Nobody Breaks My Heart escrita por Dicki Toddfield


Capítulo 5
tell me, this is not happening...


Notas iniciais do capítulo

oi oi gente! Mais um cap pra vocês que contém certas emoções muahahaha. Queria agradecer as meninas que andam comentando os caps, caras, vocês são lindas, sem mais. Obrigada KIQ pela nossa primeira recomendação! Cara, isso ajuda muito k. Enfim, sem mais delongas, vamos ao cap, espero que gostem.
Boa leitura.



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Acordei no outro dia pelo som estridente do despertador que marcava 06h00min da manhã, isso era bom, dava tempo de eu me arrumar com calma. Levantei calmamente e me guiei até o banheiro, fiz minha higiene e tomei um banho mordo e rápido, odiava enrolar debaixo do chuveiro.  Enrolei-me na toalha e enrolei meus cabelos em outra, e fui para meu quarto.

– ANNE JÁ ESTÁ PRONTO O CAFÉ, DESCE AGORA. - gritou Lay

– JÁ VOU LAZARENTA! - gritei de volta, e desci as escadas de toalha mesmo. Lay me olhou e sorriu.

– Está ansiosa? - perguntou ela dando pulinhos relativamente ridículos.

– Er, estou sim. - na verdade eu não estava muito, depois do que aconteceu ontem, fiquei meio receosa com tudo isso, parecia que a qualquer momento eu iria encontrar com ele. Afastei meus pensamentos quando Lay colocou uma de suas deliciosas panquecas na mesa.

– Assim eu vou virar uma obesa de primeira categoria!

–Você já é uma Anne. - disse Lay que se esquivou de um objeto que joguei em sua direção. Tomei meu café, subi e me troquei. Coloquei uma camiseta asa de morcego do Guns N’ Roses preta que caia sobre meus braços, uma calça jeans e meu all star de couro preto. Peguei minha bolsa e joguei um beijo no ar pra Lay que estava no telefone parecendo nervosa, apenas ignorei. Entrei no meu carro e coloquei um cd aleatório do metallica e fui cantando alegremente até o estúdio de Adam. Estacionei o carro e desci, cumprimentei Martha que respondeu com um aceno e bati na porta de Adam.

– Bom dia Anne! - disse Adam me recebendo com um abraço.– Está melhor? Fiquei realmente preocupado quando sua amiga me ligou ontem. - falou o homem ajeitando seus óculos.

– Estou bem sim Adam, muito obrigada, foi só uma dor de cabeça, me desculpe ter tido que adiar um compromisso extremamente importante.

–Tudo bem querida... Então, achei até bom você ter vindo hoje porque de qualquer maneira você... teria que vir hoje também - ele riu – Porque hoje vamos encontrar com algumas bandas que irão se apresentar no Festival National e preciso acertar algumas coisas sobre isso, e vou levar a equipe para conhecer o pessoal e enfim... - dito isso meu coração saltou pela boca e dançou labamba feat macarena pela sala. (?)

– Co-conhecer as bandas? Quer dizer que vamos nos encontrar com todos eles... HOJE?- perguntei já desesperada, OH CEUS, EU NEM ESTOU PREPARADA PRA ISSO!

– Sim Anne, mas não são todas as bandas que estarão presentes, serão apenas duas hoje, mas vamos ter todo tempo do mundo com apresentações não é mesmo?- disse ele me entregando uns papeis. – Bem, você preencha esses papeis que eu te disse, é bem rapidinho, fique a vontade, já volto e iremos para a sala de reuniões. - disse e saiu da sala.

NÃO PODIA SER O SLIPKNOT, NÃO PODIA SER ELES, MEU DEUS DO CEU. Minhas mãos nem conseguiam segurar os papeis, tremia e suava frio. Eu me encontrava num verdadeiro precipício e não seria tão ruim se eu me jogasse dele né. hm. Nem conseguia ler direito, respondia as coisas que conseguia enxergar pela dificuldade que minhas lagrimas presas aos meus olhos proporcionavam e isso estava me deixando pior. Adam voltou com dois copos de água em sua mão, me ofereceu um e me olhou atentamente.

– Senhora Field está tudo bem? - perguntou parecendo realmente preocupado, meu estado não era um dos melhores...

– E-estou si-im. - PORRA ÓTIMA HORA PRA TREMER IGUAL UM VIBRADOR (desnecessária essa comparação).

– Tem certeza? Quer que eu chame um médico, você está soando frio! - pousou uma mão em minha testa e se pronunciou. – Pelo menos não está com febre, consegue se manter de pé?

– CLARO! É-é só uma tontura, nada de mais, estou bem senhor Adam. - ele me olhou reprovando, me encaminhou para a enfermaria e disse.

– As bandas estão ai, quando se sentir melhor, mande alguém me avisar que eu volto e te guio até a sala tudo bem? - assenti e assim ele sumiu corredor adentro. Perdi-me no desespero, minhas mãos tremulas pulsavam incansavelmente, meus olhos só faltavam pular para fora.

– O que você sente querida? - perguntou uma enfermeira baixa e “gordinha”

– Só estou um pouco nervosa, e com dor de cabeça, só isso. - sorri fraco e ela me deu um remédio e fiquei cinco minutos ali descansando e rezando para que não fosse a tal banda que estaria naquela sala.

Senti-me um pouco melhor, agradeci a enfermeira cheinha e fui vagando pelos corredores fitando meus pés, estava apenas me preparando para chamar alguém que me orientasse onde ficava a tal sala. Não havia ninguém naquele lugar gigantesco e já estava começando a me irritar, comecei a andar rápido pelos corredores e de repente esbarrei com muita força em uma figura alta e forte, senti uma dor do caralho, olhei para traz e me deparei com o que não queria.

Povs Corey

– Cara minha cabeça está doendo pra caralho!- praticamente gritei nos ouvidos do Chris que estava sentado ao meu lado no estúdio de Adam, ele deu um pulo e me chamou de filho da puta.  Estava animado para o Festival, e estávamos ali esperando o resto da equipe chegar para enfim fazermos uma reunião.

– Cara tem uma enfermaria aqui dentro, você viu, não precisa gritar no meu ouvido seu corno, vai lá e vê o que dá. - hesitei por alguns minutos, mas depois levantei e pedi licença para os que estavam na sala e fui em direção a tal enfermaria. Caralho esse lugar é gigantesco, pra que tantos corredores? Me senti perdido naquela merda. Andei, andei e nada, já haviam se passado uns 5 minutos e nada. Comecei a apertar meu passo quando dobrei uma curva e trombei com um corpo pequeno.

– Ei foi mal eu estava distraído, te machuquei? - peguei nos braços de uma mulher que quase joguei no chão. Parabéns cara, as gatinhas adoram um romantismo, idiota.

 – Eu estou be... – quando meus olhos encontraram com aqueles olhos, meu coração falhou, aqueles olhos que me traziam toda a paz necessária, aqueles olhos que me deixaram sozinho sofrendo com os meus erros, aqueles olhos que passaram três anos sem se encontrar com os meus, estavam ali, na minha frente, não sabia o que fazer, como agir, tive meu reflexo de passar as mãos em seu delicado rosto que tanto senti falta, um sorriso brotou em meus lábios quando encontrei com o olhar os lábios carnudos e avermelhados naturalmente que eu tanto amava.

– A-Anne o que... - antes que eu terminasse de falar, minha Anne me empurrou e saiu correndo corredores adentro, fiquei paralisado, digerindo tudo aquilo. 


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Notas finais do capítulo

NÃO ESQUECE O REVIEW!



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