Team Reset escrita por TheForgottenBoy


Capítulo 9
A Crise e o Terceiro Agente




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Quatro dias se passaram desde a luta dentro da Caverna em que o Mapa para o tal item foi tirado dos Resets, e a única coisa que poderiam fazer era esperar um novo ataque da Organização, além de contar com a sorte da investida deles ter alguma relação com o guia.

Mas não era isso que chamava mais a atenção de Shishi... Ele sentia que havia algo de errado com as habilidades dele, não sabia dizer ao certo o que poderia ser, e se isso estava acontecendo só com ele. Procurou Kaya para ter certeza de qualquer coisa antes de falar com Miki. – Ei, Stalker... Eu preciso falar com você. – Ele esperou que todos saíssem da sala, inclusive a professora para poder conversar em particular com ela. Tinha uma entonação séria na voz, parecia que ela até mesmo ecoava levemente pelo local vazio. Seria uma situação um pouco mais tensa se a garota não tivesse quebrado aquele ar pesado. – Hmmm? Finalmente decidiu que vai me deixar te stalkear por completo? – Shishi bufou, demonstrando que não estava com paciência para as brincadeiras dela. – O que eu quero falar, na verdade... Há alguns dias eu não consigo mais controlar minha habilidade direito, ela parece não me obedecer. – A stalker baixou os olhos levemente. Mudou a postura um pouco enquanto olhava para o próprio corpo. – Então tá acontecendo com você também... Ultimamente eu tenho me camuflado só de tocar em algo... Ou o contrário, quando quero acabo não conseguindo. – Shishi começou a andar ao redor das cadeiras, tentando pensar em algo. Kaya  tocou levemente no ombro dele após uma ideia surgir em sua cabeça. – E se formos falar com a Aka-sensei? Ela pode saber o que fazer... – Ele concordou, tirando o celular do bolso e mandando uma mensagem para a professora pedindo que ela viesse para a sala deles o mais rápido possível.

Quando Akayuri finalmente chegou, os dois explicaram o que estava acontecendo e quais eram as mudanças que sentiam nas habilidades. Cruzou os braços ouvindo atentamente a cada palavra dita. – Entendo... Com vocês  também. A minha habilidade tem ficado fora de controle também. Em alguns momentos o fogo tem crescido nos meus braços e pernas... Além disso, não consigo encontrar a Miki-san. E também... Acho que o Kai-kun está com o mesmo problema, mas vocês sabem como ele é. – Descruzou os braços e levantou o braço esquerdo na direção dos garotos. Lentamente o fogo começou a cobrir os dedos dela até o antebraço. Então tirou uma garrafa de água de dentro de uma bolsa que carregava consigo, despejando o liquido no local coberto pelas chamas, liberando um vapor d’água. Secou um pouco o braço na própria roupa e continuou. – Vamos para a diretoria... Talvez a Miki-san apareça por lá em algum momento.

