Seus Olhos. escrita por Jee Fernandes


Capítulo 32
Capítulo 32


Notas iniciais do capítulo

Oi amores estou muito feliz com o caminhar da fic e com a aprovação de você, queria avisar que as parte do dialogo do menino estão com alguns erros de proposito e também estou tentando anexar no fim a foto das cicatrizes do Matth.



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– Promotora. - chamou Ryan com um sorriso cretino assim que nos viu.




– Oi.





– Seus amigos pediram pra avisar que estão na cantina.





– Obrigada Ryan. - disse devolvendo o sorriso.





– a e Matth, Harpper disse que passa aqui mais tarde. - assenti.





– bom eu vou na cantina, você fica?





– sim, vou ficar um pouco com ele. - assenti vendo a entrar.





– então foi passear é. - Ryan estava mais gracioso que nunca.





– Ryan faz um favor vai se ferrar seu nerd folgado.- tentei parecer serio. - vou comer, depois você vai.





– se manda logo, porque eu estou com fome. - revirei os olhos e segui até a cantina Jhon e Camila acenaram pra mim, peguei o que ia comer e fui até eles.





– e a cabeça melhorou? - Camila perguntou.





– sim, deram uns pontos só. - disse sorrindo.





– hoje foi um dia duro né, pena que não podemos ficar aqui com a Madu. - Camila se lamentou.





– eu posso e vou. - Jhon me lançou um sorriso sacana.





– claro que vai, quem duvida disso, mas vai ter que ficar do lado de fora.





– quem disse isso?





– o Guilherme a Camila queria ficar com a Madu, mas ele disse que apenas ela poderia ficar no quarto, nem mesmo os representantes do FBI.





– isso é o que ele pensa, não preciso de autorização. - disse dando de ombros, fazendo Jhon gargalhar.





– bom vou me despedir da Madu irmos embora, até amanhã Matth. - Camila se despediu dando um beijo no meu rosto.





– até, e vê se da um jeito nesse seu marido.





– que da um jeito no seu marido o que, eu sou o marido perfeito.





– claro que é, e ferrou Happer vem ai. - praguejei vendo ele entrar no refeitorio.





– e o que que tem aprontou alguma coisa?





– não, mas omiti que Juan era meu filho, se ele soubesse poderia me tirar do caso.





– então boa sorte pra você eu vou me despedir da Madu e do meu afilhado.






Depois que Jhon saiu Harpper se sentou e por sorte não tocou no assunto, apenas perguntou como eu estava, me parabenizou pela boa mira e me informou sobre as novidades nada boas, Leonard havia desaparecido e todos seus capangas eram fiéis, conversamos mais um pouco, indo para o quarto do Juan em seguida Harpper queria falar com Madu, batemos na porta ouvindo um breve entra.







– Olá Senhora como está? - perguntou formalmente.






– mais tranquila agora. - confessou em um meio sorriso.





– que bom, o médico me disse que o estado dele é estável, fico feliz. Bom já que por aqui esta tudo bem eu vou para casa, amanhã o dia sera cheio. - comentou no mesmo momento em que Guilherme entrou.





– Boa noite, Madu passara a noite aqui? - perguntou pra ela.





– Sim com toda a certeza.





– que bom, apenas você pode ficar, aos representantes do FBI peço que fiquem do lado de fora. - bufei.





– sabe que não preciso de sua autorização para ficar aqui. - afirmei.





– sim, mas não tem por que, o estado do menino é estável.





– Desculpe Doutor. - interviu Harpper. -mas se o estado do menino é estavel então não tem porque se opor aos Agentes ficarem por aqui, como sabe o FBI cuida de segurança independente do estado ser estavel ou não. - Guilherme apenas assentiu. - ótimo, Matth fica aqui e Ryan na porta, agora tenho mesmo que ir, boa noite. - cumprimentou saindo e Guilherme saiu com ele, avisei Ryan para ir comer e voltei para o quarto.





– devia descansar um pouco. - disse pra ela.





– você que esta ferido. - sorriu.





Me sentei no sofá de dois lugares e peguei meu celular lendo as mensagens, todas de Ryan que mesmo no celular não me dava paz, ri das piadas dele e vi Madu me encarar com curiosidade sorri em sua direção, e voltei a minha atenção para responder a mensagem, conversamos mais um tempo antes de eu mandar ele se ferrar pela 10ª vez.





– como você entrou para o FBI. - perguntou Madu sentando-se ao meu lado.





