Gêmeos Potter E O Começo De Tudo escrita por Mrs Darcy, Hermiarry Potter


Capítulo 9
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu sei que demorei, mas é que eu estou com um zilhão de coisas para fazer na escola... Esses professores acham que nós somos maquinas! Não da para fazer tanta coisa ao mesmo tempo...
Bom, para me desculpar, eu fiz um capítulo bem longo para meus padrões! Ah, e obrigada pelos reviews e recomendação, sem eles eu não estaria postando hoje!
Ah, eu só vou poder postar de novo lá por terça-feira, isso é claro se vocês comentarem, e recomendarem, claro.
Bjs,
Babi Snape Potter



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/247129/chapter/9

        Pov Fred Weasley

        Estávamos passando pela passagem da bruxa de um olhos só, os bolsos cheios de doces, tranquilamente. Sabíamos que ninguém nos pegaria, a essa horas todos já estavam em suas salas comunais e os professores recolhidos.

        O único professor que dava detenções a essa hora era o Snape, mas ele nunca as tinha nas noites de sexta-feira. Era assim a anos, eu acho. Pelo menos desde o primeiro ano, quando Jorge e eu achamos o mapa, essas noites do professor ele sempre passava com Dumbledore, e só voltava para sua própria sala as altas horas da madrugada. quando saímos da dedos de mel e verificamos o mapa, tudo indicava que hoje não seria diferente.

        Por isso quando passamos pela a estatua da bruxa, rindo as gargalhadas, realmente não esperávamos trombar com o narigudo.

        Ele nos olhou com aquele seu típico olhar "eu odeio vocês e estou entediado".

        - Olá- falei, sorrindo.- Uma bela noite para andar pelos corredores do castelo, não?

        - Esvaziem os bolsos- pediu, delicado e gentil, como de habito.

        - Ora, senhor, não há necessidade para isso! O que poderíamos ter nos bolsos, DENTRO DE HOGWARTS?- falou Jorge.

        - Minha copia tem razão professor. Não é como se Dumbledore fosse permitir o usos de explosivos dentro de uma escola!

        - Não é como se os senhores fssem ligar para essa proibição Weasleys. Eu mandei esvaziarem os bolsos- como não fizemos nada para obedecer a ordem sendo bem sincero eu me preparava para correr, ele tirou a varinha da manga e com um rápido movimento, nossas compras voaram em sua direção, como um bombardeio, derrubando-o. Pena que tudo perdeu a graça quando ele levantou com nosso mala em mãos.

        - Vocês acham engraçado Wesleys? Pois vão aprender o quão engraçadas as coisas ficam quando se sai da escola sem permissão. Os senhores cumprirão detenção na minha sala hoje. Agora me respondam, o que é isso?- apontou o mapa.

        - Um pedaço de pergaminho- respondeu Jorge.

        - E porque vocês precisam de um pedaço de pergaminho tão velho?

        - Você não vê os comerciais trouxas, professor?- falei.

        - Temos de preservar o meio-ambiente-completou Jorge.

        Ele pareceu irritado. Apontou a varinha para o papel e começou a murmura feitiço atras de feitiço, tentando encontrar algo de errado. Eu e Jorge o olhávamos falsamente entediados, mas na verdade estávamos temerosos que ele tentasse...

        - Eu Severo Snape, professor de Poções de Hogwarts, ordeno que mostre o que esconde- falou e gemi internamente.

        No mapa a nossa frente começou a aparecer os seguintes dizeres:

        "O senhor Aluado manda um 'olá' para o professor Snape, e pede que não meta seu nariz, absurdamente grande, no que não é da sua conta"

        E eu achava que já tinha visto o professor com raiva?

        "O senhor Pontas, concorda com o senhor Aluado, e acrescenta que o PROFESSOR Snape é um safado mal acabado."

        "O senhor Almofadinhas gostaria de deixar registrado se espanto por um idiota deste calibre ter chegado a professor."

        Ainda falta uma frase-pensei. É bom que o Rabicho pegue leve, o cara já está quase tendo um ataque aqui...

        "O senhor Rabicho deseja ao senhor Snape 'uma boa noite' e aconselha a ele que lave os cabelos."

