O Primeiro Dia Do Resto Da Minha Vida escrita por Mimia R


Capítulo 7
Mãos Dadas na Praia Também é coisa de Filme


Notas iniciais do capítulo

Oi! Demorou, mas aqui está mais um capítulo, FINALMENTE! E esse capítulo é especial, porque quem escreveu não foi eu. Foi uma amiga minha, Brenda, (sim, é a mesma Brenda que 'inspirou' a personagem aqui da Fic). Pois é! Então, espero que gostem, (eu amei viu Brenda ;D) E me desculpem pela demora, é que esses dias estavam bem difíceis pra mim escrever. Mas enfim, prometo que os próximos virão bem rapidinho :DD



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18:00h até que enfim. Tuana pensou ansiosa após uma tarde que se arrastara de modo quase imperceptível. Ela não conseguira nem dormir nem comer a tarde inteira e sabia que não o conseguiria enquanto não falasse com Felipe. Ela foi se vestir, mas estava nervosa – não sabia o que usar. Tentou uma calça escura com uma bata verde água, pronto. É isso. Ela pensou. Passou um pouco de máscara de cílios, blush e um pouco gloss transparente.


Que nervosismo ela sentia. O que diabos ele queria depois de tudo o que já havia feito comigo?, pensou. Primeiro ele me irrita até querer socá-lo, então me beija então me ignora e diz que não pode ficar comigo e depois me liga e me faz perder o sono e a fome – de novo! Ela se sentia indignada, mas sua curiosidade a estava matando e – apesar de não conseguir comer nada ela se sentia faminta.


Tuana caçou um chiclete em sua bolsa da escola, calçou sua sapatilha favorita, que era preta e tinha um grande laço na frente. Eram 18h45minh teria que correr, pois chegaria atrasada.


- To saindo! - Ela gritou caso alguém quisesse saber e saiu correndo.



– Merda! Eu sabia que ela não vinha. - Felipe falou em voz alta para si. Fazia 20 minutos que estava esperando por Tuana. Mas depois de tudo o que havia feito ela estava certa em não aparecer, ele continuou agora em pensamento. Desistiu de esperar e foi caminhando lentamente para seu carro, quando ia abrir a porta viu a pequena sombra do que pensava ser uma criança, olhou por trás da grande árvore que escondia seu carro e lá estava o dono da sombra.


Era Tuana que andava nervosa de um lado para o outro apertando os dedos de nervosismo. Ela vestia uma blusa verde combinava com sua pele morena. Felipe saiu de trás da árvore e foi andando em direção a Tuana. E foi invevitável.


– Desculpe o atra...- Ele a agarrou pela cintura e antes que ela reagisse a beijou. Um beijo que a princípio a pegou de surpresa deixando-a confusa e então irritada e então derretida. Felipe foi diminuindo a intensidade aos poucos, na verdade não queria soltá-la, mas precisava falar.


– Desculpe pelo... pelo... hum, atraso. Eu devia ter chegado, mais cedo e o caminho é mais longo do que eu pensava. - Tuana falou ainda abobalhada.


– Uhum, eu sei que você é lenta, não precisa se desculpar - Ele falou com um sorriso, mas soltou sua cintura. - Olha Tuana, me desculpe, eu não devia ter dito nada aquilo ou te ignorado, ou ter feito tudo aquilo na boate, mas... mas eu acabei com alguém que eu realmente gostava há pouco tempo e eu quando eu percebi o que estava acontecendo entre nós eu tive medo de fazer a mesma burrada, e você está sempre brigando comigo, mas eu quero tentar, eu quero tentar com você. Você vai parar de brigar comigo, Tuana?


– Isso... isso é um pedido de namoro, Felipe? - Tuana tentava não rir de tanta alegria e surpresa também.


– Bom... Você quer um pedido tradicional? Eu posso fazer. - Ele foi se preparando para fazer o pedido.


– Não! Eu adorei desse jeito. - Ela o parou agora não mais agüentando e sorrindo incontroladamente. - E sim, eu vou parar de brigar com você se você parar de me perturbar.


Ela o abraçou e o beijou. Um beijo cálido e longo, cheio de uma nova perspectiva. Tuana ou Felipe jamais acreditariam se alguém dissesse que algum dia eles estariam naquela praça se beijando de maneira tão apaixonada.


Após o beijo apenas se abraçaram no meio daquela praça grande e pouco iluminada. A sombra das árvores criava uma beleza mística naquele lugar simples. Ela se sentia leve e ele despreocupado.


– Tá com fome? - ele a perguntou.


– Uhum! - Tuana respondeu timidamente. Tuana não era uma pensou que sentia muita vergonha ou pelo menos timidez, mas com Felipe tudo mudava. Na verdade ela estava faminta e só Jesus sabia o quanto.


– Vamos. - Ele a puxou pela mão mas ela resistiu.


– Vamos aonde? - Quis saber ela curiosa.


– Comer, eu conheço um lugar legal e escondido, ninguém vai ver a gente se é com isso que você ta preocupada. - Ele falou ainda puxando-a e agora ela foi.


