Do You Remember Me? escrita por Ju


Capítulo 36
His new fan and... Parents!


Notas iniciais do capítulo

Genteeeeeeee! Desculpem-me pelo atraso! Não tive tempo de escrever :(
Enfim, esse capítulo vai pra Kethelengs por ficar me cutucando pra escrever (mereci!) hahaha! ♥
Beijos!
Divirtam-se!
REVIEWS!



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Justin se levantou com um sorriso imenso no rosto e eu permaneci sentada, sem entender o que estava acontecendo. Ele pegou o bloco que a menina carregava junto com a caneta.

- Uau... - ele dizia sem parar com aquele sorriso lindo. - Eu nunca pensei... Eu nunca pensei que me reconheceriam. Você gostou tanto assim? - ele perguntou e parou o que fazia.

- Muito, muito! - ela disse dando pulinhos frenéticos. - Puxa, sua voz é tão doce... Tão... Tudo! Você é muito talentoso! O jeito que você canta me dá calafrios! - ela replicou.

Ele apenas sorriu e a abraçou forte, continuei ali, sem ter o que fazer. Mas a minha cabeça já estava associando os fatos. Logo, sorri instantaneamente e confesso que tive vontade de levantar e puxar a garota pra um abraço também. Os garotos do time de basquete sussurravam uns com os outros fazendo caretas.

- Sério, muito obrigado, cara! Isso significa muito pra mim. - ele deu uma pausa e a olhou nos olhos. - Ah, a propósito, qual é o seu nome?

- Amanda. Mas pode colocar Mandy. - respondeu olhando para o bloquinho entusiasmada.

- Ok. - Justin disse e sorriu. - Hmmmm... Hm. - ele fez escrevendo para Mandy em seu bloquinho. - Pronto. 

- Oh meu Deus! Obrigada! - ela disse e saiu correndo como uma louca. - Obrigada, Kidrauhl!

Justin apenas fez um sinal com as mãos e o time de basquete foi pra um canto, ainda com conversinhas paralelas. Rolei os olhos e pulei nas costas de Justin. Ele segurou as minhas mãos e eu beijei o seu pescoço.

- Então você postou os vídeos, "Kidrauhl"? - eu disse sorrindo e rindo.

- Sabe, sim. E obrigado por me incentivar. Acho que não vou me arrepender. As pessoas estão se divertindo. - ele disse andando um pouco comigo em suas costas. - E os acessos aumentando. - continuou.

Eu sorri e beijei sua bochecha, já que não havia outro jeito de selar seus lábios.

- Aqueles garotos estão me irritando. - apontei para o time de basquete. - Eles nos excluíram legal.

- Achei que você não ligasse pra esse tipo de gente. - ele retrucou.

- Como assim "esse tipo de gente"? Você estava jogando com eles há uns 15 minutos atrás. 

- Os caras do time de basquete são diferentes. Sabe, diferentes. - ele deu uma reforçada na fala. - Ah, você sabe do que eu tô falando.

- Hm, sei... - fiz e saí de cima de suas costas. 

Caminhamos até a saída da quadra, onde os meninos estavam próximos. Justin pegou minha mão e entrelaçou seus dedos nos meus, fazendo com que eu sorrisse, como qualquer outra menina boba apaixonada faria. Justin acenou para os garotos e eles acenaram de volta. Justin saiu pela porta primeiro e eu passei depois. Empurrei-o pelas costas de leve e ri. Mas meu riso acabou se desmanchando depois que ouvi um murmuro de um dos garotos:

- O Bieber cantando? - um deles, acredito que Aaron, murmurou para os outros. Mas como a quadra fazia eco de tão vazia que estava, eu ouvi. - Foi isso que eu ouvi? - ele continuou.

- O colégio vai adorar saber disso. 

Naquela última fala, vi que era Matt falando pois havia acabado de virar a cabeça pra localizá-los. Matt pegou seu celular e estava digitando algo. Tratei de empurrar Justin para sairmos daquele inferno. 

Ha-ha. Eu não ia deixar aquilo acontecer.

{...}

- Por que '”Kidrauhl"? Quero dizer, por que aquela sua fã te chamou daquilo? - eu perguntei repentinamente e ele riu.

- Hm - Justin fez. - é meio difícil explicar. São duas palavras - ele fez um “2” com as mãos. - “KidRauhl”, entendeu? “Kid” porque eu comecei a perceber o meu gosto pela música quando eu era garoto e a compor naquela época. - eu olhei para ele e fiz uma careta, ele retribuiu. - Qual é, eu pensava que eu podia escrever! - ele e eu caímos na gargalhada. - E “Rauhl” porque, bem, foi meu pai quem acabou descobrindo que eu sabia cantar e sempre o chamavam de “LordRauhl”, “Rauhl” por causa de uma série de livros que ele lia, então...

- Confuso. - eu disse e torci os lábios. - Mas eu gosto do jeito que você pensou no significado. - sorri.

