O Primeiro Dia Do Resto Da Minha Vida escrita por Mimia R


Capítulo 21
Cada Qual Com Seu Cada Um


Notas iniciais do capítulo

Como será que o jantar andou? Nesse capítulo temos MUITO Victor, que é pra vocês conhecerem ele um pouco melhor. E vemos Tuana em conflitos aqui. Essa menina sofre muito. Mas daqui a poucos capítulos o sofrimento dela vai chegar ao fim. Será que vai ser bom ou ruim? Enfim, leiam! :DD



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Tuana tinha certeza que já tinham se passado milhões de horas. Mas quando para o relógio na parede, praticamente o ponteiro nem tinha andando desde que os convidados tinham chegado. Ela passou esse tempo apenas ouvindo a conversa dos pais e tentando fingir que Victor não estava ali sentado ao seu lado. Mas era praticamente impossível, até porque ele não parava de tentar puxar conversar com ela sobre qualquer coisa.

 De vez em quando o pai de Tuana tentava desviar o assunto dos adultos para ela ou Victor. Tuana não aguentava mais aquela situação. Estava contando os segundos para que aquilo acabasse de uma vez. Mas parecia que o relógio estava contra ela.

- Então Victor. – O pai de Tuana começou. – Nos conte como foi lá fora de país. Como eram as garotas? Aposto como você partiu muitos corações...

 Tuana puxou o ar com força. O pai dela devia estar de brincadeira fazendo uma pergunta daquelas. E parecia que só ele não tinha percebido a ironia da questão, porque só ele ria. Victor sem jeito e tentou disfarçar. Mas deu para perceber constrangimento e tensão na voz dele quando respondeu a pergunta.

- Ah... Elas não... Ahn... Elas são legais. – Ele disse tentando atrapalhado e tentando dar um sorriso, mas não conseguiu. – Eu não... Ahn... Não passei muito tempo com garotas.

 Tuana teve vontade de virar para olhá-lo naquele momento. Mas se controlou.

- Ah, pode falar. – O pai de Tuana disse, ainda não percebendo a tensão ali. (Ou fingindo não perceber). – Homens são sempre homens.

 O pai dela riu e o pai de Victor, Roberto, tentou acompanhar só para quebrar o clima pesado. Tuana agora encarava a parede distante em silêncio.

- Eu só... – Victor continuou. – Tentei focar nos estudos, só isso.

- É verdade. Durante esse tempo a única companhia do meu filho foram os livros. – Roberto disse encerrando o assunto.

 Depois de alguns minutos, a mãe de Tuana pediu licença da sala e saiu apressadamente para cozinha. Todos viram uma expressão preocupada em seu rosto, mas não comentaram nada. Victor e Tuana continuavam sentados lado a lado num completo silêncio. Victor não falou mais nada desde a conversa constrangedora de minutos atrás.

 Dona Ana voltou da cozinha e a expressão de preocupação agora tinha dado lugar a uma de constrangimento. Mais constrangimento, Tuana pensou.

- Acho que o jantar vai atrasar um pouco. – Dona Ana disse. – Aconteceram alguns problemas na cozinha.

 Realmente não tinha como comer aquela comida. A moça que estava preparando o jantar errou alguns ingredientes e acabou estragando tudo. A mãe de Tuana ainda tentou dar um jeito, mas não conseguiu. E agora não sabia mais o que fazer. Ela só fazia era pedir desculpas aos convidados.

- Eu sinto muito, Roberto e Victor. Vocês vieram para um jantar e agora eu nem sei o que vocês vão comer.

- Ana, não precisa se desculpar. – Roberto falou com um sorriso divertido. – Essas coisas acontecem. Não tem problema nenhum.

- Mesmo assim...

- Ana, são para esses momentos que serve uma boa e velha pizza, não é mesmo?

- Você está certo Roberto. – O pai de Tuana disse. – Eu vou ligar agora mesmo e fazer o pedido.

 Todos os adultos riram, inclusive Victor, para quem a mãe de Tuana ainda pedia desculpas.

