Vida De Monstro - Livro Dois - A Magia escrita por Mateus Kamui


Capítulo 23
XXIII - Will


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo fresquinho para todos os leitores, voces acham que a historia ficou prejudicada de alguma forma por esses posts de capitulos em tempo tao curto? sei la, uma historia mais fraca ou mais erros de portugues do que o normal? deixem sua opiniao na sua review



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XXIII – Will

-Will! – bem chegar a um local desconhecido e ser recebido por uma garota pulando no meu pescoço não era tão ruim assim quando essa garota em questão era Amy

-Certo Amy eu também senti saudades, mas não precisa me enforcar – ela então me largou envergonhada, olhei para os lados, um bando de seres zumbificados, espíritos das florestas, ents, salamandras, elfos e mais uma quantia enorme de criaturas adormecidas, algo me dizia que uma batalha se sucedia ali – Alguém pode me explicar o que está ocorrendo aqui?

-Nós estamos no meio de um eclipse que vai sumir em pouco tempo e antes do eclipse acabar nos temos que matar a rainha das fadas, seu exercito zumbi, o mago Merlin e ainda abrir um portal para a Terra ou então vamos ficar presos aqui por séculos

-Acho que entendi – cocei a cabeça, pensei que o problema era maior – Rubys venha cá – o dragão com um simples rastejar ficou do meu lado – Você está enorme, já está uns bons centímetros mais alto do que eu, deve ter sido o poder dos dragões que emana desta terra não é? Eu vou precisar da sua ajuda amigo – o dragão soltou fumaça pelas narinas e se virou para o exercito de monstros zumbis – Ben, Felícia e Jimmy, eu vou precisar que os três abram o portal, enquanto isso Amy você deve enfrentar Merlin – joguei para ela sua adaga negra – Vai precisar, e enquanto isso todos vocês outros aqui presentes devem tentar para os zumbis e quando eles caíram todas as salamandras e Rubys iram queimar seus corpos para que não possam ser trazidos de volta, Entenderam? Sei que devem ter perguntas e devem querer bater nesses meus amigos, os elfos da noite, mas por hora todos vão se engolir, quando eu matar essa mulher que está brilhando eu volto e resolvemos tudo

-Ora um pequeno demônio arrogante – disse aquela mulher brilhante, eu nunca esqueceria aquela luz desde que a vi no inferno, era a rainha das fadas – Mas pensa mesmo que tem chances contra mim? Logo eu uma classe S?

-Quem diria que um dia fui tão arrogante quanto você rainha das fadas, mas por sorte esse tempo passou, eu aprendi algumas coisas na terra dos elfos da noite e acho que tudo que aprendi deve ser o suficiente para te vencer

-Você é tolo? Seus poderes mal chegam na classe C e mesmo assim tenta me enfrentar sozinho?

-Sozinho? Eu não estou sozinho rainha da fadas e foi isso que eu aprendi na terra dos elfos da noite, este mundo aqui foi feito do corpo de um dragão não foi? Eu posso sentir seu poder emanando dessa terra, e este dragão chora lagrimas de sangue por todos estes mortos, sejam eles do nosso lado ou do céu, você profanou esta terra sagrada e agora o dragão quer vingança

Concentrei todas as minhas forças e senti o poder emanando da terra, o dragão realmente estava furioso e estava me dando mais poder do que eu precisava para acabar com aquela arrogante estúpida:

-Você sabia rainha das fadas que essa gravidade é igual a da Terra?

-Conte-me algo que não sei demônio

-Que tal que a gravidade na terra dos elfos da noite é dez vezes maior que esta? Mas isso é só uma curiosidade, eu sei que mesmo que corresse rápido você me veria, você é uma classe S, então eu vou ter que usar de outro artifício – respirei fundo e concentrei toda a energia daquele mundo ao meu redor, era algo até calmamente – Cali Etnys

A espada de fogo vermelho queimou nas minhas mãos, cada dia se tornava mais fácil de fazer aqui. Avancei na direção da rainha e acabei cortando três zumbis no caminho, cortar era um termo errado usando aquela coisa, simplesmente tudo que eu cortava acabava era queimando mesmo. Tentei acertar a rainha, mas ela nem mesmo se esquivou, as chamas tocaram seu corpo e ela simplesmente riu enquanto as chamas eram engolidas pela luz do corpo dela:

-Você acha que essa sua magia de dragão é maior que meu Feé?

