White Sorcerer: O Servo Da Destruição escrita por Gustavo Barros, Stefany Campbell Targaryen


Capítulo 2
Capitulo 1: Destino Incerto




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 Vincent estava andando pela mata, caçando algo para comer, coisa que ainda não fizera só que não estava tendo muita sorte.

Agora ele estava quase desistindo, já colocando sua espada na bainha presa as costas, foi dando meia-volta quando ouviu um ruído num arbusto ali perto. Permanecendo imóvel, o rapaz viu uma lebre saltar calmamente pelo caminho até desaparecer atrás de uma arvore. Ele estava faminto e não pensou duas vezes antes de sair correndo atrás de sua presa.

 Perseguiu-a floresta adentro, desviando de arvores e mais arvores, sem pensar em mais nada, a não ser no gosto da carne de lebre, um instinto feroz dominava seu corpo. Ao virar a esquerda de um enorme carvalho, Vincent deparou-se com uma cena aterradora: um lobo atroz, sem matilha, devorando a lebre praticamente inteira. Mas o lobo estava faminto e ao perceber a chegada de Vincent se pôs em posição de ataque.

 Mas ao invés de sentir medo, Vincent, estava furioso, seu único alimento já havia sido comido por outro. Uma névoa vermelha de fúria desceu sobre seus olhos, que não enxergaram mais nada, e sentindo uma estranha dor nas mãos, Vincent se entregou a essa força superior.

  Quando voltou a si, o rapaz sentiu suas roupas úmidas, ao olhar em volta se surpreendeu ao ver que a grama verdejante da clareira estava coberta de sangue e tripas, aos seus pés a carcaça despedaçada do lobo atroz começava a juntar moscas.

  Vincent percebeu que sua fome havia desaparecido completamente, então ele se deu conta do que tinha acontecido: ele matara e comera o lobo, ou então comeu ele vivo mesmo. Como, ele não fazia ideia, afinal sua espada ainda estava embainhada as suas costas.

 Foi quando ele viu suas mãos, se é que elas podiam ser chamadas assim, estavam brancas onde não estava sujo de sangue e seus dedos tinham se transformado em garras feitas de placas ósseas, afiadas e mortais.

  Ao ver aquilo Vincent não pensou duas vezes, pegou o que restava do lobo e saiu correndo da floresta, voltando para o casebre o do velho, ele deveria ter uma explicação para aquilo que estava acontecendo.

  A floresta estava passando como um borrão diante de seus olhos enquanto Vincent corria. Logo ele viu o caminho de pedras que subia o morro para o casebre. Vincent pegou embalo e foi correndo morro acima em direção a construção a construção de madeira enegrecida pela passagem dos anos, passou pela cerca podre e desmantelada e se dirigiu a porta, largando o corpo do lobo no chão, produzindo um ruído abafado, mas que com certeza aquele velho maldito escutaria, não deu outra:

-Espero que tenha trazido algo dessa vez, do contrario, vai dormir ai fora de novo. - Disse uma voz velhaca saída de traz da porta.

  Vincent não estava com ânimo para aguentar as patifarias do velho, começou a esmurrar a porta.

-Abre logo esta porta. - Gritou ele para a casa.

  A porta se abriu rangendo muito e de lá de dentro saiu o velho: Encurvado pela idade e com a pele tão enrugada que parecia ter vivido por milênios, uma longa cabeleira branca descia por seus ombros, chegando até os antebraços. Usava uma túnica preta muito desbotada que cobria todo o seu corpo, quando andava não produzia som algum, e Vincent sabia que era porque embaixo de sua túnica seus pés estavam sempre descalços. Apesar da aparência de frágil e decrépito, o rapaz não se enganava com o velho, sabia que era muito mais forte que dois cavalos juntos.

-O que foi dessa vez? - Perguntou o velho. - Não me diga que você ficou com medo de um esquilo...

  Vincent começou a contar o que havia acontecido, quando estava na parte em que começou a correr atrás da lebre o velho o interrompeu:

-Mas você é burro ou o que? - Disse o velho. - Quantas vezes eu já disse pra você ir caçar com o arco? É muito mais fácil do que ficar correndo feito um retardado atrás de um coelho.