 Depois de quase uma sessão de desculpas de Dona Ana, fizeram o pedido da pizza. Como iria demorar um tempo para chegar, os dois homens mais velhos resolveram se retirar para o escritório tratar de negócios. Tuana começou a ficar nervosa, pois sabia o que estava por vir. Na sala agora só estavam ela, a mãe de Victor. Ninguém falou nada. Victor olhava de vez em quando para Dona Ana e dava um sorriso forçado. Até que a mãe de Tuana falou:

- Eu vou lá na cozinha arrumar as coisa e dispensar a moça.

 Tuana olhou para mãe com os olhos arregalados, implorando que ela ficasse ali. Mas não teve jeito. No minuto seguinte ela estava sozinha com Victor na sala.

 Um pouco mais de silêncio reinou. O único som que se ouvia ali era do sapato de Victor batendo no chão por causa de seu pé nervoso. Tuana percebeu isso e um sorriso involuntário surgiu em seu rosto. Quando ela foi perceber, já estava falando:

- Você ainda tem esse tic quando está nervoso, não é?

 Victor ficou surpreso com a totalmente inesperada reação de Tuana. Ele a olhou com a testa franzida e sorriu ao ver que ela sorria, olhando para o pé nervoso dele. Ele percebeu que sentia muita falta daquele sorriso.

- E você ainda lembra-se do meu tic. - Ele falou.

 Tuana levantou o olhar para o rosto dele e se deparou com um belo sorriso. Por um instante o coração dela ameaçou ficar mais acelerado do que já estava. Mas ela percebeu o que estava acontecendo ali e parou de sorrir rapidamente. Ela desviou o olhar e levantou-se.

- Eu vou... – Ela começou a falar enrolada. – Vou... Lá fora... É... Tomar um... Ar...

 Tuana caminhou rápido até a porta e saiu do apartamento. Ela foi até um pequeno jardim e sentou-se num banco. O jardim estava iluminado só com algumas luzes verdes na grama, deixando um clima reservado. Ela fechou os olhos e respirou fundo. Nada está acontecendo aqui, ela falou para si. Nada! Passou um minuto inteiro assim e quando abriu os olhos deparou-se com Victor sentado na grama em frente a ela. Tuana o encarou por um minuto e depois olhou para o lado.

- Você fica linda quando está pensativa. – Victor falou.

 Tuana ignorou o comentário e ainda sem olhar pra ele falou:

- Você vai sujar sua roupa sentado aí.

- Eu não ligo para minha roupa, você sabe disso.

- É, você sempre foi desleixado mesmo.

- Isso era pra ser um insulto? – Victor perguntou. Sua voz continha um tom de diversão.

- Essa parece cara, você realmente deveria se importar.

 Victor soltou um uma risada abafada e um pouco irônica.

- Por que você está fazendo isso? – Ele perguntou.

 Tuana poderia ter fingindo que não tinha entendido a pergunta, mas ela preferiu ficar quieta. Ela ouviu Victor soltar um suspiro cansado.

- Por que você continua fugindo de mim? Só estou tentado entender o que está acontecendo aqui.

 Tuana continuou calada e nunca olhando para ele. Victor começou a ficar frustrado.

- Você não pode simplesmente me ignorar, Tuana. Nós tivemos algo muito importante no passado...

(Música de Cena: Sorry – Jonas Brothers)

- É isso aí. – Tuana o interrompeu, virando para olhá-lo. – No passado, Victor. E como a palavra mesma diz, o tempo passou. E eu tenho uma pessoa nova na minha vida.

- Eu sei! – Victor falou. Sua voz saiu um pouco alta. – Eu passei a semana inteira vendo você me mostrar isso. Mas e daí?

 Tuana franziu a testa sem entender.

- Como e daí? – Ela perguntou.

- Tuana, o que nós tivemos foi ótimo. Eu não vou esquecer.  – Victor falou. – Eu não esqueci.

 Ele fez uma pausa, como se o que ia dizer em seguida fosse difícil. Mas era difícil mesmo para ele admitir isso.

- Você seguiu com a sua vida, ótimo! Mas por que me apagou dela?  - Ele perguntou e em sua voz continha angústia.