Justin se aproximou e selou nossos lábios em um passe de mágica. Sorri entre o beijo e parei com dois selinhos, segurando sua nuca com a mão esquerda e sentindo seus cabelos macios entre meus dedos. Olhei em seus olhos castanhos encantadores e hipnotizadores e logo minha feição foi de boa à ruim.

- O que você tem? - Justin perguntou puxando meu queixo.

- Saber que teremos que nos separar é difícil, Justin. E eu não quero te deixar. - falei.

- E quem disse que vamos nos separar?

- Não sei. Talvez o destino? - perguntei.

- Sério? Porque eu sinto que o destino, cada vez mais, só quer que nós fiquemos juntos. - ele disse, me fazendo sorrir.

- Mas se você tá sentindo isso, por que eu tô sentindo outra coisa super-diferente?

- Insegurança? - Justin perguntou e ficamos algum tempo ali em cima da minha cama olhando um nos olhos dos outros. Pelo menos Justin tentava fazer isso. Eu só fugia o olhar porque não queria chorar. - Só porque nossos pais estão vindo pra Stratford, não quer dizer que temos que nos separar.

- De alguma forma, é sim. - retruquei, triste. - Nossos pais estão namorando, e nós, filhos deles estamos namorando. - ficamos em silêncio por alguns minutos. - Justin, isso é tão errado! É como se fossemos irmãos, não é?

- Não é como se fossemos irmãos. Não somos do mesmo sangue. - repreendeu-me.

- Tudo bem que não somos do mesmo sangue, mas Jazmyn e Jaxon também não são do seu, mas você os considera como tal.

- Meu pai gerou eles, esse é o fato. - ele me corrigiu e o silêncio pairou na casa novamente. - Ei, eu não quero passar por isso de novo. Eu posso enfrentar de tudo, mas não quero me separar de você. Não outra vez.

Eu não tive escolha senão beijá-lo e abraçá-lo forte. Encostei minha cabeça em seu peito e pude ouvir seus batimentos cardíacos.

- Para de pensar negativo. Pensa em nós dois. - Justin pediu e eu assenti.

- Eu te amo.

- Eu também te amo, Jess. - ele disse. - E se tudo der errado, eu vou estar aqui, junto com você.

{...}

Acordei com um barulho vindo da janela. Me afastei de Justin, cuidadosamente, percebendo que eu ainda estava envolta em seus braços. Olhei para a sua face mais alguns segundos. Ele parecia tão despreocupado. Tão crente que tudo daria certo. Por que eu não poderia ser um pouquinho mais otimista? O barulho ainda continuava e cada vez mais forte. Quem seria? Justamente ás 11:00 da noite? Me curvei para olhar através da janela e vi a cena que eu jamais queria ter visto na minha vida. Pattie e Jack com as malas atrás de si, batendo na porta. Por um momento me perguntei porque eu estava ouvindo o barulho vindo da janela e então, realizei que era só o reflexo da casa. Depois de alguns segundos me toquei: Pattie e Jack estão em Stratford, Pattie e Jack estão em Straford, Pattie e Jack estão em Stratford.

Deixei Justin dormindo e o cobri rapidamente com o cobertor que eu usava. Coloquei um casaco e minhas botas Uggs, por mais que Justin falasse mal delas, estava muito frio. Desci rapidamente, respirei fundo e abri a porta. 

- Jessie! - meu pai disse deixando as malas pra trás e vindo em minha direção para me abraçar. - Senti sua falta, filha.

- Eu também pai. - falei insegura.

- Está tudo bem filha? - perguntou e eu engoli seco.

- Claro que sim. Por que não? - eu disse e forcei um riso.

Pattie riu também e veio me dar um abraço.

- Sentimos a sua falta. Você está bem? Justin te tratou bem? - ela dizia enquanto acariciava meus cabelos. - Oh meu Deus! Justin, cadê o Justin? Nós fomos para nossa casa, mas não encontramos ele lá! Ele está aí? 

- Calma, Pattie. - eu tremia e sorria falso. - Ele... Hm, Justin- - eu ia dizer mas Justin me interrompeu vindo abraçar a sua mãe.

- Ahh - ele fez - mãe! Senti sua falta. - ele disse e tirou-a do chão fazendo Pattie rir.

Fiquei olhando para o chão esperando que aquilo terminasse. Ouvi uma voz meio arrependida feminina, vinda de Pattie:

- Hm... Eu nem sei como contar isso pra vocês, mas... - ela pausou e lancei um olhar para Justin. - Precisamos conversar, é isso. - ela sorriu falso.

Olhei para o meu pai, ele parecia o cara mais feliz do mundo. 

Por que vieram tão cedo para Stratford? Ok... Casar. Casar não era o que eles iriam me contar, era?!


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Notas finais do capítulo

Vish. E aí? O que acham que vai acontecer?
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