Because You Loved Me escrita por WaalPomps
Notas iniciais do capítulo
Bom, foi mais uma das minhas deliradas né gentem? Espero que vocês gostem.
PS:
Ouçam: http://www.youtube.com/watch?v=xjjbcPehdXI
"Cara mãe biológica,
Não sei se você se lembra de mim... Bom, acho que se lembra. Eu sei o quanto dói dar a luz e a não ser que você tenha tido amnésia, creio que se lembrará de ter me parido 26 anos atrás. Sim, hoje é meu aniversário. Legal não?
Mas chega de rodeios e deixe que eu fale o que quero.
Eu não sei quem você é. Mamãe nunca quis me contar e eu também preferi que fosse assim. Shelby sempre foi muito boa e, apesar de não ter me gerado, é minha mãe. Por favor, não se sinta ofendida.
Eu sei todos os motivos que levaram você a me entregar a minha mãe e não a julgo ou culpo, mas sim a agradeço. Lhe agradeço por você me amar como me amou, ou quem sabe ainda ame.
Você me amou tanto a ponto de não me tirar, mesmo sabendo tudo que me ter acarretaria. Você me amou a ponto de me entregar para alguém que poderia cuidar de mim melhor do que você, e pelo que mamãe me falava, você o fez com o coração na mão. Você e meu pai.
Admito que por muito tempo, isso me pegava, não me deixava dormir, me fazia virar pela cama. Até o dia em que Luke nasceu e eu descobri o que uma mãe sente por seu filho e, só então, pude entender o que lhe levou a fazer o que fez.
Então, mãe, eu só tenho a lhe agradecer. As vezes quando eu ouço Because You Loved Me, eu fico pensando em você. Pode não ser totalmente justo com mamãe, mas eu penso. E eu agradeço. Por que eu sei que hoje eu sou o que sou porque você me amou.
Espero que você seja muito feliz.
De sua filha,
Elizabeth C. Porter”
~*~
Quinn sorria olhando a carta em sua mão. Era a festa de 25 anos de casamento de Rachel e Finn e Shelby havia lhe entregue aquela carta. Disse que Ron, marido de Beth, a havia encontrado e lhe entregara. Era de quase quatro anos antes, logo depois que Luke nasceu.
_ Eu achei que você merecia recebê-la. – foi o que Shelby disse sorrindo para ela.
_ Obrigada. – foi só o que pode dizer, quando terminou de ler. A mais velha sorriu, saindo em direção à filha biológica para cumprimentá-la.
_ Mamãe? – chamou Catherine, sua filha mais velha de quinze anos, sentando ao seu lado – Você está bem?
Ela assentiu, abraçando a menina.
_ Que tal irmos achar seu pai e seus irmãos? – perguntou, se levantando – Sabe que não confio neles três sozinhos.
Saíram caminhando pela festa de mãos dadas, indo em direção a uma área para crianças. Ali, diversos de seus antigos amigos do coral brincavam com os filhos, a maioria nos auge dos oito a dez anos.
Noah brincava com os dois filhos mais novos, Tom de nove e Phil de seis, junto do noivo-comemorativo da noite. Quinn aproximou-se, deixando que a filha se jogasse sobre o pai também e só então percebeu quem estava ao lado deles.
Beth estava ralhando com o filho pequeno, sem poder se abaixar pela barriga de seis meses. O menininho se aproveitava disso e fingia não escutar a mãe, que bufava irritada.
_ São assim mesmo nessa idade. – disse Quinn e Beth sorriu para ela.
_ Não sei como você aguentou três, Quinn. – disse a jovem, apoiando-se na mureta.
_ Amor e paciência. Você entende que eles são pequenos e não sabem das coisas ainda e que é você quem deve ensinar. Mas isso não quer dizer que às vezes não possa perder a cabeça. – garantiu a mais velha, fazendo a outra rir.
_ Amor, vou levar os pimentinhas para dentro e limpá-los para, pelo menos, a hora da cerimônia. – disse Puck, levantando – Quer que eu leve o Luke para o Ron?
_ Por favor. – agradeceu Beth e o homem apanhou o garotinho, jogando-o sobre o ombro. Elas os observaram desaparecer pela porta, e Beth comentou – Luke é bem parecido com Phil né?
_ Sim. – concordou Quinn, distraidamente – Mas reze para ele ser mais fácil que Phil, ou você terá dores de cabeça.
A mais nova riu, encarando a outra. Quinn sorriu, levantando-se.
_ Bom, vou ajudar meu marido. Porque, como você bem sabe, homem mais crianças é igual à bagunça.
_ Quinn? – chamou Beth, quando ela já se afastava. Quando a loira se virou, viu que a menina tinha um sorriso tímido no rosto – Obrigado.
Ela sorriu, se aproximando de novo e beijando a cabeça da menina. Se era pelo que pensava ou não, não importava. Se Beth era quem era, foi porque Quinn a havia amado.
E se hoje Quinn era quem era, foi porque havia amado Beth.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Gostaram? Beijocas ;@