Os jovens foram para a Sala da Diretora e não tinha ninguem lá. Uma coisa se passou pela mente de Shishi ali... Tinha se dado conta de que não via Hanako há pelo menos dois dias. Quase o mesmo tempo que Miki não dava notícias. O garoto contou tudo o que estava pensando, se elas estariam juntas, o que estariam fazendo e se tinham algum motivo específico para sumir. A “olhos de outono” olhou para uma foto na mesa da época em que ela ainda era criança, lembrando-se de como a conheceu e no tanto de tempo que ficou sem saber sobre algumas coisas do Armageddon. – Miki-san e Hanako-san... Ambas sabem de coisas que ninguem aqui imagina... Mas claro, eu tenho certeza que elas possuem informações que seriam chocantes o suficiente para nos fazer desistir de lutar ou  que nos fizesse perder a esperança de salvar o mundo... O que eu quero dizer é: Mesmo que escondam algo de nós, todos estamos aqui porque foi nossa escolha... Quaisquer que sejam os obstáculos nós vamos ultrapassá-los juntos, não é? – Ela estendeu a mão com a palma para baixo, os dois garotos colocaram a mão sob a dela, com sorrisos no rosto e com a mesma determinação que sempre tiveram. Logo quando separaram as mãos, a porta se abriu e as duas mulheres entraram junto com Kai. – Oooh? Todos estão aqui. E tenho certeza que é sobre as suas habilidades, não é? O Kai-kun me falou sobre isso também... Maaaas, apenas para confirmar... Eu sei tudo o que acontece com vocês... São comos meus irmãos e irmãs mais novos, certo? – Deu um sorriso largo, andando e passando o dedo pela mesa principal como se estivesse avaliando o nível de poeira no móvel. Ajeitou um pouco a franja que teimava em cair na frente do olho e atrapalhando a visão... Quando fez isso o olhar dela ficou sério, tocou algumas vezes em um certo ponto da mesa que se elevou e algo como um iPad surgiu. Mais uma vez passou levemente os dedos no aparelho, analisando algum tipo de conteúdo que aparecia na tela. – Muito bem, serei direta. Sobre suas habilidade... Vocês estão na pior situação possível... É dificil saber se estão evoluindo ou regredindo. – Parou de olhar para a tela da máquina, voltando-se aos garotos. Andou para perto deles, tocava nas curvas dos rosto de Kaya e Akayuri de forma suave. Desceu a mão para os lembros das garotas e apertou levemente. A de olhos rosa estava um pouco inquieta sobre qual seria o resultado daqueles dois extremos. – E o que acontece se regredirmos ou evoluírmos? – Miki agora ia em direção a Kai e Shishi, bagunçando o cabelo dos dois em um gesto até carinhoso para a situação. – No caso da evolução, já está bem explicado... Vocês ficariam mais fortes... E na regreção, vocês ficariam muito mais fracos ou sem poder nenhum. Nós temos inclusive um exemplo aqui... – Hanako deu um passo a frente, se entregando no comentário de Miki... Todos sabiam como ela lutava e o quão forte era, ficando bem dificil de acreditar que ela tivesse sofrido uma regressão.  – Isso é passado... Nós devemos pensar no presente e no futuro. E isso me lembra, já está na hora.

A porta da sala foi aberta de forma violenta, quase como se tivesse sido arrombada. Miki sorriu quando escutou aquilo, não se importava pois já sabia que aquilo aconteceria. – Vamos ter que treinar esses pirralhos? – Uma mulher de olhos castanhos, parecia pesar mais ou menos cinquenta quilos, cabelos presos em um rabo de cavalo. Um metro e sessenta de altura, tinha uma feição séria e usava calça jeans e uma camiseta de seda, deixando-a bem livre da cintura para cima. Seus olhos eram caracteristicamente asiáticas, sendo um pouco mais “abertos” que o padrão japonês.

Logo após a primeira outra mulher surgiu, não tinha uma expressão tão séria quanto ela, mas parecia um pouco mais desinteressada em tudo aquilo. Tinha o cabelo liso e curto, indo até mais ou menos o pescoço.  Parecia ter mais ou menos sessenta quilos e um corpo mais escultural. Usava um pequeno short e uma calça legging por baixo daquela peça de roupa, usava uma camiseta de algodão e uma jaqueta amarela por cima. – Que fique bem claro... Só estou aqui porque foi um pedido da Miki-chan.

A diretora deu um forte abraço nas duas recém-chegadas, tratando logo de apresentá-las. – A de rabo de cavalo é a Haruka-chan... A de jaqueta é  Luka-chan... Espero que se deem bem. 

Shishi olhou para as duas, tinha a sensação de que já as conhecia. Não sabia de onde, era apenas uma intuição ou algo semelhante. – Eu acho que conheço essas duas de algum lugar... – Resolveu deixar quieto. Se as conhecesse saberia de onde, já que não conhecia tanta gente para se chamar de amigo. Haruka olhou para o grupo de garotos, analisando um por um. – Hmm. As duas garotas vêm comigo... Luka-chan, você cuida dos garotos? – Sorriu, mexendo um pouco as mãos como se as estivesse alongando. A outra sorriu, fazendo um gesto com o indicador e o dedo do meio. E então, as duas guiaram os adolescentes por caminhos separados. Akayuri e Kaya foram para um local aberto, Kai e Shishi para um armazém... E claro que nenhum dos dois estava feliz por terem de treinar juntos.

