Secredos. 

‘’Todos têm segredos, mas nem todos sabem cuidar deles tão bem assim. ’’

E quando segredos do passado retornam para atormentar a sua noite? E quando alguém te ameaça, te deixando assustada e preocupada, e quando sua vida pode ser destruída, por causa de uma anônima que está te deixando paranóica?

*** 

Demetria deitou-se na cama e pôs a mão sobre os cabelos negros. Suspirou cansativa e coçou os olhos tentando amenizar o sono. Levantou-se da cama, ao perceber que seu celular apitava descontroladamente, pegou o mesmo, e o passou a língua pelos lábios apreensiva. Leu a mensagem que lá continha:

‘’Olá pequena D, está preparada para a brincadeira? Ah... Claro que está, afinal, você é muito boa em relação a brincadeiras não é? Afinal, não era você que estava brincando com a Katy quando ela acidentalmente... Ops, não posso contar ainda. Rsrs, beijinhos, Liar.’’

Demi engoliu em seco, alguém sabia o seu segredo. Demi logo se relembrou de Katy, a garota de cabelos longos e loiros de olhos verdes, com um rosto angelical, que amava batom vermelho, uma garota que desde essa brincadeira, atormentava os sonhos, ou melhor, os pesadelos de Demi.

Leu a mensagem novamente, sua mente estava em choque, ela queria contar a alguém, mas se ela procurasse ajuda, teria que contar o maldito segredo. Aquele que fez 9 anos da vida de Demi um inferno.

[...]

Selena mordeu os lábios, ao ver que realmente não estava conseguindo dormir. Suas pálpebras estavam pesadas, mas o sono ainda não havia tomado sua consciência. Levantou-se da sua cama macia e redonda, e foi ao banheiro. Precisava de alguns comprimidos.

Abriu a porta do espelho, e pegou o comprimido para insônia, abriu o mesmo, e colocou no mínimo seis na mão. Estava exagerando, mas estava sem sono desde a noite anterior. Colocou os comprimidos na boca, e virou a cabeça engolindo todos de uma vez. Olhou-se no espelho e abaixou a cabeça, e quando a levantou, viu um vulto preto passando atrás de si. Assustou-se. Pegou o frasquinho e leu no rotulo falando que grande quantidade tomada, poderia dar ilusões. Acalmou-se;

Foi ao seu quarto, e viu que o seu celular que estava em cima do criado-muro, estava piscando e vibrando, pegou o mesmo, e apertou na mensagem anônima que lá havia, leu.

‘’ Pequena S, eu sempre soube que você gostava de remedinhos, mas será que aquele, que você tomou 6 anos atrás tinha efeitos colaterais também? Afinal, aquele te deixou bem louca não é? Ou você acha que tudo que fez naquela noite era só imaginação sua? Que gracinha. Beijinhos, Liar.’’

Selena ficou assustada ao ler aquela mensagem. Mas que tipo de maluco, ou maluca, havia mandando aquilo para ela? Na verdade, quem sabia daquilo? Ela sempre guardou aquele segredo a sete chaves, e agora, alguém sabia, e esse alguém poderia acabar com a vida de Selena.

[...]

Miley havia bebido mais um gole de vodca, homens e mulheres, passavam a mão pelo seu corpo, enquanto ela ria descontroladamente. Misturava algumas bebidas, e não ligava para as pessoas que tiravam fotos comprometedoras dela com os celulares.

Levantou um pouco da sua blusa, enquanto gritavam o nome dela, Miley estava completamente bêbada, e seu corpo mexia freneticamente, ela estava balançando conforme a música. Estava feliz. Ou estava tentando ser, afinal, depois da briga com Liam, só estava se divertir.

Miley pegou o seu celular, que estava entre os seus seios, para ver que horas eram, viu, e pôs o celular novamente entre os seios. O mesmo começou a apitar.

– Bosta! – Miley reclamou sussurrando.

Miley pegou o celular novamente, e leu a mensagem anônima que lá tinha distante das outras pessoas. Numa parte escura da boate, aonde só a luz da tela iluminava.

‘’ Pequena. M,  pensei que você tivesse se cansado daquela vida que você levava antes da fama. Lembra? Mas parece que você sente falta, pois pelo que tô vendo, você daqui a pouco volta ser aquela garota de 3 anos atrás. Rsrsrs, beijinhos Liar.’’

Miley engoliu em seco. Mas quem me mandou essa porcaria? Miley pensou. Afinal, como ela mesma imaginava, não tinha nada para esconder. Lembrou-se da noite de 3 de junho 2007, agora entendia aquela mensagem. Ficou assustada. E logo saiu da boate as presas, entrou no seu carro e derrubou a cabeça sobre a buzina, fazendo assim, um barulho horrível soar.

[...]

Taylor escrevia mais uma música sentada sobre o telhado de sua casa. As palavras saiam livremente pelo papel, enquanto ela formava a melodia na cabeça. Os cabelos cacheados da mesma voavam pelo ar, fazendo-a assim se sentir livre.

Taylor esticou as pernas, fazendo assim, sua pantufa cair do telhado. Ficou brava. Mas logo, voltou a escrever a sua música novamente. Mas agora, as palavras saiam mais difíceis. Taylor estava tão ‘’longe’’, que nem percebeu que o seu celular vibrava ao seu lado. Percebeu. Abriu o mesmo e calma logo leu a mensagem:

‘’Pequena T, poxa, deixar uma das suas pantufas preferidas cair? Mas é muito bobinha mesmo. Isso me lembra daquela vez que você jogou aquela outra coisa do telhado. Lembra? Você era tão má naquele tempo TayTay, ou será que toda essa bondade toda  é uma máscara? Beijinhos, Liar.’’

Taylor entrou em sua mansão assustada, estava com medo. Nem se lembrava mais do que havia feito naquele dia. Mas ela só era uma criança, e crianças não tem muita noção do que fazem, (ou tem e escondem isso?) Taylor tentava se livrar daquela culpa havia uma década, e... E ela, só era mais uma garotinha mimada e sem noção. Ou encontrando uma palavra melhor. Psicótica.