– Hanna narrando –

- O que acha desse? – perguntei para Giselly dentro do provador, enquanto a mesma já havia comprado o que queria e me esperava sentada em um puff.
- Tá lindo Hanna. – falou sem paciência.
- Ai, sua chata. Só vou experimentar esse. – falei levantando um vestido branco. – E nós já vamos. Juro.
- Tá, tá. Vai logo. – ela disse revirando os olhos. Entrei, tirei o outro vestido e coloquei o branco que estava em minha mão. Perfeito. Foi isso que ele ficou, perfeito.
- Gostou desse? – abri as cortinas cor marfim me virando para Giselly.
- UAU! Olha... Eu nunca pensei que diria isso, mas... Você está linda. – disse e logo depois riu, fazendo eu lhe lançar o dedo do meio.
- Idiota. Mas, sério? Gostou mesmo?
- Ahan, é lindo. O vestido é claro, e não você.
- Pare de me amar só um pouquinho ok?
- Com o maior prazer! – falou e logo depois rimos.
- Vou com esse ao show do Usher amanhã à noite, o que acha?
- Acho que você deveria ter me falado sobre esse show. – falou irônica.
- Hihi, desculpinha?
- Tá, vai logo tirar esse vestido e vamos pagar para ir embora. – Gi disse olhando para unhas.
- Ok, cinco minutos. – Tirei o vestido coloquei novamente no cabide e fui até o caixa, onde uma mulher, branca com os cabelos curtos pretos usava óculos que ficavam no meio do nariz me atendeu.
- Pois não? – perguntou me olhando através dos óculos.
- Vou levar esse vestido. – disse entregando a ela.
- Eu te conheço de algum lugar garota. – ela disse enquanto mexia em seu computador.
- Deve estar me confundindo com outra pessoa. – sorri simpática.
- É, deve ser. – deu de ombros. - São quatrocentos e vinte e cinco dólares. – sorriu. Peguei meu cartão e a entreguei. Ela olhou em meu cartão e arregalou seus olhos.
- Algum problema? – chamei sua atenção.
- Oi? Hã? Nenhum... Seu nome é Hanna?
- Sim. – falei. – Por que?
- Hanna Lind Morin? – perguntou.
- É! Me responde! O que houve? Algum problema com o cartão... – me forcei para ver o nome em seu graxa. – Lucy.
- Nã-não. – sorriu nervosa. – Problema nenhum.
- Então anda, eu não tenho o dia inteiro. – falei.
- Ok... Desculpe. – passou o cartão e logo depois me devolvendo o mesmo junto com o vestido. Sai da loja, seguida por Giselly.
- Estranho... – sussurrei.
- Falou alguma coisa? – Gi perguntou.
- É... Nã... SIM! – disse olhando para ela com uma cara de cachorro abandonado. – Sabe... Gizinha, amor...
- Ai meu Deus, o que você quer?
- Oras... Sapatos né? Dã... Agora vamos. – disse a puxando para a loja de sapato que estava ao nosso lado. Gi gemeu cansada.
- Promete que essa é a última loja? – perguntou.
- Prometo. – beijei meus dedos. – AAAAh, olha aquele! – apontei para um salto preto de veludo e fui a sua direção. – Pronto, já escolhi. Tá vendo, nem demorou. – sorri sínica para Giselly e fui até a mulher do caixa, dessa vez era uma loira, muito bonita. Paguei e saímos de lá.
- Quero comer! – Gi disse.
- Eu também. – falei. E fomos até o subway pedimos nossos lanches e sentamos na mesa. Quando estava terminando o lanche, meu celular toca, olhei o visor e estava escrito “My swag boy” não me julguem por esse nome, foi o Justin quem escreveu.
- É o Justin. – falei e atendi.

– Ligação on. —

- Oi Jus. – disse.
- Oi Hanna. – estávamos frios um com o outro.
- Tudo bem? – perguntei.
- Tudo e você?
- Estou bem. – respondi.
- Está na onde?
- No shopping. – respondi.
- Hm, só liguei pra saber como estava.
- Ah... To bem, e você?
- To bem também, tenho que ir, tchau. Até amanhã. – falou e desligou antes d’eu me despedir.