 Tuana continuou olhando-o sem falar. Ela sentiu uma pontada de dor em seu coração, mas tentou ignorar. Victor encarava a grama agora, também calado. Depois de um tempo em silêncio, Tuana fechou os olhos, suspirou e falou:

- Eu só não sei... Como reagir ainda.

 Victor voltou sua atenção para ela novamente. Ficou encarando-a, fazendo pressão com o olhar, para que ela continuasse falando. Tuana começou a ficar nervosa.

- Para com isso... - Ela falou enquanto desviava do olhar dele.

 Victor sabia como ela odiava aquilo porque ela começava a se sentir vulnerável. Mais um instante de silêncio e Tuana ainda podia sentir Victor a encarando por trás. Ela suspirou dessa vez frustrada.

- O que você quer que eu diga? – Ela perguntou.

- Eu não sei Tuana. O que você quer me dizer?

- Eu não tenho nada para te dizer!

- Você tem certeza?

- Você fala como se eu estivesse te devendo alguma coisa! – Tuana falava mais alto que o normal agora.

- Você sente que deve?...

- Victor, para com isso! – Tuana gritou.

 Victor levantou-se. Tinha uma expressão de desespero misturada com raiva.

- Você me ignorou completamente desde que eu cheguei. Passou todas as horas de aula com aquele cara...

- Meu namorado. – Tuana gritou no meio do ele dizia.

 Victor não parou de falar/gritar.

-... Eu chegava perto, você fugia como se eu fosse te atacar. O cara ficava me encarando a cada segundo... O que você achava que eu senti, Tuana? Porque talvez você não saiba, mas eu tenho sentimentos!...

- E o que você esperava? – Tuana falou, ainda gritando. – Que eu receberia você com um sorriso no rosto? Que eu me jogaria em seus braços?

- Você está certa em estar com raiva, eu sei. – Victor disse.

 Tuana soltou uma risada alta e muito irônica.

- Eu tenho o direito de ficar com raiva? – Ela indagou alto e levantou-se também. Ela encarava Victor de frente agora.

 Ele ficou um pouco surpreso por isso. Ele podia ver como esta sentia raiva e mágoa. Mas Victor ficou feliz também por ela estar finalmente estar expressando o que estava sentindo.

- Raiva eu tive, com certeza! No momento que você disse que ia embora! No momento que você falou pela última vez que me amava! Quando você me deu um último beijo e se foi! Tive muita raiva nesses momentos! Mas passou. E aí veio coisa pior. Mágoa e dor. E eu desejei de todo o meu coração te odiar, mas eu não conseguia! Teve momentos em que eu pensei que iria morrer...

 Tuana fez uma pausa. Uma lágrima escorreu por seu rosto. Depois ela continuou:

- E agora que está tudo bem, ótimo na verdade, você volta esperando que eu ainda estivesse naquela fase?

- Claro que não! – Victor disse chegando mais perto dela. – Só de pensar em você sofrendo eu me sinto um monstro.

 - Talvez você seja um!

- Tuana, pedir desculpa agora não vai adiantar, eu sei! Mas... Esses foram os piores meses da minha vida...

- Não! – Tuana gritou e tapou os ouvidos. – Eu não me importo em como você se sentiu! Não quero justificativas. Não quero mais nada de você!

- O que eu tenho que fazer? Eu não vou conseguir ficar fora da sua vida! – Victor falava, sua voz saindo desesperada. – Você quer que eu implore perdão?

 Ele ajoelhou-se no chão. Tuana fechou os olhos, sua expressão também de desespero. Mais uma lágrima desceu em seu rosto.

- Você quer me machucar? Pode fazer o que quiser! – Victor disse. – Mas saiba que só de pensar em você com outro cara já é muito difícil...

 Tuana balançava a cabeça de um lado para o outro. Continuava com as mãos nos ouvidos e os olhos fechados. Mais e mais lágrimas desciam, mesmo sem ela querer. Um minuto depois ela abriu os olhos assustada quando sentiu Victor pegar seus pulsos e puxar para baixo. Ela tentou se soltar, mas ele não deixou.