-Meu instinto faz com que eu aja assim - Foi a resposta de Vincent. - Não questione meus métodos.

-Pode até ser, mas usar um arco é muito mais fácil, e economiza energia - resmungou o velho teimosamente. - Continue a narrar o acontecido.

  O rapaz continuou a contar e terminou com a parte em que ele havia começado a subir o morro.

-Finalmente o dia chegou - Disse o velho - O dia em que o grande segredo vai ser revelado, o segredo que era meu dever guardar.

-Que segredo? - Perguntou Vincent.

-Meu caro rapaz, você não tem nenhum parentesco comigo, isso você já sabia, o que você não sabia é que na verdade você descende de um dragão, um dragão branco para se mais especifico. - Disse o velho.

-Um... Um dragão branco? - Gaguejou Vincent. - Mas como? Quem? Quando? Em que grau sanguíneo?

-Acredite, mais perto e forte do que você pensa - Disse o velho puxando uma adaga da bainha que ficava oculta dentro da manga de sua túnica. - Pegue esta adaga, esta afiada o suficiente para cortar sua mão fora só de encostar-se à pele. Tente fazer com que atravesse seu braço, mas sem forçá-la.

  Vincent obedeceu, a adaga tentava de todas as formas atravessar a sua pele, mas em vão, a lâmina não penetrava nem um milímetro.

-Agora vá lá dentro e pegue a vela acesa que está em cima da mesa.

  Vincent entrou e logo voltou com a vela.

-Esquente a lâmina na chama, não se esqueça de esquentar os dois lados, depois tente atravessar seu braço de novo, bem devagar e sem aplicar força alguma. - Falou novamente o velho.

  O rapaz novamente fez o que foi ordenado: Passou a lâmina da adaga sobre a chama que tremulava na vela, depois a segurou com cuidado e a aproximou lentamente da pele. Mal ele encostou a ponta da adaga no braço ela afundou na carne como se esta não existisse, uma dor aguda inundou seu cérebro, parecia que todo o seu corpo estava em chamas.

  De repente Vincent percebeu que a ponta da lâmina estava esfriando rapidamente, ao fita-la ele viu que ela estava congelando, desde a ponta que estava dentro de sua carne o gelo ia subindo como se tivesse vida própria até a base do cabo da adaga.

-Creio que você já pode tirá-la do braço - Disse o velho.

  Ao retirar a adaga congelada, Vincent viu que a ferida também havia congelado e o sangue não escorria da ferida aberta, impressionado o rapaz devolveu a adaga para o velho. Esta ao tocar na mão do idoso derreteu todo o gelo que havia se concentrado na lâmina.

-Veja que a ferida não sangra e que está congelada... - Falou novamente o velho.

-Mas por que isso aconteceu? Por que a adaga congelou? O sangue de dragão é tão forte assim em mim?

- É simples, a adaga congelou porque entrou em contato direto com seu sangue, pois como eu disse você descende de um dragão branco, senhores do gelo e do frio. Você é filho de um dos mais poderosos e inteligentes deles, talvez o único realmente racional da espécie. - explicou o ancião.

- M... Meu... Pai? - perguntou novamente o rapaz, dessa vez espantado. - Meu pai era um dragão branco?

- Sim. Um terrível caçador e guerreiro, tanto entre os dragões quanto entre qualquer outra raça. Um dia ele se interessou por uma jovem dama humana, e, ao invés de devorá-la como qualquer dragão selvagem faria, ele se apaixonou por ela e decidiu tomar a forma humana para o resto de seus dias. Logo os dois se casaram e foram morar em uma vila não muito longe daqui. Juntos tiveram um filho forte e saudável: Você. - Contou o velho. - Mas a vida de um mero humano foi à sina de seu pai, logo ele havia se habituado a não usar seus poderes e em uma noite escura e nefasta a vila foi atacada por uma horda errante de mortos-vivos, as habilidades de seu pai não foram suficientes contra as malignas criaturas, Nem mesmo a forma verdadeira dele, logo ele foi derrotado e queimado junto com a vila e todos os seus habitantes, incluindo a sua mãe.