– Harpper me convidou para trabalhar pra ele, e você como virou promotora?





– por causa do Jhon ele me fez querer fazer a faculdade de direito. - deu de ombros. - você tem muitas cicatrizes. - comentou tocando uma em meu braço.





– sim cada caso deixa uma marca. - disse relembrando o que Harpper havia me dito no primeiro dia, e ele estava totalmente certo.





– quantas cicatrizes você tem então? - perguntou curiosa.





– um dia talvez te mostre. - sorri de lado, piscando pra ela.





– sua mãe ficara muito feliz quando vê-las, principalmente a do tiro e as do abdômen. - disse descontraida mordendo o lábio inferior.





– é ela ficou louca quando conheceu Harpper foi antipatia a primeira vista, quando souber que tomei um tiro e nem a avisei vai querer mata-lo por me dar o emprego. - olhei a mão dela ainda sobre me braço e sorri involuntariamente.





Acabamos o resto da noite em silêncio, até Madu pegar no sono segurando meu braço a observei dormir, graças a minha profissão podia passar a noite em claro sem problemas, fiquei o resto da madrugada conversando com Ryan por mensagem. Logo que os primeiros raios de sol começaram a entrar pela janela Guilherme entrou e sem dizer nada apenas tirou a temperatura e colocou outro soro.





– o efeito do tranquilizante está passando, logo ele acordara. - disse anotando alguma coisa no prontuario. - quando ele acordar me chame por favor.





– tudo bem. - disse somente.





Comecei a balançar o braço da Madu tentando acorda-la, mas ela tinha o sono pesado.





– Madu. - chamei. - Madu, acorda.





– o que é. - resmungou abrindo os olhos e vendo onde estava. - que horas são?





– quase oito da manhã, o Guilherme passou aqui avisou que o efeito do tranquilizante logo acaba. - seus olho brilharam em expectativa.





– eu vou no banheiro, já volto. - esperei próximo a janela até ela voltar. - será que vai demorar pra ele acordar? - perguntou um pouco nervosa.





– acho que não. - respondi segurando sua mão. - Calma se não quem vai precisar de médico é você. - poucos minuto depois, minutos que pareceram horas ouvimos ele resmungar alguma coisa, Madu correu até a cama e entendi que ele chamava pela Mamãe.





– Mamãe esta aqui meu amor. - Madu sussurrou pegando sua mão.





– Mamãe? - perguntou abrindo os olhos de vez. - mamãe, o homem mal me levou embora e bateu aqui oh. - contou mostrando o rosto, sorri com o jeito dele.





– mas agora a mamãe esta aqui e não vai deixar nada de mal acontecer ok. - pela primeira vez ele viu que eu estava ali e deu um sorriso capaz de apaixonar qualquer pessoa.





– mamãe ele é do bem, ele desamarrou meus pé que tava doeno. - Madu me lançou um sorriso me chamando para perto da cama.





– filho esse é o Matth ele é nosso amigo agora. - ele assentiu sorrindo.





– tudo bem amigão? - perguntei sem jeito.





– agora sim, mais doi muito aqui oh. - mostrou a cabeça. - o homem mal me jogo na parede, e a tia Denise mamãe eles machucaram ela também, porque ela sempre tentava me proteger.





– ela esta bem agora também o tio Matth trouxe ela pro hospital também.





– você é da policia tio Matth.





– sou sim pequeno. - um sorriso ainda maior apareceu no seu rosto.





– que maneiro. - gritou nos fazendo rir. - meus amigos não vão acreditar que eu tenho um tio policial. - sorri novamente.





– Madu eu vou pedir para Ryan chamar o médico. - avisei indo até a porta com um sorriso besta.





– tenho até medo de perguntar o que aconteceu nesse quarto pra você esta com esse sorriso besta ai. - Ryan começou com a idiotice assim que abri a porta.





– para de ser malicioso babaca, o menino acordou, pode ir chamar o médico, por favor?





– claro vou lá chamar seu rival. - gracejou saindo, voltei para o quarto onde madu e Juan conversavam.





– Tio Matth, um dia você me deixa dar uma volta no carro da policia? - perguntou assim que me viu.





– Claro que sim, você gosta da policia?





– gosto um dia vou ser policial igual você. - disse me fazendo rir.





– mas não vai mesmo. - Madu disse o fazendo fazer bico, olhamos para porta que acara de se abrir e vimos Guilherme entrar.





– Olá amiguinho tudo bem? - perguntou para Juan que aumentou ainda mais o bico e fez que não. - e o que aconteceu?





