Never Give Up escrita por Believeinyourdreams


Capítulo 5
Same Mistakes


Notas iniciais do capítulo

Oooi gente, desculpa a demora, mas é que eu tenho tido pouco tempo pra escrever, maaas aí está o capítulo 5, espero que gostem (: Título retirado da música "Same Mistakes - One Direction".



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Depois de tudo me vi sozinha naquela sala cheia de directioners. Não conseguia achar Rodrigo em lugar nenhum. Me convenci de que ele havia ido embora, e fui saindo até chegar na recepção. A sensação de estar virando as costas para tudo que sempre sonhei, me consumiu, mas Niall não estava mais lá. E eu sabia que deveria ir.

Meus olhos pararam em Rodrigo. Ele estava escorado na porta de entrada do hotel. Nós mal havíamos nos falado, desde o que acontecera na noite anterior. Ele vinha agindo como se nada tivesse a conhecido. E isso de uma forma ou outra me incomodava.

Em um instante os olhos castanho-escuro me encaravam. Naquele momento percebi quanto eram vazios. Uma expressão confusa, que misturava tristeza, mas ao mesmo tempo uma pequena felicidade, estava estampada em seu rosto. Ele, sem dúvida, estava incomodado com algo. Era visível.

– O que você tem? - Perguntei querendo saber o que estava acontecendo.

– Acho melhor nós conversarmos. Vamos para casa. No táxi. Com calma. - Ele respondeu com tranqüilidade. Seu tom de voz era sério.

– Claro! Nós conversamos a caminho de casa. - Falei.

Lá fora, um táxi já estava nos esperando.

– Eu também queria conversar com você. - Falei sem saber como começar e em um tom baixo para que ficasse apenas entre nós dois.

– Olha, eu sei que você deve estar confusa. - Ele disse com sua voz mais compreensiva. - Eu não devia ter feito aquilo. Mas o que eu quero que você entenda é que eu também estou totalmente confuso. Ele me olhou e pude ver que por dentro ele implorava por ajuda.

– Eu não estou entendendo direito. Quer dizer que...

– Quer dizer, - Ele me interrompeu. - que talvez eu esteja apaixonado por você. - Ele soltou um suspiro aliviado, como se tivesse tirado um grande peso e suas costas. - Eu achei que te trazendo aqui hoje, para conhecer os meninos, realizar o seu sonho...Bem, só ia ajudar para que você gostasse mais de mim, mas cada segundo que passa parece que você está mais apaixonada pelo Horan. - Ele se referiu a Niall, como se fosse um coleguinha de escola.

– Rodrigo, - eu comecei. - você me deixou realmente surpresa. Eu tinha toda a certeza que você era gay, e então de repente você me beija.

– Eu tive que fazer isso, porque eu gosto de você. - Ele parecia com medo do que eu poderia dizer a seguir.

Eu já não conseguia raciocinar direito. Minha cabeça tinha dado um nó. Mas para a minha salvação tínhamos chegado.

Faziam quase 3 dias que meu vôo havia aterrissado em São Paulo. Todo aquele lugar já era poluição visual para mim. O que eu mais queria era voltar para casa e dar o fora dali.

Minha primeira reação ao entrar em casa foi me jogar no sofá. Os pais de Rodrigo raramente estavam em casa, e agora mais do que nunca, era cada vez mais estranho ficarmos sozinhos no apartamento.

Ele ainda estava com uma expressão triste no rosto. E eu não gostava daquilo. Rodrigo, acima de tudo, era meu amigo, e me doía vê-lo daquele jeito.

– Rodrigo... - hesitei um pouco para continuar. - venha aqui! - Terminei a frase me levantando. Ele pareceu surpreso, mas se aproximou. - Eu sei que tudo isso é muito complicado, mas poderíamos esquecer por um momento? E voltarmos a ser Luiza e Rodrigo, melhore amigos? - Falei abrindo os braço pedindo um abraço.

– Sem dúvida! - Ele aceitou o abraço.

Eu podia sentir a sua respiração quente no meu pescoço. Aquilo me arrepiou. Fechei os olhos. O cheiro dele invadiu minhas narinas. Era bom, e seu abraço era confortante. Me afastei um pouco e fiz aquilo que me parecia certo na hora. Eu o beijei.

Exatamente como na noite passada, mas desta vez com mais intensidade. Com calma, abri a sua calça. Ele respondeu interrompendo nosso beijo, apenas para retirar minha camiseta, e em poucos segundos nós estávamos deitados no sofá. Ele beijava meu pescoço, enquanto minhas mãos deslizavam pelas suas costas. Ele levantou minha saia e tirou minha calcinha. Ele penetrou e uma sensação de prazer tomou conta de mim. Eu gemia em seus ouvidos involuntariamente. Em uma velocidade incrível, nós dois alcançamos o ápice. Suspirei me aninhando em seus braços. Nós dois dividíamos o pequeno sofá. E isso fazia com que nossos corpos ficassem mais juntos.