        Merda, merda, merda...

        - Quero deixar claro, que vocês dois estão em detenção por um bom tempo. E considerem-se suspensos do time de quadribol, por tempo indeterminado- falou e nós arregalamos os olhos. - E acho que vou ficar com isso-mostrou o mapa.
Ouvimos passos ai fundo e apareceu um Filch apressado, seguido por , Madame Norra.

        - Ah! Professor Snape! O senhor já os pegou. Eu ouvi vozes e vim checar. Precisa de alguma ajuda..?- ele falou mas se interrompeu quando viu o mapa nas mãos do professor.-Há! Senhor não sabe como procurei isso! Estas pestes devem ter pego na minha sala.

        Nosso mapa com o Filch... MERLIN, onde o mundo vai parar?

        - Isso é seu Argos?- perguntou o narigudo, e quando zelador confirmou continuou.- Achei que fosse um produto da Zonko's.

        - É meu sim professor, a anos.

        - Ótimo, pegue e veja se dessa vez guarda direito.- quando Filch sumiu ao fundo o professor virou em nossa direção.- Venham comigo, cumprirão sua primeira detenção hoje junto com o Potter e a Black.
       
 

        Pov. Adhara Black

        Os dias após termos encontrado o "Mapa do Maroto" passaram se arrastando. Talvez porque ansiássemos sempre a noite, quando o usaríamos para "desvendar os segredos de Hogwarts" como dizia Harry. Aquela noite não seria diferente.

        Quando saímos da sala comunal da Grifinória já se passava das 11, checamos o MARAVILHOSO mapa antes começar a nossa busca. Percorremos vários corredores antes de chegar em nosso destino. A cozinha. O que? Eu estava com fome... Bom, no lugar onde deveria ter uma porta havia uma grande pintura com muitas frutas. Meu estômago roncou. Droga! Eu não conseguia pensar desse jeito...

        - Me deixe ver o mapa- pediu Elisa após alguns segundos pensando. Eu sei que não sou muito rápida, mas ela não precisava ter ARRANCADO ele de minha mão! Arg, gente mais mal educada... Deviam aprender comigo, que sou uma perfeita dama...

        Vamos ao que interessa...

        Elisa se aproximou da pintura e a analisou, como quem procura alguma coisa, então levantou a mão e fez CÓCEGAS na pêra. Isso mesmo que você leu, caro leitor. Ela fez cócegas na pêra. E não é que o quadro abriu?!

        - O que é?-perguntou ao ver nossos olhares questionadores.- Estava escrito no mapa...

        - Vamos logo, eu quero comer- empurrei os enrolados para dentro da cozinha.

        Já disse que amo essa essa escola? Que outro colégio teria dezenas de elfos FELIZES em satisfazer todas as suas vontades a meia-noite? Pois eu te digo uma coisa: nenhum que eu conheça. E olha que eu conheço muuuuuuuuuuuuuuuuuitos.

        Saímos de lá, de barriga cheia!, e lotados de alimentos de todos os tipos.

        Estávamos todos andando (não brinca!!!- achei que a gente saia parado-não reparem eu tenho o habito de me auto ironizar) e, no meu caso, comendo (como diz Elisabeth eu sou magra de ruim mesmo) quando ouvimos um barulho de miado e Madame Norra apareceu ao fundo. MERDA! Onde Madame Norra ia, Filch estava atras.

        - O que foi querida- gritou a voz do nosso mais amado aborto. Eu nunca erro.- Tem crianças fora da cama? Não se preocupe querida, eu vou pega-las...- os passos estavam cada vez mais próximos, então resolvemos fazer a única coisa viável no momento: correr.

        Hogwarts nunca me pareceu tão grande. Nós devíamos ter subido uns dez lances de escada quando nos vimos encurralados. Havíamos entrado em um corredor que só agora descobrimos que não tinha nada alem de uma porta ao fundo.

        - Trancada- disse Ted, tentando inutilmente abri-la.

        - Sabe Avoado, as vezes esse seu excesso de moral me irrita- falou Harry, parando em frente a porta com a varinha já em mãos.

