Era Uma Vez ... Em Veneza escrita por Belle Desiree


Capítulo 16
Sozinhos ...


Notas iniciais do capítulo

OOIII !! Feliz Natal (vencido) e Feliz Ano Novo (ainda válido)
Demorou mas cheguei.
Passei de ano e agora sou uma garotinha do segundo ano do ensino médio ! Obrigada a todos que me desejaram boa sorte e que ainda acompanham a fic.
E vamos chegar nos trezentos comentários !!!!!!!!!!!!!!!!!! Falta só um. Quero só vê quem vai ser o primeiro.
Boa Leitura.



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Cap. 16 – Enfim sozinhos ...                      Pov. Katniss

- De jeito nenhum !! Eu não vou para aquela festa !!

- Katniss, sua coisa. Deixa de ser chata e entra logo nesse vestido ! – Começou Madge de novo – Além disso, que eu saiba, você nunca perdeu. Vai deixar o Peeta sair ganhando ? Isso não faz muito seu estilo ...

Dessa vez fiquei calada. Estava loca para dar uma resposta malcriada mas sabia que o que ela dizia era verdade ... Fiquei quieta e ignorando-as até que desistiram e foram embora.

Depois de alguns minutos matutando sobre o que Mad disse, não aguentei e decidi ir a maldita festa. Se existe algo que não pretendo fazer é me dar por vencida.

Coloquei o vestido, terminei todo o resto e gostei do resultado. Mas claro que não podia faltar o principal detalhe: a máscara. (N/A: é a dourada EL1C)

[...]

Quando cheguei a festa estava completamente perdida então comecei a procurar os outros. Fui andando pelo meio da multidão a procura deles mas não encontrei nem a sombra.

'Onde eles estão ?!'

Pensei já ficando com raiva. Continuei a andar pelo salão até que esbarrei em um filhinho de papai.

'AAAA ... Ninguém merece. Essa noite não tem como ficar pior'

O que eu não esperava era conhecer o playboy. Não lembro o nome Souto Júnior. Quando ele foi desculpar-se pareceu perceber quem eu era.

- Katniss ? Katniss, é você mesmo ?!

- Aamm... Eu sou a Katniss, mas não sei quem é você

- Sou eu – 'Isso ajuda muito' – Felipe Souto. Lembra de mim ?

Ele tirou a máscara e uma vaga lembrança me veio a mente.

- Filho de um dos sócios dos meus pais ? Aquele loirinho maloqueiro do acampamento ? – Agora um sorriso bobo começava a desenhar meus lábios. – Tu eras um guri muito maluco, sabia !

- Agente faz o possível – disse colocando a máscara de volta.

Ficamos conversando por um longo tempo e posso jurar que durante a conversa alguém me observava.

- Kat, vou pegar uma bebida. Aceita ?

- Claro.

Logo que ele saiu tive a mesma sensação de estar sendo observada.

Comecei a procurar da onde vinha essa sensação até que um homem alto e loiro apareceu em minha frente. Eu conheço esse ...

- Boa noite, senhorita ...

- Boa noite, senhor. – 'Com essa voz, claro que sei que é o Peeta, mas por que não me chamou de Katniss ?' fitei-o confusa.

- O que uma senhorita tão bonita faz desacompanhada ? – 'A... Ele não me reconheceu ! É muito besta mesmo. Mas claro que vou me aproveitar ...'

- Evitando cafajestes como o senhor.

Peeta ficou meio sem jeito mas logo se recompôs para mais uma tentativa.

- Sinto muito. Não me controlo perto de moças bonitas. – Com essa senti meu rosto arder – Façamos o seguinte. Para me redimir, convido a senhorita para uma dança.

- Se é para você se redimir, por que eu dançaria ?

- Chegamos ao ponto. A senhorita precisa se redimir por conta das grosserias. – senti meu rosto quente novamente.

- E a quem vou conceder a tão grande honra da primeira dança, se me permite ?