-Eu não acho, eu tenho certeza

-Tolo, eu posso destruir magia draconiana tão fácil quanto posso destruir você, meu Feé é a coisa suprema do universo

-Você é arrogante rainha e a arrogância cega, você pensa que seus poderes são grandes, mas eu vou prová-la o inverso, etnys!

A espada de fogo perdeu sua forma e as chamas começaram a dançar ao meu redor, mandei várias línguas flamejantes em direção a rainha, mas ela simplesmente movia seu braço e o Feé parecia devorar as chamas. Enquanto eu tentava atravessar aquele Feé Rubys e as salamandras queimavam todos os zumbis, vencer aquelas coisas não era difícil, o problema era o mago, dava pra sentir Amy invocando os poderes da adaga e isso já fazia um bom tempo, mais tempo do que eu esperava.

As línguas de fogo cremando tudo no seu caminho incluindo os adversários, mas nada de acertar a rainha, dava para escutar flechas cortando o ar, pedras voando, explosões ocorrendo a poucos metros de distancia, mas nem por isso eu tirava os olhos do meu alvo, a rainha era perigosa, muito perigosa, se qualquer um ali estivesse enfrentado-a provavelmente já estaria morto por culpa do Feé, aquela coisa parecia não apenas dar vida, mas também tirá-la e se não fosse pelas chamas eu já teria sido consumido.

Não podia me manter parado ali por mais tempo, eu tinha que avançar, pois dava para perceber o eclipse próximo do fim, se eu não atacasse logo e matasse a rainha nos nunca sairíamos dali, mas se me aproximasse demais as chamas não me protegeriam do Feé:

-Demônio! – droga quem diabos estava vindo? Olhei e não reconheci quem era aquela pessoa – Eu sou Oberon, o rei dos elfos

-Certo rei, agora saia daqui ou você vai morrer

-Eu sou imune ao Feé – ele disse visivelmente cansado, deveria estar lutando contra aqueles zumbis que a cada minuto diminuíam de número

-E o que quer? – eu não podia perder um único segundo de atenção, se eu desviasse o olhar aquela maldita rainha poderia avançar

-Pegue isso – o elfo me entregou uma espada, uma belíssima espada com uma lâmina tão bem polida que nem parecia ser feita de algum metal comum, seu cabo era belíssimo também e ela exalava um poder magnífico, algo me dizia que eu já havia visto aquela espada – Esta é a espada do rei dos elfos,a grande espada Oberon, você vai precisar dela

-Enquanto a você rei? Você é que está nas linhas de frente

-Eu gostaria de usá-la, mas não é o momento, essa espada deve ser usada para tirar a vida desta maligna rainha, não necessariamente tem que ser usada por mim, e algo me diz para confiar em você, que você é o único capaz de vencê-la e não se preocupe com o fato deu estar desarmado, elfos são melhores com arcos do que com espadas

 O rei correu e pegou um arco de um corpo de elfo morto e começou a soltar flechas, três flechadas e três corpos caídos, o maldito tinha uma excelente mira, como esperado daquela raça que um dia foi conhecida como a raça dos melhores arqueiros:

-O pirralho realmente ingênuo – disse a rainha com um sorriso no rosto – Ele pensa que um mísero demônio de Classe C pode me enfrentar só porque ele sabe usar magia de dragão e tem uma espada lendária

-Tem razão, ter magia de dragão e uma espada lendária não vai definir minha vitoria, porque você é tão fraca que mesmo sem isso eu poderia vencê-la

-Ora seu moleque! – o Feé explodiu ao meu redor, todas as plantas ao redor começaram a morrer e não somente elas, todos os zumbis ainda vivos caíram no chão e todos se viraram na nossa direção

-Saiam todos daqui! – gritei, mas era tarde demais, raios dourados voaram por todo o campo de batalha e mesmo que pegassem apenas de raspão já era o suficiente para destruir um dos nossos aliados

Em poucos segundos o campo de batalha se viu limpo, boa parte dos elfos, ents e até mesmo os espíritos haviam sumido, muitos dos elfos da noite também foram pegues naquela onda destrutiva, nosso exercito havia caído a um décimo do era a menos de trinta segundos atrás e enquanto nossas forças diminuíam o poder que a rainha emanava só aumentava, ela era poderosa demais, deveria ser até mais forte do que meu antigo eu. Por sorte Amy e os outros magos estavam a salvo, feridos e com queimaduras até, mas a salvo e diferente deles o mago Merlin estava morto, morto pela sua aliada:

