Eu estava feliz. Feliz com minha escolha. Na vida, temos constantemente que fazer escolhas. Algumas delas, mudam nossa vida para sempre. Mas temos que abdicar de algumas coisas para que estas escolhas dêem certo.

Como a minha privacidade, por exemplo. Eu estava certa que, de todo, eu não teria mais privacidade. Eu teria que me acostumar com flashes, perguntas - algumas delas até insolentes - sobre mim e sobre Rob, fofocas, ao mesmo tempo, carinho de fãs - tanto do Rob quanto minhas (é verdade, até fãs minhas apareceram!) - os holofotes apontados para mim. Mas nada disso seria um sacrifício tão grande quanto ficar longe dele.

Ele era mais importante para mim do que tudo isso. Eu tive que fazer uma escolha. E fiz. E não me arrependo.

Qual será meu futuro? Sinceramente, não me importo muito com ele. Eu me importo com o presente. E este presente eu vivo intensamente.

O show dos 100Monkeys foi aclamado na mídia como um show produzido em tempo reduzido mais bem executado nos últimos anos. Foi minha produção de honra. Muitos jornalistas se calaram diante de minha capacidade profissional. E ainda tivemos novidades: Kathy estava namorando o líder da banda...

Minha produtora, no dia seguinte, estava chovendo de convites para eventos e trabalhos os mais diversos. Algumas bandas novas procuraram o escritório, querendo minha produção, como Rob havia me dito que aconteceria.

Meu apartamento, no mesmo prédio que Rob, estava terminando de ser decorado pelo mesmo profissional que fez minha produtora e o apartamento de Rob. Eu moraria no andar inferior ao dele, o apartamento que estava desocupado e que fora utilizado por Cindy para aterrorizar as nossas vidas. Eu preferi assim. Morar com Rob era maravilhoso, mas nós tínhamos que ter nossos momentos de individualidade.

Nosso relacionamento ia maravilhosamente bem. O presente que ele me deu - aquela noite na nossa praiazinha, como passamos a chamá-la - foi o mais maravilhoso de todos. Foi uma noite intensa, como nunca tivemos, romântica, como Rob era, e perfeita, como nosso amor.

E eu quero que seja sempre assim. Mas não quero pensar demais no sempre. Quero que cada dia seja intenso, como nossa primeira noite, como a noite no cais.

É assim que me sinto: amante e amada.

Eu sei que muitas vezes terei que dividi-lo com as fãs. Ele também é o Robert Pattinson, não é?

Mas sempre no fim do dia, ele volta para meus braços, para meu abraço, para meus beijos, sendo somente e simplesmente meu Rob.

E isso, ah, isso é indescritível.

É por isso que não me arrependo da escolha que fiz.

A melhor escolha de toda a minha vida.