Meu Guarda-costas - HIATUS escrita por Dear Zombie


Capítulo 1
Prólogo.


Notas iniciais do capítulo

Espero que curtam ♥



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Olhei para o relógio de pulso sorrindo ao ver que ainda eram 10 horas da noite! Foi muito fácil sair da minha casa! Realmente meu pai se superou contratando aquele mala pra ser meu “guarda-costas” francamente. Eu já tenho 15 anos não preciso disso! Mas, pelo menos ele não havia contratado um competente. Acho que teria sido mais difícil sair de casa se não tivesse ninguém pra ficar na minha cola! E eu com certeza eu não iria perder a viagem, por assim dizer, quando chegasse ao meu destino que era uma casa noturna como qualquer outra a única diferença era que eu conhecia e muito bem o dono do lugar e havia muito mais que bêbados, e dançarinas promiscuas naquele lugar! Havia uma coisa que eu queria e que era indispensável.

–Mala... – murmurei sorrindo enquanto entrava em um beco que dava para a porta dos fundos do lugar já que eu queria descrição e tinha a chave!

–Clove, minha princesa! – Avistei Marvel e ignorei o “apelido” que ele me dera enquanto caminhava até ele. – A que devo o prazer de sua visita?

–Você sabe muito bem seu drogado idiota!

–Bem, não sou eu que estou atrás de coca! – o ignorei mais uma vez! Sim eu usava drogas, mais precisamente “cocaína” mais eu sabia me controlar quando necessário. E sim, eu culpava meu pai por isso! Ele dava mais atenção ao trabalho do que a mim, minha mãe havia morrido há alguns anos, e por mais infantil ou problemático que seja aquele pó branco que parecia ser inofensivo era o único que parecia poder me ajudar a esquecer de tudo e todos a minha volta.

–Então me conte as novidades Clovinha!? – O idiota sorriu encostando a costa no sofá daquela espécie de boate onde estávamos.

–Já falei pra não me chamar assim! – disse com raiva e ele revirou os olhos.

–Você está muito chata hoje, sabia disso? – ele disse fazendo uma cara estranha.

–Claro! Não é você que tem que aturar um idiota como “guarda-costas” – eu disse enquanto pegava uma das bebidas que a “garçonete” que havia acabado de chegar perto de nos oferecia.

–Como? – ele perguntou enquanto um sorriso divertido aparecia em seus lábios.

–Isso que você ouviu! A mais nova invenção do meu pai. Foi logo depois de eu ter aparecido naquela revista tosca de fofoca.

–Também você estava bêbadassa quando eles te pegaram! – ele afirmou enquanto tirava um maço de cigarros de um dos bolsos da calça. – Mas, então me fala o nome do cara quem sabe eu não o conheço...

–E como você iria conhecer ele? – perguntei como se fosse obvio enquanto cruzava os braços e encostava a costa no sofá como ele havia feito. Ele continuou olhando pra mim e eu bufei – Cato... Cato alguma coisa! Não me pergunte o sobrenome por que eu não fiz questão de gravar. Tudo que eu sei dele é que está arruinando a minha vida!

–Nossa você me deu medo agora! Mais toma- ele disse enquanto jogava um pequeno saco com pó branco em cima da mesa.

–Você sabe que eu não quero só isso! – ele riu alto enquanto começava a se balançar no ritmo da musica que soava em todo canto daquele lugar! Eu acho que ele estava chapado.

–Eu sei como você é exigente Clovinha! Isso é por conta da casa! – eu dei de ombros enquanto ele abria sem cerimônias o saco e fazia uma fileira a minha frente com o pó. – Toma! – entregou-me um “canudo” que eu logo coloquei em cima do pó pronto pra consumi-lo... Porém antes mesmo de entrar em minhas narinas eu fui brutalmente puxada do sofá acochado onde eu estava.

–AI! – gritei enquanto virava pronta pra dar um esporo em quem quer que fosse mais perdi minha voz quando visualizei os olhos azuis de quem eu jurava ter me livrado. – Cato... – sussurrei num fio de voz! Sim, eu estava com medo. Medo do que ele fosse contar pro meu pai e não dele, pra deixar isso bem claro! – O que esta fazendo aqui! – Eu não ia demonstrar o que estava sentindo por isso tratei logo de me recompor e tentar me livrar dele, porém, não estava adiantando de nada me debater ele era muito mais forte e sem dizer nada me puxou pra fora do lugar tudo que eu escutei vindo de Marvel foi um “Vai com calma cara” mais logo eu já estava novamente no beco, ele havia me jogado ali e eu bati as costas na parede. – Ai! Seu idiota machucou! – eu gritei mais logo minha voz havia sumido de novo ele veio pra cima de mim me empurrando novamente contra a parede mais dessa vez ele havia ficado junto prensado meu corpo até o mesmo ficar “colado” ao dele.

–Primeiro; Abaixe o tom quando for falar comigo! Eu cansei de você sua patricinha mimada! Segundo; É bom você se comportar a partir de agora já que eu posso ferrar a sua vida com apenas um telefonema! Terceiro; O que você pensa que eu sou? Um idiota que nunca ia perceber que você estava fugindo? E logo por onde, pela janela! Não tinha como ser menos clichê? Quarto; Pode esquecer o lance de usar drogas! Não importa se você é uma louca viciada ou o que for você esta sobre minha responsabilidade e eu não vou deixar uma criança acabar com a minha carreira, fui claro? – Eu queria bater naquele loiro filho da puta! Quem ele pensa que é pra me dar ordens? Ou me proibir de fazer alguma coisa? Ai, como eu queria matar esse infeliz! Mais tudo que eu pude fazer foi assentir enquanto respirava ofegante, ele estava realmente muito perto e pareceu notar aquilo, pois logo se afastou enquanto eu começava a respirar normalmente. – Vamos logo! – disse enquanto caminhava pra fora do beco. Eu o acompanhei com os olhos enquanto franzia a testa. Então era só isso? Ele não ia dizer nada a ninguém?

–Ei! Espera! – falei enquanto corria em direção a ele que continuou a andar como se eu não estivesse ali. – Ei eu estou falando com você! – disse irritada! Eu odiava ser ignorada.

–Eu escuto com o ouvido! – eu bufei novamente cruzando os braços enquanto caminhávamos até o carro em que ele deveria ter vindo até aqui. Com certeza estava me seguindo.

–Não vai contar nada? – perguntei e ele que estava abrindo a porta da corro parou deixando à aberta enquanto olhava pra mim. – O que? – perguntei depois de alguns minutos de silencio.

–Vai depender! – afirmou

–Depender de que? – perguntei e o vi sorrir minimamente enquanto entrava no carro.

–Do seu comportamento! – resmunguei um “foda-se” irritada enquanto ia para o outro lado do carro e abria a porta do carona. – Vamos ver se você consegue se comportar, se consegui eu fico calado! Se não... – Ele deixou a frase morrer ali enquanto eu proferia todas as palavras consideradas de “baixo calão” contra ele, claro que em minha cabeça. – Eu particularmente duvido que você consiga se controlar.

–Mala! – foi tudo que eu disse antes de ele arrancar com o carro dali indo, sem duvida, na direção de minha casa.




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Notas finais do capítulo

Bem, se quiseram a continuação podem mandar reviews! :3 kkk



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