No Jackpot escrita por AnaSalgueiro


Capítulo 1
És tão irritante!


Notas iniciais do capítulo

Esta é a minha segunda fanfic aqui no nyah.
Aqui vos deixo o primeiro capitulo. Boa leitura purple ninjas.



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Capitulo O1

És tão irritante!


Eu? Eu sou a pessoa mais sortuda do Mundo, não haja dúvida... Sentiu a minha ironia?

Apesar de prazer ser apenas na cama, eu tenho todo o prazer de me apresentar pra vocês. Meu nome é Mélanie Deeps e nestes meus doces 16 anos tenho que conviver com o mais idiota, mulherengo e egoísta rapaz em todo o Universo. Chama-se Justin Bieber, o pequeno grande demónio que eu tenho que conviver todos os dias por razões muito simples.

Primeiro, ele é o irmão da minha melhor amiga, e filho da melhor amiga da minha mãe, o que implica saídas em grupo inexplicávelmente irritantes. Quer dizer pelos menos para mim e para o Justin, porque eram raras as vezes que abriamos a boca para falar um com o outro o que não acontecia nem por nada deste mundo.
Segundo, eu ganhei... Quer dizer nós ganhamos um prémio. Por mais que me custe admitir a palavra "nós" referindo-me a mim e ao Justin, tinha que o fazer porque por mais incrivel que pareça ganhamos o Jackpot: uma viagem com destino á escolha.

Agora a escolha era nossa. Ou iamos os dois juntos ou escolhiam a pessoa que terminou em segundo lugar para ir em viagem.
E o que é que o Justin decidiu? (Sim o Justin porque ele deve pensar que é o dono do mundo). Ele dicidiu que iriamos fingir ser um casal para ganharmos os dois a viagem. Regras citadas e escritas pelo Júri.


– Você Enlouqueceu? Tomou o quê? Eu mais você, igual a um casal? -eu disse para Justin irritada-

– É tudo mentira. Afinal você quer ir nessa viagem ou não? -ele disse encarando meus olhos-

– Querer quero, mas não quero ir com um camelo atrás! -falei sem pensar-

–E eu muito menos com uma burra. Mas eu quero ir nessa viagem e vou nem que tenha que levar comigo o limão mais amargo do mundo.

– Por mais que me custe dizer, você tem razão...

– O quê? Que é um limão? Eu sabia.. Eu bem que tinha as minhas desconfianças! -disse ele num tom de gozo-

– Não. De ir em viagem... Visto que fingir-mos ser um casal é a única solução, eu quero ir em frente com o plano.

– Você ouviu o júri. As regras são ir apenas uma pessoa, mas como tivemos o azar (sorte) de ganhar os dois, temos que ir enquanto casal ou nada feito.

– Sim, sim está bem. Eu ouvi não sou surda.

– Por vezes parece. Estamos combinados então gata?

– Estamos sim, e não me chama de gata! -gritei-

– Finalmente. Agora vou ter com a minha Bianca, até á próxima.

– Novo peixe na sua rede?

– É. Mais uma que caiu nos encantos do Bieber.

– Hmm... Desculpe pode me falar que encantos são esses? É que tá sendo dificil de encontrá-los! -disse olhando-o de cima a baixo-

– Olhe-me nos olhos e encontrará... -ele falou naquela sua voz rouca e sexy que me deixa louca. Ele se aproximou de mim e eu o olhei nos olhos. Sério, seus olhos me encantam e me fazem derreter. Ai Bieber porque és tão gostoso e tão idiota ao mesmo tempo? O que estou aqui pensando? Abanei minha cabeça pra afastar meus pensamentos idiotas-

– P-para B-bieb-er! -eu disse entre soluços. É verdade, ele me deixa assim- Está ficando atrasado, não deixe Bianca á sua espera. -finalmente acordei pra realidade-

– É isso mesmo. Adeus! -se despediu-

– Espera! -o impedi de ir embora segurando-o no braço. Justin olhou para a minha mão que agarrara o braço e depois olhou pra mim-

– Uau! -disse surpreendido- Você tá me tocando sem me bater. Temos progressos, ou isso é tudo o intusiasmo de poder me beijar? -deu uma gargalhda e fez aquele seu olhar provocador que só Justin Bieber sabe fazer. Mas não deixa de ser um idiota-

– Politicamente falando, agora és meu "namorado" ou seja não podes andar por aí a ''comer'' qualquer vadia assim do nada.

– Pelo menos já sou teu. -disse ele sorrindo. Rolei meus olhos- Mas o que o que você quer que eu faça? Não consigo ficar solteiro assim durante tanto tempo.

– Você me tem, não te chega? -disse com um ar de convencida-

– Posso te fuder? -neguei com a cabeça sem pensar. Era só mais o que faltava- Então não, você não me chega. Quero algo que você não me vai dar.

– Aff. -ficamos em silêncio- A Caley?


Caley, 16 anos, irmã do Justin. Ao contrário do irmão, super calma, convencida e armada em altitude, o que eu gosto bastante porque anda sempre no seu sentido de brincalhona, reclama sempre pela jústiça e não tem nada a ver com as meninas mimadas e chiques que possam estar a pensar, muito pelo contrário.


– Não sei. E agora já posso ir embora?


Finalmente deixei ele ir embora. Esse garoto me provoca e me deixa louca, mas não passa de um menino com cara bonita, idiota e burro. Não sei se essa sua cara bonita lhe dará algum sucesso na vida.


(...)