- Como foi que a gente chegou a esse ponto? – Victor perguntou, dessa vez sua voz baixa, olhando dentro dos olhos de Tuana.

 Tuana ficou calada tentando impedir outras lágrimas de descer.

- Sabe, ver você seguindo sua vida sem mim... Isso é castigo suficiente.

 Tuana fechou os olhos por um instante.

- Me solta! – Ela disse.

 Victor apenas continuou olhando para ela, encarando-a novamente.

- Não faz isso de novo! – Tuana falou enquanto puxava os braços tentando se soltar dele, sem conseguir.

 Victor continuou a encarando, segurando seus pulsos.

- Para com isso! – Tuana falou mais alto.

- Tuana...

- Victor, me solta agora! – Tuana gritou.

- Já chega!

 Victor soltou Tuana no mesmo instante e os dois olharam para ver quem estava ali. A mãe e Tuana e o pai de Victor estavam parado lado a lado olhando para os dois. Tuana enxugou as lágrimas do rosto rapidamente.

- A pizza chegou. – A mãe de Tuana disse. Sua expressão séria.

- Vamos entrar. – Roberto falou olhando diretamente para Victor. – O condomínio já assistiu a discussão de vocês o suficiente por um dia.

 Victor e Tuana caminharam atrás dos dois adultos em silêncio. Ao entrar no apartamento, todos se sentaram para comer. Na mesa, o único som que se ouvia era o de garfos e facas batendo nos pratos. Era como se não existisse mais nenhum assunto no mundo que eles pudessem falar sobre. Tuana tratou de sentar o mais longe possível de Victor. E Roberto não parava de encarar o filho com uma expressão séria. Ele não parecia mais nenhum pouco simpático naquele momento, Tuana pensou.

Quando todos terminaram de comer, o pai de Tuana que já não aguentava mais a situação resolveu acabar com aquela tensão toda.

- Roberto, vamos beber alguma coisa. Vai melhor o clima por aqui.

 O pai de Tuana foi caminhando para pegar copos e a bebida.

- Muito obrigado Telmo, mas acho que seria melhor eu e o Victor irmos embora. – Roberto falou.

 Victor estava sentado no sofá encarando o chão. Não viu quando o pai lançou um olhar cauteloso para ele.

- Não, mas eu faço questão. – O pai de Tuana falou. – Nada demais aconteceu aqui. Só briga de adolescentes mesmo. Eles se resolvem com alguns beijinhos depois.

 Ninguém riu da piada. O pai de Tuana pareceu não se importar.

- De verdade Telmo. Eu e o Victor temos que ir.

 O pai de Tuana insistiu muito, mas Roberto não deu o braço a torcer. Os dois homens combinaram de se encontrarem outro dia para continuar a tratar dos negócios e se despediram. Dona Ana se despediu também e foi para cozinha. Tuana foi cumprimentar o pai de Victor.

- Você está ótima, Tuana. – Roberto disse com um leve sorriso.

 Tuana retribuiu com um sorriso fraco. Roberto deu uma olhada para Victor e saiu, deixando ele e Tuana sozinhos novamente. Não falaram nada por um momento. O ar era tenso.

- Eu me lembro que antes e acima de tudo, você sempre foi minha melhor amiga. – Victor disse.

 Tuana continuou calada. Victor soltou um suspiro.

- Eu não posso mais ser seu amigo?

- Amigo? – Tuana repetiu, não acreditando naquilo.

- É o melhor no momento, não é? – Victor disse.

 Tuana suspirou cansada.

- No momento, Victor?

 Victor passou a mão pelo rosto, sua expressão de cansaço também.

- Tuana, amigos ou não? – Ele estendeu a mão para ela.

 Tuana olhou para a mão dele e pensou por um momento. Se apertasse, como séria as coisas dali para frente? Só esperava poder ficar bem com Felipe. Ela estendeu sua mão e apertou a de Victor. Sentiu um leve arrepio passar pelo seu corpo. Ela já ia soltar a mão dele, mas Victor a puxou para mais perto. O rosto dele ficou muito perto do dela. Tuana prendeu a respiração. Victor ficou olhando para ela um minuto e depois de um beijo em sua bochecha.

