Acordei com minha mãe chorando. Eu não estava acreditando. Às vezes eu amava e odiava aquela mulher, e ver ela chorando partiu meu coração.
- Mãe..?
- Senta aqui filha.. A mamãe está doente, muito doente.. e eu não sei se vou conseguir sobreviver à isso.
- Mãe.. o que você tem? O que houve?
- Eu estou com câncer, na glândula hipófise, e é muito difícil de curar.
Eu a abracei ela, ela estava cada vez mais triste, parecia que ia entrar em depressão. Aquilo era sério demais, essa glândula era a ‘glândula-mestra’. Eu não estava acreditando, eu não tinha mais ninguém, só ela, meu pai tinha falecido e toda minha família estava no Brasil, eu só tinha ela.
- Vai ficar tudo bem, você vai fazer o tratamento direitinho e não vai acontecer nada. Eu sei que isso é muito raro, e é difícil de curar, mas você vai passar por esse obstáculo. Apesar de eu te desrespeitar, perder a paciência com você e não querer te ouvir às vezes, eu te amo, eu to aqui sempre.
Acho que aquilo fez ela melhor, ela não sabia a filha que tinha, ela achava que eu tinha algo contra ela. Mas não, e acho que isso a fez melhor.
- Para de chorar, por mim, por favor, eu te amo. Vamos fazer assim? Hoje você vai trabalhar tranquila, apesar de não parecer. Você tem que forçar uma barra para si mesma, se não você vai ficar aqui, deitada no sofá, com medo de todos, com depressão, vendo filmes e comendo chocolate. Vamos deixar rolar ok? O problema não é mais só seu, é meu também. Eu vou pra aula, estudar, você vai pro trabalho, vai esquecer tudo, vai sair com as amigas, vai fazer o que você quiser, ok?
Ela não parava de chorar, eu limpei suas lágrimas e a fiz dar um sorriso.
- Você tem razão, eu vou trabalhar e vou deixar tudo acontecer como tiver de acontecer.
- Isso ai. Qualquer coisa, você me liga ok? Eu vou me arrumar e ir pra escola, ok? Fica bem.
Eu estava acabada. Eu sabia que entre 100 pessoas, 2 conseguiam se curar. Ia ser muito difícil, mas eu estava com ela, sempre. Eu não conseguia parar de pensar que ela era a única pessoa que eu tinha, eu não estava acreditando. Fui tomar um banho, me arrumei, tomei café e fui para a escola. Cada passo meu me fazia chorar mais, eu não conseguia. Eu só não entendi como eu consegui dizer aquilo à ela, e nada daquilo fizer efeito sobre mim.
Cheguei na escola, não conseguia levantar a cabeça. Els pegou na minha mãe me levou à um banco. Harry e Louis ficaram sem saber o que fazer, mas me deixaram, eles sabiam que com a Els eu estaria bem.
- O que foi amor? O que houve?
Eu estava igual a minha mãe, eu não conseguia parar de chorar, era mais forte do que eu.
- Minha mãe cara, eu não queria dizer isso pra ninguém, mas como você é a minha única amiga que eu já tive, eu quero contar.
- Sua mãe? O que houve? Me conta, faz bem desabafar!
- Eu não sei como falar isso, eu to muito mal, promete pra mim que você não vai falar pro Louis nem pro Harry?
- Prometo, só se você parar de chorar.
- Els, minha mãe ta com câncer, e é muito sério, eu não sei se ela sai dessa.
Els me abraçou- Vai ficar tudo bem, eu vou rezar por ela, ela vai sair dessa.
- Não sei se vai cara, eu só tenho ela. Só ela.
Els me deu um beijo na testa- Vai ficar tudo bem, para de chorar, porque ficar se arrastando por ai por uma coisa que você tem que ser forte? Amiga, você é mais do que isso, promete que não vai mais chorar e nem vai fazer isso?
Eu olhava para meus cortes, como ela sabia?
- Como você sabe?
- Gabi, a primeira coisa que me veio na cabeça foi isso, promete pra mim que você não vai mais fazer isso? Por favor.
- Eu vou tentar, é difícil pra mim cara, dói sabe.
