I Don't Wanna Kiss You escrita por Sweet Seddie


Capítulo 1
Único


Notas iniciais do capítulo

Não me matem, por favor. É que eu sei lá... Estou amando fazer one-shots. É muito legal. Eu tive essa ideia esse mês, quando estava quase adormecendo. Coloquei duas frases no início, que me inspiraram. Fiz isso nas outras ones também. Espero que goste... Esse foi um pouco maior que o último postado, acabei de terminar. Minha sinusite deu trégua e minha cadela está lambendo meu calcanhar. Boa leitura!

P.S.: Vocês podem ignorar a Seddie arc, por favor?



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Freddie para em frente à barraquinha de beijos de Sam e sua expressão é de hesitação quanto ao que foi fazer ali.

“Nem por nove bilhões de dólares.”

“Não se preocupe, eu não quero beijar você.”

– Sam Puckett e Freddie Benson em iSam Him First

“E nenhuma garota que você conhece quer ter um encontro com você”

– Sam Puckett em iWas A Pageant Girl

– Sam, por que você fez isso?! – Freddie acompanhava a loira que andava irritada pelos corredores vazios do Ridgeway.

– Nerd, não tem que ir a uma reuniãozinha do clube AV, agora? Vai lá com os outros manés e me deixa em paz!

– Droga, esqueci completamente! – Ele bateu na testa com a mão esquerda, logo mostrando uma expressão confusa – Mas como você sabe? – O rosto de Sam parecia estar pegando fogo naquele momento. As palavras fugiam de sua mente e ela sentiu a nuca suar. Não sabia bem a razão de estar espionando Freddie nas últimas semanas, mas ela tinha extrema necessidade de observar cada passo que ele dava – De qualquer jeito, eu só quero saber por que me ligou na hora da aula?

– Eu queria que você levasse uma detenção! Mas não, você é um nerd tão estúpido que me meteu no bolo também.

– Claro! Você foi a culpada! Além do mais, acha que eu quero passar a sexta à noite trancado com você em uma sala? – Ela sentiu as pernas tremerem e os olhos arderem. Algo que Freddie disse acabou de machucá-la? Sam engoliu em seco e continuou a andar, ao mesmo tempo em que gritava.

– E o que o filhinho da Mamãe tinha pra fazer? Tricô? – Rebateu maldosa. Parou na frente do armário 239, reconstruído e bem maior. Diretor Franklin havia ficado muito irritado pelo fato de que Sam tinha destruído “um patrimônio escolar” e negara seu pedido de voltar ao armário que ficava do lado da amiga. Continuaria ali, até o final do ano letivo, dividindo o armário com Freddie. Girou a combinação e abriu-o, observando as figuras espaciais, que dividiam espaço com pilhas de FatCakes e carne seca. Sorriu, quase se esquecendo da discussão que estava tendo.

– Eutinhaum encontro com a Missy. Mas agora, tenho um com você e com o Mr. Howard! – Sam revirou os olhos.


– Te enxerga Fredward. Eu nunca iria a um encontro com você! – Virou-se e olhou profundamente nos olhos de Freddie – Mas faz um tempo que você está amarradão na Mamãe aqui, não é? Tanto que quando eu montei a barraquinha do beijo, só faltou implorar de joelhos! Como se eu fosse beijar um sapão barrigudo!

– Fala como se eu estivesse louco pra beijar uma garota que nem usa calcinha! – Sam grunhiu ao mesmo tempo em que sentiu o coração rachar. Freddie tivera dito aquilo por total impulso e se arrependido segundos depois.

– Eu odeio essa palavra! E adivinha? Odeio você também! – Gritou, fechando o armário com tanta força que Freddie se calou. Não ousou nem ao menos responder que também a odiava. Mesmo que fosse mentira.

Mais tarde, naquele mesmo dia, Sam e Freddie – os únicos na detenção - estão sentados nas carteiras, lado a lado, encarando a lousa onde estava escrito com pincel vermelho: “Proibido comer, Sra. Puckett”. Tantas vezes que fora para lá, fizeram-na ganhar seu próprio aviso. Ela bufou e abaixou a cabeça. Freddie ainda se sentia mal por ter gritado com ela, mesmo que no passado isso fosse algo tão habitual entre os dois. No minuto em que seu telefone tocou dentro de sala, ele havia ficado nervoso: Na certa daria uma detenção. Ao ver que era Sam Puckett que estava ligando, estranhamente relaxou. Quando o professor lhe indagou sobre a ligação tão importante que não poderia esperar a aula terminar, instintivamente ele respondera que era da loira e que nem era tão importante assim. Mas aquilo – felizmente ou infelizmente? – não o safou de passar sua sexta-feira ao lado da única garota que não se importava com sua companhia.

A puberdade havia sido muito generosa com Freddie e seus músculos cada vez mais fortalecidos pelas horas sofridas na academia, fizeram com que todas as populares que antes nem lançavam um olhar a ele, praticamente caíssem aos seus pés. Já com Sam, a história era diferente. Sim, ele percebia quando às vezes ele fitava-o de um modo diferente. Mas só chegava a isso. Ela também havia crescido, também estava ficando mais atraente a cada momento em que ele a encontrava. Contudo, sua personalidade denominada pelo próprio Freddie como horrível e seu instinto assassino fazia-no ter desgosto em passar um tempo ao seu lado.

