No Jackpot escrita por AnaSalgueiro
Notas iniciais do capítulo
Obrigada a todas pelos reviews. *-*
Amo-vos! ♥
Capítulo O4
Ryan Butler is Back.
Entrei no restaurante.
Após a minha entrada, pediram-me o casaco e arrumaram-no algures por ali.
Encaminharam-me , presumo até á mesa destinada.
O restaurante não estava muito cheio, o que me agrada.
Quando cheguei a mesa e quando olhei para a cara do meu admirador nem queria acreditar.
– Ryan? -gritei-
– É assim que me comprimentas, amor? -ele disse levantando-se e empurrando a cadeira, convidando-me a sentar-
– Oh meu deus. É mesmo você? -começei a chorar-
– Em carne e osso. -disse colocando o polegar no meu rosto limpando-me as lágrimas-
– Eu... E-eu não consigo acreditar... -soluçei- Foi um ano e meio sem você Ryan.
– Eu sei princesa. -ele deu aquele sorriso gostoso que só ele sabe dar- Mas eu voltei.
– Eu tive saudades. Muitas saudades. -era verdade, eu tinha muitas saudades daquele rapaz, tive saudade dos seus beijos, do seu calor e do seu perfume. De ver o seu sorriso todos os dias, de sentir o seu abraço e de me sentir protegida por ele-
– Desculpe... -ele disse abaixando a cabeça-
– Você não tem que me pedir desculpas. -soluçei-
– Tenho sim. Eu te deixei sozinha, eu te abandonei. -ele me olhou nos olhos-
– Foi uma proposta irrecusável, só tinhas era que aceitar.
Passo a explicar,
Ryan foi o meu namorado. Á cerca de um ano e meio atrás, tivemos que nos separar, pois ele recebeu uma proposta irrecusável para ir para a universidade...
.... em Itália ! Foi uma partida muito dolorosa. Os primeiros meses pareciam anos a passar. Foi muito dificil.
– Eu voltei. -disse Ryan-
– Para ficar? -eu perguntei com um brilho nos olhos e ele ficou em silêncio deixando comparecer tristeza-
– SIM! Pra ficar. Eu prometo, que desta vez não te abandono mais. -abraçamo-nos. Fiquei tão feliz. Eu nem acredito que tenho Ryan comigo outra vez, nos meus braços sentindo o seu calor e o seu amor-
– Você teve com alguém neste ano e meio? -perguntei receosa-
– Tive. -sua resposta, fez baixar a minha cabeça, mas ele levantou-a, o que fez olhar-nos nos olhos-
– Mas você foi e é a mais importante namorada que eu tive, e eu nunca te esqueci. Eu poderia ter mentido e dizer que não tive com ninguém, mas tive e estou a ser sincero quando digo que ainda te amo, do fundo do coração. Nunca deixei de te amar.
– Dá-me uma coisa. -disse-
– Tudo.
– Dá-me um beijo. -pedi e ele beijou-me-
(...)
– Meninos, meninos, meninos. -repetiu a professora. Neste momento estavamos na escola, na aula com a professora Catarina-
– E o que é que vamos fazer hoje? -perguntou bianca interessada-
– Ha aqui alguém que já tenha jogado ao jogo do telefone? -a professora perguntou-
– É aquele jogo em que você diz uma palavra e temos que sussurrar aos ouvidos do nosso colega do lado, e o último a saber a palavra tem que a dizer em voz alta, certo? -eu disse achando ser esse o jogo-
– Correto!
– E como é que sabes? Jogas-te recentemente foi, Melaniezinha? -disse Justin me provocando-
– Foi Juju, não se lembra da nossa noite de ontem? -lançei um olhar sexy-
– O que é que vocês fizeram ontem á noite? -disse Bianca espantada-
– Meninos, por favor, temos pouco tempo de aula e esta actividade é importante para o vosso desenvolvimento. -disse a professora nos repreendendo-
– Desculpe. -Justin pediu-
– Para iniciar-mos o jogo, quero toda a gente ao meu lado, ordenados pelo seu número de sala. -a professora ordenou-
– Vou ficar mesmo ao lado do Justin! -reclamei-
– Não queres é? -Justin disse provocador...de novo-
– Nem que a vaca tussa. -eu disse indiferente-
– Porque é que iria a vaca tussir? -Justin perguntou arqueeando a sobrancelha-
– Vai estar enjoada. -respondi a primeira coisa que veio á minha cabeça-
– Vai estar grávida! -ele completou e aproximou-se de mim-
– Por um boi! -aproximei-me mais-
– Melanie?! -Bianca gritou-
– Que eu saiba o macho da vaca é o boi. -disse afastando-me de Justin e colocando-me na minha posição-
– Estavas a referiste-te ao boi estavas. -Bianca disse ironica-
– Mas vendo melhor a situação o macho da vaca não é o boi. -eu disse chegando a uma conclusão-
– Ai não? -Justin olhou pra mim-
– Não. O macho da vaca chama-se Justin. -eu disse entre risos-
– E a femea do boi, Mélanie! -Justin disse vingativo-
– Que rebaldaria vem a ser esta? Vamos começar o jogo, rapidamente. -disse a professora acabando com a nossa ''brincadeira''
A profª Catarina, sussurrou a primeira palavra ou frase ao aluno da sua direita. A frase rodou, passou por vários ouvidos até chegar aos meus.