- E eu? - inquiriu Vincent. - Como posso ter escapado dessa destruição?

- Foi fácil, enquanto seu pai enfrentava e distraia os zumbis sua mãe me entregou você (que ainda era um mero bebê) para que eu o levasse em segurança para um lugar onde você pudesse crescer e se tornar tão forte quanto seu pai tinha sido. - falou o idoso, relembrando os horrores pelos qual tinha passado (que nada tinha a ver com fugas ou monstros, mas sim com fraldas sujas choros intermináveis e noites em claro cuidando do bebê).

- Então meu pai era mesmo um poderoso dragão branco? - Disse Vincent.

- Sim. Um dos mais poderosos que eu já vi, e no seu corpo corre seu sangue, corre o sangue de dragão mais puro possível, sem ter sido deturpado por varias gerações de filhos. - Declarou o velho. - Sabe é realmente espantoso que você tenha manifestado qualquer habilidade derivado desse sangue, geralmente demora séculos até que algum descendente demonstre ter poderes ligados a algum dragão antepassado. Por isso eu acredito que se você evoluir seus poderes dracônicos possa até se metamorfosear em um. Quem sabe se tornando mais forte que qualquer outro descendente de dragão existente...

- Puxa!!! Eu? Me transformar num dragão branco, que demais!!! - alegrou-se o rapaz.

- É, mas não cometa o mesmo erro que seu pai garoto, não se torne um guerreiro. - Continuou a dizer o velho, após a exclamação de Vincent. - Venha comigo, tenho uma coisa para mostrar pra você.

 Após dizer isso o velho entrou na casa e Vincent o seguiu.

 Eles se dirigiram ao amontoado de peles e colchão que era a cama do velho, este por sua vez puxou tudo com uma força sobre-humana, e Vincent viu que embaixo de tudo aquilo havia uma placa de madeira solta, quando o velho também a removeu ele viu surgir uma abertura de pedra bastante larga que após a queda de mais ou menos dois metros, seguia um pouco pra frente em túnel e depois descia como escadaria bem funda na terra.

- Vamos, desça logo. - apressou o velho.

 Vincent pulou pra dentro do buraco, caindo sobre pedra lisa e andando até a beira dos degraus para abrir espaço para o velho, e ficou se perguntando se não teria que ajudá-lo a descer. A resposta veio rápida, quando Vincent olhou para cima (com a cabeça próxima ao teto), viu o senhor saltar e cair suavemente, quase como se flutuasse, sobre o chão de pedra do túnel. Ele se aproximou de Vincent e disse:

- Dê passagem, eu vou à frente.

 O velho passou na frente de Vincent e se dirigiu a parede, Vincent forçou a vista no escuro em que estava e viu que o velho dirigia a mão para uma tocha apagada presa a um pedestal na parede, assim que o velho soltou a tocha do pedestal, esta se ascendeu como que por magia.

 Depois o ancião começou a descer os degraus da escada e Vincent o seguiu, enquanto suas sombras tremeluziam nas paredes de pedra, á chama da tocha.

 Pareceu ao rapaz que eles estavam descendo as entranhas da terra, até que a escada acabou em um corredor comprido em que se via uma porta no final.

 O velho se aproximou da porta e tirou uma chave da manga da túnica, colocou na fechadura e a girou, Vincent pode ouvir a tranca se movendo, e sem emitir som algum a porta se abriu. O velho sumiu em meio ao negrume do buraco da porta escancarada, e o rapaz viu que a chama da tocha estava aumentando gradualmente, se aproximando da porta ele viu o velho andando de um lado a outro de uma sala enorme, ascendendo várias tochas e velas presas às paredes, mas aquele aposento era mesmo gigantesco, devia ser do tamanho da base do morro em que ficava o casebre.

- Vamos rapaz, se aproxime, há uma coisa que eu quero te mostrar. - Disse o ancião, parado próximo há uma bancada que estava longe o suficiente para que Vincent não conseguisse ver o que estava em cima dela.