- Vê se não me atrapalha, otaku... Eu não preciso das minhas habilidades pra te dar uma surra... – Provocou, como sempre fazia com o “rival”, e é claro que ele sempre respondia, não gostava de ficar calado quando Kai falava alguma coisa.

- Então, oxigenado... Eu também não preciso das minhas. Que tal uma luta agora? Ou você vai correr? – Logo que disse, andou em direção ao outro, realmente lutaria com ele se as provocações continuassem. Luka pegou um dos sabres que estavam em um apoio e atirou no meio dos dois garotos, para impedir a briguinha. – São um bando de pirralhos mesmo. Já esqueceram o motivo de estarem aqui? – Ela puxou o sabre de volta mesmo estando tão distante, dando a entender que tinha algum fio minúsculo na mão dela ligando-se a espada. – Vou ser clara, eu quero que vocês usem essas armas... – Atirou uma kodachi e duas luvas que tinham algumas garras curvadas nas laterais e uma na parte de cima. – O objetivo de vocês é conseguir me acertar com essas armas... Se terá algum resultado dependerá de vocês. – Ela pegou outro sabre e girou os um pouco, chamando-os para o ataque.

Shishi pegou a kodachi e Kai as luvas, então os dois correram em direção a Luka, tentando desferir um golpe com a espada embainhada e um com as garras, respectivamente.  Foram desviados pelo cabo da mulher. – É só isso? Tsc, achei que fossem só um pouquinho melhores. – Atiçou-os com aquilo, provando ainda mais a imaturidade deles em batalha, para um inimigo seria ótimo fazê-los perder o controle e com isso afetar seu estilo de lutar. Ela levantou os braços e os desceu na mesma hora, liberando duas lâminas de energia amareladas nas quais os meninos desviaram.

E paralelamente aos treinos dos dois garotos, Kaya e Akayuri também lutavam contra a outra. O combinado foi que ambas deveriam treinar sem nenhuma arma, apenas usando o corpo... E Haruka conseguia dominá-las facilmente. Aquele treinamento se tornava cada vez mais difícil. Além disso, o desconforto de suas habilidades não estarem controladas causava mais uma pedra no sapato dos garotos.

Mais ou menos duas horas se passaram desde o início, era claro que cada um estava lutando com seu estilo mais fraco, tanto que não era comum ver Kai ou Shishi usando armas, diferente de Kaya e Akayuri que usavam um chicote e katanas, respectivamente.

Os adolescentes acreditavam que teria um momento de sossego até ouvirem um alarme dos celulares, era o alerta de que a Organização estava atacando. De todos os momentos possíveis, aquele era o pior dos casos. Os garotos não conseguiam controlar suas habilidades, causando um imenso desconforto neles. Deveriam decidir de uma vez se iriam ou não... E curiosamente, Kai foi o primeiro a se manifestar, ele geralmente era um dos ultimos a falar algo. – Com habilidades ou não, ainda devemos ir. Seria um problema se eles acabassem ferindo alguem. – Shishi bufou, não acreditando que em algum momento concordaria com o rival, olhou um pouco para o chão e assentiu com o outro. – Eu nunca achei que diria isso, mas concordo com ele... Temos que nos encontrar com as garotas e ir logo, antes que algo ruim aconteça com um inocente.

Então, sentiram uma energia os pressionando, logo se teleportando para onde as garotas estavam. Miki e Hanako também estavam lá. A mais velha olhou nos olhos de cada um um. – Vocês estão decididos a ir mesmo sem suas habilidades funcionando corretamente? – Eles concordaram, sabendo dos riscos e de tudo que poderia acontecer. Por fim, Miki se concentrou e abriu um portal para que eles fossem imediatamente.