-Desistem moleques? – perguntou a rainha enquanto o Feé banhava o campo de batalha

-Se você sabe que nos não vamos desistir então por que ainda pergunta? – falou o rei se erguendo do chão com o arco em mãos e uma flecha preparada

-Somente pelo prazer de ver suas vozes que se mantém cheias desse cego orgulho mesmo em um momento que já está óbvio a minha vitoria

-Óbvio pra quem fadinha? – perguntou rodando a espada na mão, ela era levíssima como nenhuma outra espada que já peguei – Eu já enfrentei um dragão-rei, já enfrentei senhores do inferno, ganhei guerras que todos davam por perdidas, sobrevivi a biblioteca de Caim, trouxe uma pessoa morta de volta a vida, sou usuário de um tipo de magia já perdida a milênios e você realmente acha que vai me vencer só porque tem essa merda de pó brilhante de merda?

A fúria da rainha aumentou e mais Feé começou a ser emanado, se antes eu não podia acertá-la agora era impossível fazer isso. Aquela desgraçada produzia Feé como se fosse a coisa mais fácil do mundo quando a maioria das fadas só podia produzia uma pequena quantia por dia:

-Todos você irão morrer aqui, todos! – mais Feé assassino voou na nossa direção, eu não podia perder mais soldados e arriscar a vida de Amy depois deu finalmente encontrá-la depois de catorze dias

-Você acha que eu vou permitir isso? – avancei na direção dela fazendo minhas chamas queimarem ainda mais, o dragão estava furioso pelo que dava para perceber pelo tanto de poder que ele estava me cedendo

Uma onda de Feé veio na minha direção, mas não recuei, cortei ao meio aquela onda usando a espada e pela primeira vez vi aquilo durante o combate, a rainha recuando por medo:

-Como você fez isso? – ela estava recuando, mas ao perceber a cena que estava fazendo ela voltou e mandou suas ondas de energia dourada que cortei tão facilmente como se fosse uma folha de papel

-Bem acho que essa espada é melhor do que eu pensava

Rodei a espada no ar e me preparei para avançar, contanto que cortasse o Feé eu não precisava me preocupar em usar as chamas como escudo, e se eu não as usaria como escudo eu as usaria como arma. Cortava as ondas de Feé facilmente e a cada corte eu me aproximava mais e mais da figura de uma assustada rainha. Mais alguns passos a frente e já estava de cara com a tola rainha:

-Desiste rainha? – perguntei encarando aqueles olhos que nem se mexiam enquanto encaravam seu próprio reflexo feito pela lâmina da espada

-Eu prefiro a morte garoto, mas antes de você continuar eu gostaria de lhe informar que mesmo com a minha morte já é tarde demais, os the killers vão completar seu plano com ou sem os elfos na Terra

-Eu não sei do que você está falando, mas com relação aos the killers, eu mesmo vou matar os líder supremo deles então não importa que plano eles vão colocar em ação

-Você não sabe nada demônio, você pensa que eu sou um problema? Que os mortos que voltaram a vida são o problema? Então você não tem noção do verdadeiro problema, quando o plano entrar em ação nem mesmo o criador poderá impedi-los

-Você está muito confiante então rainha das fadas para desafiar até o poder do criador

-Não se preocupe demônio, logo nem mesmo o criador, ou os dragões-reis, ou os primeiros de todas as raças serão capazes de vencê-los, ninguém será

-Veremos então rainha, quando você se encontrar com seus chefes no mundo dos mortos veremos se eu não consegui

-Você ainda pensa que meus chefes são o grande problema não? Tolo você que já entrou na biblioteca de Caim deveria saber do verdadeiro perigo, o grande poder que pode se opor ao criador, mas você vai perceber mais cedo ou mais tarde, não vai importar mesmo, e outra, eu não vou permitir que uma espada como essa tire a minha vida, eu sou a primeira fada e não morrerei pelas mãos dessa tola arma

Todo Feé que estava ao redor da rainha começou a se concentrar ao seu redor e então começaram a se solidificar ao seu redor, em pouco tempo no lugar onde antes havia uma rainha maluca agora só havia uma estatua dourada:

