Vôo 546 Para Londres. escrita por stuffalex


Capítulo 1
Único.


Notas iniciais do capítulo

Ninguém lê, só eu. What ever, enjoy,



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Voô 546 para Londres.

Era o que estava escrito na folha em que meu pai anotou, ele havia me comprado a passagem, anotado o número do voô para mim em um papel, e cá estou eu procurando o local do check-in. Confesso nunca viajei de avião, mas eu gosto de coisas que me deixam nervoso, elas causam uma imensa quantidade de adrenalina no meu corpo, a coisa mais fraca que eu já fiz para sentir isso foi ir em um cami-case, já pulei de bundje-jump, meu pai quase me matou quando soube, mas foi demais.

Meu coração está a mil agora que eu estou sentado na poltrona ou o que quer que seja isso, na janela. O lugar ao meu lado está vazio, bom praticamente o avião todo está vazio, isso não deve ser normal, espero... Porque se eu morrer nesse passarinho de ferro eu não quero morrer sozinho.

Chamei a comissária de bordo. Esperei alguns segundos e ela veio.

- Moça, é normal o avião estar vazio? Ou sou eu que estou delirando? - ela deu um sorriso fraco, cansado. Como se tivesse respondendo a mesma pergunta para uma criança chata.

- Bom, é a primeira vez que viaja de avião? - assenti - Não foi você que comprou a passagem, certo? - assenti novamente, ficou estranho - Bom, é que uma boyband, de Londres, estará viajando conosco hoje, e reservaram o avião para eles, mas como ja haviamos vendido algumas passagens, tivemos que juntá-los.

- Não entendi muito, mas obrigado mesmo assim. - ela assentiu me sorrindo e saiu.

Qual o problema dessas pessoas? Qual o problema desses mauricinhos, famosinhos? Peguei meu IPod, só gostava da Apple porque as coisas são boas e eu sou chato para ouvir música.

Recebi uma mensagem no meu celular quando ia desligá-lo. Minha mãe.

"Pedro, se já estiver no avião, quero que me ligue quando chegar, não irá de táxi como na última vez. Se estiver lendo agora, eu estou na casa de Max, e vamos sair quando você chegar, espero que não esteja cansado para dar algumas voltas pela cidade. Ele disse que viu um parque por aqui.

xoxo Mum."

Ótimo, estou em um voô com uma boyband de Londres, e minha mãe espera que eu não fique cansado depois de uma viagem no ar. Louca.

Coloquei alguma música gritante no IPod, literalmente, eu estava ouvindo 'A Prophecy' do Asking Alexandria.

Encostei minha cabeça na poltrona, fechei os olhos e tocava em uma bateria imaginária junto com o baterista da banda. Não sei o nome, não sei quem é, e acho que nunca saberei, pois não sou um cara que se apega a bandas, porque isso se torna fã, e eu nunca serei um fã porque eu nunca saberei de tudo sobre a banda, então me chamariam de poser.

Um cara medroso? Sério eu ja fui, e eu já fui julgado e já fui alvo de bullying por isso, foi então que comecei a andar de skate, ouvir rock, e usar e abusar de coisas que me causem adrenalina.

Já fui um cara desengonçado, e sem nenhum tipo de coordenação motora. Eu sempre quis aprender a tocar bateria, e piano. MInha mãe dizia que eu não iria conseguir por causa disso, então ela no outro dia me colocou em uma escolinha para aprender bateria, e eu faria piano todos os dias depois do colégio. Skate? MInha mãe dizia que eu nem sabia andar direito, quem sabe andar em cima de uma prancha com rodas, e hoje eu faço manobras.

Meus pais são separados e eu sou um garoto inseguro que usa esses motivos e coisas para se mostrar feliz. Viu? Se eu não tivesse falado nada você teria me julgado antes. Espera, com quem é que eu to falando? Não, melhor: para quem é que eu vou dizer isso?

Alguém sentou ao meu lado, abri o olho esquerdo e observei a pessoa do meu lado. Um garoto de jeans marrom-arroxeado, suspensórios e camisa branca de mangas. Cabelos meio chocolate, meio castanho, ou algo misturado dos dois e olhos azuis clarinhos, que eu não sei se foi impressão ou tinham mesmo um toque de verde. Conclusão: era um garoto bonito.

