Be My Bad Boy escrita por InesTMM


Capítulo 3
Chegando a Lima, Ohio


Notas iniciais do capítulo

Eu nem digo nada...
Lamento a demora, não faço mais promessas.
Espero que gostem



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/248290/chapter/3

Burt olhava para a janela do avião, estavam quase em Lima, Ohio, cidade da qual se tinha ido embora há tantos anos atrás. Carole, a sua noiva tinha-a conhecido em LA quando esta fora numa viagem de negócios e o seu carro decidiu abandoná-la.

Nos primeiros dias sentia-se tão culpado por se apaixonar por outra mulher que não fosse Lilian, mãe de Kurt mas fora à tanto tempo e Carole ajudou-o a lembrar-se que ele podia amar novamente. E assim o fez.

Burt olhou para o seu filho, que dormia no seu assento. Assim a dormir parecia tão pacifico, parecia tanto a criança de nove anos que voltou para casa a rir e a dizer que tinha encontrado o vestido perfeito para se mascarar de Alice no país das Maravilhas.

A principio Burt tentou negar a homossexualidade do seu filho e foi dificil admitir que o seu filho era gay, mas foi só olhar nos seus pequenos e brilhantes olhos para saber que não importava com quem Kurt fosse passar o resto da vida, desde que Burt fizesse parte dela pois um pai ama incondicionalmente.

No entanto, Burt não nega que preferia que Kurt assentasse com alguém ou que pelo menos parasse de dormir com qualquer um...

Aterraram e num suspiro sabendo que isto era a calmaria antes da tempestade, acordou Kurt que olhava irritado para todo o lado e não se cansava de reclamar.

–A Carole e o Finn estão à nossa espera na nossa nova casa, o teu quarto está ao teu dispor para o decorares como quiseres. Por favor tenta ser mais delicado com a Carole e o Finn eles são excelentes pessoas. - Kurt levantou o sobrolho divertido.

–Delicado pai? Eu já sou gay não é preciso ser mais estereótipo...

Burt suspira. - Tu sabes que não é isso que eu quero dizer. Sê mais... simpático.

–Tendo em conta que eu não quis vir para aqui, e que fui obrigado a deixar a minha única amiga para trás, porque raio é que eu devia ser simpático para com as pessoas que fizeram com que ISTO ACONTECESSE! - Kurt grita a ultima parte a rir sarcasticamente e abrindo os braços.

_____________________________________________________

Carole andava de um lado para o outro aprontando as coisas uma e outra vez e murmurando para consigo enquanto que o seu filho observava.

–Mãe! - ele chamou sendo completamente ignorado. -Mãe. - ele chamou uma vez mais.

–MÃE! - ele gritou agarrando nos seus ombros e voltando-a para ele. -Vai tudo dar certo! Relaxa antes que faças um buraco no chão.

–Mas Finn tem tudo de estar perfeito!

–E está mãe! As carpetes estão polidas e tudo! - Carole riu-se.

–Oh querido não se polem carpetes... mas ok eu vou respirar fundo e acalmar-me na verdade eles devem estar... - a campainha tocou. Carole olhou uma única vez aterrada e sorriu. -Chegaram.

Finn foi abrir a porta e deparou-se com um homem claramente da idade de sua mãe com um boné e uma camisa e com um rapaz que só podia ser Kurt que usava um casaco de cabedal e claramente muito gel no cabelo.

–Vais ficar ai parado toda a noite a olhar para mim ou vais deixar-nos entrar? - a voz dele era agradavél de se ouvir no entanto não podia ser um tom mais desagradável a sair da sua boca.

–Ah, eu não estava a olhar para ti... - Finn disse admirado e um pouco envergonhado mas abriu espaço.

–Ignora o meu filho ele por vezes é um pouco rude. - Burt disse pondo a sua mão no ombro de Finn.

–É claro que não estavas... - Kurt riu e uma senhora que só podia ser Carole foi ao seu encontro.

–Olá Kurt, muito gosto em conhecer-te. - ela sorriu para ele que arqueou a sobrancelha.