        - ALOHOMORA- exclamou baixinho. Nos entramos o mais rápido possível, esperando que Filch não resolvesse checar a sala. Ficamos lá dentro, no escuro, até que alguma alma boa resolveu acender a luz.

        Eu não sei quem foi; mas tudo o que eu mais queria no momento era ter sabido disso antes para poder impedir.

        Definitivamente não foi uma boa ideia. E parece que nosso novo amigo quadrúpede de três cabeças concorda plenamente comigo. Pelo menos acho que foi por isso que ele atacou.

        Está aí uma lição que vou levar para o resto da vida. Nunca, eu digo NUNCA, atraia a ira de um cérbero.

        - AAAAHAHAAAHAAAAAHAHHHHHHHHH- gritamos em conjunto, exceto o Teddy que estava paralisado na porta, chocado de mais para reagir.

        O cão atacou em minha direção e por um segundo, achei que fosse morrer. Triste, eu sei. Sobrevivi no orfanato, aos comensais da morte, as inúmeras brigas, para morrer com um cachorro. Mas devo dizer que ao ver os dentes dele pararem a um centímetro de mim, aquele fim me parecia tudo, menos AMENO e por isso fechei os olhos.

        Passaram-se segundo e tudo que eu pude ouvir era a suave melodia de uma flauta e a respiração assustada de meus amigos. Alem, é claro da minha própria e as batidas de meu coração. Somente depois de findado um minuto, ou talvez mais (eu não saberia dizer), tomei coragem para olhar.

        As luzes da sala estavam novamente apagadas, e vi que o cachorro dormia, parecendo tranquilo. Olhei ao redor, procurando a fonte disso tudo e vi, parado na porta um homem grande, o mesmo que indicara o caminho da escola aos primeiranistas: Rúbeo Hagrid; na sua boca tinha uma flauta simples de bambu, que parecia ter sido feita a mão, e ele tocava com prazer e afinco.

        Ao nos ver olhando para ele o meio-gigante afastou-se da porta entrando completamente na sala e nos indicando a saída. Saímos sem pensar duas vezes e o aguardamos do outro lado. Logo ele veio nos fazer COMPANHIA.

        - Vocês são loucos!?- perguntou retoricamente. Nem me atrevi a responder como normalmente faria; ele havia salvo minha vida.- O Fofo é um amor, mas se você não souber como acalma-lo... Não ouviram o que o prof. Dumbledore disse no banquete de inicio das aulas?

        - Aññnnn, tipo, talvez eu não estivesse prestando muita atenção...-falei, nervosa.

        O guarda-caças suspirou dramaticamente antes de voltar a falar.

        - Ele falou que o sétimo andar era proibido.

        - Nós nem sabíamos que estávamos no 7º andar- falou Harry.

        - É verdade, senhor- disse Elisa.- Nós não tínhamos ideia. Desculpe.

        Por algum motivo fora de minha compreensão, o cara amoleceu. O que foi realmente engraçado, (se eu não estivesse em divida com ele com certeza riria)ver uma pessoa daquele tamanho com essa expressão...

        - Não precisam me chamar de senhor- disse sorrindo.-  Me chamem de Rúbeo. Ou Hagrid. Como preferirem. E eu entendo, vocês são do primeiro ano, deviam estar muito nervosos no dia para prestar atenção em alguma coisa... Só tentem não aparecer mais aqui, ok? E podem passar um dia desses na minha casa para tomar um chá- sorriu mais ainda se retirando.

        Silencio.

        Mais silencio.

        Enchi o saco de silencio.

        - Que homem estranho- comentei casualmente.

        - Muito- concordou Harry.

        Pov. Harry Potter

        Se a autora se prestasse a botar título nos capítulos o desse deveria ser: O Melhor Dia de Minha Vida. Porque com certeza foi.

        A duas semanas, quando entrei para o time de quadribol (junto com a Adhara) resolvemos encomendar nossas vassouras. É obvio que fizemos no mesmo dia, afinal não tínhamos duvidas de qual escolher. Levaríamos a melhor. Pedimos através de correio coruja, o problema é que até o pedido sr aceito, passar por milhões de verificações e, só então, ser feita a retirada do ouro no Gringotes (n.a. é assim que se escreve?) levou um TEMPINHO (por favor não deixem de notar a ênfase no "tempinho").

