Gêmeos Potter E O Começo De Tudo escrita por Mrs Darcy, Hermiarry Potter


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu fiquei muuuuuito decepcionada que só recebi dois reviews no ultimo capítulo. Eu não ia portar hoje, mas como os que eu recebie fora muuuuuuuuuuuuuuiiito bons eu resolvi que era injusto não fazê-lo.
Mas eu só posto o proximo quando receber pelo menos 3 comentarios.



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Pov. Harry

               - Admita, você e a Adhara combinaram isso- falei com cara de entediado. Mas para ser sincero estava nervoso. Uma varinha podia revelar muita coisa. Afinal ela escolhia o bruxo por algum motivo. - Vocês estão tentando tornar esse momento mais dramático do que já é por natureza.

               - Harry, meu querido- disse lentamente Adha. – Tudo que vem de você e da sua irmã já é dramático ao máximo. Não tem como piorar.

               - ACHEI!!!! – fomos interrompidos por um grito seguido por um desmoronamento uma “parede” inteira de varinhas desabou e do meio de centenas de caixas levantou-se Olivaras, eufórico.

               Um fato: o homem é estranho. Ele acaba de quebrar metade de suas varinhas e está feliz ????  Bom, releva...

               - Guardo essas varinhas a anos- começou.- Sabia que um dia seriam de grandes bruxos- tudo bem, bajulação modo on.- Elas foram minha primeira tentativa de reproduzir a varinha das varinhas...- comentou casualmente.

               Depois dessa nos entreolhamos. Tipo, o que ele queria??? Ele aparece aqui comentando sobre contos infantis e quer que ajamos seriamente???

               - O senhor está falando dos irmãos Parvel?? Tipo das relíquias da morte?- perguntou Ted. A capacidade desse garoto de ser educado ainda me impressiona.

               - Sim- falou o lunático sério- Eu tive uma vez a oportunidade de ter em minhas mãos uma dessas relíquias... A mais perigosa delas... A que causou mais discórdia... Por isso essas são varinhas valiosíssimas... É uma grande responsabilidade sabe... Vamos, experimentem!!!

               Peguei-a, hesitante . Por favor, não me escolha, por favor, não me escolha...- rezava internamente. Tipo, o recado ficou muito claro. Foi algo do como “levem essas varinhas e salvem o mundo!!!”.

               Mas é claro que já contei a vocês sobre o quanto eu tenho sorte, não é? Se um dia descobrir quem são meus pais, farei questão de mata-los imediatamente pelo azar que nos creditaram (Não ousem deixar de perceber a ironia). Tenho certeza que a Lua não se importaria de me ajudar.

               Nossas varinhas brilharam e soltaram fogos de artificio, como se o que aconteceu fosse, de fato, BOM.

               - EXPLENDIDO!!!- berrava Olivaras.- Essas varinhas são capazes de grandes feitos, com certeza, os senhores faram grandes coisas com elas... Somente uma vez vendi uma varinha tão enérgica... Mas isso não vem ao caso!- exclamou. DROGA!!! Agora que a coisa estava ficando interessante!!!

               Pagamos o mestre de varinhas e seguimos pelo beco. Ele estava ainda mais lotado do que pela manhã. Povo preguiçoso! Não gosta de acordar cedo! Mas logo logo sairíamos desta lotação pois iriamos para a Floreios e Borrões. Bruxos ou não, véspera de começo do ano letivo ou não, essa gente não gosta de ler. Como previ a livraria estava bastante vazia em comparação com a rua, mas mesmo assim demoramos cerca de vinte minutos para sermos atendidos. São nesses momentos que eu tenho vontade de afastar meu cabelo para mostrar a cicatriz... Tenho certeza que no mesmo instante sairíamos de lá com todos os livros que quiséssemos, de graça, e com uma multidão nos perseguindo...

               Após comprarmos o que precisávamos, passamos no boticário comprar os materiais de poções, foi uma visita rápida, e logo estávamos lotados de pacotes. Checamos a lista de materiais e percebemos que só faltavam os uniformes. Caminhamos pelo beco a procura de um lugar para compra-los quando paramos em frente a uma loja, de frente grande e chamativa. Explosões, cartazes, risos, fumaça e brinquedos agiam ativamente na fachada do colorido lugar.  Acima de tudo isso, no local onde comumente encontrava-se a placa indicativa do nome tinha uma placa piscando, fluorescente, Zonko’s.

               - U-A-U!- soletrou Adhara enquanto eu só consegui assentir chocado, e maravilhado, demais para falar. Era um paraíso na terra. Os donos de lojas de logros trouxas que me perdoem, mas não havia comparação!!!

               Minutos se passaram e eu e Adhara ainda olhávamos como quem encara um deus. Acho que a Elisa perdeu a paciência.

               - Nós até podemos voltar aqui depois, mas primeiro temos que comprar nossas vestes!- falou com aquela voz impaciente que antecede um surto.