–Aposto que sim. O meu quarto onde é? - o sorriso de Carole sumiu e apenas apontou para uma porta ao fundo do corredor. Kurt sorriu sarcastico e foi para lá.

–Carole eu lamento imenso pela atitude dele. - Burt começou logo a desculpar-se.

–Não faz mal! - ela sorriu forçadamente. - Todas as familias têm uma ovelha negra... - ela riu e Burt olhou cabisbaixo para a sua amada. Carole aproximou-se dele acaraciando o seu rosto. -O Kurt vai acabar por se adptar. Todos nós estamos numa nova fase e cada um precisa de desanuviar de alguma forma. - Carole olhou para o seu filho que evitava olhar e ouvir a cena que se passava diante de si. - Vai ver se o Kurt precisa de algo.

Finn assentiu e encaminhou-se para o quarto do seu meio-irmão.

–Ah... Kurt. - ele abriu a porta sem bater. O rapaz em questão virou-se para ele irritado.

–E bater antes de entrar não?! - ele voltou-se para a parede que estava a ser decorada com fotografias. Finn olhou de relance e viu uma morena que lhe pareceu muito familiar. Aproximou-se mais.

–Conhece-la? - ele perguntou surpreendido.

–Imagina! Eu tenho montes de fotos e videos de uma desconhecida! - ele revirou os olhos ao irmão e expulsou-o do quarto.

–Então Finn, como está o Kurt? - a sua mãe perguntou-lhe quando este regressou à sala.

–Ah... bem? Ele conhece a Santana? - Finn perguntou confuso. Burt olhou para ele chocado.

–Santana Lopez?

–Sim, ele tem fotografias dela... eu achava que ele era... uh... - Finn pôs a mão atrás no pesçoco num gesto de conforto, envergonhado e confuso.

Burt acenou. -Ele é. A Santana costumava ser uma amiga do Kurt.

Finn abriu a boca espantado e depois fechou-a. Realmente ambos eram um pouco parecidos, fazia sentido que fossem amigos, o moreno pensou. Desejou uma boa noite ao casal e foi dormir.

Burt parecia simpático e claramente fazia a sua mãe feliz, mas o Kurt tinha sérios problemas de atitude... Finn pensou ao ir dormir.

________________________________________________

Novo dia. 5 da manhã. Um suspiro. Kurt revirou-se na cama. Normalmente estaria a importunar a Veronica para irem correr, mas ele não estava mais em L.A., não havia mais Veronica por perto...

Não! Kurt gritou para consigo, não ia começar a deprimir outra vez. Ele levantou-se e começou a trocar de roupa para ir correr, pela primeira vez sozinho.

Preparou o seu pequeno almoço que consistia numa torrada, num sumo de laranja natural e numa maçã e saiu porta fora.

–Ah fuck! Eu nem sequer conheço estas ruas... - ele falou para consigo próprio e foi correndo até encontrar uma espécie de parque onde acelarou a corrida.

Era um parque tranquilo, a esta hora completamente vazio, não muito grande mas grande o suficiente para se correr várias voltas. O que Kurt fez até que sentiu alguém a correr atrás de si. Só teve tempo de olhar para trás e ver um rapaz musculado de calções e top branco e com o cabelo encaracolado a correr tão rapidamente que o ultrapassou.

Belo rabo– Kurt apreciou antes de acelarar o passo de corrida e estar lado a lado com o rapaz que sorriu para ele charmoso. Kurt retribuiu e antes de o desafiar até à fonte.

Correram até mais não, e no fim o misterioso rapaz ganhou por um milésimo de segundo.

–Ahahaha oh meu Deus! Não tinha competição a sério há imenso tempo! - a voz dele era rouca e profunda e rica em felicidade.

–Então devias me ver quando me empenho a sério. - Kurt retorquiu com as mãos nos joelhos e arcar. O rapaz arqueou uma sobrancelha e sorriu.

–Pergunto-me como seria... - ele riu e correu para a saída do parque deixando o Kurt sozinho.

Aquilo foi só para a corrida ou... nah... isto é Ohio.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Be My Bad Boy" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.