Abri meus olhos e ele me deu um sorriso estonteante, então esticou a mão esquerda para mim. Baixei os fones.

- Sou Louis William, ou só Louis como me chamam. - apertei sua mão que era quente, e macia.

- Pedro Lucas. Ou Petter.  - ele soltou minha mão e ficou me olhando. Eu segurava o olhar, pois da última vez que não o fiz me aerependi.

- Você sabia que este voô seria invadido pela minha banda? - ele perguntou sem-graça. 

- Você é da tal boyband? Não, eu não sabia. Meu pai comprou minha passagem, e nem me avisou nada, é minha primeira vez num desses. 

- Uau, complicado. Você mora em Londres, ou apenas vai passear?

- Visitar minha mãe. Complicado.

- Te entendo. - ele me olhou novamente daquele jeito, parecia que um turbilhão de emoções estavam borbulhando dentro de mim. Como quando pulei em queda livre.

- Aposto que não... - ele olhou para trás, os amigos dele estavam conversando animadamente e brincando de guerrinha de ursinhos de gelatina. Quanto desperdicio. - Quer ir com eles? Não se preocupe comigo.

- Não, eu não quero participar daquilo, eles estão em clima de festa, eu não. Na verdade nem sei pra clima de que estou.

Garoto diferente, não parece o famosinho que eu imaginei.

- Quer ouvir comigo? - perguntei e peguei o fone duplo que eu tinha.

- O que você está ouvindo? - lembrei o tipo de música que eu ouvia.

- Acho que é uma má ideia, eu estou ouvindo asking alexandria, é pesado. Você tem um? - perguntei me referindo ao IPod.

- Tenho, mas da última vez que eu atualizei só tem músicas nossas, e algumas outras, tipo Panic! At The Disco., My Chemical Romance...

- Legal, pode ser.

Ficamos ouvindo as músicas por algum tempo, como o voô era de noite, as pessoas que estavam no avião dormiam, apenas eu e Louis estavamos acordados ouvindo 'when the day met the night'. Voltamos a conversar coisas banais.

Até que chegamos a um assunto um tanto... tenso. Não me lembro de como chegamos nele.

- Você já ficou com garotos? - ele me olhava um pouco ruborizado, um pouco feliz, e mordia o lábio inferior automaticamente como havia feito durante toda a nossa conversa.

- Não. Deve ser estranho, ou sei lá. Você já? - eu não estava nervoso como ele.

- Não. - ele ficou em silêncio. Um silêncio estranho.

- Você... Sabe, quer experiementar? - ele me olhou assustado, como se não esperasse por isso. 

- Erh... - ele abria e fechava a boca repetidas vezes. Eu fui me aproximando dele, cada vez mais, eu estava tão perto que nossos narizes quase se tocavam, olhei para sua boca, e ele estava com ela entreaberta, sentia seu hálito fresco, tinha cheiro de menta. Encostei nossos lábios, seus lábios eram vermelhos e macios, mas não era femininos, eram normais para um garoto. Ele havia fechado sua boca antes de toca-lá, toquei levemente a minha lingua em seu lábio inferior pedindo passagem, ele a abriu. 

Fui uma dança calma, uma troca de salivas, e eu sentia o gosto de sua boca, o gosto era melhor do que menta. Era algo diferente, indescritível. Coloquei minhas mãos em seu rosto, eu sugava seu lábio inferior de um modo que o fazia arfar, ás vezes ele mordia o meu. Nos beijamos várias vezes, por alguns minutos. O puxei para mais perto de mim, o fazendo sentar de frente para mim no meu colo. Esperava que ele tentasse me parar mas não, ele continuou. Ele entrelaçava seus dedos nos meus cabelos, e eu apertava sua cintura o tranzendo para mais perto. Eu desci minha mão devagar tentando chegar em sua bunda, mas eu esperava uma espécie de confirmação. Como ele não parou eu coloquei minhas mãos em cada lado de suas nádegas, eu as apertei de leve e ele suspirou entre um beijo, eu o puxei para mais perto de modo que ele ficava um pouco mais alto que eu no meu colo, eu beijei seu pescoço, o mordiscando e lambendo ali, ele soltou um gemido baixo no meu ouvido, aqui lo me excitou mais.