E aqui estava eu no banheiro das meninas, na escola, onde o único compartimento que não estava avariado, estava a ser utilizado pelo Justin e mais uma "nova peixe", no primeiro e provavelmente último acto que involve mais alguma intimidade.


– Vá lá Justin, não se faça de surdo, eu preciso mesmo de ir.

Passado uns segundos lá sai ele do compartimento com cara de satisfeito, seguido da rapariga que ele andava a ter mais alguma intimidade.


– Despachadinho, já pode ir. -olhei para dentro do compartimento e fiz cara de enojada-

– Aquilo é um... aquilo que eu estou a pensar? Perdi a vontade, adeus.

– Sim é um preservativo! E eu que até fui simpático e despachei-me e agora já não quer?

– Só pra você saber que neste momento podia vomitar-te em cima.

– És tão irritante! -ele gritou me deixando com medo-

– Á quem goste da pessoa irritante dentro de mim -disse eu deitando a minha língua de fora-

– Se isso foi para ter sido sensual, tentativa falhada.

– Eu não preciso de tentar, eu já o sou. -risos-

– Porque é que nasces-te?

– Vim ao mundo com apenas um objectivo: aturar-te! -eu disse irritada. Esse menino já me estava me tirando do sério-

– E eu tive o azar de te ter a ti para me aturares ! -disse ele revoltado-

– Eu sabia que te encontrava aqu... Justin?! -Caley, irmã de justin e minha melhor amiga entrou pelo banheiro adentro e falou o nome de Justin surpreenida-

– Olá maninha. -Justin colocou-se ao lado de Caley dando-lhe um beijo bem doce na testa-

– Esperem! -olhamos pra ela- Vocês... Pronto, vocês sabem... -Ficamos olhando pra ela com carade de quem não estava entendendo nada, e falando a verdade eu não estava mesmo- Vocês tiveram sexo? -falou mais directamente-

– O quê?! -eu e justin falamos ao mesmo tempo surpreendidos-

– Você pra comediante teria sucesso sim.

– Para palhaça você também ia bem Mélanie, afinal já tens cara de uma mesmo. - Justin soltou uma gargalhada seca enquanto saia do banheiro-

– O que é que aconteceu? -perguntou caley-

– Diga antes o que não aconteceu...

– Tenho todo o tempo do mundo, conta á Caley conta.


Começei pelo inicio.


– Primeiro o seu irmão é um porco e um come todas, não tem vergonha na cara e a partir do que vi hoje, passei a ter nojo dele.
Segundo, estou farta dele! Eita mulher, o ódio que tenho por ele é tão grande como o infinito.

– Vocês vão ter de aprender a lidar um com o outro, ou querem passar uma viagem maravilhosa como a que ganharam, a discutir?

– Não tenho intenções de andar com ele 24 horas por dia, e não tenho intenções de começar a construir o impossível.

– Pode acreditar no impossível mas nunca no improvável...

– Gosto daquele que sonha o impossível.

– Nunca irá alcançar o possível se, repetidas vezes, não tiver tentado o impossível. Seria um milagre. -suspirou ela-

– O milagre não prova o impossível, serve apenas, como confirmação do que é possível unf..

– Parece que para ti é fácil viveres com tudo esse ódio...

– O que parece fácil é viver o amor, dificil é viver com ódio.

– Se é assim tão dificil como dizes, porque é que o vives?

– Porque ele não me dá outra hipótese. Não há ninguém que consiga por-me de mau humor tão rápido como o Justin.


Ouvimos a campainha de entrada para as aulas.


– Sabes o ódio, tal como o amor, alimenta-se com as menores coisas, afinal tudo lhe cai bem. -falou Caley levantando-se do chão frio no qual nós estavamos sentadas a debater um assunto do qual não me saia da cabeça. Admito que ela deixou-me sem resposta possível ao seu ultimo comentário e que os outros foram uma grande dor de cabeça para mim, para conseguir assimilar tudo o que se estava a passar-


Deixou-me ela, sozinha sem qualquer reacção.
Decidi sair do banheiro finalmente , um quarto aquele que parecia andar ás aranhas por ninguém lá meter os pés. Subi lentamente as escadas em direcção á sala de aula.
Bati á porta devagar e abri-a lentamente. Entrei , fechei a porta e coloquei-me á sua frente.


– Desculpe o atraso. -tentei me desculpar para a professora Alberta-

– O atraso não é esperar demais, é não perceber que ja chegou.

– Esta saiu-me filósofoga. -murmurei eu indignada-

– Se você não se atrasar demais, posso te esperar por toda a minha vida Mélaniezinha! -disse ele em tom de gozo-

– Até quando eu tento te esquecer, você aparece sempre com alguma coisa na ponta da língua.

– Ui, andando a tentar me esquecer? A atracção já é assim tanta?

– Justin percebe de uma vez por todas que eu O-D-E-I-O-T-E! -soletrei a minha última palavra para que ele percebesse bem o que eu queria dizer-

– A menina chega atrasada e ainda está a tentar arranjar pretexto para atrasar ainda mais a minha aula? -falou a professora Alberta-

– Não nada disso, professora.

– E explicação para o atraso tem?

– Claro, o futuro é a razão do meu atraso, pois nunca me deixa viver esse momento presente. Enfim, perdi-me no caminho da vida. Que posso eu fazer? -eu falei, armando-me em filósofoga também, enquanto me sentava no meu lugar destinado: ao lado da Caley. Todos me olharam surpreendidos-


Continua...


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Notas finais do capítulo

Me mandem, reviews e me falem suas opiniões sinceras. A fic vai melhorar prometo, este é so o começo.
Gostaram?
Beijos purple ninjas! ♥