- É um baile de máscaras. Nós estamos usando máscaras, não podemos tira-las até a meia-noite, quando caiem as máscaras. Relevar nossos nomes é deixar essa máscara cair.

- Como queira. – 'Ele realmente não percebeu ?! Acho que bebeu muito kkk'

Peeta fez uma pequena reverência pedindo minha mão. Será que ele faria tudo isso se soubesse quem sou ?

Fomos para o meio do salão e puxou meu corpo de encontro ao dele. Estremeci com o ato e um pouco envergonhada. Começamos a dançar uma suave bossa, cada movimento que ele fazia, eu sentia com perfeição e o mesmo servia para ele. Claro que não podia faltar o momento fofoca. (N/A: quando eu e meu pai conversamos no meio de uma dança, chamamos de "momento fofoca" ^.~)

- Então. Posso saber o que uma moça tão jovem faz, aparentemente sozinha, em Veneza ? – sussurrou em meu ouvido e não pude deixar de me arrepiar.

- Eu não estou sozinha, se é o que quer saber. E estou aqui para resolver um problema de família. E você ? – Fitei-o para ver o que falaria mas pude perceber uma certa confusão naqueles olhos azuis.

- Também vim resolver problemas de família. O de sempre. – repousei a cabeça em seu ombro e escondi o rosto em seu pescoço. (O que foi uma proeza já que eu estava de máscara). Ele ficava confuso quando me olhava nos olhos então não vou perturbá-lo por enquanto.

- E o que seria o de sempre ? – falei em seu pescoço, auto o suficiente para ele ouvir. Arrepiou-se todo ao sentir minha respiração de encontro a sua pele.

- Brigas. – e acabamos os dois rindo de uma piada estupida

Continuamos a dançar pelo salão até que um novo ritmo começou.

Tango.

No mesmo instante fiquei radiante e Peeta também, mas quando olhou para mim parecia inseguro. Acho que ele pensa que não sei dançar ... Coitado.

- Você sabe dançar ? – perguntamos juntos e juntos afirmamos com a cabeça.

Já estávamos chamando a atenção desde o inicio de nossa dança, mas agora a atenção seria para valer.

Começamos bem devagar, só algo para reconhecimento. Mas, por mais que não queira admitir, sei que eu e Peeta temos uma sincronia perfeita.

Não tive tempo para pensar. Quando vimos, o espaço necessário para nossa dança já estava formado. Só precisávamos dançar. E foi aí que os verdadeiros movimentos começaram. Nos entregamos de corpo e alma para a dança, e acima de tudo, um ao outro.

(N/A: tanto o parágrafo (assim como muitos outros) quanto a dança são os mesmos do capítulo anterior)

O que aconteceu foi algo inexplicável. Quando terminamos de dançar fomos ensurdecidos por conta dos aplausos. Pude sentir que o sentimento de realização era reciproco e o mais estranho, foi apenas uma dança. Certo, foi A dança, mas ainda assim uma dança. Com uma estranho, pois esse Peeta eu nunca tinha conhecido ... Não por completo.

Mas Peeta estava tão confuso quanto eu. Tinha plena noção que só não conhecia esse Peeta porque não o dei chance, embora ele tenha certa parcela de culpa. Ok, uma grande parcela.

Arrastei-o para uma varanda que tinha vaga lembrança de ser no andar de cima. Quando chegamos na varanda ele parecia querer se lembra de algo.

- Você está bem ? – disse tocando suavemente seu rosto. Sua pele estava macia e quente ao meu toque mas ele parecia causar mais confusão em Peeta.

Ao longe, pudemos ouvir o soar do sino, doze badaladas, anunciando a meia-noite e assim, a queda das máscaras. Vários risos e gritos eclodiram do salão que antes nos encontrávamos. Mas para mim, a meia-noite foi como acordar para a realidade. Não podia deixa-lo assim.