-O que aconteceu? – perguntou o rei dos elfos se aproximando

-Ela se prendeu para toda a eternidade no seu próprio Feé – falei entregando espada para ele – Algo me diz que nem essa espada poderá cortar essa estatua para tirá-la daí de dentro, e não se preocupem mais com o eclipse

-Por que não? Ele já está quase terminando – o rei dos elfos olhou para o céu e finalmente percebeu o obvio – Ele não está se movendo

-Exato, o eclipse vai ficar ai até quando o dragão quiser, agora vamos acordar essas criaturas que deviam ter nos ajudado nesse combate e que só ficaram dormindo, algo me diz que isso será possível agora que a rainha “morreu”

Enquanto alguns de nos acordavam os outros alguns iam atrás de comida, tínhamos um exercito para alimentar mesmo que esse exército mal chegasse a uma centena direito. Todos acordavam e fitavam aquele local todo cheio de cinzas e tentavam falar alguma coisa:

-Sem perguntas no momento – disse o rei esperando todos acordarem e o grupo se reunir

Aos poucos todos daquele mundo encheram o que antes foi um campo de batalha, perguntas voavam como o vento entre todos ali, principalmente as fadas que nada entendiam do motivo de haver uma estatua da sua rainha ali:

-Todos em silêncio, por favor – falou o rei fazendo todos se calarem, nos dois trocamos um rápido olhar, ele sabia que nem tudo poderia ser dito para aquele povo, a ignorância era uma bênção que o povo deveria ter – A pouco tempo atrás uma batalha acabou de acontecer, um inimigo invadiu nosso mundo e tentou destruí-lo, mas um grupo de bravos elfos e outros seres defenderam esta terra bravamente e mataram os invasores, tivemos muitas perdas, tanto do nosso lado quanto desses nossos aliados repentinos – assim que a “chefe” dos elfos da noite apareceu muitos elfos começaram a falar – Guardem suas palavras até eu terminar de falar, esses que um dia foram nossos inimigos apareceram e nos ajudaram sem fazer pergunta alguma e sem exigir nada em troca, então no momento fiquem calados e engulam suas ofensas, nos também perdemos uma pessoa muito importante – o rei olhou para mim e para aqueles que deviam ser os outros lideres do grupo e nos todos ficamos apenas em silencio, ele sabia o que devia dizer – Nossa amada rainha Titânia morreu se convertendo em uma estatua e em troca matou os invasores restantes salvando esse mundo, nos também perdemos muitas lideres das fadas, sei que devíamos entrar em luto por tamanha perda, mas não temos tempo, os que estão furiosos, injuriados entre outras coisas então venham conosco para a Terra, o grupo que causou a morte da rainha vive lá e esta tentando destruir não apenas nossas raças, mas todas elas, nos podemos ser a diferença entre a vida e morte de todos, sei que muitos odeiam a poluição e jamais iriam querer ajudar os humanos, mas quatro humanos nos ajudaram hoje e talvez sem eles eu estivesse morto também

Todos ficaram em silencio, um silencio profundo e sinistro:

-Daqui a pouco tempo nos terminaremos de nos alimentar e os magos abriram um portal para a Terra, aqueles que estiverem dispostos a vingar a grande rainha Titânia e todos os outros nos sigam

O rei então virou as costas e começou a andar para o castelo, todos que estavam com ele o seguiram:

-Será que foi ter escondido a verdade deles? – perguntou uma Náiade que andava conosco

-Eu não sei, eu queria muito matar a rainha e difamá-la na frente de todos, mas eu não consegui, algo me diz que existia um bom coração ainda no fundo daquela fada cheia de ódio, e é esse bom coração que eu quero que todos acreditem

-É melhor assim – falei pegando um pedaço de javali que estava na bandeja a minha frente, um verdadeiro banquete estava servido ali – O povo precisa de um mártir e não de mais alguém para odiar, principalmente se esse alguém era sua amada rainha

-Sim, é verdade, que todos aqui presentes levem esta verdade para o tumulo entenderam – todos concordaram e começaram a comer, estavam acabados – Você ainda não informou como veio parar aqui demônio

-A é verdade – me ajeitei na cadeira e fiquei com o braço ao redor de Amy que estava sentada ao meu lado – Bem, a pouco tempo atrás eu tinha quase explodido o muito dos elfos da noite, que descobri ser uma das luas que vocês vêem no céu agora cobrindo a luz

-O que? Está brincando

-Não, descobri isso por acidente, eu tentei fechar o buraco que abri sem querer e acabei saindo do mundo e quando percebi estava no espaço, pensei que ia morrer ali, mas então uma força me atraiu de volta, era o poder do dragão – Rubys soltou um rugido de negação – Dragão-rainha Galadriel, disse o Rubys então acho que ele está certo, mas que seja, essa rainha me salvou e enquanto eu voltava para o planeta ela me falou como abrir o portal e quando, ela disse que ia precisar da minha ajuda, mas até o momento eu nem sabia que era uma fêmea

-Mas a grande Galadriel está morta, como você falou com ela?