 O jovem foi se aproximando lentamente, ao chegar perto da mesa ele viu que em cima dela havia milhares de tipos de armas, algumas que o rapaz jamais tinha visto.

- Sabe garoto... - Começou o velho. - Eu o mandava caçar para que seus poderes despertassem com os instintos selvagens que você tem, e enquanto isso eu vinha aqui para baixo e forjava estas armas para o momento em que você já soubesse a verdade sobre a sua linhagem. Agora seria a hora de você escolher uma dessas e partir para aprimorar seus poderes, mas eu resolvi te dar outra coisa.

 Dizendo isso o velho foi até uma estante cheia de livros e objetos de vidro e começou a procurar algo no fundo, enquanto isso Vincent olhou em volta e viu coisas incríveis: Paredes adornadas com diversas armaduras de aparência fantástica, uma forja completa nos fundos da sala, e uma parte dedicada à pura magia e construção de objetos mágicos, além de armas e utensílios espalhados em meio a caixotes, baús, armários e mesas, além de uma grande parte da parede dedicada a uma biblioteca com diversos livros. Levaria toda uma vida para que ele pudesse ver tudo o que tivesse lá.

 Logo o velho voltou carregando um grande embrulho de panos e o depositou em cima da bancada, se afastando e ficando perto de Vincent.

- Vamos rapaz, pegue e abra. - Disse o senhor.

Vincent chegou mais perto do embrulho e puxou os panos de uma vez só, e lá em baixo ele encontrou uma espada, mas completamente diferente de toda e qualquer espada que ele já tinha se quer imaginado: sua lâmina era ondulada em diversas curvas que iam desde a empunhadura até a ponta, algo bastante incomum, e, além disso, ela era totalmente negra. Seu cabo era visivelmente de prata e incrustado com pequenas pedras de variadas cores que luziam com uma energia sobrenatural.

- Esta espada não é uma simples arma, como você provavelmente percebeu - Disse novamente o velho. - É lendária, criada na aurora dos tempos, por seres poderosos e desconhecidos, forjada em planos elementais descobertos apenas há alguns anos. Ela pertenceu a seu pai, já destruiu milhares de dragões e criaturas mágicas, está impregnada de magia Elemental, com ela você poderá dominar todos os elementos da natureza.

- Incrível!!! - Disse Vincent - Mas se você não quer que eu me torne um guerreiro, pra que esta espada?

- É simples, com os poderes desta poderosa arma - Disse o velho apontando para a espada em cima da mesa. - junto com o seu sangue puro de dragão você vai se tornar o feiticeiro mais poderoso de todos os tempos.

- Feiticeiro? Eu? Inacreditável!!!

- Vamos rapaz, pegue a espada.

 Vincent pegou o punho da espada e a ergueu, no mesmo instante ele sentiu um fluxo de força inumana percorrer seu corpo, uma força que parecia de alguma forma conhecida, de um passado nunca vivido.

- Que espada maravilhosa!!! - Exclamou o rapaz. - É levíssima, apesar de ser tão grande, e me dá uma sensação reconfortante.

- Mas é bom tomar cuidado com ela, afinal é demasiado poderosa, tem inteligência própria, talvez ela te traia um dia, por isso ela não será sua única arma.

 Dizendo isso o velho foi num canto da sala e voltou trazendo um cajado de madeira e ferro, com uma grande pedra azulada na ponta, visivelmente era um cajado mágico.

- Aqui está! Ele vai te ajudar nas suas magias, não tanto quanto a espada, claro, mas será uma mão-na-roda. - Disse o senhor idoso. - Eu mesmo o fiz durante algumas das suas caçadas. Não é só isso que eu vou te dar...

 O velho levou Vincent a vários cantos da grande câmara e a cada parada ele recebia algo novo,

 No fim, além do cajado e da espada negra, ele tinha outra espada larga, um arco longo, uma armadura leve e uma adaga escondida nas suas botas, ligadas a uma mola, era só pisar um pouco mais forte que sua Lâmina sairia de uma fenda imperceptível no calçado.