- Eu não vou contar à ninguém, eu quero o seu bem, mas pra isso você tem que parar.
Eu abracei Els, ela era a única que eu senti que estaria ao meu lado, sempre.
Els pegou na minha mão e me levou para a sala, não tinha mais ninguém no pátio, só eu e Els.
Chegamos na sala, o professor de literatura avisou que o próximo atraso não ia ser tolerado e blá blá blá.. 
Sentamos e tentei ficar bem, mas isso era demais pra mim. Não consegui prestar atenção na aula, eu queria ir pra casa, e abraçar minha mãe de novo.
Descemos para o recreio, eu fiquei grudada no celular, sem fazer nada, mudava os ícones do menu, entrava e saia do twitter, mas o que eu queria mesmo era uma mensagem dela dizendo que estava tudo bem.
- Gabi..zinha?
- O que foi?
- Cadê a Gabizinha brava?
- Tá em casa.
- Gabi, o que foi?
- Nada, eu não quero falar.
- Diz qual o babaca que te fez mal que o Harold quebra a cara dele.
- Louis, amor.. CALA A SUA BOCA.
- Okey :(
- Vamos sair hoje? Todos num baixo astral.. Vamos sair?
- Mc Donalds?
- Claro que não babaca!
- HMMMMMMM, o que houve no Mc Donalds? rs 
- O Hazzinha abriu o ketchup todo na minha cara.
- Ai, sério? HAHAHAHA, tadinha gente.
- Tadinha mesmo, depois eu taquei pipoca nele.
- PIPOCA? P-I-P-O-C-A? HMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM.
- Cala a boca Louis! Mas Gabi, admite, foi engraçado.
- Sim, foi..
- Ok, vocês não responderam minha pergunta.. Vamos sair?
- Topo se for encontro de casal.
- Não. De casal aqui só tem você e a Els.
- Mas e você e Harry?
- Casal de amigos não tem graça, a gente vai pra que? Virar castiçal do casal Elounor?
- Gabi tem razão cara, pra que a gente ia ficar vendo vocês?
- Ok, uma ideia boa?
- Vamos no Mc Donald’s gente, sem problemas, dessa vez eu abro o ketchup Gabi. 
- Então, por mim ok.
- Depois vamos para o cinema? 
- QUEM VAI PAGAR TUDO? Os homens, é claro.
- Cada um paga o seu ok? Pra não ter confusão.
- Por mim ok, só preciso avisar pra minha mãe e tals..
- Ok, pra mim também.
- Não.. Só se eu pagar da Els.
- Louis, eu pago o meu, vai se injusto isso.
- Por favor.
- Desculpa gente, bora conversar no papel?
- Ok.

* Conversation on paper on*
H- O que houve Gabizinha, diz pro papai.
G- Harry, não vou falar, chega.
L- Pode dizer pro papai Harold que ele resolve as parada.
E- Gente, sério, vamos no cinema primeiro e depois no Mc Donald’s, ok?
G- Por mim tudo bem.
H- Que filme?
L- ‘Der repente amor’? 
E- Por mim, ok.
H- Por mim também.
G- Por mim ok.
E- Que horas?
G- Depois das 14h?
L- 14:30 nós nos encontramos na praça, ai a gente vai, ok?
G- Ok.
H- Ok.
E- Ok.
G- Obrigada Els, de verdade ♥
E- To aqui pra você, sempre.
L- Els, você está me traindo? 
G- Claro que não Louis, conversa de amigas.
E- É mô, fica tranquilo!
H- To precisando de nota em matemática, então, vamos prestar atenção.
L- UI, HAROLD É UM ESTUDANTE APLICADO.
H- Cala a boca seu gay.
*Conversation on paper off*

Prestamos atenção na aula e Harry tinha razão, nós estávamos precisando de nota, quer dizer, ele estava, eu queria tirar nota máxima, prometi para mim mesma.
Tivemos mais uma aula de ciências e outra de literatura. Que professor chato.
Eu odiava aquele professor, sério, ele arrumava coisinhas para me dar bronca.