– mamãe disse que eu não posso ser policial igual o tio Matth.





– mas com seis anos você já sabe o que quer ser, como você é esperto, mas vamos deixar para decidir isso depois e vamos ver como você esta ok.- Juan negou prontamente.





– já decidi, vou ser policial igual o tio Matth. - disse decidido com a mesma teimosia da mãe.





– que tal assim, depois nós convencemos sua mãe, mas agora você responder tudo o que o médico perguntar. - propus a ele.





– ta bom, o que você quer saber seu médico?





– como esta se sentindo?





– bem, ainda doi os dodois.





– e você lembra de tudo que aconteceu?





– lembro, mãe eu to com fome. - disse pra Madu.





– calma amor, primeiro conversa com o médico.





– tudo bem Madu, eu só queria saber como estava a memoria dele, mas esta tudo bem vou pedir para trazerem o café dele depois volto. - Madu assentiu o seguindo até a porta.





– olha tio o que o médico esqueceu. - apontou o prontuário em cima da cama dele.





– fica quietinho um pouco que eu vou ali levar pra ele ta bom?





– ta bom. - peguei o prontuario e segui até a porta do quarto encontrando Madu e Guilherme quase se beijando, reprimi toda vontade de soca-lo e estiquei a prancheta.





– esqueceu na cama. - disse somente.





– obrigado. - assenti normalmente e voltei para o quarto.





– muito bem se comportou direitinho. - parabenizei meu filho.





– põem desenho. - pediu. - por favor tio faz tempo que eu não assisto.





– tá bom vou ligar. - liguei a tv no canal da nicklondeon e observei o jeitinho que dele de prestar atenção, sentei no sofá fechando os olhos e pensando em como minha vida seria daqui pra frente.






POV Madu.








Acompanhei o Gui até a porta, agora mais tranquila do que nunca, ouvir da propria boca do meu filho que ele estava bem era tranquilizador, não sabia o que estava acontecendo ultimamente, mas eu havia encontrado forças com Matth, embora estivesse muito confusa principalmente com a volta do Gui, mesmo com tudo o que tivemos não consigo fingir que tudo esta do mesmo jeito, para dizer a verdade acho que fiquei mais aliviada do que decepcionada com sua partida, não queria prende-lo a mim, dar responsabilidades que não eram dele e te-lo tão perto como estavamos causava um certo nervosismo, só não tenho certeza se bom ou ruim.








– ele esta muito bem. - comentou sorrindo.






– sim finalmente tenho meu filho comigo de novo.





– isso merece comemoração. - sorriu me puxando para um abraço, encarei seus olhos gentis se aproximando e por impulso mordi o lábio inferior, o que ele entendeu como sinal para se aproximar ainda mais, já estavamos com os lábios quase colados quando Matth abriu a porta, nos encarou sem expressões devolveu o prontuario que o Gui havia esquecido e voltou para o quarto fechando a porta.





– nos vemos depois? - perguntei me afastando.





– sim, estou indo pra casa, mas volto mais tarde se ele não tiver alta até lá. - assenti sorrindo vendo-o se afastar.





Voltei para o quarto no mesmo momento em que a enfermeira trouxe o café do Juan, encarei Matth no sofá com os olhos fechados e Juan assistindo tv a enfermeira deixou a mesinha com café no canto dirigindo a atenção a Matth.





– Não me informaram que tinha mais pessoas, o senhor quer que traga seu café? - perguntou com um sorriso simpatico.





– não obrigado tomo café na cantina. - sorriu de volta.





– tudo bem então se precisarem de alguma coisa me chamem. - disse saindo.





– vou dispensar o Ryan. - avisou saindo também.





Dei o café para o Juan, que estava com tanta fome que comeu o dele e também o meu.





– prontinho amor, o que quer agora? - perguntei fazendo carinho em seu rosto.





– não mamãe agora vou assistir desenho, quando que a gente vei embora? - perguntou deitando novamente.





– não sei ainda meu anjo mais logo tá bom.





– tá, mas por que tem esse negocio no meu braço? - referiu-se ao soro.





– pra sarar os dodois.





– e quando o tio Jhon vem me visitar mamãe? - Juan e Jhon eram muito apegados desde sempre.





– daqui a pouco ele já esta aqui, mas agora descanse um pouquinho tá legal. - ele assentiu se deitando novamente.





