O Anjo Sem Asas. escrita por UmaYunHolic


Capítulo 1
Único.


Notas iniciais do capítulo

Hey people, na verdade eu criei tudo isso hoje na aula de Português, ou seja, isso é uma mera redação. Eu até queria detalhar bastante, mas ia ficar muito grande... Talvez eu aumente e edito aqui. Mas nem sei se alguém vai ler, então...
Boa leitura.



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As horas passavam tão depressa, junto com ela os dias e os anos. A garota não conseguia acreditar que já haviam se passado três anos, desde o fatídico dia e que foi brutalmente abandonada.

Annya era uma criança carinhosa, obediente - e juntamente com os longos cabelos loiros e iluminados olhos azuis, a menina poderia ser confundida com um anjo -, mas a vida se tornou cruel e impiedosa, quando levou os pais da pequenina embora. Como família apenas lhe restava a irmã sem coração de seu pai - Petúnia, era o nome dela - e Annya nada pode fazer contra isso.

Petúnia era uma mulher sem amor e escrupulos, sempre que podia humilhava o pobre anjinho loiro, fazendo-lhe mal fisica e psicologicamente.

Os anos foram se passando e com eles a angustia de Annya ia aumentando, estava agora com dezoito anos e já trabalhava há muito tempo e metade de seu salário era sempre confiscado pela mulher mais velha. Já a metade restante daquele pouco dinheiro que recebia com tanto esforço, era guardado todo mês durante anos a fio e com o tempo, a jovem havia conseguido comprar uma casa pequena em um vilarejo simples.

Finalmente estaria em paz, sem humilhações e sofrimentos, longe da velha senhora que a criara. Conheceu amigos e até descobriu - com a ajuda de Johnny -, o seu primeiro amor.

A vida de Annya finalmente estava indo para frente, deixando de ser cruel com o jovem anjo orfão - era o que a menina pensava -.

O amor que sentia por Johnny era tão forte e puro, como uma linda melodia de amor. Os dois namoravam há três anos, quando aquela fatalidade aconteceu e Annya se lembrava daquilo como se tivesse sido a horas atrás, as lembranças a torturavam.

Annya, já chega, eu preciso ir agora. - A voz de Johnny soava brincalhona, assim como o sorriso no rosto do rapaz. Ele acariciava a cabeleira loira, que estava em seu peito - já que sua namorada o estava abraçando -

John, você não pode mesmo ficar? - A garota havia levantado a cabeça e os olhos azuis que eram sempre tão brilhantes, agora estavam tristes, enquanto fitava as esmeraldas do namorado. - Eu estou com mau pressentimento - A voz da garota soava baixa e rouca.
Meu anjo, vai ficar tudo bem! Eu prometo. - O jovem apaixonado selou os lábios da amada e a envolveu em um beijo carinhoso e cheio de amor, logo se desvencilhou dos braços da loira, deu-lhe um sorriso e saiu porta a fora. A garota sabia, aquela seria a última vez que o veria.

Johnny Szurkalo havia morrido há três anos, em um acidente de carro e desde então, o jovem anjo havia escondido suas asas e seu esplendor, não precisava mais deles se não tivesse em seus braços, o amor de sua vida.

O telefone insistia em tocar, pertubando os ouvidos da jovem e mesmo assim, a mesmo não o atendia, já havia desistido da vida.

As lágrimas não escorriam mais dos olhos agora apagados, uma garota antes jovial e bonito, agora estava jogada no sofá quase sem vida, a dor já havia tomado conta de todo o ser da pequena. Com o pouco de força que lhe restava, pegou um papel e uma caneta e com a caligrafia torta, escreveu:

" É possivel viver sem alma, enquanto o seu coração e seu cérebro teimarem em funcionar, mas a dor é lascerante, impiedosa, é como se somente o vazio de uma concha fosse o real. É uma dor tão forte e doentia, que vai te matando aos poucos... Eu vou estar sempre esperando você entrar pela porta e me tirar daqui. "

As lágrimas voltaram a cair e junto delas o sorriso que há muito não aparecia, estampou-se no rosto magro e pálido da garota, a porta havia sido aberta por um lindo rapaz, aquele que a menina tantou esperou, agora estava ali, rodeado por uma luz forte e esplendor, pegou a jovem pela mão e como ela tanto desejava, a levou embora daquele lugar, que agora só tinha como lembrança, o pequeno bilhete escrito no caderno.

O anjo sem asas caia na escuridão éterea, mas com ele estava um enorme sorriso estampado no rosto , agora cheio de vida, porque sabia que o seu único amor, estava ali com ela e ficariam juntos por toda a eternidade.


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Notas finais do capítulo

É, ficou pequeno e bem simples.
Espero pela opinião de vocês (Isso se alguém leu isso) q
Beijo sabor baunilha.



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