Você Pode Ser Meu. escrita por Maria Vinagre


Capítulo 40
Capítulo 40 - Um dia antes dos 10 dias.


Notas iniciais do capítulo

Bom, pra começar, ufa! Nem acredito que estamos no capítulo 40! Queria agradecer os 20 leitores fieis que estão sempre acompanhando a fanfic. Queria agradecer também as minhas leitoras lindas pelas recomendações, eu fiquei realmente emocionada lendo. E, é claro, queria agradecer os reviews e as pessoas que me incentivaram a escrever o "Você Pode Ser Meu" [VPSM] Até aqui. Estava meio triste pois achava que a fanfic de outras pessoas tinham mais leitores que a minha, mas estou feliz com o progresso da minha. Espero que gostem desse capitulo. Narrado pela Madison.



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Acordei com o sol forte batendo no meu rosto e quando dei por mim, olhei no calendário, estava fazendo 9 dias que o Jessie estava no hospital. Algumas lembranças de ontem tomaram conta da minha mente. Vó Bertha e papai decidiram fazer janta lá e fizeram lasanha. Acho que meu pai e Dona Bertha estão muito próximos. Pensando bem, bem mesmo, D. Bertha era uns 5 anos mais velha que meu pai, só que parecia que ele era mais velho. Eles estavam se dando muito bem, isso era legal, mas me dava uma certa curiosidade, o que estaria acontecendo? Lembrei de ter mostrado o meu vestido de formatura pra ela, que fez questão de ver e de querer ver eu vestida nele. Eu estava feliz por estar me livrando dos meus problemas, e o dinheiro dos cupcakes que eu e a Brooke vendemos na escola, dava pra cobrir mais um pouco das decorações mal acabadas pro baile. Pensei em desistir da viagem de formatura, mas meu pai disse que era uma má idéia.

Levantei da cama e olhei no calendário. Amanhã eu iria ver o Jessie, ele iria poder sair do coma, e voltar com sua visão, e eu estava torcendo pra que ele ficasse bem de verdade. Eu consegui sorrir de verdade. Fui até o banheiro, e tomei um banho gelado, finalmente já não tinha mais lugar nenhum com neve, o sol já estava predominando o clima. O frio estava finalmente indo embora. Coloquei uma roupa leve. Era sexta feira, e eu á até imaginava todo mundo indo pra escola com seus 'uniformes de verão'. Me olhei no espelho e pensei 'Ok, não dá pra melhorar' e desci as escadas, meu pai estava todo sorridente, comendo panquecas e falando com alguém no telefone.

Eu: Oi, pai, eu tô...

Pai: Sim, sei, espera só que a Madison está falando comigo - Ele colocou a mão no telefone por onde fala e disse - Não vou te levar hoje, toma, vai você com o carro. - Ele disse me dando as chaves que estavam antes em seu bolso. Ele levou o telefone á orelha de novo -

Eu: ahm, tudo bem, mas, não vai trabalhar?

Pai: Hoje é minha folga querida. - Disse ele colocando a mão outra vez no telefone -

Eu: Mas, porque quer que eu leve o carro? Vai ocupar-se agora?

Ele acenou com a mão e levantou da cadeira em que estava. Fiz uma cara de 'hã' e depois dei de ombros e sai de casa. Entrei no carro e fui pra escola.

Chegando lá, entrei pelo portão do outro prédio, e fui direto pra sala do conselho. Quando peguei o livro de presença, logo ví uma alteração: Jhonny Frank, entrou para o conselho estudantil. Eu comecei a ficar com medo, e engoli seco. Então fui pra minha sala. Quando estava atravessando o longo corredor pra ir pra minha sala, senti alguém puxando a alça da minha bolsa. Eu virei pra trás, era Brigitta e suas amiguinhas. Spencer, Megan e Suzan.

Eu: O que você quer?

Brigitta: O que eu quero? Como ousa falar assim comigo perereca?

Eu: Você me puxa no meio do corredor, e não quer que eu pergunte o que quer? -Comecei a ver que o corredor estava lotado, e estavam olhando pra nós. -

Brigitta: Não falei pra ficar longe do Jhony? Ou você é retardada?

Eu: Quem disse que estou me aproximando do Jhony? Ou melhor, o que tem eu ter amizade com ele?

Brigitta: HAHAHHAHAHA amizade? Acha que sou retardada? Querida, você pensa que me engana. Dá em cima do Jhony, quer tentar ser melhor do que todos fazendo caridades vendendo doces com uma garota pobre...

Logo me lembrei que tinha ido vender cupcakes com a Brooke, e isso me fez subir uma raiva imensa após perceber que ela tinha falado mau da minha pequena. Eu queria dar uma surra nela, e acabar com ela alí mesmo. Eu apenas apontei o dedo pra ela bem perto de seu rosto e disse:

Eu: Cuidado com o que fala da minha menina, posso acabar com você aqui agora mesmo - Falei num tom desafiador - E eu não estou dando em cima daquele garoto, fique com ele, mas, acho que Jhony tem bom gosto.

Ela ia dizer mais alguma coisa, todos já começaram com vaias e assobios e eu deixei ela lá pensando no que dizer, e saí rumo minha sala. Eu não tinha tempo á peder com menininhas metidas. Enquanto ia andando, comecei a chorar, sentia lágrimas escorrendo pelo meu rosto, eu estava com saudade do Jessie, ele iria me ajudar se estivesse alí. Pensei em sair do conselho. Me sentei perto dos amigos do Jessie, os cumprimentei de cabeça baixa e eles sorriram pra mim. Eu estava com os olhos vermelhinhos, concerteza. Peguei uma folha de sulfite, e o professor entrou na sala. Enquanto ele explicava a matéria da semana passada, comecei a formular uma carta de saída do conselho. Eu queria fugir dos problemas de escola, não queria mais ter que tomar conta de tudo isso. Terminei de escrever a carta datada, e quando tocou o sino, eu fui na sala do conselho colocar a carta na mesa. Quando ouvi um barulho de cadeira.

Eu: Pensei que eu estivesse sozinha.

Martin: Mady, o que faz aqui?

Eu: O que você está fazendo aqui entre as pilhas de cadeiras?

Martin: Perdí um refil de bombinha de ar, e achei que estivesse aqui.

Eu: Ah...

Martin: O que é isso nas suas mãos?

Eu: Minha carta de demissão, vou sair do conselho.

Martin: O que? Bem na reta final? Isso não é justo com você, trabalhou tanto durante o ano, ajudou a realizar festas legais, e agora vai sair assim?

Eu: Vou.

Martin: Isso é por causa da Brigitta? - Ele disse mudando o tom da voz. -

Eu: Talvez.

Martin: Tem que parar de fugir da Brigitta. Você saiu das aulas avançadas, mudou de amigos, de prédio, de vida, por causa dela, isso é ridículo. Você continuará no conselho, nem que... - ele tentou puxar o papel da minha mão e eu desviei -

Eu: Para Martin, não.. - Ele conseguiu pegar de minhas mãos e rasgou, e jogou no lixo - MARTIN, ficou maluco?

Martin: Não, e pare de ser tonta garota. Daqui dois tempos, temos que arrumar o ginásio para o baile.

Então eu sorri, e abracei ele. Ele apenas queria o meu bem.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Episódeo premio, já que nunca posto de domingo. Beijos.



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