A palavra era: Mentiras
Agora tinha que sussurrar ao ouvido do Justin, mas como ele é mais alto do que eu, não conseguia chegar aos seus ouvidos.
– Importas-te de te abaixar? -pedi-
– Importo, mas tem que ser. -ele abaixou-se contrariado-
– O que tem que ser, tem muita força. -eu disse mesmo encostando a minha boca ao seu ouvido direito-
– Queres falar sobre isso? -não respondi e sussurei-lhe a palavra-
– Odeio-te tanto que o meu ódio por ti é inexplicável. A frase é: O Justin é estupido'' -sussurrei ao seu ouvido. Ele olhou para mim com cara de quem iria matar alguém hoje-
– Porque é que ainda não avançaram? -perguntou a professora catarina olhando pra nos-
– Não percebi a palavra. -justin se desculpou. Ele abaixou-se denovo e eu repeti a palavra, desta vez a certa.
– Mentiras -sussurrei-
Ele olhou-me mais uma vez. Será que ficou desconfiado, achando que essa não era mesmo a palavra certa? Fiz-lhe um olhar que quer dizer para ele continuar, e ele continuou o jogo falando a palavra para o seu colega do lado esquerdo. O ultimo aluno, disse a palavra em voz alta: Macaco.
– A palavra era 'mentiras', quem foi o engraçadinho? -perguntou a professora chateada-
Ninguém se denunciou. Não era de admirar, ninguém iria se denunciar não é? O jogo se virou e desta vez seria o Justin que me iria sussurra uma palavra, a mim. A palavra foi dita pela professora e quando chegou a vez de Justin a fazê-lo a mim ele me fez uma pergunta na qual eu não estava á espera.
– Porque é que você me odeia? -sussurrou Justin-
Não respondi.
– Avançem, rápido, não parem. -disse a professora-
– Estou apenas á espera que o Justin me diga a palavra.
– Sou assim tão insurputável? -sussurrou de novo-
– Justin, diz-me a palavra! -gritei-
– A palavra é: Amor -sussurrou-
Sussurrei a palavra de volta ao meu colega e assim se sucedeu, a palavra foi revelada sã e salva em voz alta.
Como a aula estava a acabar, a profª Catarina dispensou-nos a todos e saímos. Mas o Justin agarrou-me pelo braço para falarmos.
– Você pode me largar se faz favor? -disse olhando para as mãos dele que seguravam o meu braço-
– Vamos falar. Eu sabia que me odiavas, mas nunca o tinhas dito.
Eu olhei em frente e vi o Ryan com Chaz, que andava desaparecido á muito tempo.
Ryan viu o que Justin estava a fazer e interferiu entre nós.
– Justin? -disse Ryan abraçando-se a mim-
– O que é que você estava a fazer? -perguntou Chaz empurrando Justin longe de mim-
– VocÊ é que anda desaparecido, e me pede satisfações do que eu estou a fazer? -disse Justin para Chaz-
Ninguém respondeu, apenas olhamos surpreendidos para Justin.
– Vejo-te na agência, Melanie? -Justin perguntou olhando-me furioso-
– E a mim também me vês. -Ryan disse-
– Por alma de quem? -Justin perguntou o fuzilando com os olhos-
– Pela minha! -disse sendo protetor-
(...)
Eu, Ryan e Chaz estavamos a entrar na agência.
– Obrigada... -agradeci aos dois-
– Pelo quê? -Ryan perguntou arqueeando a sobrancelha.
– Por terem interferido entre mim e o Justin. -abaixei a cabeça-
– Eu sabia que vocês não se davam, mas não imaginava o Justin a ser agressivo contigo. -Chaz falou-
– É a primeira vez? Ele já fez isto antes? -Ryan perguntou fechando o punho-
– Não, não fez. Foi a primeira, e última porque ele não tem confianças suficientes para me fazer aquilo. -disse-
Entreguei á recepcionista os meus documentos para a reunião e de seguida mandou-me entrar.
Sim a mim porque o Ryan e o Chaz tiveram que esperar na recepcção.
Fui em direcção á sala de reunião e encontrei o Justin lá sentado, sozinho.
Ainda não tinham chegado o pessoal da agência de viagens, e os que patrocinaram o concurso.