- Olha ... Não sei como dizer, mas ... Eu já ... – ele fitava-me confuso e para incentivá-lo confirmei com a cabeça – Eu já, pelo menos acho, tenho alguém para minha vida. Eu não sei se isso é certo ... Eu nem tenho certeza do que estou dizendo – afastou-se de mim e passou as duas mãos pelos cabelos. Eu preciso interferir. E agora. – Bem, não importa. Desculpe acabar com a sua noite e faze-la perder tempo. E o pior é que eu nem conheço você.

- Bem, você pode conhecer. Sou só um pouco complexa.

- Não. Você não entende. Eu tenho que ...

- Shiiuu. – fiz colocando o indicador em seus lábios. – Já é meia noite. As máscaras finalmente caíram, Peeta. – ele continuou a me olhar confuso até que, lentamente, retirei a máscara. – Você precisa ser mais observador.

Finalmente pude ver Peeta relaxar e um sorriso besta surgir. A mão que antes o silenciou agora começava a desenhar o contorno de seus lábios e logo em seguida a acariciar seu rosto.

Peeta colocou as mãos em minha cintura e puxou-me para si, deixando-nos centímetros um do outro. Tão próximos que sentia sua respiração e seu coração tão acelerado quanto o meu. Lentamente fomos acabando com a pouca distância até selarmos nossas bocas em um beijo suave. Ele se afastou um pouco e perguntou.

- Por favor, me diga que não é uma brincadeira sua.

- O mesmo serve pra você.

Ficamos abraçados olhando a noite estrelada, aproveitando o calor um do outro e o momento.

[...]

Visão da autora

- Anne, onde eles estão ? – perguntou Gale pela terceira vez.

- Eu não sei criatura ! Depois da dança eles sumiram.

- Mas essa dança deixou todos eufóricos e com a boca cheia de especulação sobre que era o casal. – comentou Finnick querendo tirar graça do irmão que nem sequer estava presente mas logo foi cortado por Prim.

-Fiquem quietos e venham comigo. Eu e a Madge os encontramos. Vocês nem imaginam !

Com isso todos subiram para espiar o que estava acontecendo na varanda e viram o casal abraçado. As meninas viam a coisa mais linda do mundo enquanto Finn via a oportunidade de fazer mais uma pegadinha. Mas essa também ajudaria seu irmãozinho.

[...]

Pov. Peeta

Depois da conversa não queríamos forçar a barra, então simplesmente ficamos calados aproveitando um ao outro.

- Peeta, já está tarde. Vamos encontrar os outros.

Assenti com a cabeça e descemos a procura de nossos familiares.

Depois de meia-hora de procura, era oficial. Eles já haviam ido embora.

- Kat, você veio como ?

- Usei um dos botes e um motorista me trouxe. Então não tem problema eles já terem ido.

Fomos para fora do prédio e Katniss ligou para o motorista. Entramos direto para a cabine e a conversa que tivemos foi a mais decente e séria até então.

- Bom, acho que com o ocorrido, podemos levar essa história de noivado. – começou Katniss.

- Sim, mas um noivado é um noivado. Casamento é coisa séria. E você sabe que nossos pais não vão aceitar essa enrolação.

- Podíamos estender o noivado. Um ano, talvez ?

- Hunf, com nossos pais loucos para firmar tudo de uma vez ? Conseguimos uma semana com eles e é muito.

Ficamos em silêncio por alguns minutos até que prossegui com a conversa.

- Então vamos adiante nessa loucura ?

- Parece que sim. – finalizou Katniss no mesmo instante em que o bote parava.

Desci primeiro no píer e ajudei Kat a descer. Acenei para o motorista e ele foi embora noite a dentro.

Mas uma coisa eu não percebi. Não estávamos na Mansão e sim na faixada do Hotel Danieli.  


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Notas finais do capítulo

Foi mau essa formatação que ficou muito estranha para mim, mas só a dois dias comecei a acessar o Nyah!.
Desculpa para a maioria que mora em locais com o horário de Brasília, postei muito tarde para vocês.
Quero comentários,
Bjs !!!!!!!!!