Inoue, O Que É Tpm? Clima de amor escrita por Jenix


Capítulo 18
A chave


Notas iniciais do capítulo

I Am back
saudades? De mim não... da fic.
caprichei e coloquei um cadinho de suspense... e gente a ação se aproxima.
Que bom que nao perdi nenhum leitor. Adoro vocês seus lindos.



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                Enquanto se espreguiçava sentia certo incomodo na área do pescoço. Sentia seu corpo consideravelmente cansado, tal como, ficava ao término de uma luta voraz, mas não tinha lembranças de ter lutado recentemente. Foi quando abriu os olhos e imediatamente enrubesceu-se ao se dar conta da situação em que se encontrava. Estava explicada a dor no pescoço já que um ruivo – muito atraente, diga-se de passagem – tomava seu colo como travesseiro.

-Ichi... – cutucou-o no ombro. - Acorda. - Mas em troca teve um resmungo. – Ichigo levante-se! – Já exaltando a voz.

-Ah me deixa dormir. Aqui tá tão bom.

-Mas é claro que está bom porque você tá esmagando o meu corpo. LEVANTA! – fez força para que ele se erguesse se bem, que ele mais levantou pelo susto do grito do que qualquer outra coisa.

-Calma. Por que você está tão nervosa?

-Por quê? Oras! Vai me dizer que você não está sentindo nenhum incomodo em ficar assim? Esse lugar já era pequeno para mim. Pra nós dois então...

-Ah é disso que você está falando... Bem, deixa-me ver. Você está me perguntando se é um incomodo ficar colado com você sentindo o seu cheiro e fazendo seu colo de travesseiro? Quem me dera se todos os meus incômodos fossem tão bons quanto este.

NOCAUTE!!!

                Já era uma coisa rara ele dizer a coisa certa no momento certo, mas pra finalizar de vez ele ainda o fez com o sorriso mais encantador e incrivelmente travesso do mundo. O que eram essas dores do pescoço não é mesmo? Ela até que podia aguentar mais um pouco.

                Derrotada inclinou a cabeça dando sinal verde para que ela a beijasse.

...?

  ...??

      ...???

                O beijo não veio. Matreira abriu um dos olhos e desfez o biquinho dado que o seu então campeão puxava o corpo para trás com as duas mãos nos quadris.

-Cara, que dor nas costas. Fazer essa curva toda pra te beijar quase que me mata.

                Rukia lhe lança um sorriso de dar inveja à Capitã Unohana. Sem demora cerra os punhos e atinge o ruivo no queijo, que com o impacto irrompe a porta do guarda-roupa caindo no chão e, para piorar as sua situação, Rukia usa suas costas como degraus.

                A morena vai até a janela e se dá conta do tempo dentro do armário. O crepúsculo vespertino coloria o céu num bonito tão vermelho alaranjado. Não pode deixar de fazer comparação a Ichigo, todavia, não somente ela fazia comparações. Já que a luminosidade acariciava o seu rosto fazendo dela a musa de uma bela pintura que tomava forma na frente do ruivo; para ele a mais bela paisagem.

-Amor, você está linda!

NOCAUTE TWO!!!

                Aquilo já era covardia. Sua mente recusava-se a virar, pois sabia que agora se encontrava tão corada quanto às cores que adornavam o céu. Só que não tinha controle de si e não se conteve em virar. Deu de cara com o peito forte. Aproximou-se tão rápido. Foi pega de surpresa.

-“Isso é covardia. É muita covardia!” – sabia que suas bochechas estavam rubras, mas tomou coragem para encará-lo.

-Rukia, isso é covardia! – ele disse surpreendendo-a. A morena não pode evitar a pokerface quando percebeu que ele estava tão ou mais corado que ela.

AaaHHhhhh Que Fofo!!!!

-concordo com você consciência.

                Os rostos ficaram próximos para findar o que começara no armário, até que, indiscretamente Ishin aparece com um de seus rotineiros ataques contra o filho – uma voadora, que foi logo bloqueada pelos braços do ruivo.

-Velho. – A voz ecoou assustadora – o que acha que está fazendo?