– Ligação off. –

- Tchau. – disse sorrindo franco enquanto deslizava o celular do meu ouvido até meu peito.
- Hey, hey, hey. Ânimo ok? – Gi disse batendo palmas. - Vem, vamos embora. – ela disse me puxando até o carro.
- Ele sabe, ele sabe, ele sabe. Meu Deus o que eu faço? – falei desesperada dentro do carro.
- Calma, ele não fará nada. Confie em mim. – Gi disse ligando o carro. Fomos até sua casa.

- Mããããe, chaguei! A Hanna tá comigo. – ela gritou. – Vou subir para meu quarto ok?
- OK! – ouvimos sua mãe gritar da cozinha. Fomos até seu quarto e eu fiquei em sua cama, enquanto ela mexia no computador. Ela virou e falou.
- Ok! Nós vamos assistir a um filme comendo pipoca, tomando litros de refrigerante e comendo sacos e sacos de doces, e não importa se vamos ficar obesa.
- Mas...
- Mas nada. Vem, vamos para sala. – pegamos o cobertor de Gi e descemos até a sala.
- Escolhe um filme ali. – apontou para uma prateleira cheia de filme. – Que eu vou fazer a pipoca e trazer os doces e refrigerantes.
- Ok. – fui até a prateleira e escolhi Diário de uma Paixão. Deixei perto do DVD e voltei para o sofá.
- E ai, qual que você escolheu. – ela perguntou colocando a pipoca e os refrigerantes em cima da mesa central.
- Diário de Uma Paixão. – disse.
- Ah não, tu quer ficar pior que já está é? – falou indo até a cozinha. E voltando com os sacos de doce.
- É! – falei triste.
- Não, não. Vamos ver comédia. E até sei um que você vai rir demais. – falou indo até a prateleira dançando. Pegou um DVD olhou para mim e falou. – Se Beber, Não Case! – e foi até o DVD fazendo a mesma dança maluca com alguma música imaginaria. Ri. Ela colocou o DVD e sentou-se ao meu lado pegou a pipoca e colocou no meio de nós duas e me deu o refrigerante.

– Lindsay narrando. –

Fim de aula. Saí da sala recebendo o olhar intimidador de Traccy, não liguei, se ela quer se foder, ela vai se foder sozinha! Fui até a saída da escola onde Harry estava me esperando, junto com seus amigos.
- Oi. – falei dando-lhe um selinho.
- Que foi pequena?
- Nada não, depois te conto. – disse. – E ai rapazes? – cumprimentei-os.
- E ai.
- Então... Falou pessoal. Até segunda. – Harry disse e fez um toque com cada um deles.
- Tchau Lindsay. – disseram.
- Tchau. – falei acenando. Fomos caminhando até a casa de Harry.

- HARRY! AINDA BEM QUE VOCÊ CHEGOU! – Sua mãe, Anne, veio correndo.
- O que houve? – Harry falou preocupado. E ela sorriu.
- Você ganhou, você ganhou meu filho!
- Ganhou o que mãe?
- Você ganhou! Eu ouvi bem seu nome: Harry Edward Styles! – ela sorriu maravilhada.
- Mãe... – Harry tentou acalma-la.
- A promoção, do Usher Harry. – falou pulando.
- O QUE??? – ele deu um gritou estrondoso. – EU NÃO ACREDITO, SÉRIO? OMG, OMG. – ele saiu correndo pela casa, parecendo uma criança quando ganha um brinquedo novo. – LINDSAY NÓS VAMOS PARA LOS ANGELES! – ele sorriu vindo em minha direção e me levantou no colo e me rodopiou no ar logo em seguida me dando um selinho, e eu ri daquilo tudo. Mas, logo lembrei-me que minha mãe não deixaria eu ir.