Já amanhecia em Las Vegas. A equipe de DB Russell esperava pelo fim do turno descansando na sala comum, quando Conrad Ecklie entrou na sala.

--Bom dia. –Ele recebeu alguns cumprimentos de volta. –O Xerife acabou de sair da minha sala, e anunciou que o departamento fará uma festa de final de ano. Vocês poderão levar um acompanhante, e a presença de todos é essencial. –Ele frisou.

--E avisa agora? Faltam duas semanas para o ano novo! E quem já tem planos? --Catherine se manifestou.

Conrad deu de ombros, como se sentisse muito.

--Onde vai ser? --Nick perguntou.

--Nos salões três e quatro do Tangiers. –Respondeu. –Quem for sozinho, me devolva o convite que sobra, terei que remanejar algumas coisas. –Ele disse olhando para Sara.

Ecklie entregou dois convites para cada um, e disse para Russell:

--Se precisar de convite para as crianças, me diga.

O supervisor assentiu com a cabeça e Conrad saiu da sala.

--Você já tinha planos, Catherine? --Morgan perguntou.

--Não, querida. Lindsay vai passar com os amigos da faculdade. Mas eu gosto de irritar o seu pai.

A mais nova sorriu e Catherine continuou:

--Ah, e o natal lá em casa já está marcado. –Ela se levantou. –Gil já sabe se poderá vir, Sara?

A morena fez um bico bravo e respondeu:

--Ele vai voltar na segunda semana de janeiro, então nem natal e nem ano novo. –Ela sorriu de leve. –Mas depois a expedição acaba e ele ficará aqui por meses.

--Então com quem vai à festa? --Nick perguntou.

--Com vocês. –Respondeu num tom óbvio.  –O Greg vai dançar comigo.

--Desde que seu marido não faça nenhuma experiência maligna comigo depois, sem problemas! –Sanders respondeu.

Os CSIs caíram na gargalhada.

Sara e Greg foram até o locker pegar suas coisas, se despedindo do pessoal.

--Agora é sério, quem você vai levar? --Sara perguntou quando se viram a sós.

Greg fez muxoxo, visivelmente chateado, e respondeu:

--Você sabe quem eu gostaria de levar.

--E por que você não a convida? --Sara indagou.

--É complicado, você sabe bem disso. Todas essas regras do laboratório, ainda mais o pai dela sendo quem é... –Sanders explicava. –E, bem...

--O que? --Ela perguntou.

Greg parecia incerto em como responder, mas não resistiu quando Sara sentou-se ao seu lado e passou o braço pelos seus ombros.

--Bem, com Nick por perto, ela não vai querer ir comigo. –Ele murmurou.

--Você precisa tirar isso da cabeça. –Sara aconselhou. –Eu nunca nem vi os dois juntos, Greggo.

--Mas isso é meio óbvio, Sara! –Greg se exaltou um pouco. –Ele é bonito, já pode até ser supervisor! E eu, bem, ainda sou um CSI nível três.

A amiga rolou os olhos para ele, e respondeu:

--Não é uma escolha que nós fazemos, Greg. Você, Nick e Warrick estavam aí, mas eu me apaixonei pelo Gil. –Ela sorriu. –Não estou dizendo que é fácil. Eu demorei anos para ter um relacionamento sério com ele, e hoje somos casados. Mas para isso, nós precisamos ser sinceros; aprender a falar.

--Sério, acha que vale a pena?

--Sem dúvidas! –Sara se levantou. –Vamos assistir a um filme lá em casa hoje à noite, estamos de folga! Chame a Morgan para ir, e eu chamo o Nick. Sem problemas?

--Certo. –Greg sorriu. –Obrigado.

Mal sabiam eles que alguém ouvia tudo atrás de um dos armários.