The Worst Thing escrita por Unna Laufeyson


Capítulo 25
Entregue ao lar


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora! Mas aqui está: mais um capítulo novinho para vocês! Boa leitura!



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Loki pousou com Rose na praia de uma pequena ilha no meio do oceano, a quilômetros de onde o hellicarrier explodira. Ele a deixou com delicadeza no chão e depois despencou na areia, sem se importar com o chuvisco gelado que lhe caía sobre o rosto. Estava exausto por ter usado tanta magia de uma só vez logo depois de tê-la recuperado.

Fechou os olhos. A mão quebrada e a cabeça batida doíam que era um inferno, mas ainda não podia usar a força que tinha para curar essas coisas. Tudo há seu tempo. Havia algumas prioridades agora, além de descansar um pouco...

Sentiu uma pressão suave ao lado de sua cabeça. Abriu os olhos. Era Rose, que com a manga da própria blusa agora umedecida pela chuva leve limpava o sangue que ele tinha ao lado do rosto, na têmpora. Ela sorriu para ele ao ver que Loki a olhava. Inclinou-se e beijou-lhe a testa.

- Você está pálido – disse ela, casualmente. – Mais do que o normal, quero dizer. Como está se sentindo?

- Estranho – confessou. Por algum motivo, ele não sentia necessidade de mentir para ela. – Eu não sabia que meus poderes poderiam voltar, e agora que eles estão crescendo de novo, é uma sensação nada agradável.

- Isso dói?

- Não mais do que minha cabeça.

- Não pode se curar agora que tem seus poderes?

- Posso, mas vou levá-la para Londres primeiro. Para onde você pertence. Thor virá atrás de mim depois do que eu fiz (sei que com isso só o que consegui foi um pouco de tempo).

Rose se levantou, afastando-se dele como se o contato com sua pele lhe tivesse causando algum tipo de choque.

- Não pode fazer isso! – disse ela. – Não depois de tudo... Eu fui sequestrada por sua culpa! Não pode simplesmente se desfazer de mim assim!

Foi a vez de Loki ficar de pé. Foi até ela e lhe segurou os olhos, olhando para baixo, para seus olhos azuis que agora estavam marejados. Cortou-lhe o coração vê-la assim. Mas quê coração? Ele não tinha um, não mais.

- Calma, ok? Pense em seu irmão. Ele não iria gostar da ideia de perdê-la para sempre. E eu nem mesmo sei onde tudo isso acabará por me levar, então seja uma boa moça e escute os mais velhos: seu lugar é em Londres.

Ela o abraçou com força.

- Eu não me importo. Não ligo que você queira destruir tudo! Como pode esperar que eu passe a ter uma vida normal depois de tudo o que aconteceu?

- Não uma vida normal... mas uma vida. – Admitiu o gigante de gelo, retribuindo o abraço.

Aproveitou que estavam unidos mais uma vez e novamente murmurou o feitiço que os fariam desprender-se do chão. Rose tinha que voltar para sua casa, não importava o que seu lado egoísta e trapaceiro ditavam em sua mente.

Não demorou para que logo estivessem na varanda em frente a porta da casa dela. As luzes estavam acesas já que agora era noite, mas Heath devia estar dentro da casa, porque Loki e Rose não foram interrompidos enquanto continuavam a se abraçar, ela num choro silencioso e ele, a afagar os louros fios dourados dela, um pouco temeroso ao ter que se despedir do único ser humano pelo qual tinha algum respeito.

- Tem certeza disso? – ela perguntou num sussurro cheio de dor.

- Sim. – Ele mentiu agora, mas depois acrescentou, sem saber se era verdade ou não: - Será melhor para nós dois.

- O que acontecerá com você depois que for embora? O verei novamente algum dia?

- Eu não sei. Eu sou imortal, Rose. O tempo para mim passa diferente da forma como passa para você. Se algum dia eu voltar, talvez já tenha se passado tempo demais...

- ... e eu então estarei morta. – Ela completou.

O Deus do Mal a olhou nos olhos e sorriu, por mais triste que fosse sua expressão.

- Acha que a morte é um problema?

A humana franziu o cenho, não entendendo onde ele queria chegar com tal pergunta.

- Sim – respondeu com hesitação.

Ele apenas riu da reação dela, depois apertou mais o abraço. Claro que não esperava que Rose soubesse que Hela, a governante do mundo dos mortos era sua filha... Essa era uma longa história.

- Eu vou tocar a campainha agora, Rose – ele sussurrou em seu ouvido. – Esse deve ser nosso adeus.

- Não! Por favor...

Mas já era tarde. Rose simplesmente o sentiu desaparecer de seus braços como algo evanescente, como a água que evapora. No instante seguinte, Heath abriu a porta. A expressão de alívio ao ver a irmã de volta, segura em casa. Eles se abraçaram e ela chorou.


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Notas finais do capítulo

Não me odeiem! @.@'
Eu precisava fazer isso! Mas lembrem-se: a estória não terminou: então reviews para ela se quiserem conhecer o final! u,u
xD



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