Quando chegaram na vila que ficava nas proximidades de um rio, avistaram três pessoas causando um caos completo ali. Haviam casas destruídas e aparentemente não tinha uma alma viva lá... Não tinham como saber se alguem foi ferido na confusão. Os garotos apenas sentiram a raiva subindo o sangue. Em meio a fumaça avistaram três silhuetas, que após andarem mais um pouco ficaram mais faceis de serem reconhecidas, com a exceção de um... Ele era alto, tinha cabelos castanhos e olhos azuis. Carregava uma katana na cintura, andava a frente de Lyall e Kazumi, e isso só podia significar uma coisa. O homem, entendendo o nervosismo dos garotos resolveu se apresentar. – Vocês ainda não me conhecem, certo?  Eu sou o Terceiro Agente Especial da Organização... Meu nome é Joe, prazer em conhecê-los. – Olharam para o novo inimigo e recuaram um pouco, já seria suicídio lutar contra os outros dois e agora com o terceiro, agora era tarde. – Eu lutarei contra eles, não interfiram. – Ele tinha um sotaque estranho, falava japonês de forma diferente. Talvez tivesse um problema de fala ou era apenas estrangeiro, e se ele realmente fosse de outro país... – Eu sei que vocês estão estranhando meu sotaque, então deixarei claro... Como podem ver, eu não sou japonês como vocês. Sou Holandês. – Bufou, cansado de tanta conversa, não estava ali para conversar com os Resets e sim para matá-los. – Prontos para “dançar”, garotos? – Ele adquiriu uma postura ofensiva, colocando o pé direito na frente, inclicando um pouco a coluna e pondo a mão na espada. Akayuri entendia bem os diferentes estilos com uma espada, percebeu o quão perigoso aquele ataque seria.

-  Desviem, agora! – Em um milissegundo Joe desenbainhou sua katana e uma corrente de ar passou pelos garotos de forma tão rápida, que se não tivessem desviado no momento em que a sensei os avisou, poderiam ter sido cortados ao meio. O ataque deixou um rastro de destruição por onde passou... E não parecia nem que o Terceiro Agente tinha sacado sua arma.

Os jovens se assustaram pelo poder dele... Poderia até ser dito que pela primeira vez eles sentiram medo de algum inimigo. No entanto, esse não seria um motivo para fugir. Correram para cima de Joe, ele sorriu e desenbainhou a espada, não tinha nem atacado. Quando os garotos tentavam acertá-los com socos e chutes, ele ia apenas desviando com a parte de trás da lâmina, com exceção da sensei que usava sua katana. O Agente tinha uma habilidade com uma espada igual a de Akayuri, ou talvez ainda maior, visto a diferença de poder entre os dois. O homem deu uma risada desdenhosa, parecia se deleitar com a fraqueza momentânea dos resets. – É só isso? Eu achei que fossem um pouco mais fortes... Não quero mais perder muito do meu tempo... Lyall, Kazumi, procurem pistas do item ao redor. Eu seguro os pirralhos. Ou melhor... Eu posso me livrar logo dessas pestes que atrapalham a Organização. – Ele embainhou a espada novamente, assumindo a posição do Battoujutsu. Desta vez foi possível ver os movimentos dele, movimentou a arma mais de uma vez e diversas mudanças na corrente de ar eram sentidas, os meninos tentavam desviar, porém os golpes eram muito mais rápidos do que eles, conseguiam sentir apenas as correntes de ar passando como se fosse uma ventania intensa. Fazendo cortes nos corpos deles. Kai e Shishi se levantaram antes das garotas, tinham olhares de raiva. O primeiro a falar algo foi o de olhos cinzentos. – Você feriu várias pessoas, destruiu suas casas... Junto com isso seus sonhos... Eu não vou perdoar você!  - Aos poucos a eletricidade parecia voltar ao corpo dele e Kai apoiou as mãos no chão e então tomou um impulso na qual velocidade pareceu rachar o chão, Shishi usou sua eletricidade para voar na direção de Joe virando-se alguns momentos antes para atingí-lo com um chute. O outro usou a velocidade, quicando no ar inconscientemente e golpeando o Agente com um soco.

