livros no caldeirão e então partiu para cima de mim, mas Harry e Hermione o agarraram pelo casaco. Ri mais uma vez.

– Rony! - chamou o Sr. Weasley, que aproximava-se com Fred e Jorge. - Que é que está fazendo? Está muito cheio aqui, vamos para fora.

– Mas o que é isso, Draco? - Disse meu pai, aparecendo e colocando uma mão em meu ombro, depois que a namoradinha do santo voltou para trás - Ora, ora, ora, Arthur Weasley.

– Lúcio - disse o Sr. Weasley, acenando com a cabeça.

– Muito trabalho no Ministério, ouvi dizer - Falou meu pai, irônico - Espero que estejam lhe pagando hora extra! - E você? - Reparou no testa rachada - É mesmo o famoso Harry Potter? - E dizendo isso, afastou agressivamente a franja de sua testa, podendo ver bem sua cicatriz. - Sou Lúcio Malfoy, pai de Draco, como pôde ver. - Estendeu sua mão para Potter e ele apertou-a, parecendo desconfortável.

– Prazer. - Falou Potter, sem emoção.

– O prazer é meu. - Disse meu pai, olhando-o com certa repulsa, e virou-se para mim - Vamos andando, Draco. - Disse e virou-se para sair.

– Nos vemos na escola, Potter. - Disse e levantei as sobrancelhas, virando-me para seguir meu pai, mas não sem antes dar uma rápida olhada para Carol, que assistia tudo chocada.

Draco's P.O.V off

Quando estávamos para pegar os autógrafos de Gilderoy Lockhart, soube que era esse seu nome, ele olhou para Harry, abrindo a boca e arregalando os olhos, falando algo que não entendi por ter sido muito baixo e eu estar um pouco afastada dele, mas ouvi algo como ''Harry Potter'' e ''Não pode ser''. Apenas vi que meu novo amigo foi puxado para perto de Lockhart, que logo abraçou-o de lado e sorriu para a câmera, que não parava de dar flashes e soltar fumaça em nós.

– Sorria, Harry! - Disse, sem parar de sorrir para a câmera - Juntos, você e eu valemos uma primeira página!

Quando terminou a ''sessão de fotos'', ele tentou vir para nosso lado, mas foi novamente puxado por Lockhart, que ainda sorria com seus dentes brancos de cegar.

Minhas senhoras e meus senhores - disse ele, em voz alta, ao mesmo tempo que pedia silêncio com um gesto - Que momento espetacular! O momento perfeito para anunciar uma novidade que estou guardando só para mim há algum tempo! - Comentou, ainda sorrindo. Deuses, será que esse homem não consegue relaxar a boca nem por um segundo? - Senhoras e senhores, tenho o grande prazer de anunciar que, neste primeiro de setembro, quando as aulas começarem, irei assumir o cargo de professor de Defesa contra as Artes das Trevas na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts! - Exclamou, feliz da vida, e sorriu mais ainda. Quase fui até lá e lhe dei um tapa, isso já estava me irritando.

Todos bateram palmas e deram vivas, e Harry recebeu de Lockhart uma pilha de livros, que deu para Gina.

– De verdade, Harry, deixe que eu compro os meus. - Discutia Gina com ele, mas ele negava com a cabeça.

– Não e não, deixe que eu compro meus livros e você fique com estes. - Disse ele - E não tente discordar - Encerrou, fazendo Gina olhar feio para ele.

Estávamos andando para perto de uma escada que havia ali, adivinhe quem desceu? Se pensou no Draco, parabéns, você ganhou um balão. Ele deu a volta pelo corrimão e nos parou, sorrindo sarcasticamente para Harry, eu estava quase pulando para poder ver, já que havia ficado muito para trás.

– Aposto como adorou isso, não foi, Potty? - Disse desdenhosamente. Arregalei os olhos com isso, pelo que eu lembrava ele não era tão mal educado assim. Logo vi Gina entrar na frente de Harry - O Famoso Harry Potter - Continuou - Não consegue nem ir a uma livraria sem parar na primeira página do jornal. - Estava ficando cada vez mais espantada com o jeito arrogante de falar dele. Quando dizem que as pessoas mudam quando o tempo passa, é para valer.

– Deixe-o em paz, ele não sabia que isso aconteceria. - Gina bravejou. Ele apenas sorriu sarcástico.

– Olhem o Potter arranjou uma namoradinha. - Riu com isso, vi que ele percebeu que eu quase pulava para tentar ver o que se passava.

– Ah, é você - Exclamou Rony, olhando-o como se ele fosse algo desagradável, mas ele pareceu não se importar, pois continuou com a mesma cara desdenhosa de antes - Aposto como ficou surpreso de ver Harry aqui, hein?

– Não tão surpreso como estou de ver você numa loja, Weasley - Retrucou ele - Imagino que seus pais vão passar fome um mês para pagar todas essas compras.

Rony ficou tão vermelho quanto seus cabelos. Largou os livros no caldeirão e então partiu para cima de Malfoy, mas Harry e Hermione o agarraram pelo casaco. Riu mais uma vez.

– Rony! - Chamou o Sr. Weasley, que aproximava-se com Fred e Jorge. - Que é que está fazendo? Está muito cheio aqui, vamos para fora.

