Maze escrita por Livis


Capítulo 14
13 - "the game"


Notas iniciais do capítulo

Sem música pra esse capítulo.
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Como prometido, está aí o capítulo. Espero que gostem.



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Maze, Chapter 13

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Os sessentas segundos começaram a serem contados, com uma voz grossa retumbando nos ouvidos dos tributos, esperando atentamente ouvirem o gongo e começaram a correr como se não houvesse amanhã.

Thomas agora podia ver com clareza a Cornucópia, o grande chifre dourado e todas suas grandes e valiosas mochilas distribuídas pelos cantos dele; itens de sobrevivência, comida e armas. Atrás dela, ele também pode ver muros gigantescos; eles estavam por todos os cantos e eram mais altos do que qualquer coisa que você tenha visto, parecendo um arranha-céu, tampando levemente o sol, deixando alguns e pequenos raios solares por aí.

Três segundos...

Um machado: lá tem que ter um machado. E tinha, observando melhor as mochilas e armas, lá estava o precioso machado. Sua corda para a sobrevivência.

Dois segundos...

Ele olhou para os outros tributos. Todos pareciam tensos, os olhos arregalados e o corpo rígido, alguns tendo espasmos involuntários. Thomas estava muito centrado em si mesmo, até um pouco nos outros tributos, mas tudo foi atrapalhado ao ver uma menina sair correndo antes da hora do elevador.

Um segundo...

Ela explodiu.

Literalmente, a menina explodiu.

O gongo soou e ele não havia saído do lugar, hipnotizado pelos pedaços mortais da menina do Distrito 9 no chão, até que então percebeu que isso não importava mais pois o Jogo havia realmente começado.

Thomas desviou o olhar da menina, sentindo que toda a comida que tinha comido antes queria sair a todo custo de seu estômago, mas ele tinha que ser forte. Começou a correr em direção das mochilas, podendo sentir todos os tributos fazendo o mesmo; agora mais ninguém se importava com a menina morta, e sim com suas próprias vidas.

Ele pegou uma mochila grande e negra, colocando-a sobre as costas enquanto girava a cabeça procurando uma orientação desesperadamente, sentindo a adrenalina a mil naquele momento. Se lembrando da localização do machado, foi até ele botando todas as forças nos seus pés. Em poucos milésimos, ele chegou ao local do machado, que de perto pode ver que era um de ponta dupla e bem grande, erguendo-o no ar e se virando a tempo de não receber uma faca fincada em sua carne da coxa esquerda.

Era uma garota de cabelos longos e castanhos, ele se lembrava dela na Colheita, reconhecendo-a como Carreirista do 2. Os olhos dela tinham um brilho sádico: ora castanhos ora avermelhados.

Ele bloqueou outro ataque da garota com o machado, empurrando-a para trás com o mesmo, fazendo-a cair com um baque surdo no chão. Depois disso, apenas fez um talho facial nela e correu para longe dela tentando encontrar um dos seus aliados.

Thomas não a mataria: não era um assassino.

Caine já estava na luta contra um menino mais baixo do que ele, talvez ele fosse do Distrito 9, o mesmo da menina que explodiu. Ele não se lembrava, apenas sabia que Caine estava ganhando, socando o garoto com tanta fúria que nem parecia humano. O garoto estava tão grogue pela dor que nem se mexia mais, mas os olhos ainda continuavam arregalados.

Aydee simplesmente havia evaporado, não a encontrava em lugar nenhum aonde quer que olhasse, deixando um aperto estrangulador no peito de Thomas. Ela havia o ajudado, o orientado, o informado. E agora estava morta? Ou ela se enfiou em um dos muros gigantescos? No meio deles, havia várias espécies de corredores.

Lena estava com uma mochila segurando uma adaga na mão esquerda, com os cabelos negros sobre a cara enquanto os olhos azuis ficaram esbugalhados de terror ao ver o loiro gigante do 1, Patch, vir em sua direção segurando uma espada prateada longa e parecendo pesar uma tonelada. Se ele só usasse o cabo como porrete, ela já estaria morta em apenas uma batida.

– Olá garota. – os lábios se esticaram, revelando dentes brancos em um sorriso psicótico.

Thomas nem pensou duas vezes; ele apenas correu em direção à Lena e a Patch, ficando na frente da garota, protegendo-a com os braços e o machado apontado na direção do Carreirista.

– Ah, você – Patch pareceu tão entediado que parecia estar morrendo – mesmo esbanjando força e vitalidade. – Tudo bem, 7. Eu irei cuidar de você.

– Não! – Lena havia gritado.

Patch apontou a espada para Thomas, e antes que ele pudesse fazer qualquer coisa para atacar ou defender-se, o loiro foi tão rápido que ele mal pode ver o garoto mexer os braços. Ele só havia percebido que tinha sido atacado quando viu seu braço começar a jorrar sangue.

Nem tempo de gritar de dor ou colocar a mão para parar o sangue que escorria ele teve, pois Patch fez um talho mediano em sua perna fazendo uma trilha sanguinolenta até sua cintura.

– Hora de visitar Johanna Mason. – ele cantarolou. – Ela é sua avó? Trisavó? Tanto faz, mas você vai conhecer ela hoje. – e ele olhou através de Thomas, para Lena e completou: - Você também vai. Não se preocupe.

Thomas franziu o cenho. Como ele sabe...?

Patch começou a rir quando Thomas tentou golpeá-lo, desviando facilmente enquanto ele tentava mais uma vez acertá-lo, indo novamente para o fracasso total. Com um movimento rápido e ágil, ele segurou o braço aonde Thomas segurava o machado, segurando com tanta força que ele não se surpreenderia se depois ficasse roxo no mesmo lugar onde tinha recebido o toque.

– E eu vou começar com você, Tommy. – disse. – Você deveria ter morrido mais cedo do que possa imaginar.


REMEMBER. SURVIVE. RUN.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! ♥
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