E pelo o que eu pude sentir não era só eu que estava daquele jeito. Eu subi os beijos até chegar em sua boca novamente, e olhei em seus olhos.

- Você quer mesmo continuar? - ele arfava um pouco.

- Cara, eu quero isso mais que você. Por favor. Espera... - achei que ele iria mudar de ideia, mas ele levantou do meu colo seguranto minha mão e colocou o dedo nos lábios, como sinal de silêncio.

Ele me levou para a cabine do banheiro, entramos naquele lugar apertado, mas era de bom espaço. Tranquei a porta, e dei uma breve observada no local, como eu era alguns centímetros mais alto que ele o olhei de cima com um sorriso safado, o que fez ele mostras os dentes num sorriso lindo. O peguei no colo e ele entrelaçou suas pernas na minha cintura, o encostei na parede da mini cabine. Beijando seu pescoço, soltei seus suspensórios, já arrancando sua camisa, e ele me ajudou a fazer o mesmo com a minha. Beijei toda a extensão do pescoço, e desci para seu tórax definido, lambi seus mamilos, e mordisquei o fazendo gemer novamente, mas ainda baixo. 

Nos despimos totalmente, o virei, seu penis estava ereto, comecei a masturba-lo devagar, fazia pressão com a mão direita, e movimentos circulares na glande, ás vezes os movimentos eram mais rápidos, Louis arfava e gemia controladamente tomando cuidado com os outros no avião.

- Para... - parei confuso - não quero gozar antes de você.

Dei um sorriso. Ele era fofo até assim.

- Ok. - olhei para baixo sua bunda branca e perfeita, passei a mão nela e agaixei, com uma mão em cada lado da nádega dele dei um tapinha nela, comecei a beijar, e morder deixando ali marcas, ele gemia, meu pau estava duro. Segui os beijos até a entrada dele, fazia movimentos circulares com a língua em sua entrada, o penetrava com a língua profundamente, eu o sentia tremer, e ele gemia o que me fazia continuar. 

Avisei que o penetraria com os dedos primeiro. Ele asentiu, coloquei o primeiro movimentando devagar, logo coloquei o segundo.

- Ai! - ele falou baixo, mas eu entendia a dor em sua voz. 

- Quer que eu continue?

- Sim.

-Tem certeza? - ele assentiu.

Comecei a movimentar meus dedos dentro dele, e adicionei o terceiro. 

Ele arfou de dor, após uns minutos eu avisei que iria entrar com meu pênis.

Entrei o mais devagar possível, era tão apertadinho... Eu estava extasiado, mas tinha uma noção de que ele sentia dor, depois de colocá-lo por completo esperei um tempo até ele se ecostumar. Ele começou a se mexer, então eu comecei um vai e vem lento, enquanto o masturbava. Ele gemia um pouco mais alto agora, e eu aumentara a velucidade.

Entre mordidas e beijos no pescoço, eu o beijava, sem parar de me movimentar, eu mordi seu ombro e ele gemeu mais, eu agora estocara bem fundo e ele tremeu.

- Faz denovo, aí. - eu eu fiz, mais rápido, mais funde e bem fundo, sempre sentindo ele tremer embaixo de mim. O masturbei mais rápido no ritmo que entrava e saia de dentro dele, ele avisou quando estava quase gozando se desfazendo na minha mão. Eu ia mais rápido até gozar, nunca havia gozado tanto assim na minha vida, continuei os movimentos até não conseguir mais. Saí de dentro dele, e o virei com delicadeza, o beijei calorosamente, apaixonadamente e eu acho que eu me apaixonei pelo famosinho...

- Cara, eu to fudido. - ele falou, e sorriu.

- Literalmente.

- Quero fazer isso mais vezes. - ele olhou nos fundos dos meus olhos, o peguei no colo e ele entrelaçou suas pernas em mim, novamente. Escorei na parede. 

- Depende com quem né... - falei sorrindo.

- Acho que eu vou ter visitas em Londres, hein?!

Eu sorri para ele, e o beijei novamente. Acho que eu já tenho onde dormir, agora que minha mãe vai estar com o namorado.


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