Do You Remember Me? escrita por Ju


Capítulo 30
What the hell is wrong with ya?!


Notas iniciais do capítulo

Gente, sério, me desculpa mesmo pela demora. Mas realmente, eu fiquei decepcionada com o número de reviews relacionado ao número de leitoras. E acho que perdi uma das minhas maiores leitoras. Enfim, não me deu ânimo.
Hoje eu resolvi postar e espero que eu ganhe mais reviews e fique satisfeita, e só assim terá um capítulo novo mais cedo.
Obrigada.
REVIEWS, RECOMENDAÇÕES?



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- Hm, depois a gente vê isso. - ele disse mudando de assunto e desligando a TV, fazendo com que a escuridão da noite percorresse a casa inteira. - Vamos dormir. Já tá ficando tarde.

Eu nem respondi, apenas me levantei do sofá e segui com os ombros caídos por causa do sono em direção a escada. Não demorou muito para que um frio na barriga viesse á tona quando Justin posicionou suas mãos fortes em meus quadris. Definitivamente, eu não havia ainda me acostumado com aqueles atos. Mesmo estando escuro e minha visão meio embaçada por conta do sono, guiei Justin até o meu quarto. Justin empurrou a porta do quarto encostada, por cima do meu ombro direito. Justin fechou a porta do quarto inusitadamente, e me virou iniciando um beijo. Sorri entre o beijo e Justin segurou forte a minha cintura, enquanto minhas mãos se localizavam em seu maxilar e eu estava nas pontas dos pés para alcançar seus lábios. Justin parou o beijo e nisso, estávamos sem fôlego. Ainda no escuro, ele apenas envolveu-me em seus braços fortes por trás de mim e começou a beijar meu pescoço. Me inclinei para o lado e meus pêlos do braço se arrepiaram. Era uma sensação maravilhosa. Em questão de segundos, pulei para a esquerda, deixando Justin ali, encarando o nada. Ri baixinho e me tranquei no banheiro. Ouvi a voz de Justin abafada, através da porta:

- Vai ter volta, Jessie Hale. - ele disse rindo, maléfico e irônico ao mesmo tempo.

Ri e apoiei a palma das minhas mãos na pia, observando meu reflexo enquanto eu escovava os dentes. Depois me despi, ainda sorrindo como uma idiota, e procurei pelo banheiro meu pijama. Droga, esqueci no closet, pensei. Peguei as roupas que eu estava usando nas mãos enroladas e abri a porta, colocando apenas minha cabeça e o montinho de roupas para fora.

- Justin? - eu chamei e ele não respondeu. - Justin! - gritei.

- Hm? - ele disse meio sonolento, deitado na minha cama sem camisa.

- Faz um favor pra mim? - eu disse e ele se levantou até mim (perto da porta, onde eu estava com o corpo escondido). Ergui o monte de roupas em minhas mãos e dei pra ele. - Pega o meu pijama no meu closet. Qualquer um.

- Não. - ele respondeu rindo.

- Justin, é sério! Por favor. - pedi. - Eu tô sem nada, praticamente, aqui!

- Melhor. - Justin disse mordendo os lábios. - Vem buscar. - ele riu, meu sangue ferveu e minhas bochechas coraram.

- Justin! - gritei. - É sério, seu tarado!

Logo, ele desapareceu do quarto e voltou com o meu pijama, sacudindo-o na minha frente.

- Vem pegar, Hale! - ele esnobou.

Olhei ao redor do banheiro a procura de uma toalha, mas elas simplesmente haviam evaporado. Bem na hora que eu precisava, ou melhor, necessitava delas. Não tive escolha senão correr atrás de Justin apenas de roupas íntimas. Então, tive uma ideia repentina. Desliguei as luzes e saí correndo ao encontro de Justin. Tomei o pijama de suas mãos, e as mesmas agarraram a minha barriga, quando me virei. Ele riu.

- Justin, me solta! - eu pedi tentando soltar suas mãos de mim.

Quando finalmente consegui, Justin correu até o interruptor e eu vesti minha camiseta. As luzes foram acesas e eu ouvi um suspiro de decepção.

- Que droga. - Justin murmurou rindo baixinho, irônico.

- Vai dormir Bieber, seu tarado. - eu disse rindo, com as bochechas queimando na minha pele.

Ele riu e se jogou na cama. Coloquei o shorts e fui então percebendo minhas bochechas pararem de queimar aos poucos. Me sentei na cama sorrindo como uma idiota. Justin segurou minha cintura e me puxou contra ele, que se localizava deitado. 