Sentei no sofá encostando minha cabeça fiquei observando meu filho deitadinho assistindo tv, ficar quieto não fazia parte do estilo de vida dele, pelo contrario era sempre muito ativo e alegra, mas dadas as circunstâncias só podia esperar que esse trauma passasse, peguei meu celular discando o número de Jhon para avisar que ele já havia acordado, Jhon avisou que já viria, coloquei meu celular e fechei meus olhos por um momento retomando a sensação de ter Matth tão perto, sensações que sabia que não deveria sentir, na verdade sabia que estaria o provocando tocando em seu corpo, mas também estava me provocando, menei a cabeça assim comecei sentir seu perfume de verdade, só podia estar ficando louca, abri os olhos encontrando Matth sentado ao sentado ao meu lado.






– te acordei? - perguntou serio.







– não, só estava pensando. - disse mordendo o lábio inferior.






– entendi Ryan foi pra casa descansar, Philipe vira daqui a pouco, o médico disse que ele ficará mais hoje e amanhã tera alta. - assenti olhando para meu filho que ainda assistia quietinho. - você devia ir pra casa descansar também.





– não preciso ficar com ele. - disse firme.





– Jhon e Camila ficarão a tarde toda e você vai descansa um pouco depois volta a noite.





– você deveria seguir se exemplo. - argumentei.





– provavelmente siga. - deu de ombros.





Ficamos em silêncio até Jhon chegar cheio de bexigas, acompanhado de Camila, nos ignoraram totalmente indo direto até Juan, Philipe logo bateu na porta avisando Matth que havia chegado, suspirei chamando a atenção dos dois.





– Oi pra vocês também - disse com deboche.





– Oi Madu, desculpa. - disse Camila cumprimentando Matth e eu com um beijo.





– ah lembrou que tinha mais gente no quarto. - brinquei.





– oi minha linda, oi gay. - Disse Jhon de longe.





– Tio Jhon o Tio Matth é gay. - perguntou Juan fazendo todos rirem.





– então ele não admite ainda, mas eu sei que sim. -Matth lançou um olhar mortal para ele.





– Jhon para com isso. - repreendeu Camila rindo. - O tio Matth não é gay meu amor, seu padrinho que é chato.





– Jhon você me paga por essa, vou até tomar café depois dessa. - avisou saindo,- bem que podia me chamar - pensei.





– Mamãe sai também porque eu quero contar um segredo pro tio Jhon. - fazendo Matth o encarar.





– olha só vou porque realmente estou com fome. - dei um beijo nele seguindo Matth.





Fomos até a cantina e peguei meu café sentando ao seu lado, comemos em silêncio e hora ou outra nos encaramos ao mesmo tempo, até então achava que os beijos que tinha trocado com ele foram apenas carência ou confusão, mas depois de me pegar relembrando o corpo e o cheiro dele já não tinha tanta certeza assim.






– ta ouvindo? - vi dedos estalando em minha frente, olhei Jhon com ar de zoação.







– o que ta fazendo aqui, aconteceu alguma coisa?






– não ta tudo bem, mas eu o Juan me contou um segredo.





– então me conta de uma vez ué.





– ele esta com medo, disse que os homens maus falaram que iriam te matar, ele esta traumatizado. - disse calmo.





– eu já imaginava que tinha um motivo a mais para ele ficar tão calado assim. - suspirei - depois vou procurar um psicologo para conversar com ele.





– sim, mas calma o médico mesmo já encaminha ele.





– tudo bem o médico ficou de passar a tarde ai eu aproveito e converso com ele.





– nada disso você vai é pra casa descansar um pouco, eu e a Camila ficamos aqui com ele até a noite.





– ele já esta assustado se eu sair então... - estava dizendo antes de ser cortada por ele.





– sim esta, mas ele confia no Matth eu conversei com ele e disse que você precisava ir pra casa tomar banho e descansar, ele disse que era pro tio Matth proteger você então. - disse com um sorriso cinico.





– tudo bem tenho que ir pra casa dormir um pouco você vai e volta comigo. - Matth falou pela primeira vez.





– tudo bem, eu preciso mesmo de um banho quente.





– ótimo, mas primeiro o filho de vocês quer conversar um pouquinho. - conhecendo bem meu filho sabia que faria alguma exigência.






Seguimos Jhon que mantinha o sorriso cinico estampado no rosto e que a cada passo lançava um olhar para mim ou para Matth, Harpper esperava em frente ao quarto junto ao agente Philipe e chamou a mim e Matth assim que nós viu.







