Chegamos, era realmente uma enorme mansão, também era muito bela e ficava depois de um pequeno bosque, escondida, eu adorei aquela casa, apesar de precisar de uma boa ajeitada.

– Vamos lá pessoal, 5 minutos de descanso, e depois vamos todos trabalhar! Eu vou explorar um pouco a mansão, vejo voc~es depois...

– Sim, senhorita!

– Yes, My Lady!

– Sebastian voltou à fazer isso?!!

– Sim.

– Motivo?

– É hiláriante!

Aquele... Sebastian não perdia uma única oportunidade de me deixar sem-graça.

Começei pelo segundo andar, havia vários quartos, todos belíssimos apesar do pó, até que achei um escritório lindo, tinha vários livros e uma enorme mesa, e atrás dela pela janela inteiramente de vidro que quase cobria toda a parede, uma bela vista do quintal da mansão, era magnífico. Não perdi tempo corri até Sebastian:

– Sebastian, me dê o meu mais velho, mais usado, vestido!

– Perdão, my lady, mas o que quer com ele?

– Só me dê!

– Yes, my lady...

– Obrigada Sebastian!

Depois de pegar o vestido corri até Unemiku, e Iacune:

– Meninas, vocês por um acaso tem uns dois, panos para me emprestar?

– Panos? - Unemiku perguntou.

– Sim, panos.

– Panos...

– Sim...

– Para que panos, minha senhorita?

– Argh, só me dê!

– Pacúh, aqui está, jovem dama!

Iacune, era mais fácil de se lidar, ela não me interrogava o tempo todo como os outros.

Logo após os panos, corri até Aeacus, e Felipe:

– Aeacus, Felipe, você tem um balde, e um rodo para me emprestar?

– C-claro, m-minha dama! A-aqui está o seu balde!

– Para que tudo isto, minha mestra? O que está aprontando, hein?

– Não lhe devo satisfações! Agora por favor me dê o rodo!

– Claro, aqui está!

Eu tinha quase tudo, e já estava bem irritada com a intromição da maioria do pessoal, corri até Antoine, e ofegante disse:

– Antoine, por favor venha comigo. Preciso que vijie a porta do quarto em quanto me troco!

– Sim, senhorita!

Me troquei, depois enchi o balde de água, e corri até o escritório, me tranquei lá e começei, a tirar tudo do lugar, o barulho que os móveis faziam ao serem afastados era imenso, então de 5 em 5 minutos alguém vinha me perguntar se estava tudo bem. Tirei os livros daa estante, limpei cada pratileira, e cada livro com muito cuidado. Limpei a mesa, e a janela, varri com uma vassora achada na cozinha, e passei um pano, em todo o chão. Demorou a tarde toda, mas me valeu muito à pena, o escritória estava incrível, fiquei até orgulhosa de mim mesma. Destranquei a porta, quando á abri vi todos os cinco, mais Sebastian, espiando pela fechadura, todos, menos Sebastian é claro, caíram diante de meus pés. Era muita cara-de-pau deles, sorrirem depois do que fizeram, sai fui ao único quarto do terceiro andar, que era o meu, e tomei um banho, enquanto eu subia as escadas pudi ouvir todos falando:

– Mio, nossa mestra trabalhou, muito hoje!

– Pacúh, ela fez isso sozinha?!!

– N-nossa.

– Minha jovem, é incrível!

– Uau.

– Ela não devia ter feito isso, mais tarde irei puní-la.

Sebastian... Ele tinha de falar aquilo, qual era o problema? Só arrumei minha parte favorita da casa, só isso!

Saí do banho, com meus cabelos soltos e de toalha, quando me toco que Sebastian está ali parado sentado na cama, me olhando, senti minha cabeça esquentar instântaniamente, eu tinha certeza de que estava totalmente vermelha.

– O que está fazendo aqui?

– Estava lhe esperando, my lady!

– Saia logo, quero me trocar!

– Ora, é só se trocar!

– S-seu demônio pevertido! Saia logo!

– Está bem, mas quero pentear seu cabelo, então vou ficar!

– Ah, está bem vou me trocar no banheiro...

– Acho melhor não, seu cabelo irá molhar sua roupa, depois que se troucar...

– Eh. Então saia, eu me arrumo só!

– Não, quero pentear seu cabelo!

– Você é bem teimoso para um mordomo, acho que sou muito mole com você!

– Não, só quero pentear seu cabelo!

– Mais que incistência! Vou me trocar no banheiro!

Minha roupa estava em cima da cama, perto de Sebastian, tive até receio de pegar, quando cheguei perto, Sebastian me agarrou por trás, de modo como se me abraçasse, e eu ali, super nervosa, e super vermelha;

– My lady, é mais recomendável que você, durma seca e não com a roupa molhada por conta de seu cabelo!

– Me solte!

– Me deixe penteá-la!

– Não!

– Então não solto!

– GRGRGR!

Tentei me soltar de toda forma possível, me balancei, tentei dar-lhe uma cotovelada, mas nada o atingia:

– Tá, pode pentear meu cabelo...

– Viu como foi fácil...

No momento em que ele me soltou, eu corri até o banheiro e me tranquei.

– Aha, você está ficando inocente demais Sebastian!

– Ai, ai, bem então vou ter que desistir...

Ele falou aquilo com um ar decepcionante, algo me disse que aquilo estava errado, então abri a porta devagar, peguei a escova, corri antes que ele chegasse à porta, o abraçei por trás e disse:

– Sebastian, Pentei meu cabelo, por favor?

Ele pareceu impressionado e feliz, com a minha ação:

– Com muito prazer my lady!

Sentei na cama, de toalha, e pude sentir a maciez da mão de Sebastian acariciando meu cabelo, enquanto o secava, depois de desembaraçá-lo, ele guradou as coisas, me trouxe um chá, e tudo sem tirar um belo sorriso do rosto, eu já estava de camisola, apesar de eu não gostar dela, pelo fato de parecer um camisolão, pois seu cumprimento ia até os meus calcanhares.

– Sebastian, me dê uma tesoura por favor...

Quando ele me entregou a tesoura, cortei minha cammisola até um pouco abaixo da cintura, peguei uma caixinha de linha que achara na gaveta, e custurei o resto, que sobrou da camisola, no final, formando babados.

– Sebastian, amanhã, vou terminar de explorar a casa.

– Sim, e também receberá sua punição por mim.

Na hora levantei da cama.

– PUNIÇÃO?! O QUE EU FIZ?

– Uma condessa, não deve fazer serviços domésticos, isso é para os seus criados!

– Deixa de ser chato! Não há problema se eu fizer isso uma vez!

– Ainda vai receber sua punição...

– Argh!

Deitei e durmi, caindo num sono profundamente aconchegante...