- Muito bem, acho que você está pronto para sair pelo mundo. - Disse o velho. - Vá se aventurar por ai e evoluir seus poderes.

- Mas eu nem sei lançar magias! - Disse Vincent. - Como eu vou evoluir poderes que eu nem sei como são?

- Quando você precisar vai agir instintivamente. - explicou o velho - E lembre-se de treinar com a espada ancestral, que alias como manda as tradições tem um nome.

- E qual é? - Perguntou o rapaz.

- Seu nome é Kresnik, Portadora da Magia Primal. - Respondeu o velho de forma solene. - Agora vamos logo lá para cima, não temos tempo a perder.

 Os dois subiram a escadaria de volta para dentro do casebre e dali para o quintal do velho.

- E para onde eu vou agora? - Perguntou Vincent.

- Vá atrás de pessoas fortes, para formar um grupo e com ele conquistar lugares nunca antes explorados e onde as trevas reinam. - Disse o velho. - E lembres: seus poderes sempre devem servir ao bem.

 O rapaz ficou algum tempo em silêncio, absorvendo o valor da lição que lhe fora ensinada, mas tinha coisas a perguntar:

- E quanto a você? Você já esta no fim da vida, pra onde vai agora?

 O velho abriu um sorriso enrugado, mas que mesmo assim lembrava uma juventude que Vincent nunca antes vira em outra pessoa além dele mesmo.

- Outra coisa que deve aprender nessa nova vida de feiticeiro aprendiz, meu rapaz, é que nem tudo o que vê é real ou verdadeiro. - Disse ele. - Esta aparência servia justamente para lhe passar uma ideia de fragilidade para que pudesse caçar para mim e despertar seus poderes mais depressa. Mas agora não preciso mais dela.

 E dizendo isso o velho começou a brilhar e irradiar uma fortíssima luz, Vincent teve que fechar os olhos para que ela não o cegasse. Quando abriu novamente os olhos, viu parado diante de si um elfo alto, forte e ao mesmo tempo esguio, de cabelos compridos e extremamente dourados, olhos azuis, trajando uma armadura reluzente e trazendo na mão uma espada fina, comprida e brilhante como se fosse feita de pura luz. O rosto era perfeitamente reto, talvez um pouco alongado, característica dos elfos.

 Sua aparência não se fazia um pouco mais velha que a de Vincent, com seus 19 anos, mas o conhecimento da longevidade e até mesmo imortalidade de alguns membros dessa raça não enganavam o rapaz.

- Esta é minha verdadeira forma. - Disse o elfo numa voz possante e bela, que lembrava musica, e também a floresta e segredos de lugares distantes que Vincent sequer um dia imaginara. - Meu nome é Gregory e, respondendo a sua pergunta, agora vou voltar para meu povo e servi-lo da melhor forma que eu puder quem sabe não nos encontramos um dia.

- É quem sabe... - Falou o rapaz ainda pasmo com a transformação daquele velho encarquilhado no elfo forte que tinha a sua frente.

- Então adeus, caro Vincent, a partir de hoje esta casa é sua, mas ela só o aceitará de volta quando tiver se tornado um poderoso feiticeiro. - Disse Gregory. - Mas, provavelmente você vai querer ela diferente.

Como um passe de mágica, a casa foi crescendo e mudando as palavras do elfo, madeira se tornou pedra, torres apareceram e cresceram e logo a terra começou a se levantar, e onde antes havia um casebre, agora havia um gigantesco castelo flutuando a diversos metros do chão.

 Quando Vincent desceu os olhos da fantástica construção e olhou em volta viu Gregory se afastando e descendo o que havia sobrado do morro, depois que metade deste havia subido aos céus. Depois com um clarão este sumiu dentro da floresta, a muito desejoso de voltar para dentro do lugar que sempre o chamara de longe.

- Adeus, Gregory. - Disse o rapaz meio-dragão.

 E assim ele se encaminhou para o seu destino incerto, carregando um arma poderosa, sem nenhum conhecimento sobre magia e atrás de pessoas valorosas com que pudesse se aventurar.

 Vincent andou sem olhar para trás, até sumir dentro da floresta.


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