Boulevard Of Broken Dreams escrita por F dQueiroz


Capítulo 1
Cap 1 - Uma breve historia sobre mim


Notas iniciais do capítulo

* Fic original, não copie ou então os fantasmas do plagio irão atrás de você. Hehehehe

* Historia Percabeth, Thalico e outros casais

*Baseada na musica Bolevard of Broken Dreams - Green Day *****LEIAM NOTAS FINAIS



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        Pov. Percy

 

Estava encharcado, também não era para menos a chuva caia a dias em Nova York. Eu via as pessoas passarem apressadas e longe de mim como se eu estive com algum tipo de doença contagiosa. Mas eu não me importava, ao menos, não mais. Aliás preferia assim, ser ignorado, deixado de lado. Até por que hoje em dia é assim, ninguém mais se importa com o outro, faz de tudo para que seja o centro das atenções. Eu por outro lado, prefiro viver nas sombras longe de todos. Os meus companheiros de rua me acham estranho falam que eu devia me socializar e tal. Hãn! Como se fosse possível um morador de rua ser capaz disso tão facilmente.

Bem meu nome é Percy, e acho que meu sobrenome é Jackson, ou seria Jacques? Ah, deixa para lá. Tenho de 16 anos e vivo nas ruas e becos de Nova York. Agora você deve estar aí se perguntado como um garoto de 16 anos consegue sobreviver nas ruas caóticas de Nova York? Eu tenho um segredo que é infalível. Aprendi com os outros garotos.

Quando a coisa fica preta só existe uma solução. Corra. Corra se sua vida dependesse disso, pois com toda certeza depende. Pois é, minha vida toda foi assim. Corri de gente armada, policial querendo bancar o herói, donas de casa que tiveram seus bolos furtados, padeiros revoltados entre outros.

Normalmente meus dias são isso aí. Deixe-me contar minha pequena e breve vida. Meus pais pelo jeito apenas fizeram o que tinham que fazer e quando eu nasci me despacharam para o primeiro local que acharam: o orfanato Home of Hero.

É isso mesmo casa do herói, nome até irônico, pois eu até que merecia o título de herói depois de quase sessenta e cinco tentativas de fugir de lá finalmente consegui quando tinha oito anos. Se você vivesse oito anos de sua vida lá com certeza já teria suicidado.

Lá não havia o conhecido 'almoço grátis'; 'janta em família'. Não. Lá você somente comia depois de lavar os banheiros imundos que mais pareciam o de uma penitenciaria, entre outras coisas vitais para o bom funcionamento e 'conforto' das crianças ali, como os diretores costumavam falar quando aparecia alguém da vigilância sanitária e do governo.

Se você tivesse sorte, o que era raro ainda mais em um lugar como aquele, em suas refeições, com isso eu quero dizer em quase todas, haveria um bom pedaço de tijolo esbranquiçado que eles chamavam de pão e um caneco que eles insistiam que era suco, mais era transparente igual água. Todos os dias acordávamos as cinco da manhã para as atividades que eram, lavar o banheiro, os pratos, o refeitório, blá, blá e blá. Se por acaso atrasássemos, bem, não gosto nem de lembrar, isso me acontecia com frequência.

Com oito anos, consegui sair daquele maldito lugar e jurei que se um dia eu conhecesse meus pais, coisa que eu duvidava, eu iria cuspir na cara deles e fazerem pagar todas as humilhações que passei naquele lugar.

Fiquei vários dias andando sem rumo e foi nesse tempo que aprendi a roubar, sempre havia alguma padaria ou algum mercado onde o dono estava desatento. Você pode falar que é errado roubar, tudo bem é errado, mais eu roubava apenas para sobreviver. Quando não se tem com que se alimentar a última coisa que resta é isso. Esmola? Bom eu até que tentei, mais sempre era enxotado como um cão, foi assim que aprendi que as pessoas não boas, elas apenas olham para si mesmas e não ajudam quem precisa.

Se a noite você passasse por um dos becos escuros de Nova York e ouvisse um choro, pode ter certeza que era o meu. Mesmo com raiva dos meus pais terem me mandado para aquele lugar, eu queria eles do meu lado, para me dar carinho, amor, coisas que eu nunca tive. Sempre que eu andava pelo Central Park e via aquelas famílias felizes, eu perguntava para os céus o que eu havia feito de errado, para não ser feliz, ter uma família e amigos igual aquelas pessoas. Pois se fosse para sofrer, que eu nem tivesse nascido. Mas infelizmente nós não escolhemos a vida é ela quem nos escolhe.

E por mais incrível que pareça essa semana foi a pior de todos os anos, literalmente. Logo no começo um tal de Ethan, um riquinho mimado que gostava de bater nos outros, decidiu que era temporada de caça aos moradores de rua. Nós não sabíamos, pois se soubéssemos, nem estaríamos lá. Sempre mudávamos de local e dessa vez nós estávamos perto de um parque que era uma reserva florestal em Long Island. Ethan e seu bando nos atacaram a noite e com isso ateou fogo ao meu único cobertor que eu havia furtado de uma casa e dos outros que estavam comigo. Alguns vizinhos revoltaram com o barulho e ligaram para a polícia que logo chegou. E se você acha que a polícia fez alguma você está certo. A primeira coisa que fizeram foram botar eu e os meus colegas para correr pois o tal Ethan nos acusou de sermos a causa do barulho e a destruição do parque.

Agora eu estou aqui, debaixo de uma forte chuva sem ter onde me abrigar. Com certeza eu iria adquirir uma pneumonia, e outras complicações. Eu ainda estava com esses pensamentos quando eu vejo um casal rindo e correndo da chuva quando se esbarram em mim e caem no chão.

A menina parecia muito bonita, tinha cabelos loiros, olhos acinzentados e usava um vestido azul, que estava escuro devido à água da chuva, o garoto parecia ter a minha altura os cabelos cor de areia e olhos azuis me olhavam de maneira arrogante.

— Olha por onde anda coisa estúpida - falou o loiro

— Que isso Luke foi você que esbarrou nele - a loira falou me encarando, eu não falava nada, já havia cruzado com aquele tipo de gente. Todos egoístas que sempre que viam uma oportunidade pisavam no primeiro que aparecesse.

— Há, Annabeth deixa disso, é só mais um zé ninguém. Vem vamos embora - o loiro falou arrastando a tal da Annabeth que ainda me encarava com aqueles olhos questionadores em direção contraria.

— Ótimo - pensei - o que mais pode dar errado?

Mal havia terminado de falar, quando vejo Ethan e seu grupo correndo em minha direção.

 


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Notas finais do capítulo

* Fic original, não copie ou então os fantasmas do plagio irão atrás de você. Hehehehe* E então o que acharam? Só posto o próximo capitulo quando tiver comentarios satisfatorios. Quero a opinião real de voces?*Porque baseada na musica Bolevard of Broken Dreams do Green Day? Bem, ela com certeza fala sobre a vida de muitos mesmo que não sejam meninos(as) de rua igual ao nosso Percy* Bjs e Abrç ;)