A polícia chegou e bem provavelmente estavam fortemente
armados. Os sequestradores se entregaram rapidamente e a policia nos levou até a delegacia – não a mesma para onde foram os bandidos. Brian estava lá e me pareceu extremamente feliz ao nos ver, tanto que abraçou cada um de nós – levando em conta que eu e as meninas mal conhecíamos ele.

Ele nos disse que teríamos de passar mais alguns dias numa
casa mais segura e a de George já estava fora de cogitação.

- Minha casa! – John sugeriu.

- Em Kenwood? – Perguntei.

- Aham. É uma casa segura e muito grande.

- Certo. Então todos vocês vão para casa de John e ficaram lá até eu dizer que podem sair.

- E isso vai demorar?- George perguntou.

- Uns quatro dias, provavelmente.

- Ótimo! – Falou Paul enquanto sorria maliciosamente para Jessica, que retribuiu com um sorriso tímido.

***

- Nunca pensei que a casa fosse tão grande assim – falei.

- Eu não gosto muito dela... É muito espaço pra pouca gente
– John disse.

John me conduziu até um quarto, e chegando nele vi uma cama
casal e algumas fotos e revistas na cômoda.

- Mas este quarto não está ocupado? – perguntei.

- Aham... Mas por mim – Ele sorriu.

Sorri de volta e tive que pular para abraçar seu pescoço e o
beijar. Dani e Ringo entraram neste momento no quarto – que estava com a porta aberta – e ela disse:

- Opa! Foi mal! Vamos voltar Ringo!

John riu e disse que iria levar nossos amigos para seus quartos. Ele primeiramente perguntou se eles queriam dormir em casais. Jessica e Paul aceitaram na mesma hora, já Mari e Dani com George e Ringo decidiram dormir no mesmo quarto.

Logo, Brian chegou com nossas bagagens – Minhas e de minhas
amigas, junto com as de George.

***

Estávamos na sala quando George pegou um cigarro e acendeu.
Mari o olhou e tirou o cigarro de sua mão, depois o jogou no chão e pisou:

- Acho melhor não fazer mais isto enquanto eu estiver por perto – Ela disse.

- Se isso lhe satisfaz nunca mais fumo na minha vida – Ele respondeu.

Percebi que Jessica e Paul estavam se beijando, e a cada segundo o beijo ficava mais intenso e apaixonado. Nós todos ficávamos olhando para eles com uma cara de espanto.

- Espere um minuto – John sussurrou em meu ouvido – Vamos fazer uma brincadeira com estes dois.

John foi à cozinha e voltou com um copo d’água, ele se aproximou calmamente dos dois e derramou a água neles, logo após saiu correndo como uma criança enquanto Paul corria atrás dele o xingando muito.

George se meteu na ‘’correria’’ dos dois, tentando impedir
que algo ruim acontecesse. E ele só conseguiu o que queria quando disse que Mari estava fazendo um doce.

- Qual é? – Os dois perguntaram

- Se chama brigadeiro – George respondeu.

***

- Meninos e meninas! Apresento-vos: ‘’O Meu Fabuloso Brigadeiro’’ – Mari entrou na sala com um prato grande com oito colheres.

Nós sete aplaudimos pelo brigadeiro e dissemos quando comemos todos elogiamos Mari.

Quando chegou a hora de nos recolhermos – 02h da manhã – John me disse que queria me levar a um lugar.

- Ele me levou para fora da casa e fomos até o jardim.
Andamos bastante ate chegarmos ao lugar onde ele queria me levar. Quando cheguei, fiquei encantada com uma casa na árvore que ele me mostrou. Ele me ajudou a subir nela e quando entramos na casa ele me pediu para fechar os olhos e eu fiz o que ele mandou.

Ele cantou:

- I get high when I see you go by. My, oh, my. When you sigh, my mind inside just flies. Butterflies... Why am I so shy . When I'm
beside you? It's only love. And that is all. Why should I feel. The way I do? It's only love. And that is all, but it's so hard. Loving you...

- It’s only love... – sorri e senti um beijo em minha boca. Muito mais apaixonado que o primeiro.

Continua...