        Bom, o que importa é que eu estava tomando meu café da manhã quando começou a entrega do correio. Eu nem prestei atenção. Raramente recebia uma carta e não seria hoje que uma coruja parda pousaria na minha frente, derrubando meu café, com um pacote formato de vassoura amarrado nas patas e não seria hoje que o mesmo (sem a parte de derrubar o café! Arg garota sortuda!) aconteceria com a Adha. Tenho certeza que pelo jeito queeu falei vocês nem desconfiam que é exatamente isso que aconteceu! HUAHUASUHSUWH eu sou um gênio da mentira... JÁ PAREI!

        Assim que o povão do salão principal viu onde os pacotes pararam nos olharam com curiosidade. Não é todo dia que alguém, principalmente do 1º ano, recebe uma vassoura. Alem do mais ninguém sabia que nós havíamos recebido permissão para jogar quadribol, para eles estávamos quebrando as regras, bem na cara dos professores. IMAGINA, NÓS NUNCA FARÍAMOS UMA COISA DESSAS!

        Olhei para a Loba, aquele olhar que só melhores amigos entende, sabe? E logo estávamos a caminho do dormitório masculino, já que no feminino não da para entrar (nota mental: descobrir como burlar a armadilha da rampa). É claro que minha irmã e o Teddy nos seguiram, ela porque também amava quadribol, ele porque... Bom, ele é nosso amigo!

        Mudos, abrimos a embalagem revelando duas maravilhosas Nimbus 2000.

        - Eu só posso estar sonhando...- falou a delirante Adhara.

        - Se você está sonhando, Adha, lamento dizer que eu também estou, e não faço a mínima questão de acordar..- disse eu.- Uma voltinha nesse troço é suficiente para fazer valer a mais dolorida das mortes...

        - Até eu tenho de concordar- disse minha irmã. Acho que vou comprar uma ano que vem.

        - Já eu não entendo o que vocês vem de mais em um monte de palha e madeira...- resmungou o futuro defunto Teddy.

        - Não é "um monte de palha e madeira" Avoado- falou a vermelha Adhara. Pegou a vassoura e montou. Eu fiz o mesmo e chamei minha irmã para sentar atras. pude ver a Loba botando o Ted, delicadamente, na garupa dela.- Isso aqui é pura arte!

        Ela saiu pela janela do dormitório, rápido, e eu fui logo atras. Voamos pelos ao redores floresta proibida, sentindo-nos em casa, completamente relaxados se não fosse o Teddy pedindo (ou gritando) para descer o tempo todo. Acabamos por pousar no campo de quadribol e então seguimos para entrada da escola.

        Lá encontramos nossos melhorem amigos, o loiro oxigenado e a garota do sapo; Junto com dois outros garotos que mais pareciam postes (se é que existem postes obesos...).

        - Malfoy, Granger- cumprimentou Teddy.

        - Olha Hermione, um dos primatas sabe se educado-falou Malfoy.

        - Olha gente, uma fuinha que fala- retruquei e meus amigos riram. Sim, ate mesmo Elisa e Teddy, afinal eles que começaram.

        - Você só sabe falar Potter, esse é seu problema- disse a Granger, fria.- Gostaria de ver como age de verdade. Algo me diz que é um covarde.

        Ela acertou no meu ponto fraco. Ninguém fala isso de mim. Vou provar para ela que eu sou tudo, menos covarde (e feio, e tímido, e burro...).

        - Talvez possamos tirar isso a limpo- falei.- Amanha a noite. Um duelo em dupla. O que acha?

        - Uma excelente sugestão Potter. Talvez você me surpreenda, como agora ao provar que tem um cérebro- continuou a tal Hermione.- Draco será minha dupla. Até amanha. Ela saiu, com o Malfoy a seguindo como um cachorrinho.

        Olhei para os meus amigos sorrindo, constrangido.

        - Parece que temos um duelo amanha- falei.- Quem será minha dupla?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Comentem e recomendem.
Obs. Eu posto terça se tiver pelo menos 13 comentários (eu tenho 39 leitores, não é pedir demais que um terço comente, é?) E recomendem! Recomendações valem em dobro!