- Ok turma, hoje esse tempo de aula vai ser diferente, vou fazer grupos de 4, e os 4 vão fazer uma redação, sobre o que quiser, porem, tem que ser real e conter alguns fatos da sua vida. Vocês vão escolher o grupo de vocês, só pode haver 4 pessoas. Vocês vão escolher também se vão querer dissertação ou redação. O trabalho vai funcionar da seguinte forma: cada um do grupo vai fazer o texto escolhido, depois que acabar, vai passar para o amigo ao lado, que vai ‘corrigir’ seu texto e vai dizer se é dissertação ou redação. Após isso, irão me entregar e no final da folha de cada aluno, eu quero o nome de quem escreveu e de quem corrigiu. Beleza turma? Então vamos!
- Ok, vamos fazer nós 4?
- FAZER? O QUE? HMMMMMMMMMMMMM
Ronald chegou perto do ouvido de Louis- Sem gritaria e sem gracinhas, senhor Tomlinson.
Eu, Harry e Els não conseguimos parar de rir, era uma coisa tão boba e ao mesmo tempo tão engraçada.
- Até você ta rindo Els?
- Desculpa amor.
Louis fez biquinho triste e Els o retribuiu com um selinho.
Escolhi fazer dissertação, e era praticamente sobre minha vida, só que não. Era totalmente sobre minha vida.
Era sobre meu pai, minha mãe e meu passado e o que eu esperava do futuro. Era a minha vida num papel, de verdade, em poucas palavras, filosóficas ou não.
Estava ao lado de Els e de Harry, e tinha que passar meu texto para Harry, porque nós estávamos cumprindo o sentido horário. Eu perguntava milhares de vezes se eu não poderia trocar, e passar pra Els, mas não dava. Eu tive que passar para Harry, e sim, eu estava com medo. Não dele saber que aquilo era a minha vida, mas dele ter uma opinião e dizer outra, ou algo assim. Eu tinha um receio inexplicável.
- Nossa, você escreve bem, é sobre quem? 
- Ah, sei lá, fiz qualquer coisa.
- Mas tinha que ter fatos da sua vida, certo? Aqui tem algum?
- Tem, eu acho, mas não importa, só corrigir, dizer o tipo de texto e entregar, simples.
- Ok. Você escreve super bem!
- Sim, só que não.
- Mas é sério- Ele sorriu.
- Sei..
Eu não sei escrever, de boa, eu escrevo muito mal.
Corrigi a redação da Els, ela sim escrevia bem, quase não tinha erros ortográficos, pela minha correção.
Conseguimos entregar o trabalho antes de acabar a aula.
Descemos e terminamos de combinar o que íamos fazer.
Fui pra casa, e vi minha mãe almoçando, normal, me esperando. Foi a melhor sensação que eu já tive naquele dia.
- Oi Filha, como foi a escola?
- Normal, como você está?
- To bem, liguei para o meu chefe e disse que hoje eu não precisaria trabalhar 6h, vou trabalhar hoje até às 16h porque eu vou fazer uma consulta hoje, pra tratar do câncer.
- Que bom que você ta bem. Mãe, não só você, mas eu fiquei mal com isso tudo, e hoje eu vou sair com os meus amigos, ok?
- Você está muito saidinha pro meu gosto.
- To normal mãe.
- Você ta feliz, certo? Melhor do que já esteve. Você já passou por tanta coisa, se você não tivesse falado pra mim o inferno que você tivesse passando, você não teria a Eleanor e nem o Harry.
- Harry? Mãe, quem é Harry?
- Não se faça de desentendida, seu namorado, você dormiu na casa dele quando choveu, certo?
- Não, aquilo foi uma emergência, eu não pude voltar pra casa.
- Sei.. Mas eu super apoio vocês, vocês devem ficar lindos juntos.
- Mãe, a gente não combina, ele é um gay que ama o Louis que é o namorado da Els.
- Enfim filha, pra onde vocês vão?
- Eu, Harry, Louis e Els vamos ao cinema e depois ao Mc Donald’s.
- Tá com grana?
- To sim, bom, vou terminar aqui de almoçar, vou subir pra me arrumar e esperar dar 14:30 pra me encontrar com eles, ok?