               - Tá bom, mas nós vamos voltar- afirmei.

               - Ok, tanto faz...- resmungou minha irmãzinha.

               Depois da maravilhosa visão que era a Zonko’s, a loja da senhora Malkin me pareceu incrivelmente chata e tediosa. Entramos e fomos imediatamente assediados por uma mulher alta e afobada.

               - Hogwarts queridos?- perguntou. Sem nos dar chances para resposta ela nos empurrou para uma sala que seria pequena demais só par anos quatro, mas ainda abrigava a costureira e um garoto loiro.- O menino Malfoy também vai para Hogwarts, não é querido?- então o garoto era um Malfoy? Eu certamente poderia ter adivinhado pelo olhar aristocrático e superior que ele mandou a Madame Malkin, sem  responder a pergunta dela. Tá certo que a mulher era Um pouco diferente e tinha a irritante mania de chamar as pessoas de “queridos”, mas não é por isso que ele pode ser grosseiro.

               Olhei para a Adhara.

               A Adhara me olhou.

               Sorrimos.

               Era, justamente, esse tipo de pessoas que nós a-d-o-r-a-m-o-s incomodar. Eles eram o motivo de tudo isso. Pessoas arrogantes, que se acham mais que os outros. Bom, nós morremos por provar o contrario.

               Nos subimos nos banquinhos para a madame tirar nossas medidas, o que levou vários minutos, porque ela também tirou as do Malfoy. Logo que terminou ela nos deixou sozinhos na sala para pegar as roupas que pedimos. Era nossa chance. Esperamos alguns segundos, para então puxar conversa.

               - Ahhh... É Malfoy, não é?- perguntou a Lua- cara, eu já disse que amo minha irmã? Ela pode não ser muito fã de aprontar sem motivo, mas odeia gente preconceituosa tanto quanto nós.

               - Sim- respondeu ele orgulhoso- E vocês, são?

               Como q ue num acordo mudo resolvemos nos apresentar só pelos primeiros nomes.

               Parece que isso estimulou Malfoy. Apresentar-se só por um nome é um conhecido habito trouxa. Eles não conhecem-se por sobrenomes.

               - Vocês vão para Hogwarts também, certo?- perguntou retoricamente, mesmo assim assentimos.- Para que casa querem ir?

               - Grifinória- respondi por todos nós. Vi a expressão dele endurecer.

               - Traidores-de-sangue e Sangues-Ruim certamente?-perguntou com nojo.

               - Eu até perguntaria “Puro-sangue ridículo e preconceituoso?”, mas o que eu esperava de um Malfoy? E pelo jeito do tipo mais covarde... Acho que nem Voldemort lhe aceitaria como comensal... Seu pai tem vergonha de você, por isso que está aqui sosinho?- disse Adhara com sua postura canalha e sorriso arrogante.

               A cada tom que o rosto do futuro Sonserino esquentava eu sentia mais orgulho da minha amiga.

               - Vocês vão se arrepender traidores de sangue!- praguejou descontrolado- Meu pai vai saber disso...

               - Por favor, por favor, não conte pro seu pai...- falei falsamente amedrontado.- Ele vai... Ele vai... Ficar vermelhinho e praguejar como o filho?! Ou vai me amaldiçoar?! Certamente um comensal tão estupido não conseguiria...

               Nós até continuaríamos nossa amável discussão, mas Madame Malkin entrou, entregou nossas vestes e fomos embora. Para o mais belo dos lugares, o lugar que conquistaria metade de meus galões, minha mais nova loja favorita... Zonko’s.

               O dono da loja deve ter visto nosso potencial de consumidores, pois nos atendeu pessoalmente. Não foi difícil saber que era o dono, afinal, quem mais se apresentaria como Sr. Zonko?

               Bom, ele nos acompanhou pela loja, mostrando tudo, enquanto olhávamos fascinados para as incríveis invenções e comentávamos algumas de nossas próprias criações. Parece que ele ficou impressionado, pois depois de alguns minutos já chorava em nossos ombros o estado financeiro do estabelecimento.

               - Caro senhor... - comecei. - Conte-me o que aconteceu- terminei dramaticamente.

               ­- Bom, um dos meus funcionários, eu confiava muito nele, era meu gerente, nos aplicou um golpe e fugiu com toda as reservas da loja... Agora não sei mais oque fazer... Não tenho dinheiro para reerguer a loja... Acho que terei de a vender...

               Olhei para a Adha e ela me olhou de volta. Um habito que mantínhamos. A essa hora Elisa e Teddy estavam olhando as coisa, em algum lugar com um subordinado do Sr. Zonko. Olhei seriamente para o homem.

               - Senhor, creio que temos assuntos de negócios a tratar...- falou Adhara.


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Notas finais do capítulo

Pelo menos três comentarios e eu posto o próximo capítulo. Uma recomendação aumentaria MUITO minha criatividade...