- Isso é coisa de amigo? – Tuana falou.

- Somo amigos íntimos. – Victor falou. Ele se afastou com um leve sorriso e saiu pela porta.

 Tuana ficou ali na sala ainda em transe. Passou a mão no rosto, onde ele tinha dado um beijo. Amigos íntimos o caramba!, ela pensou. Ela soltou um suspiro quando viu que finalmente não tinha mais nenhum convidado em sua casa. Ela já ia caminhando para seu quarto quando seu pai apareceu na porta e falou:

- Muito bem, Tuana. Você quase estragou todo o jantar.

 Tuana parou onde estava, não acreditando no que tinha ouvido. Ela virou para olhar para seu pai.

- O quê? – Ela indagou.

- O Victor é um ótimo rapaz, filho de um amigo meu, amigo de negócios e de vida. Esse menino praticamente faz parte da família. E você o trocou por um outro qualquer.

 Tuana estava indignada com aquilo. Ela só conseguia encarar o pai em choque, sem saber o que dizer.

- Telmo, deixe a menina. – Dona Ana falou vinda da cozinha.

- Não, Ana! Ela está estragando a vida dela por causa daquele Felipe.

- Minha vida está ótima! – Tuana falou alto. – Graças ao Felipe.

- Olha o tom que você fala comigo. Eu sou o seu pai.

- Você é meu pai, mas não sabe nada da minha vida!

 Telmo se aproximou dela com uma expressão em fúria. Dona Ana se aproximou dele e segurou seu braço. Tuana se afastou surpresa e com um pouco de medo.

- Você vai parar de se encontrar com aquele garoto. – O pai dela disse.

- Nunca! – Tuana falou desafiando-o.

 Um clima de tensão pesou ali. O pai dela estava com uma raiva verdadeira. Mas Tuana não ia deixar que ele a proibisse de ver seu namorado. Ninguém vai nos separar, ela pensou. A mãe dela implorava com o olhar que Tuana fosse para o quarto. Quando ela pensou em fazer isso, a campainha tocou. Todos piscaram. Tuana foi ver quem era. Abriu a porta e teve uma surpresa.

- Oi. – Felipe falou parado do lado de fora. – Eu tive que vir aqui.

 Tuana ficou nervosa. Ouviu seu pai falar:

- É só falar no diabo, que ele aparece! – A voz dele ainda continha raiva.

 Tuana ficou com medo do que ele poderia fazer. Felipe olhou para dentro do apartamento e viu o pai de Tuana o encarando. Ele olhou novamente para Tuana e franziu a testa. Dona Ana puxou o marido de levou-o para o quarto. Tuana fechou os olhos e suspirou.

- O que aconteceu? – Felipe perguntou.

- É só meu pai sendo... Insensível como sempre.

 Felipe adquiriu uma expressão preocupada.

- Tem a ver com o Victor? – Felipe perguntou.

- Felipe, tem a ver com nós dois. Você sabe como é meu pai...

- Tudo bem. – Felipe a interrompeu. – Você não precisa me falar. Eu só vim aqui porque... Sei lá. Pensei em você nesse jantar com aquele cara... Tinha que ver você...

- Que bom que você veio. – Tuana disse e abraçou-o. – Eu precisava de você também.

 Os dois resolveram sair para caminhar. Tuana tirou o sapato e colocou uma sandália simples para andar. Os dois andaram sem rumo. Pararam numa praça e ficaram juntos, abraçados e se beijando. Tuana se sentiu melhor que nunca. Esqueceu-se dos problemas, de tudo o que tinha acontecido naquele jantar. Só queria ficar com Felipe para sempre. Eles passaram muito tempo na rua, apenas curtindo um ao outro. Naquele momento, nada poderia atingi-los. Naquele momento!


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Conseguiram ter uma ideia melhor de quem é o Victor? Como acham que as coisas vão ficar daqui para frente. Restam apenas poucos capítulos até o final da fic... REVIEWS!! :DD



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