- Ok filha.
Terminei de almoçar, eu estava muito feliz, ela estava normal, ela me ouviu, ela seguiu meus conselhos, aquilo me deixou muito, muito feliz.
Subi, tomei meu banho, me arrumei, e fui direto pra praça, fiquei lá esperando eles chegarem.
Eu escutei Louis chegando com Eleanor quando ele gritou: ‘ELEANOR, EU TE AMO’
Os dois vieram e sentaram comigo, esperando Harry. Ele estava demorando demais, então Louis ligou pra ele.

*telefone on*
- Cadê você cara?
- To chegando.
- Para de passar maquiagem, vem logo.
- Deixa de ser gay cara. To chegando já.
- Falô cara.
*telefone off*

- Ele ta terminando de passar o delineador.
- Tomara que não demore, mas do jeito que é..
- HAHAHAHA ele chegou.
- Desistiu de terminar ser delineador?
- Pergunta pra sua mãe.
- VISH.
- Vamos galera?
- Vamos. 

Fomos pegar um taxi, e fomos para o shopping. Fomos para um cinema que não passava filmes de estréia, eram os filmes mais vistos, votados e/ou premiados. Compramos os ingressos e faltavam 30 minutos antes do filme.
- A pipoca aqui é muito cara, vamos à loja de doces.
- É muito cara, o pequeno é 7..
- Vamos logo, se não, não vai dar tempo de parar no Starbucks.
- Ok.
Fomos para a loja de doces, comprei dois pacotes de bala, um com tubinhos açucarados e outro de balas de goma em forma de dentaduras. Harry comprou a mesma coisa, Els comprou o refrigerante e Louis os lanches durante o filme.
- Vamos gente, faltam 10 minutos pra gente chegar lá.
- Ok.
Pagamos e fomos apressando o passo e, como eu sou desastrada, esbarrei em um menino, de olhos esverdeados e muito lindo, sério. Eu esbarrei nele e nossos celulares caíram no chão. 
i- Ah, desculpa mesmo, eu estou atrasada.
- Hahaha, sem problemas, você é do Colégio Sa..
- Sim, sou. Hahaha, qual seu nome?
- É Austin, e o seu é?
- Gabi, vamos logo, nós estamos atrasadas.
- Falô então, a gente se vê amanhã na escola.
- Tchau Gabi, até amanhã.
Sai andando e rindo, estava nervosa, porque eu não o reconheci? Ele era um garoto tão fofo, tão meiguinho, tão awwwn.
- Gabi,o Austin é um fofo né?
- Awn ele é tão lindo.
- Tá apaixonada HAHAHAHA, vou te infernizar agora!
- AH NÃAAAAAO.
- Ah não o que?
- Eu esbarrei no Austin, e só porque disse que ele é lindo e fofo a Els acha que eu to apaixonada.
- Mas você está, eu vi seu sorriso bobo quando você estava falando com ele e..
- Todo mundo viu seu sorriso bobo, agora vamos porque estamos atrasados.
- Nossa Harry..
- Nossa o que? Pergunta pro Austin.
- Harry ta com ciúmes?
- Ciúmes? Não, só acho que ele não é o suficiente pra você, e além disso, ele é um canalha.
- Awn, admite!
- Você acha o que você quiser, vamos logo.
- Vamos cara, eu ia parar no Starbucks, mas não vai dar tempo.
- Não tem problema mô.
Fomos apressando o passo novamente, mas dessa vez, prestando atenção.
Meu telefone tocou, era alguém com o nome de Bea.

*telefone on*
- Alô?
- Austin?
- Não, aqui é a Gabi.
- Ah, me desculpe, foi engano.
- Sem problemas.
*telefone off*

- Quem era?
Gabi- Quando eu e Austin nos esbarramos, nossos celulares caíram, e por coincidência, nós trocamos de celular. Uma tal de Bea ligou.
- Amiga, é o destino, HAHAH você esta apaixonada.
- E se eu tiver Els? Me deixa amiga!
Entregamos o ingresso, sentamos próximo à tela de cinema. Harry estava emburrado, ele estava muito irritado, mas não tinha motivo, afinal, ele não era nada meu, só amigo.