– Sozinho? -perguntei quebrando o silêncio-
– É, ainda não chegou ninguém. -ele disse sendo frio-
– Está bem. -disse sentando-me longe do Justin-
– Melanie esquece o que aconteceu á bocado por uns minutos, temos que fingir que namoramos. Vais desistir de tudo, agora que já se passou tanto? -ele realmente tinha razão. Já chegamos até aqui, até este ponto e não podiamos dar tudo a perder, afinal eu era a sua ''namorada''-
– Tens razão.
– Tenho sempre. -risos-
– Oh gira todas, calou! -ordenei entre risos-
Levantei-me da cadeira longinqua da qual estava sentada e dirigi-me para o colo do Justin.
Entretanto fomos falando e agindo, representando como namorados, e entrou montes de gente a dentro da enorme sala da qual estavamos situados.
– Bom, ainda não temos falta de cadeiras. -disse um dos produtores brincando-
Eu ri-me, percebendo a situação.
Sai do colo de Justin e sentei-me numa cadeira a seu lado.
– Chamamo-vos para termos acesso a uns dados vossos, e para vos fazer algumas perguntas. -disse outro produtor-
– Como já devem imaginar, o concurso foi destinado para apenas uma pessoa ganhar, sendo que nós teriamos que distribuir apenas um prémio. -disse o outro-
– Mas nós tivemos o azar (lê-se sorte) de ganhar os dois em cheio. -completou Justin-
– Exactamente. Mas pelos vistos, vocês namoram, o que quer dizer que é bem possivel nós vos entregar o prémio ao dois.
– E ficaremos eternamente agradecidos pela sua escolha. Não é, amor? -disse para Justin-
– É sim. -Justin sorriu-
– Contem-nos, como é que começaram a namorar? -um dos produtores perguntou curioso-
– Conta tu amor. -disse pra Justin-
– Não, eu sei que as mulheres gostam muito de falar -disse Justin entre risos-
– Eý, eý abaixa a bolinha que o guarda-redes é primo dos sete anões. -sussurrei-
– E então, estamos á espera. -disse o produtor impaciente-
– Então foi que quando fomos reclamar o prémio, conheçemo-nos e deu nisto, entende? Não dá para explicar, foi tipo amor á primeira vista. O Justin é super querido e atencioso e não dava para ser nada menos nada mais que sua namorada.
Os produtores ficaram maravilhados com a nossa história, história esta que foi inventada por alto, naquele mesmo momento, sem ter algo pensado.
Tivemos que preencher alguns papéis, entregar alguns documentos e decidimos o nosso destino: Paris.
Uma viagem ao lado de um ET, é mau, uma viagem ao lado de um assassino é mau, uma viagem ao lado de um vampiro é mau, uma viagem à beira do Justin é péssimo!
Saimos e lembrei-me que Ryan e Chaz ainda estavam na recepcção.
Oh meu deus, eles esperam quase duas horas! –pensei espantada-
– O que é que eles estão aqui a fazer? -Justin perguntou alterado-
– Eu disse que vinha. -Ryan disse colocando o braço pela minha cintura-
– Disse pois. -beijei Ryan- Justin, a Caley?
– Acho que está em casa. -Justin respondeu sem tirar os olhos de Ryan-
– Olá, você tem uma caneta que me empreste? -disse uma desconhecida para Justin-
– Claro, tome. -entregou-lhe e suas mãos se entre tocaram-
– Putts grilla, o romance começa cedo. -disse- Upps, acho que falei um pouco alto demais. -eu disse e Ryan e Chaz riram alto-
– Controlem-se! -disse Justin-
– O que é que você quer, afinal? -perguntei sem paciencia-
– Que te cales! -respondeu Justin-
– É você que me vai obrigar? -perguntei-
– É.
– Como?
– Quer que eu te mostre?
– Quero!
Justin pôs a sua mão na minha boca.
E eu rapidamente a trinquei.
– AUUUUUUUUUUTCH! Agressiva. -Justin se queixou-
– O menino está bem? -disse a recepcionista preocupada-
– Sim isto, foi só uma melga que me ferrou. -Justin disse-
Fui em direcção a Ryan e beijei-lhe.
– Ele já não me acha uma melga. -disse para Justin, e fomos embora da Agência-
– Nossa que agressiva que ela é. -disse Chaz entre risos-
– Imagina na cama. -disse eu entre risos também-
– huii! -Ryan disse beijando-me-
– Mas vocês namoram? -perguntou Justin-
– Namoramos? -disse olhando para Ryan-
– A partir de amanhã, sim. -sorrimos-
– Tanto amor, que até enjooa. -disse Justin-
– Se você tiver problemas, vá ao veterinário, que lá curam gente da sua raça. -eu disse revirando os olhos-
– Olha lá mas você está sempre de TPM?
– Sim, o ano inteiro, uma pena não acha?
Continua...
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