Porém, nas últimas semanas, ela havia se transformado. Não completamente, enfim era uma mudança, e era muito. Continuava a dá-lo apelidos ridículos e algumas vezes “atacá-lo” quando Carly ou Spencer ou qualquer outra pessoa que acompanhou seu relacionamento um tanto conturbado nos oito anos em que se conhecem estivesse perto, mas quando se afastavam Samerasua melhor amiga, meiga e muito gentil. Incentivava-o a não ter medo e ir atrás de seus sonhos. Às vezes ele até pensava se ela não seria uma boa namorada... Mas logo afastava tal pensamento, considerando que Sam era Sam e que ela era malvada e chamava-o de nerd. Os mesmos motivos que ele tinha na nona série, que logo desapareceram quando ele sugou seu lábio superior. É eles haviam se beijado uma vez. Freddie, mesmo que negasse, gostava de lembrar. Imaginava o quanto seria bom agora que eles estão mais velhos e os beijos não precisam ser tão inocentes.

Sam pigarreou e levantou a cabeça logo em seguida.

Por um instante, Freddie até ficou com medo de que ela houvesse lido seus pensamentos, pois o lançou um olhar tenebroso.

– Me desculpe. – Ela disse em tom normal. O garoto ficou atônito. – Freddie,eu pedi desculpas. – Sam insistiu. Já fora difícil criar coragem para dizer aquelas duas palavras e agora ele nem sequer aceita?

– Pelo quê, Sam? Você já me fez tantas coisas. – A loira mal podia acreditar. Ele estava exigindo que ela dissesse todas as palavras. Mas ela não ia mesmo! Que cena ridícula seria: Uma Puckett se desculpando duas vezes seguidas e para um nerd! Olhou para o lado, pronta para fazer um discurso quando... Freddie deu aquele sorriso.Aquele.Aquele que fez Sam de repente se transformar em geleia de uva. Aquele que a fez ruborizar e sorrir para o chão.

Ele queria exatamente aquela reação. Achou-a linda quando ficou com as bochechas rosadas. Mais linda ainda quando sorriu para a cerâmica. Aproximou a carteira para ficar a somente centímetros do rosto dela.

– Eu te desculpo. Sinto que ainda vou dizer essas palavras muitas e muitas vezes, mas eu te desculpo. – Ele respondeu, aliviando todo o estresse que Sam estava tendo aquele dia todo. Odiava ficar mal com Freddie, odiava ter que odiá-lo. Odiava ainda mais que estivesse sentindo coisas estranhas e odiava que tinha sim, uma garota que Freddie conhecia e que queria sair com ele. Odiava ter sido seu primeiro beijo, mas não ser o último e odiava ter permitido que irmã tivesse sido. Odiava estar com uma enorme vontade de beijá-lo e não poder.

Sam levantou os olhos e percebeu que ele ainda fitava-a, o que a deixou, honestamente, nervosa.

– Então... – Desviou o olhar, tentando desviar o momento estranho ao mesmo tempo - O que quer fazer? Quando o Howard sintoniza no canal de Física, é quase impossível que ele volte antes do castigo terminar. E ainda falta uma hora.

– Não sei Sam, talvez isso? – Freddie tocou seu queixo, trazendo seu rosto para perto do dele. Beijou-a.

No início, ela se assustou, mas logo foi cedendo. Os lábios dele eram macios e muito gostosos de beijar. As mãos do garoto seguraram na nuca dela, aprofundando o beijo cada vez mais e mais. Ele usou a língua sem ao menos que ela tivesse o consentimento e foi totalmente aprovado. Cada vez que ele sugava sua língua ou tocava o céu de sua boca ou qualquer outra coisa que ele impressionantemente conseguia fazer e que ela achava impossível, Sam segurava um gemido. Não queria que ele soubesse que esperou por isso tanto quanto ele.

Ela queria causar-lhe tais sensações também. Levou suas duas mãos, que até aquele momento estavam repousando em suas coxas, até o cabelo de Freddie. Entrelaçou os dedos finos ali, puxando levemente. Ele afastou os lábios e gemeu. Sam sorriu.

– Eu me esqueci demedesculpar com você. – Freddie disse, roçando seus lábios com os dela - Mesmo indiretamente, eu falei que não era uma garota. Você me perdoa? – Ele encostou sua testa com a de Sam, esperando sua resposta. Veio em forma de um beijo demorado, dessa vez de uma forma tão intensa, que Sam acabou em cima da mesa e Freddie com as mãos em seu quadril.

– Você sabe que eu nunca consegui ficar com raiva de você, não é?

– Idem pra mim. – Ele retrucou, dando-lhe um selinho – Quando sairmos daqui, quer, sei lá, jantar comigo no Pini’s?

– Parece uma boa. Agora vem cá... Retiro tudo o que eu disse hoje cedo. – O garoto franziu a testa sorrindo – Nós vamos ter um encontro e nos beijamos então agora aquilo tudo não faz mais tanto sentido.

– Ah Sam... Sabe do que eu acabei de me lembrar? – Ele quase não conseguiu dizer a frase, já que Sam impedia-lhe com selinhos.

– Do quê?

– Estou te devendo nove bilhões de dólares. – Freddie deu seu famoso sorriso de lado e capturou os lábios dela mais uma vez.



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Notas finais do capítulo

O fim, ridículo novamente. Críticas? Elogios? Ameaças de morte? Querem que eu pare de postar depois da meia-noite? Frango frito?

Aviso caso não tenha lido as notas inicias: iOMG, iLost My Mind, iDate Sam & Freddie, iCan't Take It e iLove You nunca aconteceram nessa história!