Quem me via, não podia negar: eu estava completamente e absurdamente apaixonada por aquele idiota. Eu tinha percebido, dentro daqueles meses, que de alguma forma, ele era meu e tinha que ser meu. Pode parecer clichê, mas digamos que aquela frase que "Somos feitos um para o outro." cairia bem naquela situação. E eu deveria ter percebido que eu era dele muito antes. Todo o seu ciúmes, super-proteção, infantilidade, idiotices, burradas... Me faziam amá-lo de uma forma como eu nunca havia amado alguém antes. Mas esse "alguém", naquele momento, seria Justin. 

Por mais que em outros relacionamentos eu tinha jurado a mim mesma que o "para sempre" e o "final feliz" não existia, eu estava começando a crer nesse negócio. Não porque eu estava amando de novo. Mas eu acho que é porque eu tinha finalmente encontrado aquela pessoa pra mim. Só pra mim.

{...}

- Srta. Hale! - a professora Kimberly gritou. - Preste atenção na aula, por favor?! - ela disse indignada.

Aquela mulher havia gritado em um ponto que achei que meus tímpanos estourariam, juro. A sala inteira se virou para mim e riu de leve, como sempre. Eu teria me irritado, mas eu já estava me acostumando com aquilo. Meus olhos passaram pela classe e voltaram rapidamente aos meus rabiscos intermináveis na folha do caderno de biologia.

- Srta. Hale! - a professora gritou mais alto ainda, e os alunos deram um pulo de agonia na carteira. - Eu pedi para a Srta. prestar atenção na minh-

Foi então que a professora foi interrompida pelo sinal batendo. Meus olhos reviraram automaticamente. A professora pigarreou e ajeitou o jaleco que usava.

- Bom, alunos. - ela disse em um tom normal, mas severo. - Nos vemos na próxima classe. E não pensem que esta dissecação terminará tão rápido assim. Eu ainda estou planejando a dissecação do nosso pobre sapo. - ela disse sorrindo ironicamente e me lançando um olhar, logo depois pegou suas coisas e evaporou da classe.

Nisso, os alunos já estavam todos atiçados para a hora do intervalo: o único momento do dia que nos livraríamos daqueles velhos chatos e repugnantes. Quero dizer, pelo menos os daquela escola. Argh.

Eu confesso, naquele dia eu não estava com vontade de fazer absolutamente nada, de modo algum. Localizei Selena saindo da classe com aquelas outras líderes de torcida fofocando sobre algum garoto novato do 3º ano. Revirei os olhos. De novo. E de novo. Me afunde na cadeira da sala. Eu pretendia passar o intervalo inteiro naquela prisão. Melhor do que ficar no refeitório com aqueles macacos e aquelas vacas empesteando o local. De repente, uma cabeça loira apareceu na minha frente, ajoelhado em frente a minha carteira.

- Jessie. - a pessoa me chamou e eu me assustei. - Por que você tá agindo assim?

- Hm - fiz - você resolveu falar comigo, Chaz? - eu disse no mesmo tom.

- Eu? - ele gargalhou. - Você só pode estar na TPM. Eu estou sim conversando com você, se não eu não teria perguntado aquilo para você ontem.

- Ah... Aquilo? - gargalhei de volta. - Você agora só fala comigo pra pedir favores? É isso? Puxa, que saco!

- Eu? Pedindo favores? Eu só perguntei uma coisa! - ele replicou.

- E por que você está falando com a Selena? - eu gritei.

- Jessie, você tem que entender que o mundo não gira ao seu redor. E se ela é a minha amiga, ela é a minha amiga.

Quando me dei conta, uma lágrima tinha caído.

- Quer saber? Então me desculpa! - desabei. - Me desculpa, porque, afinal, fui eu que não te cumprimentei, eu não conversei com você e eu nem te liguei mais pra dizer um "Oi!".

- Ah é? - ele se levantou. - Pois você não fez nada disso!

- E você queria o que se você nem toma iniciativa? Você sabe que eu sou assim! - eu gritei me levantando.

- Você quer que eu tome mesmo iniciativa? - Chaz gritou.

Aquela cena passou em câmera lenta para mim, meus olhos vivenciaram o fato tão de perto. Tão rápido. Tão doloroso.

Chaz atacou meus lábios em uma questão de segundos e eu o empurrei longe.

- Você ficou louco?! - eu gritei muito alto, de verdade. - Por que você fez isso?! Você sabe que eu tenho namorado, porra!

- Eu fiquei com vontade. - ele disse muito calmo, até demais.

E quando eu pensei que tudo poderia piorar, Selena apareceu na porta com uma câmera.

- Hm - ela disse sorrindo irônica, batendo as unhas na lente da câmera. - acho que alguém muito especial vai adorar ver essa gravação.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acham?
LEITORAS FANTASMAS, APAREÇAM!
REVIEWS, RECOMENDAÇÕES?