Então ficamos ali. Calados. Apenas apreciando o momento. Em poucos minutos, adormecemos.


–------------


Acordei e me vi ali deitada. Alguém mexia com chaves e o barulho de metal batendo um no outro me impossibilitou de voltar a dormir. Um barulho de passos se aproximou. Quem quer que fosse ia entrar ali.

Levantei rapidamente juntei as roupas, tanto minhas como as de Rodrigo, e corri para o quarto. Para a minha sorte a pessoa lá fora começou a conversar com uma terceira, o que me deu tempo para pegar um cobertor e cobrir o garoto no sofá. Afinal ele estava pelado. No meio da sala.

Voltei e me tranquei no quarto, a tempo de escutar a maçaneta da porta de entrada girar. “Salva pelo gongo”, pensei.

A pessoa entrou e pude ouvir seus passos em direção ao banheiro. Logo em seguida o chuveiro fora ligado.

Foi aí que parei para pensar. Tudo em atingiu em um baque. Eu estava completamente de queixo caído. Como isso poderia ter acontecido? Mas eu não o culpava. Claro que não.

A culpada fui eu. De ter sido tão fraca. Tudo pareceu tão certo na hora. Mas agora se transformara no maior erro de toda a minha vida. Eu estava acabada. E mais, decepcionada comigo mesma.

As coisas teriam que se resolver, mas para isso eu precisava ir. Comecei a guardar tudo de volta em minha mala e em 5 minutos já estava na porta.

Olhei para o sofá. Rodrigo dormia um sono profundo. Eu ia embora sem dizer adeus, pois sabia que ele tentaria me impedir. Fechei a porta com calma e segui até chegar lá embaixo. Na calçada. Fui andando. Sem rumo. Não sabia onde estava indo, nem onde podia ir. E o pior. Totalmente sozinha.


–------------


Andei pelo que pareceram horas. Já estava escuro. Estava perdida em uma cidade desconhecida. Uma cidade, julgada por todos, como violenta. Era muita sorte ter chegado até ali, “viva”.

Já não tinha mais lágrimas. Elas haviam se esgotado a tempo. Eu me culpava, e iria me culpar a vida toda. Estava muito mal, mas então a única coisa que poderia me alegrar aconteceu. Meu celular começou a vibrar no meu bolso. A voz calma do Zayn, em “I Wish”, me acalmou. Olhei para a tela, mas o número não estava gravado na agenda.

– Alô? - Tentei disfarçar a voz cansada, mas não funcionou.

– Oi, aqui é o Niall. - A voz doce me surpreendeu, me deixando feliz em um instante. - Você pode falar?

– Claro. - Minha voz pareceu um pouco mais animada dessa vez.

– Eu estava pensando em sair hoje a noite, e... - O barulho de vários carros buzinando por causa do transito que me rodeava, o obrigou a dar uma pequena pausa. - Err... Mas parece que você já tem planos para hoje.

– Não! - Eu quase gritei no telefone. - É que aconteceram uns imprevistos e eu, meio, que estou perdida.

– Você está perdida? Sozinha? - Seu tom de voz esbanjava preocupação. Me senti mal por ele se preocupar comigo, mas também me sentia terrivelmente bem por ter alguma importância para ele.

– Eu estou bem. - Falei tentando acalmá-lo.

– Eu vou pedir para o Paul ir te buscar agora mesmo. - Me dei conta que o simples “estou bem”, não havia o convencido.

– Tudo bem! Eu vou tentar te dar um ponto de referencia. - Olhei para o outro lado da rua e percebi que estranhamente ao longe, um prédio parecido com o hotel que eu estivera aquela tarde, brilhava. - Estou na mesma rua do hotel, a direita! - Vibrei.

– Fique onde está. Nós estamos indo te buscar. - Ele desligou.

Não demorou muito até que um carro preto parasse ali perto.

Paul desceu do carro e se aproximou de mim. Ele deu um pequeno sorriso, como aquele que os pai dão depois de encontrarem o filho perdido no parque, e pegou a minha mala.

– Niall está bastante preocupado. Ele se importa bastante com as fãs. Principalmente as como você. - Ele disse em um tom sério, fazendo, logo em seguida, um gesto para que eu o seguisse até o carro.


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Notas finais do capítulo

Eu demorei pra postar e mesmo assim o capítulo ficou meio ruim, aah e desculpa pela parte hot mal feita, mas é a minha primeira então não me julguem haha'
Talvez demore pra mim postar o 6, mas eu vou tentar escrever o mais rápido possível. ;)



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