-Testando os seus reflexos, mas vejo que estão muito bons. Não é mesmo Kuchiki-cham?

                Rukia o olhou, depois olhou para Ichigo, repousou novamente seu olhar sobre Ishin. Suas bochechas começaram a queimar e, antes que a vermelhidão lhe tomasse por completo, ficou de costas para ambos.

-Ishin-san... Não sei do que você está falando... he-he.

-Ah sim, compreendo. Ichigo, filho querido...

-Quê? Filho querido? O que aconteceu com energúmeno?

-Hoje seus amigos vieram ver vocês, mas eles me disseram que não estavam aqui. Que estranho não?

-Er...é... Sabe... é... – O ruivo procurava uma desculpa

-Mesmo que eles vieram? – Rukia interferiu – Mas é uma pena. Ichigo e eu saímos quando recebi um aviso de um hollow. Acabamos de chegar.

-Ah está explicado, então, o motivo de vocês estarem tão corados. Deve ter sido uma luta... MUITO... Cansativa.

-ah sim sim. Foi isso mesmo o que aconteceu. Então, Rukia vamos logo ver o que Matsumoto e o Renji queriam falar conosco. – Ichigo empurrava as costas da morena.

-Ichigo

-O que foi agora velho?

-Eu não me recordo de ter dito quais de seus amigos estiveram aqui... - Brotava um sorriso malicioso na face do mais velho.

-Gente olha a hora! – Ichigo fingia descaradamente, já que não estava usando relógio. – temos que ir. Vamos Rukia. – Segura a morena pelo pulso correndo a mil para fora do quarto. Desceu as escadas desesperado deixando as irmãs, que assistiam TV, confusas.

-Mas o que foi isso? – Karin perguntou assustada.

-Acalmem-se meninas. – Viram o pai no topo da escada em prantos.

-Pa-pai?

-Ah que dia feliz Masaki! Nosso retardado finalmente se tornou homem. A que dia abençoado. Já não tenho mais dúvidas.

-Dúvidas? Duvidas de quê?

-Yuzu é melhor não perguntar

-Mas... – era difícil não querer saber o que acontecia já que Ishim começou a soltar flores por toda a casa cantando e dançando. – Pensando bem... É melhor mesmo não perguntar.

                Só param quando não se podia mais avistar a casa. Repousaram as mãos sobre os joelhos e tentaram recuperar o fôlego.

-Essa foi por pouco.

- ...

-Hei Rukia – quando fitou rosto pode ver a quão envergonhada a pequena estava. Nem se deu o trabalho de completar a frase. Retomou a postura e segurou-lhe a mão. – vamos até o Urahara.

-H-hai. – seguiram de mãos dadas. Ela de cabeça baixa e ele tão vermelho quanto o por do sol, no entanto, as mãos seguiam seguras firmemente. Nenhum dos dois deixaria se separarem agora.

                (...)

                Caminhavam lado a lado. Ela tomava um soverte, enquanto o moreno segurava umas sacolas de mercado.

-Está triste Inoue?

-Não. É que eu queria muito encontra-los.

-Sei. Faz um tempo que não conversa com o Kurosaki.

-É sim. Sinto falta dele. – uma facada no coração de Uryuu, mas tudo bem. Ele aceitaria. Já sabia dos sentimentos da sua amiga. – Mas quem eu mais queria ver era a Kuchiki-san.

-Mas do que o Kurosaki? – uma ponta de esperança para Ishida?

-Ah a gente não tem se falado muito, mas ele estava perto. Mas a Kuchiki estava tão longe. Fico contente de ela ter voltado e, também, quando ela está aqui tudo fica mais divertido. Todos podem ficar juntos outra vez.

-Não posso discordar, mas na maioria das vezes, aqueles dois ficam num mundo só deles.

-Sim, mas ainda assim é muito divertido. Se formos pensar bem. Sempre tem uma hora que nos distanciamos. No inicio Asano-san era muito próximo de Ichigo-kun, mas dai veio o Chad. Não que eles não fossem mais amigos. É que é algo que tem que acontecer já que não somos os mesmos de antes. Tatsuki e eu também passamos por isso. Hoje ela está mais próxima do Asano-san, mesmo brigando como loucos. Ela ainda é uma amiga muito querida, mas temos que passar por isso.