– Bom dia. - nos cumprimentou. - bom queria primeiro comunicar que hoje sua casa será parcialmente desocupada pelo FBI, como agora seu filho já esta bem e ambos estão fora de perigo, apenas dois agentes ficarão de plantão para o caso de Leonard tentar algo, mas não acredito que voltara tão cedo.






– como assim voltara? - Matth perguntou.





– não queria ter que dizer isso, mas ele fugiu o próprio filho o entregou, eu sinto muito. - disse olhando para mim.





– só espero que o prendam logo. - disse mais para mim mesma.





– eu vou até sua casa agilizar as coisas e te passo deixar as chaves. - assenti o vendo se despedir do Matth e sair.





– vem vamos conversar com o menino. - Matth me puxou para dentro do quarto, caminhei até a cama tentando disfarçar minha preocupação.





Juan nos encarou com um sorriso contido no rosto, só então percebi que Matth ainda mantinha a mão na minha costa, ri sem graça me afastando em seguida.





– o que você queria falar com a mamãe, posso saber? - contornei sua face com a ponta do dedo.





– sim mamãe é que eu to com medo de você sair sozinho, o tio Jhon disse que você precisa tomar banho, então como o tio Matth é policial ele pode proteger você, você promete que não vai sozinha? - explicou seus motivos.





– prometo meu amor, a mamãe vai com o tio Matth e volta com ele também ok. - ele assentiu recebendo muitos beijos. - bom então vamos? - perguntei para Matth que confirmou com a cabeça.





– pode deixar que eu cuido dela pra você. - disse piscando para ele.





– ah Madu antes que eu me esqueça, passamos na sua casa pegar umas roupas pensei que fosse tomar banho aqui, mas esquece. - falou Camila me entregando uma sacola de roupas, agradeci mesmo desconfiada e saimos indo primeiro para casa do Matth.






Mordi os lábios ao reparar que o cheiro que tanto tinha me embreagado ainda estava presente ali, andei pela sala até chegar a porta da varanda onde o cachorro estava, e caramba aquele cachorro era realmente grande.







– como eles deixam você ter esse cachorro tão grande, pelo que eu saiba em apartamentos geralmente não se pode ter animais. - perguntei intrigada.






– bom agentes do FBI tem alguns privilégios como esse. - sorriu maroto.





– eu sabia que tinha alguma coisa a ver. - sorri convencida. - mas como ele fica o dia todo preso?





– não fica, pago ao filho da vizinha do 5º andar para dar uma volta e tratar dele todo dia. - disse dando de ombros. -





– entendi. - sentei no sofá jogando a cabeça para trás.





– preocupada? - perguntou sentando no outro sofá.





– um pouco.- admiti suspirando.





– não sofra por antecipação. - se jogou no sofá. - ei a gente poderia ficar por aqui, pode tomar banho e dormir um pouco depois voltamos. - sugeriu com ar de diversão.





– como quiser, pra falar a verdade aqui é calmo tudo o que preciso no momento. - sorri de volta ao vê-lo sorrir.





– tem sorvete de pistache quer? - perguntou me fazendo lembrar do episodio na praia em que ele me comprou o sorvete de pistache.





– ainda pergunta? - sua risada ecoou pelo apartamento.





– espera um pouco, só vou tirar o colete e guardar as armas. - comunicou saindo em direção ao corredor.





Olhei em volta da sala que, embora, fosse muito bonita possuia uma decoração discreta e seria, apenas com dois porta retratos um dele com a Helena outro uma foto minha e do Juan quando nasceu ainda no hospital peguei o retrato lembrando da dor imensa que antecipou a melhor sensação da minha vida.





– minha mãe mandou essa foto. - falou se aproximando de forma mais despojada, agora descalço e de regata.





– eu estava lembrando desse dia, de como a dor mais horrivel que já senti em questão de minutos se tornou minha maior alegria. - disse sincera colocando o quadro de volta no lugar.





– vem vamos tomar sorvete de pistache. - chamou me puxando para cozinha.





Tomamos todo o pote de sorvete que realmente era muito bom, e ficamos um tempo sentados, cada um perdido em eu próprio pensamento, evitava ao maximo que os pensamento que me levassem a lembrar das "cicatrizes" e não eram bem nelas que eu estava pensando.






 




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Notas finais do capítulo

Então me contem o que acharam do capitulo, do personagem do menino, com quem Madu deve começar uma relação seria Matth ou Gui?

e também o que acharam sobre as cicatrizes ou o corpo.



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