O Enigma do Faraó Parte I escrita por Lieh


Capítulo 9
IX - Uma Conversa Reveladora


Notas iniciais do capítulo

Outro cap. trabalhoso, rsrsrs fiquei horas e horas sem saber fazer rima..Ooops, auhuahua



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A garota saiu do carro e se dirigiu para o portão da mansão que se abriu para ela como se a esperassem. Dani entrou na bela casa que parecia muito silenciosa e não havia energia elétrica, era tudo iluminado a velas. Chegou numa bela sala e encontrou um velho sentado que a cumprimentou:

- Olá, Danielle!

- Oi... Como o senhor sabe meu nome?

-Você é sobrinha de Rafael, e tem outro garoto também, por que não veio?

- Meu irmão está muito ocupado nessas férias, mas mandou abraços.

- Sente-se querida, eu não mordo!

O velho se levantou e ofereceu uma poltrona para Dani. Que não fez rodeios e começou:

- Senhor Pablo, o senhor sabe o que aconteceu com o meu tio Rafa?

- Não o quê?

- Ele foi assassinado! – disse a menina com voz rouca.

- Meu Deus! Primeiro Vicent, agora Rafael!

- Como assim, seu Pablo?

- Vicent morreu de uma desconhecida doença há dois dias a caminho do hospital. Um dia antes de ele passar mal fui vistá-lo e parecia tão bem...

- Vicent está morto?! – assustou-se Danielle

- E agora Rafael também... – Pablo baixou a cabeça em tristeza profunda.

- Seu Pablo, onde está Os Símbolos de Poder de Rá?

O velho levantou a cabeça com espanto, há anos não ouvia esse nome.

- Não sei, os procuro há tanto tempo. Mas por que pergunta?

- Se encontrarmos as peças encontraremos o assassino de meu tio!

- Eu só tenho um papiro que eu achei dentro do Enigma. Pablo levantou-se e abriu uma gaveta e retirou o papiro.

- Eu traduzi os hieróglifos, mas a mensagem é muito estranha, veja!

O velho mostrou a tradução daqueles símbolos estranhos. Era realmente um enigma:

 

“Sol do Oriente, Luz do Ocidente!

Curve-se perante seu deus

A morte não existirá

O mundo luz será!

Quando voltar Amon Rá.

 

A paz reinará

Pois o todo – poderoso vida dará

Nenhuma alma sofrerá

Para Amon Rá voltar!”

 

- O que quer dizer, seu Pablo?

- Nunca consegui entender... Mudando de assunto, vai ter uma exposição hoje no museu com as relíquias que foram encontradas na casa de Vicent, eu ficarei muito feliz se você fosse.

- Prometo que eu irei – disse a garota despedindo-se. Antes de sair, Dani viu pendurada uma espada chinesa na parede, era muito bonita.

Quando voltou para o carro, Dani estava muito desanimada. Ela contou tudo o que conversou com Pablo. Magri lamentou-se:

- E agora, nosso único suspeito está morto! O que vamos fazer?

- A mensagem do Enigma pode ser uma pista – sugeriu Calu – Como é mesmo, Dani?

A garota repetiu pela milésima vez a mensagem.

- A pista na verdade é o museu, como as peça que pertencessem a Vicent vão ser expostas... – Miguel não pode terminar a frase, pois quando olhou o jornal, teve uma surpresa.

- È isso! O Lacre e o Enigma estavam com Vicent o tempo todo, olha aqui no jornal. O líder dos Karas mostrou o jornal, que dizia que duas relíquias antigas desaparecidas foram encontradas na casa de arqueólogo falecido.

- Então estava com ele e vão ser levadas para o museu... E depois para a Cairo –pensou Magri – Se o assassino está com o Olho, ele vai querer roubar O Lacre e o Enigma.

- Essa noite mesmo - completou Calu.

- Significa que o assassino vai estar essa noite no museu. Iremos para a exposição, mas disfarçados – começou Miguel.

- Espera! Pensem: como o assassino conhecia o meu irmão? – interrompeu Dani - Se ele sabe quem é o meu irmão... Quer dizer que ele conhece a minha família!

- Por isso mesmo que temos que irem disfarçados, pois se o assassino conhece Dani e Crânio, também pode nos conhecer – completou Miguel. – Nunca se sabe.

Andrade, que não falava nada até agora, não concordou com a idéia:

- Nem sonhando que eu vou deixar vocês irem para essa exposição hoje, sabendo que correm perigo de vida!

- Mas Andrade, Calu vai nos disfarçar - disse o líder dos Karas.

O ator dos Karas foi para o colégio Elite e trouxe todos os adereços de disfarce, a fim de que todos fiquem irreconhecíveis. Já estava começando a escurecer, e todos foram para casa para se arrumarem, e foi combinado que se encontrariam numa esquina perto do museu. Além de dizerem aos pais que iriam dormir na casa de um amigo, pois aquela noite seria longa...

Antes de ir para casa, Dani passou na biblioteca pública, que estava aberta ainda. Procurou nas estantes por cultura egípcia, sentou-se numa cadeira e começou a folhear o livro. Uma idéia começava a nascer na cabeça da menina, de que alguma coisa naquele mistério não fazia sentido.

 

Crânio acordou com o corpo muito dolorido, mesmo estando deitado em cima de algo macio e aconchegante. Os olhos faiscaram com a luz daquelas tochas acesas, olhou em volta e estava num lugar parecido com um quarto, cheio de tapetes, uma mesa farta de comida, e em cima da daquilo que poderia chamar de cama, uma roupa. O garoto lembrou-se que não estava sozinho, tinha alguém que ele conhecia que estava ali, mas não conseguia lembrar.

Chumbinho levantou-se e levou um susto quando viu seu amigo acordado, o caçula dos Karas estava deitado em outra cama.

- Chumbinho... - sussurrou o gênio dos Karas.

Os dois Karas levaram um susto, pois alguém estava abrindo aquela estranha porta de pedra. “Onde estamos?” pensava Crânio.


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Notas finais do capítulo

Obrigada a todos q estão lendoo!



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