-Você também mudou muito, não é?

-Ainda falta crescer um pouco mais. Mas eu não sou a única. Você também mudou muito Ishida-san.

-Não vejo tanta mudança.

-Pode ser. Talvez... Talvez seja porque estamos mais perto.

-“estamos mais perto?” – ele ainda não havia se dado conta. Mas faz um tempo em que as conversas entre eles não eram mais forçadas ou somente em relação aos outros. Poderia ser... Ele também havia mudado? – Inoue gostaria de jantar na minha casa? – despejou tudo de uma vez. – Ela o olhou estupefata- “ o  que estou fazendo, quê pergunta... Numa hora dessas...”

-É... Que...

-N-não precisa ir se não quiser. Não deveria fazer essa pergunta a uma dama tão de repente. Perdão.

-Não é isso. É que eu comprei essas coisas por que... Porque pensava em te fazer um dos meus pratos. Você não quer comer da minha comida Ishida-san? – falou com os olhos lagrimejantes.

-Mas é claro que eu quero! – o tom saiu mais alto do que o desejado.

-Mesmo?

-Sim – retomando a compostura – eu adoraria. – Ela sorri.

-Então vejamos, será que eu preparo sopa de miso com molho de chocolate amargo ou lula defumada com vinagre? – Uryuu já não tinha mais tanta certeza se queria mesmo jantar.

                              

                (...)

                Nos jardins da mansão a capitã esperava ser recebida. Observava a bela paisagem e sentiu-se extremamente relaxada.

-Gostaria de falar comigo? – mal pode relaxar.

-Desculpe-me a intromissão capitão.

-Não por isso. Então.

-Sei que por causa dos seus laços com a Rukia, nem todos os fatos que estão acontecendo estão chegando ao seu conhecimento.

-Eu já imaginava. Então veio me contar alguma coisa?

-Sim.

-Desculpe-me, mas é uma surpresa. Sabe que está desrespeitando ordens fazendo isso?

-Que espécie de capitã eu seria se não o soubesse?

-Então por quê?

-Porque meu coração me diz que é o certo. E também... Um irmão tem o dever de proteger sua irmã.

-Fico grato.

-Você tem um belo jardim aqui. Ela deve ter se dedicado muito para isso.

-Na verdade, Hisana não participou desse projeto. Esse foi idealizado por mim.

-Isso é uma surpresa.

-Delicado demais para mim?

-Não. Forte demais para você. Não me entenda mal, mas dos capitães, você sempre foi o que achei mais fraco.

-Como?

-Fraqueza não quer dizer não ter força. Não digo isso pela força, mas... Bem, não foi por isso que vim até aqui.

-Entendo. Mas vou querer saber o significado de suas palavras capitã Unohana.

-A disposição.

                Byakuya se senta ao lado da capitã disposta a escutar tudo o que ela tem a dizer. Seria uma longa conversa, que ele não sabia ainda, que estava longe de ser encerrada por ali.

                (...)

                Numa gruta abaixo da terra criaturas encapuzas de negro se reuniam.

-Eles chegaram perto. Não pensei que seria tão fácil para eles chegarem no Hueco Mundo depois de termos zelados os portais.

-Ah sim. Esses shinigamis são criaturas interessantes. Mas isso não atrapalha os nossos planos.

-Em breve o teremos de volta e poderemos enfim nos vingar.

-Isso foi por ter nos tratados como fracos e nos descartados há mil anos. Aizen... nossa vingança se aproxima.

-Ele e todo o mundo pagarão por ignorar nossa existência. Agora somos fortes. Só nos resta uma peça do quebra cabeça.

-Aquela menina está com ela... Em pensar que Aizen já a teve sobre o seu domínio e não notou. Rukia Kuchiki... Não imagina o tesouro que carrega... A lembrança de quando era viva.


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Notas finais do capítulo

rsrsrs e galera... Rukia nao pirou só por pirar nao. E qual tesouro será esse? e o que esse povo tem contra Aizen?
Ps... Ishin é muito engraçado,cara.