– Mas o que é isso, Draco? - Disse um homem loiro, ou melhor, de cabelos brancos porque loiro ele não podia ser, certamente era seu pai, já havia o visto, quase havia caido para trás de tanto medo. Ele colocou uma mão em seu ombro, depois que Gina havia voltado para trás - Ora, ora, ora, Arthur Weasley.

– Lúcio - disse o Sr. Weasley, acenando com a cabeça.

– Muito trabalho no Ministério, ouvi dizer - Falou ele, irônico como o filho. Não me espanta mais Draco ter toda aquela educação dele - Espero que estejam lhe pagando hora extra! E você? - Reparou em Harry- É mesmo o famoso Harry Potter? - E dizendo isso, afastou agressivamente a franja de sua testa, podendo ver bem sua cicatriz. - Sou Lúcio Malfoy, pai de Draco, como pôde ver. - Estendeu sua mão para Harry e este apertou-a, parecendo muito desconfortável.

– Prazer. - Falou ele, sem emoção.

– O prazer é meu. - Disse o Sr. Malfoy, olhando-o com certa repulsa, e virou-se para o filho - Vamos andando, Draco. - Disse e virou-se para sair.

– Nos vemos na escola, Potter. - Disse e levantou as sobrancelhas, virando-se para seguir seu pai, mas não sem antes dar uma rápida olhada para mim, que assistia tudo chocada.

Depois de sairmos da Floreios e Borrões, andamos até o Olivaras, onde eu conseguiria minha varinha. Quando entrei um sininho tocou, o que não é um detalhe muito importante, mas logo depois um homem de ar misterioso, mas muito simpático, veio me atender.

– Olá, procura uma varinha? - Fez a pergunta mais óbvia Oras, se eu estava em uma loja de varinhas não iria querer um chapéu!

– Um... Sim. - Respondi, olhando-o sem expressão.

– Venha então, iremos testar as varinhas. - Não entendi isso mas vamos lá.

– Tente fazer o vaso - Apontou para um vasinho em uma mesinha mais ao canto do balcão - explodir. Lembre-se de que é a varinha que escolhe o bruxo, e não o contrário. - Disse. Vou anotar essas sábias palavras, penso com sarcasmo.

– Certo. - Disse e ele me deu uma varinha pequena, o que não me agradou muito, mas o que posso fazer? É a varinha que escolhe o bruxo. Mas eu ainda nem sei se é essa a minha varinha... Enfim, vou calar a minha consciência e testar essa coisa de uma vez. Apontei para o vaso e nada aconteceu. Cachoalhei a varinha e quase encostei no balcão por conta do feixe de luz amarela que puxou-me para frente. Larguei a varinha, assustada e me virei para o velho senhor que encarava-me, balançando a cabeça negativamente.

Depois de testar pelo menos 5 varinhas, duas que mudaram a cor do vaso para verde e vermelho, outra que o fez flutuar até o teto e mais duas que o fizeram brilhar e girar, finalmente achei a varinha certa, que fez o bendito vasinho explodir. Era média e levemente ondulada na parte de baixo,não era muito grossa em baixo e ficava um pouco mais fina na ponta, e mais algumas coisas que não prestei atenção.

Finalmente saí de lá e fui até a tal Madame Malkins, que fez meu uniforme da escola, depois passei em uma loja de vassouras e comprei uma Nimbus, não sei de onde tirei dinheiro para isso, mas comprei. E também passei em uma lojinha que era como um pet shop. Havia cada animal estranho lá, que quase saio correndo da loja. Mas acabei comprando um gato laranja, que decidi chamar de Bichento. Ele era uma gracinha, momento ''Ai que gracinha'', é eu sei, eu não sou normal.

Voltamos para A Toca e ficamos alguns, muitos, minutos decidindo onde eu iria dormir, até que decidimos que eu dividiria o dormitório com Gina, que concordou sem pensar duas vezes. Acho que vamos ser grandes amigas... Enfim, eu estava realmente animada e curiosa para saber como seria essa tal escola de bruxos, e isso lembrou-me de como eu havia duvidado que ela existia, e de como Gabi ficou ofendida com minha idiotice para não acreditar na carta que havia recebido.

Ah, Gabi, como sinto sua falta... Deuses eu acho que esqueci o celular em casa! Oh que droga, eu ainda poderia comunicar-me com minha amiga, mas pela minha burrice isso não seria mais possível. Tentei tirar isso da cabeça, afinal, amanhã teria que acordar cedo para verificar o que levarei, ou seja, irei preparar-me para voltar à estação... Será que Gabi estará lá? Provavelmente não, mas acho que não faz mal, talvez nas férias eu consiga voltar e pegar o bendito celular, e até mesmo aproveitar para visitá-la. Adormeci rapidamente pensando nisso, estava tão ansiosa que foi só eu deitar para dormir como uma pedra.

E para as estrelas hoje, faço apenas um pedido: 1° de setembro, surpreenda-me.


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Notas finais do capítulo

Pronto, Capítulo sobre o Beco terminado. Amanhã terá Hogwarts e mais Hogwarts :D Beijos, mandem reviews ;)