– Como assim? – Tuana questionou.


– Como assim o que?


– “Lugar legal e escondido, ninguém vai ver a gente se é com isso que você ta preocupada.” - Ela falou imitando-o.


– Eu sei que você não quer saibam que ta rolando aqui, e olha, eu entendo e não me importo se você quer se esconder, eu até acho legal. - Agora ele a encarava.


– Sério, você não... se importa? - Tuana parecia meio desconfiada.


– Claro que não. - Ele abriu a porta do carro pra que Tuana entrasse e então deu a volta, entrou no carro e deu partida.


15 minutos mais tarde eles estavam em um pequeno restaurante bem rústico na beira da praia, era tão escondido que mesmo passando sempre por aqui Tuana nunca o tinha visto. Eles jantaram e quando Tuana percebeu, já eram 21:00h, o tempo havia passado muito rápido e eles continuavam conversando empolgados, Felipe contava sobre sua vida. Ele vinha de uma família muito unida, desses que se juntam todos os domingos e coisa e tal. (Música da cena: The Limousines - Very Busy People)


We'll end up numb from playing video games

and we'll get sick of having sex.

And we'll get fat from eating candy

as we drink ourselves to death.

We'll stay up late

making mix tapes,photoshoping pictures of ourselves

while masturbate to these pixelated videos

of strangers fucking themselves.


We are very busy people,

We are very busy people.


There's crusty socks

and stacks of pizza boxes

making trails straight to the bed.

And when we're done sleeping

we'll stay busy dreaming of the things

we do not have yet.

Well there's a long, long list of chores

and shit to do before we play,

oh let's just piss away the day.

Crank call the cops down at the station,

just for friendly conversation,

requesting songs they never play;

Let's hear the one that goes like:

(refrão)

So come on over and knock on our door,

it's open whatcha waitin' for?

We may be sprawled out on the floor,

but we still make lovely company.

Pull up a chair, I'll pour some tea,

We'll shoot the shit, 'bout everything,

till you get sick of politics,

and flip on the TV screen,

we stare at the TV screen.

That Donnie Darko DVD has been repeating for a week,

and we know every single word.

(Every single word).

I've got an iPod like a pirate ship,

I'll sail the sea

with fifty thousand songs I've never heard-

And all the best of them go

La la la la la la la


Era tão bom conversar com Felipe, Tuana pensou, ele era tão... Bom, sim, bom, atencioso, e bem prestativo também. Essa era a sensação que Tuana tinha. Ela sentia que podia passar a vida inteira ali, só sentada com ele, vendo ele falar. 22:00h. Droga, ela tinha que ir pra casa.


– Felipe, eu tenho que ir, já é dez horas. - Ela falou sem querer pensar em deixá-lo, amanhã na escola ela teria que fingir que não havia nada entre eles. Aquilo estava começando a parecer uma missão impossível.


– Tudo bem, vamos, mas antes, vamos à praia, o mar fica lindo à noite. - Ele pagou a conta e eles foram embora, devagarzinho, de mãos dadas caminhando na areia e rindo feito bobos. Tuana começava a pensar que tinha comido muita sobremesa, ela estava ficando elétrica pelo açúcar. Quando chegaram no calçadão, pararam, descalçaram os sapatos e Tuana levantou a barra de sua calça até os joelhos, ela começava a se arrepender de não vestindo um short.


– Boa Noite. - Tuana o disse entre beijos, estavam na porta do condomínio de Tuana e já se passavam das onze e meia. Ela estava completamente encharcada, assim como Felipe – que resolvera brincar na água enquanto faziam a pequena caminhada pela praia. - Foi tudo demais. - Ela disse após lhe dar um último beijo e sair do carro. Ela estava muito ferrada e sabia bem disso, principalmente quando sua mãe a visse encharcada de água do mar. Aquela roupa provavelmente ia pro lixo, pois a areia e o sal da água a estragaram.


– Boa Noite, sua pirada. - Felipe respondeu depois que ela fechou a porta do carro. Ele riu quando percebeu a ironia: andar na praia de mãos dadas também é coisa de filme.


Ele a observou caminhar para dentro do condomínio com um sorriso no rosto, ela estava engraçada caminhando com aquela roupa molhada, seus cabelos, que normalmente eram apenas levemente ondulados e arrumados, estavam agora enlinhados no que ela julgava ser um belo coque. E estava descalça. Opa espera... Droga, ela tinha esquecido os sapatos, ele pensou, mas logo deixou para lá, não daria mais tempo de entregá-la. E faria questão de entregar pessoalmente depois. Ele ligou o som do carro, passava uma música do Cage The Elephant. Felipe aumentou o volume e deu partida em um carro barulhento. Durante toda aquela noite Felipe pensou em Tuana. Enquanto dirigia, enquanto tomava banho, escovava os dentes e enquanto dormia em seus sonhos.


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Notas finais do capítulo

E aí? REVIEWS? O que acharam do capítulo que Brenda escreveu? Todo crédito para ela viu. Então alegrem ela e a mim também comentando aqui! :DD



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