-Isso é um dom de nos magos de dragões, falar com os espíritos dos dragões já mortos, mas apenas quando estamos sobre o lugar onde ele morreu, que nesse caso é tanto esta terra quanto as duas luas que a rodeiam, como esperado de uma dragão-rainha ela era enorme, talvez o dragão-rei vermelho também seja deste tamanho ou maior na forma original – Rubys bufou de novo – Certo, Rubys disse pra chamar o pai dele do nome certo, Wonifetnys, que por sinal significa a força do fog, que nome original não? Até mesmo Galadriel não é ta original assim, ela significa terra para todos, clichê não?

-Mas você ainda não contou como nos convenceu a vir para cá príncipe? – falou a “chefe” comendo um bode sozinha, comer uma comida daquela qualidade depois de passar dois séculos comendo aquela porcaria devia ser uma sensação única

-Sim desculpe por isso, os elfos da noite só servem aos mais fortes então pra fazê-los vir aqui ajudar uma raça que eles odeiam eu precisei vencer a “chefe” deles, e cá entre nos foi difícil

-Você trapaceou

-Eu não trapaceei, só usei magia de dragão para me ajudar

-Que seja, isto está no passado, o que importa é esta comida maravilhosa – nenhum elfo da noite estava reclamando, todos apenas comiam enquanto os elfos comuns os mandavam olhares de inimizade

-Bem rei então que tal você nos contar como conseguiu essa espada que foi decisiva para a batalha?

-É uma historia um pouco grande então se preparem – o rei contou tudo e ao fim bebi um gole de vinho

-Eu não sei de nada sobre restos de alguma espada – falou a “chefe” – Mas já tinha ouvido falar das lendárias “As Gêmeas”

-Sim elas são realmente lendárias e eu tive a prova disso – falei comendo um pedaço de frango – Então Thorin está perdida desde então?

-Sim

-E se eu disse que ela pode não estar tão perdida assim?

-Você sabe de algo demônio?

-Talvez, a um bom tempo atrás eu recebi um presente, os pedaços do que antes fora uma espada e os pedaços são idênticos a lâmina da sua espada

-Tem que ser Thorin então

-Sim, mas você ira me confirmar quando formos para a Terra já que ela está lá, por enquanto vamos só comer, festejar e acabar com toda esta intriga interna

Cá entre nos eu nem comi muito, passei a maior parte tirando o atraso de duas semanas com a minha namorada, mas não pensem nenhum tipo de besteiras entenderam?

Acabamos todos dormindo ali no castelo, mesmo com o clima de luto a festa foi um sucesso e todos acabaram ingressando nela. Fui o primeiro a acordar e andei para o lado de fora do castelo, vários monstros dormiam ali fora e alguns em posições que não seria muito legal citar aqui. Andei até ficar de frente com a estátua de Titânia:

-Você disse que havia um mal ainda maior que os the killers vindo, e eu espero que não seja o que estou pensando, porque se for então nos estamos perdidos

-Rawww! – virei o rosto, era Rubys se aproximando

-Ude Irmo – falei em draconiano e significava “Olá Amigo”, o dragão só bufou e se enrolou ao meu redor como resposta – Logo nos voltaremos para casa amigo, é só esperar aqueles preguiçosos acordarem, mas algo me diz que os tempos de paz como esse daqui vão ficar cada dia mais curtos

Senti algo se espalhando pelo meu corpo, era uma sensação calmamente igual a que senti quando usei os poderes de Galadriel:

-Você sentiu isso também não sentiu? – perguntei encarando Rubys e ele assentiu com a cabeça – Precisamos ver isso daí

Montei nas costas, ele parecia tão grande que dava até para montá-lo, ainda era algo desajeitado por ele ainda não ser grande e forte o suficiente, mas por hora bastava, se a minha intuição estava certa valeria a pena ir até aquele lugar.


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Notas finais do capítulo

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