Bar Shinigami escrita por tsubasataty


Capítulo 4
Capítulo 4




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Sorrindo de orelha a orelha, Imperatriz puxou com uma habilidade extraordinária os seis garotos ali presentes para perto de si. Sim... eles tinham um cheiro maravilhoso.

Com o canto dos olhos ela lançou um olhar de desaprovação para a porta. Ele ainda estava ali.

–Quer ser despedido? - suas palavras saíram frias, cruéis.

Valete de Ouro sabia o que significava ser despedido naquele mundo. Ele engoliu em seco, lançando um último olhar aos amigos antes de se retirar.

Imperatriz voltou a atenção ao grupo, finalmente estavam a sós!

–Então... - ela começou, jogando todo seu charme em cada um deles. - De que precisam?

Coelho de Preto não iria cair num truque daqueles. Ele disse, confiante:

–Precisamos de alguém que nos leve ao outro mundo.

O sorriso de Imperatriz se fechou.

–O que ousaram me pedir...?!

–Isso mesmo que ouviu, senhorita - Sinistro disse, lutando para sair do transe hipnótico que a beleza daquela mulher lhe causava.

A mulher olhou para aqueles jovens que ardiam em determinação. Talvez ela conseguisse, sim, algo com eles em troca desse pedido. Ela suspirou.

–Conheço alguém, sim, mas preciso saber se vocês realmente estão dispostos a encarar o que espera por vocês.

A concordância de todos fez algo dentro dela se contorcer de êxtase e admiração. Já haviam se passado séculos desde a última vez em que vira um grupo tão inseparável como aquele.

–Pois bem - Imperatriz se pôs de pé. Se ela também poderia tirar vantagem daquele pedido, ela usaria unhas e dentes para arrancar cada pedacinho daquilo que seria seu - Me sigam em silêncio.

A ordem era clara em sua voz.

Avançaram para o fundo do corredor, um cheiro de podridão e cadáver por um instante revirou o estômago daqueles seis humanos, mas se eles já estavam ali, iriam encarar tudo até o fim.

Primeiro as vantagens, depois o preço; A mulher pensava consigo mesma.

Ela engoliu em seco. Teria, sim, que falar com ele.

–Primeiro vocês precisam de armas. - continuando a olhar para frente, era sua voz que comandava todo o resto - Não sobreviveriam um minuto sequer sem elas em mãos.

Diante do silêncio, ela continuou:

–Depois, precisam de um guia também, e talvez até mesmo um curandeiro...

–Onde achamos essas pessoas? - Curinga perguntou.

Imperatriz sorriu, seus olhos tomados pela escuridão. Deixem isso comigo.



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