O inimigo pegou a bainha e começou a desviar os golpes dos dois garotos. Mesmo tendo um pequeno retorno de suas habilidades ainda era difícil de sequer arranhá-lo. Ele bufou e os afastou com um golpe da espada. – Vocês são bem irritantes, eu devo dizer. Vou começar eliminando você... – Após afastá-los, ele apontou a katana para Shishi. Pisou com o pé direito no chão com mais força e tomou impulso, além da velocidade com a espada também tinha uma velocidade impressionante. Bateu com o cabo no peito dele, lançando-o para trás e fazendo perder o equilíbrio, então girou o corpo lançando uma corrente de ar que cortou o peito do garoto, o sangue caía do ferimento. O homem continuou e o chutou na barriga, deixando-o cada vez mais próximo de uma ponte de madeira que dava para o outro lado da vila. As garotas se levantaram e correram em direção a Joe, não podiam deixar que ele matasse Shishi. – Larga meu Shishi-kun! – Gritou a garota de olhos róseos, tentando agarrar o braço dele com o chicote para desviar a atenção dele, ele o agarrou com a mão livre. E quando Akayuri veio golpeá-lo com a espada, mas ele puxou o chicote e Akayuri acabou cortando a arma. Kaya caiu para trás com a força exercida de forma contrária a ela. – Não me atrapalhem, a vez de vocês chegará. – Ele balançou a katana em direção ao chão e fez uma cortina de fumaça feita de poeira subir e distrair os outros um pouco.

Voltou-se para Shishi e apontou a katana para ele mais uma vez, o garoto se levantou com o sangue pingando do peito e de outros cortes no braço. – É a mim que você quer, não é? Deixe-os fora disso... Menos o Kai, pode matar ele que eu não ligo. – Apesar daquela frase parecer uma brincadeira, ele até que falava sério. Como os dois garotos se odiavam, não ligavam de falar essas coisas. O Agente riu, baixando a espada por um momento e abrindo os braços. – Não se preocupe, seu desejo será concedido... – Levantou o braço, a espada reluzia na luz, então desceu o braço com força, Shishi só teve tempo de colocar os braços em frente ao corpo. Aquele ataque não tinha nem comparação com os anteriores. O menino de olhos cinzas saiu voando e acabou batendo de costas na proteção lateral da ponte, que impedia veículos de caírem no rio. A proteção se partiu e Shishi acabou caindo. Miki e Hanako estavam vendo tudo através dos poderes da diretora, a mais nova olhou para o garoto caindo no rio e começou a suar frio... Tinha de ir lá agora mesmo para salvar o irmão mais novo. – Miki-chan! – A mais velha assentiu, então concentrou-se e um portal as engoliu para transportá-las até onde os outros garotos estavam.

Ao chegar apenas ouviram o barulho da água no momento em que Shishi caiu. Joe olhou para elas com seriedade, sabia muito bem através de batalhas anteriores da Organização as habilidades daquelas duas. – Lyall, Kazumi... Vamos recuar. Será complicado continuar com estas duas aqui. – Os dois agentes restantes também tinha conhecimento das forças delas, então Kazumi estalou os dedos, desaparecendo para algum lugar desconhecido. Kaya e Akayuri correram para a ponte, mas não havia nenhum sinal do garoto no rio... Apenas passava pela cabeça que poderia ter acontecido o pior...

Naquele momento, não tinham como saber o que aconteceu com Shishi... Com sorte ele teria sobrevivido ao impacto com a água, no entanto, morreria por afogamente ou pelos próprios ferimentos... Hanako pulou na água sem pensar no que poderia acontecer com ela própria.

Os ventos estão guiando o destino dos Meninos para algo terrível, embora sempre seja possível modificar o que está traçado. Se Shishi realmente sobreviveria a tudo, não tinham como advinhar... Apenas podiam torcer que Hanako conseguisse salvá-lo no rio. E assim, a raiva que sentiam da Organização só fazia crescer.

Continua...


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