Quando deixei a minha menina na casa de sua mãe, foi difícil ir embora. Eu não queria ficar dois dias longe da minha menina, mas ela queria ficar com sua mãe e eu tive que entender. Depois de deixá-la lá, eu fui pra casa.

Foram os dois dias mais lentos da minha vida. A hora não passava e eu não conseguia parar de pensar na minha pequena. Demorou a chegar o dia de eu ir buscá-la, mas chegou. Acordei e tomei meu banho rapidamente. Vesti qualquer roupa e fui buscar minha menina. Cheguei lá e logo a vi no portão me esperando. Estava linda e usava um vestido listrado de roxo. O vento batia em seu rosto e fazia seu cabelo balançar de um modo incrível.

Eu: (descendo do carro) Oi pequena. Morri de saudades de você.

Ela: (vindo em minha direção e me dando um abraço) Eu também amor!

Ficamos ali por um tempo, nos beijando e matando a saudade.

Eu: Vamos?

Ela: Sim.

Entramos no carro e no caminho todo, só falávamos da nossa viajem.

Eu: Você parece ansiosa, assim como eu.

Ela: Nossa, eu to super ansiosa! Só não gostei do horário do voo, 3h da manhã. Que isso! Tão querendo me matar mesmo.

Eu: (risos) Isso é o de menos amor.

Chegamos em casa e lá só estavam Zayn e a Perrie.

Ela: E ai pombinhos?

Zayn: Pombinhos? Não somos nós que vamos para uma viajem romântica em Paris.

Perrie: É! Vocês dois são muito fofos, serio.

Eu: Parem com isso!

Ela: (risos) Coitadinho, ele fica com vergonha.

Eu: Deixa de onda pequena, vamos pro quarto.

Zayn: Hum... Vão pro quarto né... Olha você esta deixando o Niall muito cansado ultimamente.

Ela: Deixa de ser chato Zayn. Não começa com isso.

Eu: Velho, você é muito chato.

Nós fomos para o quarto e decidimos arrumar nossas malas. Á tarde, fomos para a praia. Como sempre, fomos para a parte mais deserta. Ela ficou apenas de biquíni e tenho que confessar que ela tinha um corpão. Forramos o chão com a sua canga, que tinha a bandeira do Brasil nela desenhada e sentamos.

Eu: Bonita a canga com essa bandeira.

Ela: É sim. Caramba... Você se lembra da ultima vez que viemos aqui?

Eu: Sim, por quê?

Ela: Ainda não éramos namorados...

Eu: Infelizmente não. (abraçando-a Por trás e fazendo-a colocar a parte de trás cabeça no meu peito)

Ela: Olha que lindo o pôr do sol. (apontando)

Eu: É, mas não tão lindo como você.

Ela: (risos) Você é tão bobo.

Eu: Seu bobo.

Ela: É, o meu bobo (me dando um beijo)

Eu: E o seu bobo, vai te levar pra dar um mergulho.

Ela: Não Niall! Ta meio frio, não faz isso, por favor. (gritando)

Ignorei o que ela disse e a peguei no colo. Eu estava de camiseta e bermuda, mas não tinha problema. Corri o mais rápido que pude e ela continuava a gritar e espernear. Entramos dentro d’água, foi como um choque pra ela.

Ela: Você é muito doido e muito mal. Ta congelando aqui dentro.

Eu: Acho que eu posso aquecer o clima.

Eu disse isso, coloquei minha mão em seu pescoço e comecei a beijá-la. A onda batia em nossos corpos e nos nossos rostos, mas nem por isso paramos de nos beijar. Foi um beijo demorado e numa velocidade acelerada, que fez com que meus lábios ficassem um pouco doloridos. Acho que o dela também ficou e nós paramos de nos beijar. Meus lábios deviam estar tão vermelhos quando os dela.

Ela: Bom... Acho que devemos ir. Já está ficando tarde.

Eu: É, vamos lá.

Voltamos para a casa e fomos para o meu quarto.

Ela: (deitando na cama) Acho que vou dormir antes de ir, estou um pouco cansada.

Minha pequena adormeceu em meus braços. Ela parecia uma princesa dormindo e ela era mesmo. O jeito que seu rostinho ficava quando ela estava dormindo era perfeito.