O filme estava bom, estava normal, era um filme incrível. O casal Elounor nem prestou atenção, só ficou namorando lá. Saí do cinema e encontrei Austin me esperando.
- Nós trocamos os celulares, rs.
- É o destino hahaha.
Austin ficava vermelho a cada segundo.
- Ah, então, quer trocar número?
- Beleza.
Passei meu número à ele e ele passou o dele pra mim, Harry o senhor teimoso esbarrou em Austin.
- Ah cara, desculpa, aproveita e não tenha um desses seus planos ridículos de confundir os celulares pra parecer romântico.
- Cara, não tem plano nenhum, isso foi verdade, foi sem querer cara. O que você tem contra mim?
- Não me faça dizer a lista que eu tenho de motivos pelo qual eu não vou com a sua cara.
- Meninos, por favor..
- Ah, desculpa Gabi, então, eu vou indo, eu te ligo mais tarde ta?
- Falô, até, me liga sim, tchau.
Austin saiu e Harry ficou emburrado.
- Gabi, não é ciúme, ele vai te magoar, me escuta!
- Olha quem fala.
- Como assim?
- Você sabe.
- Louis, Eleanor, vão comprando nossos lanches, eu preciso falar com a Gabi.
- Harry, me deixa, depois dessa confusão toda, eu mereço pensar no meu coração, né?
- Mas eu só te aviso uma coisa: Você vai se magoar com ele.
- Harry, eu sei o que eu estou fazendo. Eu não quero ‘climinha’ entre a gente e nem você com ele, ok?
- Tá Gabi..zinha.
- Vamos logo seu gay.
- Poxa, eu pensei que gay era o Josh.
- Ele também, vamos comer logo, eu estou com fome.
- Pode deixar que dessa vez eu abro o ketchup.
- Claro que não Harry Styles, se não eu vou comprar um sorvete e tacar na sua cara.
- Ok, vou ficar quietinho.
- Acho bom, seu gay.
Fomos até o Mc Donalds, eles tinham pedido nosso lanche e fomos comer. Louis abriu meu ketchup, não confio mais no Harry pra fazer isso. Comemos, fizemos piadas etc.
Pegamos um taxi e voltamos pro parque, nos despedimos.
- Nada de SMS com esse Austin.
- Galera.. vocês.. por favor.. se casem.. se beijem..
- Cala a boca Louis, eu só to avisando à ela que esse Austin não é confiável.
- Ah, então diga pra mim alguém que seja.
- Eu.
- Ah Harry, me poupe, deixa de ser viadinho. Vai pegar uma garota, sei lá.
- Gabi, isso é sério.
- Tchau Els, obrigada por tudo, mesmo, e ela está melhor, ela ta feliz, ela ta sorrindo.
- Eu disse que ia dar tudo certo amiga, ai que felicidade, de boa.
- Tchau Louis, e tchau Harry.
Dei mais um abraço em Els, fiz ‘o aperto de mão seguido do soquinho’ com Louis e deixei Harry no vácuo.
- Ah é assim, vai me deixar no vácuo?
Fingi que não tinha escutado e sai andando. Harry começou a gritar.
Harry- OK GABI, VAI LÁ COM SEU NAMORADO AUSTIN, TCHAU GABIZINHA.
Não pude deixar de rir, era engraçado o ciúmes do Harry, e estranho ao mesmo tempo.
Fui pra casa e vi que tinha uma mensagem de Austin que dizia ‘Gabi, tudo bem? Eu sempre te reparei na escola, sempre te achei linda, ainda bem que nós podemos nos conhecer agora. xx (: ’
Como não amar um garoto fofo? Ele era fofo quando falava, quando andava, quando piscava, quando fazia tudo.
Cheguei em casa, minha mãe não tinha chegado, fui tomar um banho e deixei um bilhete na estante: ‘Mãe, você chegou tarde né? Boa noite ta? Eu dormi, eu cheguei bem. Te amo, bjs.’ caso eu dormisse.
Estava gostando de Austin como um amigo qualquer, e estava amando o ciúmes de Harry.